sábado, 23 de abril de 2016

O Coaching no Futebol

A construção de uma linguagem universal  futebolística, exige um determinado conhecimento específico, que muitas vezes exige ações de formação ou reciclagens ou renovações de cédulas desportivas, por parte dos treinadores e respetivos dirigentes desportivos.
A vitória no desporto rei evoluiu num determinado  conhecimento multitransdisciplinar, ao nível da sua constituição técnica,  que  por sua vez cria um modelo de enriquecimento metodológico e científico do seu planeamento, ao nível da sua tecnoestrutura organizativa.
A dimensão cultural ajustada a um modelo futebolístico, funciona como uma fonte de informação necessária de uma linguagem da performance do conhecimento da capacidade de formação de todos os intervenientes. Atingir as grandes performances, necessita um talento necessário para desenvolver a essência mais competitiva de uma realidade histórica coexistente de uma modalidade que tanto  apaixona o planeta.
O fluxo energético transforma a realidade do espectáculo desportivo agressivo  mercantilizado  para uma dimensão mais profunda de star wars. A força da motricidade futebolística determina o escape da cartase social da vida cotidiana do espetador ,que ama os seus ícones, na procura da sua verdade mais consciente da sua autosuperação.
A procura de Deus exige um plano de ação adquirido pela fé que cria uma religião futebolística  que alimenta os estados de alma eufóricos, por um efeito de onda em  massa,  em que só se constrói pela vitória momentânea. Uma multidão que se transforma em claque no momento em que surge o tempo útil de jogo se diliu no seu contexto desportivo mais universal .
Pela ação do cognitivo vamos criando uma filosofia de pensamento que provoca uma simples  performance de manuseamento de um objeto redondo, que se desloca numa determinada superficie, obrigando a um encontro entre os desafios e as capacidades motoras, traduzidas numa paixão de identidade lógica entre o sujeito com o seu ícone ou com seu clube. A satisfação ou a infelicidade aleatória entre o caos da derrota e a superioridade da vitória carateriza o estado de alma de todos que amam o futebol.
O controlo pela necessidade do poder da vitória exige muita força de ação pelo pensamento.
A verdade desportiva constroi-se pela realidade de fazer cada vez mais e melhor.
No fundo o futebol é a melhor arma na procura da satisfação da consciência  da alma em ser o mais rápido, o mais alto, o mais forte que se transforma num produto de vitória.
No fundo o coaching do futebol é a ação de conhecer o melhor estado de alma, traduzido num fluxo energético,  que oscila entre um processo científico crítico  para uma zona desafio de uma determinada experiência empírica adquirida na realidade  aleatória do jogo automatizado,  entre a derrota e a vitória .
Christopher Brandão,  2016

 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A CONSTRUÇÃO DE UM CAMPO DE TÉNIS

O sonho de qualquer jogador ou praticante de ténis é ter um campo particular na sua residência no qual exige algumas regras essenciais:
-Escolha do espaço
-Escolha do tipo de superfície
       - Construção
 - Fundações
- Camada Intermédia
       - Capa
        - Cobertura em duas camadas
         - Conservação

Na escolha do espaço deverá ter em conta dois aspetos fundamentais:
- O campo deverá estar orientado para Norte-Sul segundo a Rosa dos Ventos,no qual o maior eixo terá de ter em conta à trajetória solar paralela à rede. Os jogadores praticamente nunca ficarão ofuscados com a luz solar ou artificial.
 O Terreno exige um conjunto de caraterísticas apresentadas na seguinte forma:
- Escolher um terreno tão plano quanto possível a fim de evitar grandes obras de terraplanagem
- Evitar a proximidade das árvores de forma evitar a queda das flores e de folhas que muitas vezes obrigam a várias limpezas durante o dia,
- O campo deve estar o mais longe possível de um curso de água para evitar as infiltrações



