terça-feira, 28 de maio de 2019

A Importância do treino do footwork




A coordenação é a capacidade motora que promove a habilidade psicomotora mais importante no tênis competitivo, apesar do treino da capacidade da força nos últimos anos possa ter destacado pela sua importância, ao nível da grande potência dos variados gestos técnicos, atualmente desferidos no ténis de alta competição. A movimentação dos apoios denominados por um trabalho de footwork, traduz uma realidade diferenciada, que continua sendo a fronteira que separa os jogadores de top do ranking ATP dos demais. A coordenação pode ser definida como uma habilidade simples ou complexa de se movimentar, parar ou mudar de direção em prol de uma motricidade aleatória ou sequenciada através de um timing correto de preparação biomecânica do corpo, para uma melhor execução de um gesto técnico.


Relativamente ao planeamento de uma metodologia de treino baseada num conjunto de exercícios orientados para o treino da capacidade da coordenação, deve-se reproduzir padrões psicomotores de movimentos biomecânicos similares aos que são executados durante o jogo, num princípio baseado na especificidade. A qualidade de uma sessão de treino, tem como objetivo final de demonstrar determinados padrões de movimentação standard que são utilizados pelos jogadores profissionais, com a intenção de demonstrar alguns exemplos de exercícios que podem ser executados, permitindo assim um rendimento da performance, consoante a eficiência dos padrões utilizados de base que muitas vezes são sincronizados em 3 passos fundamentais, para uma boa movimentação dos apoios no campo tênis, nomeadamente:


-Split step que consiste em criar um momento correto de abaixar o corpo pela ação da flexão dos joelhos que por sua vez provoca um determinado ground reaction da zona plantígrada dos pés, empurrando um dos apoios na direção da bola. O timing das impulsões é essencial e deve acontecer antes do adversário realizar o contato com a bola. Os passos laterais desenvolvem a consciência cinestésica essencial, enquanto os passos cruzados recuperaram após o golpear da bola com um gesto técnico, estando o atleta o mais perto possível da linha de fundo. O passo transversal ajuda o jogador na velocidade da lateralidade e na rapidez, onde a componente chave de uma habilidade defensiva se encontra dependente do aumento da capacidade de mudança de direção bastante eficaz para distâncias curtas.




O jogador deve recuperar rapidamente ao centro do campo após uma batida de uma bola aberta, onde é considerado um dos movimentos biomecânicos mais importante, atendendo que exige um enorme grau coordenativo, onde é necessário combinar os movimentos simples e complexos. O membro inferior numa situação de movimento em abdução durante o gesto técnico de direita, o jogador desacelera o movimento rebatendo o corpo para uma mudança de direção, geralmente recorre a um passo cruzado que posteriormente leva à descida do seu centro de gravidade em direção ao membro superior esquerdo, de forma a finalizar com um passo lateral que permita a recuperação plena do jogador ao centro do campo, para que esteja preparado para o próximo batimento de bola. Este é considerado um movimento básico de padrão assumido por norma pelos atletas profissionais, cuja a eficiência economiza passos e aumenta a velocidade de deslocamento do atleta, na eventualidade do jogo ser competitivo, é necessário que o atleta tenha a intenção de se deslocar mais para o centro do campo através de uma ação realizada por uma motricidade de passos laterais, economizando 4 a 5 passos para a sua recuperação, gastando assim menos energia e ganhando mais tempo para uma certa eficácia cinesiológica baseado numa menor economia de esforço de jogo.


Perante todo o quadro situacional mencionado anteriormente, existe um conjunto de 3 exercícios fundamentais para o desenvolvimento dos apoios do footwork, nomeadamente exercícios que podem desenvolver a capacidade motora da coordenação e da força ao nível da musculatura necessária, para que o tenista aprimore a sua capacidade de recuperação em jogo deverá realizar uma metodologia de treino em várias sessões de:


-Movimentação em 8


Colocar 2 cones a uma distância entre 3 a 5 metros. Iniciar pelo cone da frente considerado o primeiro, onde se deve movimentar com passos laterais, sem encostar um membro superior no outro membro durante o exercício, dando a volta por trás do cone oposto. Repetir o exercício dando a volta por trás do primeiro cone. Continue até completar o número necessário de repetições de forma a certificar a manutenção da posição postural flexionada a partir da articulação dos joelhos e do quadril.


