O Senhor tinha dito: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá” (Lc 11, 9-10).
A palavra ressurreição é uma afirmação da morte, que por sua vez tem um complexo significado sobre a metafisica da vida humana. Segundo o evangelho de S. João, descreve uma fase temporal, logo após a ressurreição de Jesus Cristo, que foi bastante conturbada, atendendo ao conjunto de emoções que se gerou à sua volta . Os seus discípulos no seu todo se organizaram e simultaneamente desorganizaram-se com Maria Madalena, face à desnorteação, corriam como loucos ao seu encontro, em diferentes direções procuravam de casa em casa e de sepultura em sepultura a sua presença. No meio de tanta emoção, nem os discípulos nem Maria viram Jesus, só mais tarde, com a acalmia da inquietude próximo de um jardim florido, possuidor de diversas pedras e árvores, houve um sentimento profundo nostolágico, que se transformou em lágrimas, pela simples observação de Maria sobre a nobre presença de Jesus. A mistura de sentimentos num determinado momento de solidão e de isolamento sobre uma pessoa amorosa, ensina-nos segundo o evangelho de S. João, o valor da ressurreição de Jesus Cristo que ocorre nas nossas vidas práticas, através de puros actos de bondade, alimentados de poder totalitário divino, oriundo do alimento da nossa própria fé. O individuo estranho, ou o sujeito amigo do seu amigo nos perdoa, ajuda-nos a encontrar o verdadeiro caminho da salvação, através do reconhecimento dos nossos próprios erros. O amor de uma mãe ou de um pai que ama os seus filhos, mas antes foram marido, companheiro, ou esposa, oferece todo o amparo necessário em determinados momentos de dificuldade, ansiedade, medo ou dor. Atualmente, todos os recursos humanos que trabalham na àrea da saúde, não medem esforços para cuidar de pessoas contaminadas pelo demolidor vírus chamado covid-19.Talvez seja um gesto de bondade, de dedicação ao próximo, que exija de todos nós uma doação de bens e serviços, ou ajudar a comprar bens alimentícios essenciais, ou material de limpeza para todas as pessoas que se encontram numa situação de maior vulnerabilidade. A humildade, talvez seja a decisão mais sensata em manter o isolamento e a distância social necessária, para que as pessoas possam trabalhar em segurança, de forma possam circular os
bens e serviços essenciais, com menor risco de contaminação. Todos os gestos de humanidade, são tão simples de realizar, basta uma porção mágica de amor e de laços ternura para quem mais precisa.
Neste sentido Bíblico, o choro de Maria Madalena revela o seu amor por Jesus, no qual as suas humildes orações pedindo o corpo pelo seu corpo a um suposto jadineiro, revela um profundo sentimento de amizade. Durante as situações mais difíceis, a dimensão do amor ultrapassa todos os obstáculos de vida, mas para isso é necessário que a humanidade adquira o respeito mútuo , a base fundamental de compreensão sobre o desenvolvimento harmonioso das suas próprias relações sociais. Quando alguém recorda alguém que ama , a morte pode ser ultrapassada pela dor, por uma nostalgia cognitiva.
A ressurreição de Jesus dá-nos oportunidade de viver com felicidade e sorrisos, mas por meio do sofrimento surgem as lágrimas oriundas das próprias tristezas, derivada da amargura das nossas trevas ,cometidas na escuridão do próprio pecado. Pode ser tão simples de se pronunciar o nome de alguém chorando, mas questionando quem está sofrendo, é a maneira mais difícil de olhar de novo para o horizonte, de forma acreditar na esperança, que nem sempre está ao alcance de qualquer indivíduo. Existe um caminho a ser percorrido com esforço e dedicação, de forma a história possa ser recordada em manuscritos e posteriormente serem compreendidas em livros, para futuramente marcar o nosso verdadeiro destino de vida às gerações vindouras . Historicamente foi o destino que marcou Maria Madalena no seu encontro com Jesus, o que traduz nos tempos de hoje uma simples mensagem de reflexão de Deus que nos ajuda a não por uma lágrima ao canto do olho, porque um sorriso, ou uma companhia de alguém no nosso quarto, haverá sempre uma voz estranha que um dia anunciará a boa hora de uma partida física para uma viagem eterna metafísica da nossa própria alma. É verdade que Jesus se encontrava no sepulcro, mas o seu povo ainda não acreditava na sua ressurreição, não obstante das três vezes que anunciara, a realidade que ao terceiro dia ressuscitaria. Da mesma forma perdoou a tripla negação de Pedro e os pecados do bom ladrão, porque soube compreender o paradoxo de valor do verdadeiro amor que se conquista pelo próprio perdão da consciência humana.
A ressurreição de Jesus dá-nos oportunidade de viver com felicidade e sorrisos, mas por meio do sofrimento surgem as lágrimas oriundas das próprias tristezas, derivada da amargura das nossas trevas ,cometidas na escuridão do próprio pecado. Pode ser tão simples de se pronunciar o nome de alguém chorando, mas questionando quem está sofrendo, é a maneira mais difícil de olhar de novo para o horizonte, de forma acreditar na esperança, que nem sempre está ao alcance de qualquer indivíduo. Existe um caminho a ser percorrido com esforço e dedicação, de forma a história possa ser recordada em manuscritos e posteriormente serem compreendidas em livros, para futuramente marcar o nosso verdadeiro destino de vida às gerações vindouras . Historicamente foi o destino que marcou Maria Madalena no seu encontro com Jesus, o que traduz nos tempos de hoje uma simples mensagem de reflexão de Deus que nos ajuda a não por uma lágrima ao canto do olho, porque um sorriso, ou uma companhia de alguém no nosso quarto, haverá sempre uma voz estranha que um dia anunciará a boa hora de uma partida física para uma viagem eterna metafísica da nossa própria alma. É verdade que Jesus se encontrava no sepulcro, mas o seu povo ainda não acreditava na sua ressurreição, não obstante das três vezes que anunciara, a realidade que ao terceiro dia ressuscitaria. Da mesma forma perdoou a tripla negação de Pedro e os pecados do bom ladrão, porque soube compreender o paradoxo de valor do verdadeiro amor que se conquista pelo próprio perdão da consciência humana.