 A escolha do tipo de superfície depende da conservação e manutenção do campo, por exemplo um piso de relva é um campo agradável de se jogar para certos jogadores, mas o seu custo de manutenção é excessivamente elevado porque exige uma conservação constante. A sua construção exige um conjunto de caraterísticas específicas nomeadamente:
- Nivelamento do terreno associado a uma drenagem
- Espalhar uma camada de 15 a 20 cm de terra vegetal selecionada e aconselhada pelo Trufs Research Institute localizado em Bingley
- Instalar no solo um complexo de rega interna ou externa incluindo várias bocas de saída de pressão de água.
- Espalhar uma nova camada de 15 a 20 cm de terra vegetal de forma a nivelar o piso
- Deixar durante 10 dias o solo em repouso de forma espalhar seguidamente os adubos mais apropriados para a relva crescer
- Gradagem do campo de forma semear os grãos
- Aparar a relva quando atinge a altura de 5 cm
- Esperar dois anos durante os quais é preciso regar o campo no mínimo 3 vezes por semana durante o período de crescimento da relva
- Aparar regularmente a relva e de seguida passar com o cilindro.    

Para construção de um campo de terra batida é necessário determinar quatro cantos do campo, além de decapar todo o terreno a uma profundidade de 30 a 40 cm.
O nivelamento será um meio que constituirá o fundo da infraestrutura do campo e a sua aterraplanagem deverá ser realizada com ajuda de um pesado cilindro de forma evitar o abatimento do terreno.
Na eventualidade do solo ser permeável à infiltração das águas da chuva efectuar-se-à na forma mais natural, sem ser necessário recorrer à drenagem. Se o solo for impermeável ou apresentar uma permeabilidade lenta será indispensável uma drenagem artificial. É necessário um fundo nivelado com uma ligeira inclinação no sentido da largura do terreno com uma inclinação aproximada de 5 a 7 mm por metro quadrado. A sua função de drenagem no fundo do campo é realizada através de tubos de P.V.C especificamente concedidos para a drenagem dos solos, com um diâmetro de 50 mm providos de fendas distanciadas num intervalo aproximado de 5 a 8 m inclinados a um ângulo compreendido entre os 15 a 20 graus em relação ao eixo maior do terreno. Num dos lados mais longo do campo será necessário cavar um regueiro com uma inclinação aproximada de 7 a 10 mm por metro quadrado. Abaixo da parte baixa dos drenos transversais deve-se colocar um colector em P.V.C com um diâmetro de 75 mm que ficará ligado aos drenos transversais. As transferências das águas recolhidas deverá ser direcionada para um esgoto ou para uma fossa. É fundamental tapar os drenos localizados no fundo com uma camada aproximada de 8 a 10 cm de produtos filtrantes, tais como a areia de rio e todo o género de saibro constituído pela melhor turfa.
Após o terminus da drenagem coloca-se em seguida uma camada permeável que suporta toda a superfície do jogo, aplicando uma capa de tijolo moído de origem calcária.
Nas fundações do campo deverão ser escolhidos materiais duros e não gelíveis como pedras, tijolos, betão partido, escórias de hulha queimada aos pedaços, etc.
A espessura varia num intervalo aproximado de 10 a 20 cm com auxílio de um cilindro de motor pesado após o calcamento.
A camada intermédia é constituída por uma escória de hulha queimada joeirada de 6 a 20 mm de pozolana. A camada tem uma espessura aproximada de 8 a 12 cm após o calcamento. O bloqueamento é obtido por meio de um cilindro bastante pesado para ser constantemente regado. Por fim os técnicos devem realizar 8 a 10 passagens de cada vez.
O melhor material para a capa de um campo de ténis será obviamente o calcário duro e esmagado. A sua espessura é à volta de 4 a 5 cm, depois do calcamento ser realizado numa espessura compreendida entre os 6 a 7 cm, deverá ser colocado da seguinte forma:
