sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A Comunicação Empresarial


Dentro de uma organização existem muitas informações geradas no top da admistração que não são transmitidas de forma eficaz para a restante tecnoestrutura. A maior parte da informação perdida, gera um determinado impato nos trabalhadores que fazem parte dela. A comunicação empresarial deverá ser sintética, explicítica, e orientada de forma adequada, para evitar transtornos.
A perda de tempo em situações de analíse crítica de conflitos originários de boatos sociológicos, criam posteriormente um efeito de onda dentro de uma organização, que eventualmente poderá de futuro comprometer a produtividade de uma empresa. Uma boa estratégia para evitar este tipo de problema, será investir numa boa comunicação empresarial interna.
A troca de informações dentro de um ambiente de trabalho, deverá ser imposta por uma tecnoestrutura prática e responsável pela fluidez de conhecimento, a ser orientado para uma hierarquia vertical e ramificada de responsabilidade equilibrada entre a administração com os seus empregados e respetivos colaboradores, ou numa hierarquia horizontal entre funcionários com igualdade responsabilidade em cargo empresarial.
Existem um conjunto de instrumentos que favorecem o êxito da comunicação interna dentro de uma empresa, como o caso das publicações impressas em jornais, revistas, boletins, placards, Internet, aplicações no androide, ipad, newsletters, e outras, são alguns bons exemplos a serem postos em prática, através de uma boa estratégia de marketing de planeamento empresarial. Através das aplicações utilizadas como ferramentas tecnológicas, permitem aumentar os índices de confiabilidade, ao nível das  tomadas de decisões, entre funcionários e administradores top, que por sua vez são considerados líderes de maximização e otimização de recursos humanos e tecnológicos a longo prazo.
A comunicação interna tem uma enorme importância na melhoria do funcionamento laboral das diversas áreas empresariais. Quanto maior for a informação momentânea na empresa, maior probabilidade de transfert de conhecimento entre os seus elementos, e maior probalidade de compreenderem a filosofia da hipercomplexidade da funcionalidade empresarial dos diversos setores, que se encontram interligados numa missão de aumentar a produtividade para maiores índices de maximização,  evitando assim os conflitos gerados pela falta de informação.
A comunicação interna capacita os funcionários para a construção do team building necessário, para a criação de novos desafios de inteligence, orientados para uma estratégia de mercado altamente competitiva, na atual era de globalização. Para a eficácia de novos resultados no menor tempo possível, será necessário um investimento de novas tecnologias em todos os setores da empresa, para de futuro, permitir uma maior aptidão na sua própria estrutura de organização. A tendência para uma comunicação interna global, terá de ser uma ferramenta imprescindível e orientada exclusivamente para relações humanas, de forma a aumentar o seu indíce de produtividade. No mundo globalizado, as empresas que não investem em tecnologia de comunicações, terão um grave problema de futuro,atendendo que uma ação comunicativa eficaz, reduz os esforços laborais e aumenta a produtividade. Muito tempo se perde por não se ter uma informação momentânea adequada, o que leva muitas vezes a concretizar medidas erradas, por não saber o que fazer em situações de falta de informação. Podemos concluir que a comunicação se encontra diretamente ligada à produtividade e ao desempenho ao nível de tempo ganho.
Os boatos sociológicos provenientes de uma má comunicação ou falta de informação adequada, leva muitas organizações a perderem o seu tempo e a investirem grande somas de dinheiro em formação, palestras e reuniões intermináveis de forma minimizar as consequências derivadas dos próprios conflitos originários da falta de comunicação global ao nível empresarial.
No mundo atual, investir na comunicação interna de uma organização empresarial, significa uma total maximização da economia da empresa em tempo real.  Talvez seja um único instrumento que evita o conflito através do diálogo das organizações que não comunicam, que por sua vez são consideradas empresas analfabetas obsoletas em vias de extinção do atual mundo tecnológico.

