A construção de uma linguagem universal futebolística, exige um determinado conhecimento específico, que muitas vezes exige ações de formação ou reciclagens ou renovações de cédulas desportivas, por parte dos treinadores e respetivos dirigentes desportivos.
A vitória no desporto rei evoluiu num determinado conhecimento multitransdisciplinar, ao nível da sua constituição técnica, que por sua vez cria um modelo de enriquecimento metodológico e científico do seu planeamento, ao nível da sua tecnoestrutura organizativa.
A dimensão cultural ajustada a um modelo futebolístico, funciona como uma fonte de informação necessária de uma linguagem da performance do conhecimento da capacidade de formação de todos os intervenientes. Atingir as grandes performances, necessita um talento necessário para desenvolver a essência mais competitiva de uma realidade histórica coexistente de uma modalidade que tanto apaixona o planeta.
O fluxo energético transforma a realidade do espectáculo desportivo agressivo mercantilizado para uma dimensão mais profunda de star wars. A força da motricidade futebolística determina o escape da cartase social da vida cotidiana do espetador ,que ama os seus ícones, na procura da sua verdade mais consciente da sua autosuperação.
A procura de Deus exige um plano de ação adquirido pela fé que cria uma religião futebolística que alimenta os estados de alma eufóricos, por um efeito de onda em massa, em que só se constrói pela vitória momentânea. Uma multidão que se transforma em claque no momento em que surge o tempo útil de jogo se diliu no seu contexto desportivo mais universal .
Pela ação do cognitivo vamos criando uma filosofia de pensamento que provoca uma simples performance de manuseamento de um objeto redondo, que se desloca numa determinada superficie, obrigando a um encontro entre os desafios e as capacidades motoras, traduzidas numa paixão de identidade lógica entre o sujeito com o seu ícone ou com seu clube. A satisfação ou a infelicidade aleatória entre o caos da derrota e a superioridade da vitória carateriza o estado de alma de todos que amam o futebol.
O controlo pela necessidade do poder da vitória exige muita força de ação pelo pensamento.
A verdade desportiva constroi-se pela realidade de fazer cada vez mais e melhor.
No fundo o futebol é a melhor arma na procura da satisfação da consciência da alma em ser o mais rápido, o mais alto, o mais forte que se transforma num produto de vitória.
No fundo o coaching do futebol é a ação de conhecer o melhor estado de alma, traduzido num fluxo energético, que oscila entre um processo científico crítico para uma zona desafio de uma determinada experiência empírica adquirida na realidade aleatória do jogo automatizado, entre a derrota e a vitória .
Christopher Brandão, 2016
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