- Colocar estacas no terreno a fim de quadricular no seu ponto superior de forma a definir a superfície definitiva do campo orientada para uma inclinação máxima de 5mm por metro quadrado. As estacas encontram-se cravadas de três em três ou de quatro em quatro metros numa forma de quadrado para proceder ao enchimento do depósito material posto entre as estacas durante o decorrer das obras. Os técnicos devem tomar precauções para evitar o detoriamento de cada camada consolidada que se pretende estabelecer uma capa, recorrendo a vias de deslocação realizadas em tábuas de madeira onde os carrinhos de mão poderão deslocar-se com as suas rodas pneumáticas, e espalhar todo material necessário de forma manual, recorrendo à utilização de uma pá, cria-se uma faixa de cerca de 0,50 m de largura. Para não pisar o solo durante o nivelamento da superfície que se realiza com um ancinho de forma facilitar os trabalhos dos técnicos que devem orientar-se por um arame esticado entre as estacas. A capa que se encontra estendida por toda a superfície do campo deverá ser alisada com auxílio de um cilindro pesado que se desloca por toda a superfície no sentido do comprimento e da largura. O grau de humidade deverá permanecer num valor elevado de forma que o calcário não se agarre ao cilindro mantendo-se húmido ao aplainar a superfície, com o objetivo fazer desaparecer os recalcos que se encontram entre as linhas. O aplainamento permitirá regular uniformemente toda a superfície do campo na sua forma definitiva.
A plaina é constituída por uma tábua com uma medida de 1,20 de largura por 1,50 de comprimento, no qual ao meio se encontra uma pega fixa de espessura de 30 mm, aplicando um corte em beisel. Recomenda-se um afixador de uma Lâmina de serra a ser utilizada que por sua vez ultrapassará uma ripa com cerca de 2 mm.
É necessário regar toda a superfície de forma repetir todas as operações de cilindragem, aplainamento, rega, três ou quatro vezes, até à obtenção de uma superfície perfeitamente plana,bem regulada e controlada para espalhar com uma pá uma delgada camada de areia colorida à razão de um litro por metro quadrado. De seguida regar abundantemente, mas não em excesso de forma evitar a formação de poças de água e seguidamente passar a rede e o ancinho. Trata-se de uma simples tábua de 1,50 de comprimento com uma pega ao meio no qual encontra-se fixada a uma rede com 1 m de largura associado a uma parte de uma rede de ténis usada.
Por fim os técnicos devem cilindrar o campo antes de espalhar uma segunda camada de areia vermelha. Esta operação é repetida três ou quatro vezes com a passagem da rede e do ancinho no ato da rega associada à utilização da cilindragem. É necessário espalhar a terceira camada de areia reduzindo a quantidade para meio litro por metro quadrado.
Perante este quadro situacional podemos concluir que as quantidades dos materiais necessários para a construção de tijolo moído são de 36X 18m na seguinte forma:
- Camada de fundação constituída por hulha não separada a 80 cm3 a 100 cm3.
- Camada intermédia constituída por escórias de hulha queimada a 40 m3 a 50 m3
- Capa em calcário esmagado numa quantidade de 50 a 60 toneladas
- Areia colorida 1,5 a 2 toneladas de tijolo moído.
Para traçar as linhas, utiliza-se tinta branca a óleo, e procede-se da seguinte forma:
- Estender dois fios afastados 5 cm um do outro a fim de definir a largura das faixas a traçar:
- Varrer o espaço entre fios para arrancar a areia vermelha na superfície, antes de aplicar a tinta, recomenda-se que se aplique uma subcamada de óleo de linho. Este traçado pode igualmente realizar com o auxílio de faixas de plástico que são pregadas diretamente na capa com utilização de pregos.