Christopher Brandão, 2016

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A Psicopatia




A palavra psicopatia, etimologicamente tem origem na língua grega psyché, alma, pathos e enfermidade. O conceito de psicopatia não é consensual entre os especialistas, apesar das inúmeras e diversificadas definições, a psicopatia encontra-se mais relacionada com a conduta antisocial mais desviante, do que um transtorno comportamental da própria personalidade humana.
A consciência moral de um psicopata tem muito a desejar ao nível social. A sua empatia perante as suas ações e relacionamentos, torna-se um enorme fator de risco, perante a sociedade. É considerada um estado de alma, que faz parte da hipercomplexidade do sistema psíquico de um indivíduo, que por sua vez, permite compreender tudo aquilo que se encontra inserido à sua volta. Através da perceção dos sentidos, o indivíduo tem a noção do conhecimento em cada instante da sua própria existência, e age ao nível comportamental de acordo com a sua própria consciência moral, definida por uma capacidade de julgamento  intelectual que se distingue o bem do mal.
Os princípios básicos a respeitar em sociedade, podem distinguir o indivíduo de uma boa conduta moral, integrada no meio em que se encontra inserido de forma a criar juízes de valor, segundo a jurisprudência mais relacionada com as próprias normas jurídicas.
O somatório do julgamento com a conduta humana encontra-se associada aos valores morais que define a conceção psicológica do desenvolvimento cognitivo em estágios de:
-orientação pelo castigo e pela obediência;
- orientação egoísta e ingénua;
- orientação pela aprovação social;
-autoridade pela ordem social;
- orientação pelo contrato legal,
- orientação pela consciência moral segundo princípios universalmente válidos.
As dimensões da conduta moral definem-se por:
-conhecimento das regras morais;
-socialização;
-empatia com os outros;
-autonomia ,consciência versus responsabilidade
-julgamento moral.
Perante este quadro situacional, definimos o sentido da consciência como uma norma de aptidão comportamental, que pressupõe um conhecimento de valorização positiva. O psicopata conhece as normas sociais e legais, porém não as respeita e não as cumpre e nem as teme, agindo sempre em favor de seus próprios interesses narcisistas, sem ter consideração pelos sentimentos dos outros.
A personalidade psicopática é uma personalidade não desenvolvida em áreas afetivas e volitivas, cuja a sua fronteira define-se pela psicose dos hipertímicos, dos deprimidos, dos medrosos, dos fanáticos,dos vaidosos,dos hábeis de humor, e por fim dos comportamentos explosivos, frios, abúlicos e astênicos.
A incapacidade de se adequar às normas sociais cria comportamentos ilícitos que por sua vez constitui um motivo de detenção judicial.
A propensão para enganar, mentir e usar nomes falsos para ludibriar os outros, poderá ser uma vantagem pessoal de se afirmar impulsivamente, pelo puro prazer de realização de sofrimento, muitas vezes leva ao fracasso de futuro planos. A irritabilidade, a agressividade manifestam-se em padronizadas lutas corporais ou em agressões físicas derivadas pelo desrespeito pela autoridade. A falta de remorso é realçada pela indiferença de ter ferido, assassinado, maltratado ou roubado alguém.
O transtorno comportamental poderà ser classificado ao nível das suas caraterísticas, como uma das doenças mentais mais manifestadas em práticas criminais. Exige um padrão constante, relacionado com a experiência interna e comportamental, em que se afasta das expetativas culturais do sujeito. Devido à falta de empatia com os outros,o psicopata tem desprezo pelas suas obrigações sociais. O psicólogo norte-americano Daniel Goleman define a empatia como sendo a compreensão dos sentimentos dos outros, em relação à perspetiva do indivíduo, no que respeita às diferenças incorporadas no seu estilo de vida em relação às pessoas, através do modo de encarar as suas coisas. Existe um desvio comportamental considerável para as normas sociais estabelecidas, o que não é facilmente modificavél pelas experiências inclusivas e adversas, provocadas pelas próprias punições. O psicopata tem uma tendência de culpar os outros, ou fornecer justificações plausíveis, para explicar uma ação comportamental racionalizada, de forma a levar o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. Uma baixa tolerância à frustração, provoca um alto limiar de excitação que leva ao indivíduo à agressividade e à violência perante as outras pessoas.
O Transtorno da personalidade define-se por :
- amoral
- antisocial
- social
- psicopática
- sociopática.