- Movimentação em V

Colocar 3 cones formando um triângulo a uma distância de 3 a 4metros entre os cones para o jogador começar atrás de um cone, de forma a realizar um split setp a correr, dando a volta ao cone que se encontra à direita. Retornar ao cone inicial de forma realizar outro split step de forma correr no cone que se encontra mais à sua esquerda. O jogador deve continuar até completar o número necessário de repetições de forma a certificar se a sua postura mantém flexionada com a flexão das articulações dos joelhos e do quadril.


- Passo cruzado no T

Usando a área de serviço o jogador deve iniciar a corrida na linha do T de forma haja uma corrida lateral até à linha de simples, como se fosse executar uma espécie de rebatida. Deve pisar a linha e retornar cruzando o primeiro passo e utilizando um segundo passo lateral, tentando chegar novamente à linha do T. Deve continuar até completar o número necessário de repetições necessárias de forma a certificar–se de sua manutenção postural flexionada das articulações dos joelhos e quadril. Deve começar a treinar de um lado, por exemplo da direita e seguidamente treinar o outro apoio. Após dominar a técnica, deve repetir o exercício fazendo uma recuperação ativa com passos cruzados dentro das linhas da área do serviço.


Christopher Brandão, 2019





quinta-feira, 16 de maio de 2019

E AGORA SENHOR COMENDADOR?

Ao assistimos ao inquérito parlamentar em diecto na comunicação social , denotamos que os grandes senhores são realmente os verdadeiros  realitys shows da sociedade Portuguesa. Não se compreende como e porquê que alguns senhores de colarinho branco e determinados  políticos são mais do que Deus em terras Portuguesas,  com privilégios exorbitantes e critérios  luxúriosos . A realidade fala por si no caso da Banca, mais especificamente na Caixa Geral De Depósitos, onde a magia do dinheiro público permite o facilitismo  de emprestar grandes quantidades monetárias  a privados , de milhões de euros, sem garantias nem cautelas. Afinal de quem é a culpa ou a responsabilidade de tal situação? Qualquer  cidadão  comum que vive de um ordenado  simples,se fosse a um banco pedir 100 milhões de euros sem garantias,  será que alguém corajoso funcionário ou administrador emprestaria dinheiro  a este indivíduo  para comprar ações de outros bancos? Eis uma questão polêmica injustificável , para o povo português que  simplesmente é  informado sem voz ativa de uma pura   disconcordância perante todo este descalabro financeiro, vendo cada dia os  serviços públicos sem qualidade e desfalcados,  e degradados  com faltas de dinheiro, por causa destes nobres senhores andarem a brincar adolescentemente  aos monopólios  do dinheiro de muitos portugueses que trabalham honestamente e descontam os seus impostos, para darem tempo de atena a estes nobres senhores virem à televisão justificar a sua convicta opinião que não devem nada de nada ao estado? Mas Afinal quem foi o responsável pelo golpe ocean's eleven da Caixa?
Os administradores ?, os credores ?, ou os portugueses ,que mais uma vez fazem de parvos, para pagarem mais com os seus impostos para outros  parasitas comerem cada vez mais o seu nobre trabalho ?
A realidade é  que estes senhores vigaristas comendadores e heróis nacionais, foram realmente uns grandes  chico espertos que se aproveitaram de lacunas de um sistema bancário  vulnerável, porque infelizmente quem nos governa não sabem ou não querem  saber governar corretamente em prol de todos,  mas sim em prol de egoísmos  de alguns mercenários  econômicos . A grande realidade está no dia à dia ,na grande corrupção que paira em todos os setores do estado, em que os grandes senhores nascem e morrem impunes à moda de uma democracia vulnerável à  portuguesa que cada vez mais se diluiu ao longo do tempo .