quinta-feira, 30 de julho de 2015

Onde Pára o Ténis Açoriano?

Atualmente o ténis açoriano vive uma crise de valor desportivo sem precedentes, no qual o restante desenvolvimento ainda é pertencente ao passado de uma era Moteana que merece ser salvaguardado, respeitado e valorizado pelo seu empenho impulsionador e dedicação a uma causa desportiva tão nobre que tanto orgulhou os Açores no seu tempo, apesar nos tempos modernos, o pobre mentor não teve outra solução em partir em prol de um melhor futuro, de um melhor salário e de um melhor projeto desafiador que se encontra atualmente a correr de vento em popa a nível nacional.

No passado toda a estrutura tenística foi centrada exclusivamente neste grande atleta que mais tarde tornou-se professor impulsionador do ténis açoriano para valores mais altos que tanto orgulharam a história tenística da modalidade açoriana, criando verdadeiros atletas, como também permitindo o desenvolvimento sustentável da modalidade nas suas várias vertentes, desde do desporto para todos, amador, até ao desporto das elites competitivas que tanto promoveu as ilhas encantadas a nível nacional e internacional. A partir do ano 2012 houve de facto um retrocesso na economia açoriana, houve uma mudança de paradigma desportivo no qual um só senhor não podia dar conta do recado, com tantas funções à sua responsabilidade, desde selecionador nacional, diretor técnico, professor, além de outras. Existe um ditado popular que muito incentiva este quadro situacional quem toca muitos instrumentos não toca nenhum, foi o que aconteceu ao pobre técnico açoriano que naturalmente não podia delegar atendendo à inexperiência dos seus sucessores obrigou que uma grande parte do seu tempo dedicado à modalidade fosse exclusivamente centrado neste grande professor. Segundo o conceito de gestão desportiva as tecnoestruturas centradas em si próprias acabam por falhar pelo seu crescimento ou desenvolvimento ou por mudança de paradigma atendendo a novos quadros situacionais que exigem novas bases de auxílio de recursos tecnológicos e humanos. A era Mota deverá ser considerada uma era de ouro apesar de tudo não se pode criticar a sua reta final nos Açores, porque como tudo na vida existe um tempo, um tempo de entrada muito mais fácil num mercado único desportivo e exclusivo da modalidade, mas o tempo de saída é sempre difícil gerir quando as organizações se encontram em época de crise exigem novas adaptações a novos tempos de globalização. O clube ténis apresenta-se por uma estrutura física com alguns percalços nomeadamente a criação de uma sauna que na minha opinião foi um estrutura física mal pensada que atualmente é uma arrecadação de bolas, a realização de uma estrutura coberta de um só campo não pensando na cobertura dos campos do mini ténis que se encontra na parte posterior do campo coberto, iria dar uma dinâmica mais razoável às aulas em tempo de chuva. A criação de novos campos cobertos atualmente não pode ser uma opção viável, deveriam pensar cobrir os que existem de forma poupar nos orçamentos. O corte das árvores envolventes dos campos seria importante de forma a evitar as raízes não racharem os campos. Antes da renovação dos pisos alertei a antiga direção para cortar as árvores caso contrário os campos voltariam estar no mesmo estado a fim de algum tempo. A situação concretizou-se atualmente os campos se encontram novamente com rachas apresentando novamente mais uma despesa ao clube. Apostar em fechar pelo menos uma grande maioria dos campos seria uma mais-valia para o clube porque facilitaria a captação de torneios indoor na época de inverno o que seria uma mais-valia na promoção da região autónoma pela maior facilidade de captação de torneios internacionais, como também permitia uma melhor continuidade das aulas sem interrupções, devido às condições climatéricas. A criação de um restaurante seria fundamental para os sócios terem uma sala de lazer onde pudessem assistir aos jogos, conviver e não uma sala e um bar no interior de uma bancada fechada pouco utilizada. Seria necessário que o espaço da secretaria fosse realizada e orientada para os campos para controlar os