As caraterísticas mais usuais do psicopata manifestam-se por um somatório de variáveis qualitativas, quantitativas, cognitivas, afetivas e por fim morfológicas. Por sua vez, apresentam-se por um distúrbio de personalidade que confere a cada sujeito uma individualidade anormal ao nível da sua organização pessoal.
O psicopata cobiça a vítima que vê e por sua vez, não se comove com o sofrimento alheio. Poderá cometer atrocidades, sem sentir remorsos ou temer punições. Na sua dimensão mais violenta, não tem consciência moral e possui uma personalidade anormal na sua forma de agir, com a intenção de causar enorme sofrimento. É essencial ter a noção do desenvolvimento comportamental altruísta do indivíduo, que age perante as pessoas e com as quais se relaciona através de um código de conduta de ética e moral, que funciona como uma barreira limitadora das falsas atitudes humanas.
Tem-se dado importância a estudos experimentais para demonstrar a relação fisiológica do cérebro com a psicopatia. Os modelos empíricos demonstram que os psicopatas apresentam disfunções nos circuitos cerebrais relacionados com a emoção.
O sistema límbico é formado por estruturas corticais e subcorticais responsáveis pelas emoções humanas, que faz parte do processo da aprendizagem da memória. A amígdala cortical é uma estrutura localizada no interior do lobo temporal, que por sua vez tem uma função do controle emocional do indivíduo. Funciona como um reportório de memórias emocionais.
A região cerebral envolvida nos processos racionais é definida pelo lobo pré-frontal, que por sua vez se encontra relacionada com o córtex medial, onde recebe a influência do sistema límbico, mais especificamente a amígdala que atua na tomada de decisões pessoais e sociais. Verifica-se que a interconexão entre o sistema límbico é responsável pela parte emocional, e o lobo pré-frontal é responsável pela parte racional do pensamento, cujo resultado é determinante para o comportamento social mais adequado.
Através das investigações, com recurso à utilização de aparelhos de ressonância magnética, os psicólogos e os neurocientistas estudaram as estruturas cerebrais envolvidas nas emoções, e constataram alterações relacionadas com as caraterísticas de funcionamento cerebral de um psicopata. As pessoas sem qualquer traço psicopático, revelam uma intensa atividade da amígdala e do lobo frontal, apresentando menor intensidade de energia, quando estimuladas. No entanto, quando os mesmos testes foram realizados num grupo de psicopatas criminosos, os resultados apontaram para uma resposta negativa nos mesmos circuitos, após cometerem atos imorais ou perversos.
As amígdalas do psicopata pelo fato serem hipofuncionais, deixam de transmitir de forma correta as informações necessárias, para que possam desencadear ações comportamentais mais adequadas ao lobo frontal. As informações enviadas do sistema afetivo e límbico para o centro operacional do cérebro é controlado por um lobo frontal que se apresenta sem dados emocionais, dando origem a um comportamento lógico e racional desprovido de afetos. O psicopata não possui vínculos afetivos, de forma a criar os mais nobres sentimentos humanos comparativamente com os sujeitos normais, possui uma capacidade bastante limitada de sentimento, em relação às respostas provocadas pelas emoções. Estudos com frases de forte conteúdo emotivo em pessoas não psicopatas, produzem acelerações no ritmo cardíaco e contrações nos músculos faciais, enquanto nos psicopatas não se evidenciam diferenças significativas ao nível destas caraterísticas.
As Investigações utilizadas por um scanner medem a ativação cerebral ao nível da leitura das palavras de maior carga emotiva, em relação às palavras neutras, concluíram que os cérebros dos psicopatas demonstram uma maior atividade cerebral durante o esforço em reconhecer e processar palavras com maior carga emocional, do que as neutras, em relação aos indivíduos normais. As investigações onde se realizaram pequenas descargas elétricas,o ritmo cardíaco dos psicopatas decresce enquanto nos indivíduos normais eleva-se. Neste estudo conclui-se que os psicopatas são menos sensíveis ao medo e que dispõem de um mecanismo mental que inibe os sinais de ansiedade associados à ameaça. Quando os seus desejos não se encontram imediatamente satisfeitos, agem impulsivamente, com acessos de agressividade, levando a cometer crimes. Atendendo à falta de conexão lógica entre o sentimento e o pensamento, o agir perante um determinado quadro situacional poderá ter consequências desastrosas de futuro.
Por serem indivíduos instáveis e restringidos emocionalmente, são propensos a realizarem potenciais atos criminosos.
A construção de uma sociedade solidária livre de violência passa pela proteção dos direitos humanos perante este tipo de criminosos.