 Este tipo de campo ainda pouco conhecido encontra-se bastante difundido em diversos países da Europa. Os xistos vermelhos são materiais extraídos de certos terrenos cujo processo de combustão encontra-se terminado. Os campos realizados em xistos vermelhos são muito permeáveis e flexíveis e permitem um aumento das horas de utilização durante uma certa temporada, o que é muito interessante para certas regiões. A sua preparação é delicada e exige muitos cuidados específicos a ser realizados segundo um processo metodológico bem definido por uma equipa bastante transdisciplinar.
Depois da colocação da drenagem, os técnicos devem estender a fundação numa espessura de 15 a 25 cm, com materiais locais, filtrantes não gelíveis tais como pedras, tijolos ou xistos vermelhos.
  
Ao colocarmos sobre a base da fundação uma camada tampão com xistos vermelhos que servirá para bloquear a capa de cada camada superficial para evitar todo o abatimento exterior, devido à forma achatada dos grãos. A segunda camada é constituída por uma mistura especial de xistos vermelhos definida por granulometria. Seguidamente os técnicos devem espalhar a camada de tijolo moído.
Reparação e a conservação anual destes campos incide essencialmente na capa calcária constituída por xistos vermelhos.

Trabalhos a realizar no início da época:
- Agadanhar o campo com uma grade ligeira em comprimento e em largura de 4 a 5 cm de espessura de forma atingir a camada de escória de hulha
- Deixar repousar durante alguns dias
- Nivelar com um ancinho
- Cilindrar por meio de um cilindro pesado
- Aplainar novamente tendo em conta um bom nivelamento do campo,
- Regar abundantemente,
- Repetir todas estas operações incluindo a passagem da rede e do ancinho
- Realizar o traçado das Linhas

Podemos proceder à reparação apenas de dois a dois anos ou de três a três anos, consoante a composição do calcário da capa e da condição da estação do inverno passado não tenha sido demasiado rigoroso ao nível de baixas temperaturas.
Nestas situações, o começo da estação serão as únicas operações a efetuar são o aplainamento, a marcação dos traços, cilindragem, a rega, a colocação de areia vermelha sem excesso e a passagem da rede e do respetivo ancinho.
Para manter o campo em bom estado é recomendável regá-lo de manhã, passar o cilindro sempre que pareça necessário, tendo por objetivo conservar no solo a humidade necessária que confere a coesão da superfície através de um tratamento com cloreto de cálcio.

As condições climatéricas muitas vezes não permitem a prática do ténis ao ar livre. Muitas vezes as partidas de ténis têem de ser interrompidas por causa da chuva ou do vento. Perante estas situações os pisos de terra batida encontram-se bastante vulneráveis. Um enorme temporal poderá tornar inutilizável o campo durante horas ou mesmo durante um dia. Pelo contrário, um campo de piso duro ou sintético é menos vulnerável à chuva porque pode secar mais rapidamente. Poderá ser uma justificação essencial na escolha da superfície do jogo.
Uma solução eficaz para colmatar as más condições climatéricas será necessário a criação de infraestruturas desportivas cobertas para a modalidade de forma haja tempo útil de prática durante as estações mais chuvosas e nevosas.
Os espaços cobertos podem receber todo o tipo de superfícies, as mais utilizadas no ténis indoor são os pisos de terra batida, sintéticos e rápidos.

Christopher Brandão, 2016




quarta-feira, 13 de abril de 2016

O CAMPO E AS SUAS DIFERENTES SUPERFÍCIES

Existem diferentes tipos de campos de ténis. Atendendo às suas caraterísticas, à sua utilização e ao seu custo de exploração, estes poderão ser classificados em duas categorias:
1-      Campo de ténis com conservação
2-      Campo de ténis multiclimático

Análise do campo de ténis com conservação?
 Poderemos considerar que o campo de relva é uma superfície bastante flexível, no qual o ressalto da bola é rápido e muitas vezes vítima das intempéries.
A terra batida é constituída por componentes naturais estabilizados que se definem por campos mais diversificados. Por exemplo nos países da Europa, essencialmente nos Países Franco-Ibéricos apresentam caraterísticas climáticas mais agradáveis para a prática da modalidade. A sua desvantagem superficial dependerá da pluviosidade a longo prazo que por sua vez impede a prática da própria modalidade.

Análise do campo multiclimático?
São campos que possuem uma enorme vantagem de serem utilizáveis durante todo o ano, no qual a sua conservação é de baixo custo. Por outro lado, o ressalto da bola e da velocidade são sempre regulares, o que permite progressos técnicos mais evolutivos.

A escolha de um campo é quase sempre bastante subjetiva ou condicionada pela disponibilidade do espaço físico que um clube de Ténis necessita.
Para um jogador iniciante, o processo de ensino e aprendizagem das técnicas e dos gestos biomecânicos dependem essencialmente da área do jogo e não da superfície do campo. Muitos jogadores dão preferência por uma superfície mais específica do que outra, em contrapartida quando se inicia uma troca de bolas numa situação de aquecimento ou uma subida à rede com utilização de um gesto técnico mais agressivo a escolha de uma superfície depende essencialmente das caraterísticas morfológicas e técnico táticas do jogador .
Seja o jogo de ténis em qualquer superfície, quer se trate de terra batida, piso duro, relva, sintético, ou qualquer piso de um torneio de Gram Slam as suas medidas são standart com a mesma altura de rede.
Conforme o regulamento da Federação Internacional De Ténis, o campo de ténis apresenta-se por uma forma retangular de 23,77 m de comprimento por 8,23m de largura. Encontra-se dividido ao meio, por uma rede suspensa a um cabo metálico com um diâmetro máximo de 0,01 m, cujas extremidades encontram-se afixadas a dois postos localizados fora do campo, a uma distância aproximada de 0,915m das linhas laterais a uma altura de 1,06 m.