alugueres. A sala de musculação seria importante terem portas viradas para os campos de forma permitir treinos integrados. O excesso de recursos humanos na secretaria no qual não tenho nada contra as funcionárias que desempenham um excelente trabalho, mas para a dinâmica atual teria sido melhor passar uma funcionária para associação de ténis que se encontra atualmente na mesma estrutura do clube, do que um dirigente contratar a sua própria nora para colmatar os serviços, enquanto deveriam ter avaliado a dimensão da crise. O ténis vive uma era de estagnação, vive num sonho de inexperiências de autodidatas que sonham com o futuro opaco de não acreditar da cientificidade do ténis para processos mais técnicos e económicos derivados por especialistas em gestão desportiva, em motricidade, educação física especializada em desportos de raquetes essenciais ao mercado globalizado de hoje. As organizações existem para servir e não para serem servidas ou para serem utilizadas como instrumentos para determinados dirigentes para politiquices de grupos exclusivos que só pretendem exclusivamente o protagonismo de si próprios de serem heróis fictícios de uma modalidade que exige tanta dedicação e gestão. No fundo a incompetência tem um preço de uma realidade em que toda gente nota fala comenta e ri de tanta barbárie realizada por dirigentes que simplesmente foram transferindo do clube para associação determinadas pessoas simplesmente realizam trocas de posições para manter o seu nobre estatuto, sem nenhum benefício desportivo. Atualmente o clube de ténis possuiu uma nova direção e com devida justiça fez a guerra aos tubarões lendários rotulados por dinossauros que simplesmente ainda não compreenderam que o seu tempo terminou, salvaguardando a conta bancária da associação 85 000 mil euros provavelmente para se precaverem de futuro. O não cumprimento das rendas que deviam pagar aos clubes, não cumprindo no fundo com as obrigações de promover e desenvolver a modalidade que tanto necessita pagando justamente aos respetivos técnicos e não enganando-os nem culpalizando-os. As receitas que recebem servem exclusivamente para o desenvolvimento da modalidade e não para serem utilizados em cargos para usufruto de si próprios e evitando as pessoas qualificadas e honestas a desenvolverem a modalidade em prol da comunidade em prol de um desporto para todos nas suas várias vertentes. Uma associação que simplesmente não tem valores morais nem honra a sua palavra, os seus compromissos, promete e não cumpre, com intenção de futuro terem mais regalias para si próprios? Dirigentes de currículos de outras modalidades fazem parte de um desporto de elite porque traduz relevância política simplesmente em utilizar artifícios de servir o ténis açoriano exclusivamente pela política da modalidade que simplesmente só aparecem em torneios internacionais e que nem sequer beneficiem os atletas açorianos numa estrutura desportiva organizada e preparada para o seu nível desenvolvimento, simplesmente o que interessa um melhor protagonismo narcisista de si próprios. Os técnicos muito fazem apesar de determinados dirigentes responsabiliza-los pela má organização do ténis sacudindo a água do seu próprio capote de grandes ditadores e senhores de uma irresponsabilidade pela conjuntura atual da modalidade exposta na comunicação social. No fundo as vítimas são os atletas que ficam sem torneios, ou que organizem torneios em estruturas sem condições ou sem as normas oficiais da federação portuguesa ou da ITF provocado por um cenário de autodidatas que exclusivamente pretendem prejudicar o clube de ténis S.Miguel. Além dos torneios internacionais, um presidente da associação que fale em dormidas e turismo em vez do desenvolvimento desportivo da modalidade na comunicação social tem muito a desejar da realidade que esconde. Existe um ponto de saturação relativamente ao presente e ao futuro do ténis açoriano que eventualmente estará hipotecado por décadas se não houver uma nova estrutura de dirigentes e uma nova filosofia de pensamento desportivo para esta modalidade que tanto apaixona a todos. 


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