Christopher Brandão, 2016

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A Teoria Da Vitória


Vencer é uma ação que exige um árduo trabalho numa determinada área que dedicamos. A vitória é a satisfação da alma perante nós, e o reconhecimento social de sermos bons por um determinado momento com os outros, faz parte da vida de um ciclo humano. Para vencermos, necessitamos de ter um plano estratégico, para que possamos quantificar um determinado esforço controlado pela mente e pelo nosso corpo, que por sua vez são considerados instrumentos de poder. A cada momento, realizamos um esforço mais do que os outros, de forma possamos sacrificar algo em que acreditamos pela nossa própria fé.
Não podemos criticar alguém que se dedique alguma coisa de corpo de alma, para depois receber o seu devido reconhecimento pelo esforço realizado durante o seu trabalho decorrido perante o caminho da vitória, sem recolher os benefícios do seu próprio retorno. A hipótese de vencer é relativo à previsão de superioridade do nosso desempenho em relação à dimensão dos restantes.
O fato do ser humano lutar a favor das suas ambições e convições, projeta uma ideologia que o homem autosupera-se por si próprio?. A utopia do desempenho humano, leva-nos acreditar que evoluímos para uma maior consciência da realidade que enfrentamos. Quando olhamos mais para o passado, damos maior valor ao esforço que realizamos no futuro por um determinado ideal, quer que seja por convição ou não. Talvez, um dia, independentemente do tempo, da hora, do minuto que realizamos o nosso trabalho, deverá ser reconhecido perante alguém que se interesse por um determinado tema ou por uma determinada pessoa. 
A teoria geral é necessária para compreender a globalidade das forças da vitória, mas para isso, há que testar a instrumentação existente para cada escala de energia produzida por cada individuo, independentemente dos resultados estabelecidos pelos efeitos produzidos em seu redor. No entanto, as posições de vitória podem revelar discrepâncias promovidas pela teoria geral baseada nos limites máximos do valioso princípio do sucesso, que por sua vez, fornece a energia necessária para ação testada. O caminho das forças necessárias para alcançar a própria vitória explica a mesma energia derivada de uma causa produzida pelo efeito do fracasso ao longo do tempo e do espaço. A violação do princípio de sucesso, envolve algum grau de incerteza experimental, porque produz determinados pontos instáveis no indivíduo, devido às suas diferenças de decisão num determinado percurso de vida.
A teoria da vitória funciona com um conjunto de forças positivas consagrada no princípio de sucesso, obrigando o ser humano a percorrer novos campos de ação.
A abordagem da vitória consiste em usar incertezas experimentais em campo prático de forma aumentar as performances possíveis para uma excelente eficàcia de resultado.
Não podemos fazer algo em que não acreditamos, mas talvez um dia possamos fazer história daquilo que fazemos.

Christopher Brandão, 2016