A altura da rede tem ao centro uma medida standard de 0,915 m e por sua vez deve ser fixada por meio de uma fita de largura máxima de 0,05 cm.

Uma faixa que não deve ter uma largura inferior a 0,05 nem superior a 0,063 m que cobre a corda ou um cabo metálico pertencente à parte superior da rede.
As linhas que marcam as extremidades são definidas pelas linhas de fundo enquanto a dos lados do campo são designadas por linhas laterais. De cada lado do campo encontram-se as linhas paralelas traçadas a uma distância de 6,40 m das linhas de serviço. O espaço compreendido de cada lado da rede é definido entre a linha de serviço e as linhas laterais, encontra-se dividido em duas partes iguais, por uma linha central de serviço, com uma largura de 0,05m traçada a uma igual distância das linhas laterais. As linhas paralelas intercetadas com a linha central formam os retângulos de serviço.
Cada linha de fundo é cortada por uma linha de 0,010 m de comprimento e 0,05m de largura, designada por linha central. Esta constitui o prolongamento imaginário da linha central de serviço que por sua vez deve ser traçada no interior do campo intercetando perpendicularmente à linha de fundo. As outras linhas não devem ter menos de 0,025 m nem mais de 0,05 m de largura, exceto as linhas de fundo que podem ter 0,10 m de largura, sendo todas as medições feitas a partir do exterior.
A rede que separa os dois campos deverá ter um comprimento de 12,80 m para os pares e 10,06m para os singulares. A largura da faixa branca que cobre o cabo na parte superior apresenta medidas  compreendidas entre os 5 a 6 cm.

Christopher Brandão, 2016

quinta-feira, 7 de abril de 2016

cineantropologia: O Equipamento Do Ténis

cineantropologia: O Equipamento Do Ténis: O Calçado  Como todos os desportos é essencial que o jogador se sinta confortável a jogar esta modalidade. Os seus pés necessitam uma at...

O Equipamento Do Ténis

 Como todos os desportos é essencial que o jogador se sinta confortável a jogar esta modalidade. Os seus pés necessitam uma atenção específica por estarem a sofrer fortes tensões biomecânicas em situações de jogo de longa duração. Poderá um jogador ficar pelo menos três a quatro horas de competição, necessitando de hidratar durante os intervalos de jogo.

Existem ténis de várias marcas diversificadas no qual os preços variam muito. Atualmente os ténis são constituídos de diversos materiais bastantes leves que por sua vez melhoram os impactos dos pés em relação ao solo ao nível do ground reaction.
O vestuário apresenta-se por uma diversidade de materiais confortáveis e leves de forma haja um maior grau de liberdade dos movimentos, derivados da ação biomecânica dos gestos técnicos realizados e produzidos pela motricidade corporal do jogador.
A cor branca será sempre uma cor tradicional relacionada com esta modalidade ao longo de várias épocas, mas atualmente a moda tende para tons de cores cada vez mais mais radicalizadas.
As meias nylon e de felpa são muito práticas na eventualidade do atleta transpirar muito, será essencial punhos para as mãos e fita para  a cabeça, de forma estancar o suor e evitar que este escorra em direção aos olhos a dificultar a visão do atleta.  
  Também é aconselhável aos atletas levarem uma toalha para o campo, como também uma garrafa de água, pó de talco para as suas mãos suadas, protetor solar para a pele e por fim óculos escuros para o sol, de forma haja as melhores condições possíveis para a vitória.

Christopher Brandão 2016







sexta-feira, 1 de abril de 2016

A IMPORTÂNCIA DA BOLA DE TÉNIS

A bola de ténis é constituída por um material de borracha revestida de lã sintética ou de qualquer outro material artificial regulamentado que se apresente com ausência de costuras. Durante o seu processo de fabrico, deverá ser pressurizada de forma que o seu impacto associado à sua gravidade atinja uma altura aproximada de 2,54 m sobre uma superfície de cimento e que ressalte num intervalo de medida compreendido a 1,35 a 1,47 m. O diâmetro da bola varia entre os 6,35 e 6,67 cm, com um peso a oscilar entre 56,70 a 58,50 gr. A maior parte das bolas possuem uma cor verde ou amarelada conforme as normas regulamentadas pela ITF.


Em competições oficiais as bolas encontram-se refrigeradas a 20º centígrados. Geralmente encontram-se em jogo seis bolas que muitas vezes se encontram sujeitas a grandes deformações, derivadas dos constantes impatos que sofrem durante as batidas produzidas por gestos técnicos biomecânicos, realizado pelas altas performances dos jogadores de elite que geralmente são substituídas ao fim dos sete primeiros jogos e depois nove em nove jogos.

receção e a sua devolução são as caraterísticas técnicas essenciais para o batimento de bola,  baseadas nas leis da física e nos princípios elementares da biomecânica corporal do atleta realizados à custa da motricidade especializada da própria modalidade.
Existe uma forma de execução técnica elementar, condicionada às regras do jogo, no qual a bola e a raquete determinam as leis físicas, que por sua vez delimitam as fronteiras e as potencialidades de ação motriz, aproveitados pela eficácia da performance do jogador.
Pela lógica cognitiva quer se queira ou não, a bola recebe em cada batimento um efeito em torno do seu próprio eixo. A sua direção e a sua força influenciam simbioticamente a trajetória e a velocidade balística da bola antes do seu ressalto.
 O conhecimento básico do atleta na aplicação da biomecânica do seu corpo em diferentes formas de batimento advém da metodologia do treino a ser aplicada à componente técnica e tática de jogo.

                                             As Caraterísticas Principais Da Bola
Normalmente utilizam-se em diferentes modalidades desportivas bolas de câmara-de-ar constituídas por um invólucro, que por sua vez cria um determinado sistema hermético de ar comprimido cujo revestimento protege a câmara-de-ar e a respetiva guarnição. Uma camada de borracha revestida de feltro é constituída por duas caraterísticas principais:
- Forma esférica com possibilidade de rolar, voar e ressaltar
- Elasticidade
 O núcleo da bola é constituído de ar comprimido no qual pode-se manter apertada, na eventualidade da pressão diminuir numa situação de bola dilatada. Obviamente a compressão limita a dilatação e ao mesmo tempo origina uma deformação no momento em que a bola sofre um determinado impacto ao embater numa superfície, de forma que ressalte segundo a lei de Hooke.
Na eventualidade o atleta efetuar um batimento seco numa bola que se encontra em repouso no chão, transforma a energia potencial em cinética, em que não participa apenas um ponto de superfície, mas uma restrita área de superfície redonda. Quanto maior for a força produzida na bola por um gesto biomecânico, maior será a energia cinética criada por uma trajetória balística que se projeta num vetor de A para B, numa situação de impacto com a superfície, cria uma maior deformação derivada da força reativa, que corresponde à inversa trajetória vetoriana de B para A.
Podemos concluir que quanto mais forte for o batimento de um gesto biomecânico, maior será a deformação da bola devido ao aumento da aceleração. A sua superfície áspera em contato com o ar provoca um determinado atrito durante a trajetória balística que seria diferente se fosse completamente lisa.
O peso pode variar ligeiramente com a pressão de ar criada pela resistência da camada de borracha, que varia consoante o desgaste da padronização do seu uso. Uma deformação dilatada no seu interior leva à perda de pressão. A diferença de uma bola dura para uma bola mole diferencia-se no seu impacto produzido à custa do gesto técnico realizado durante o seu batimento a uma determinada velocidade. Devido ao tempo de reação da saída da bola da raquete ser bastante menor numa bola tensa durante a aceleração de um gesto técnico, produzido durante o seu batimento por uma força biomecânica .

Christopher Brandão 2016