terça-feira, 17 de setembro de 2019

A prevenção primária de lesões no Ténis, será a melhor solução?


Algumas regras básicas do ténis moderno durante o tempo de prática, eventualmente existe uma enorme probabilidade de acabar em lesões complexas, devido à falta de conhecimento da biomecânica da modalidade. Uma das maiores preocupações do tenista, será a lesão da articulação do cotovelo, denominada por ténis elbow, oriunda de diversas causas possíveis, para o desenvolvimento da própria patologia. As prevenções das lesões em geral, não podem ser evitadas pela má execução biomecânica dos gestos técnicos da modalidade, ou por uma simples queda no campo. As torções dos membros inferiores acontecem, por não terem controlo sobre elas, eventualmente muitas outras lesões podem ser evitadas, se os atletas forem mais atentos e preventivos com o seu próprio sistema locomotor. 
Em princípio o atleta mesmo amador, necessita mesmo de saber a verdadeira informação técnica performativa, para poder jogar adequadamente, nem que seja pelo puro lazer. O Ténis mantém a hemostasia psíquica e física num todo, que por sua vez funciona como uma terapia de compensação das próprias adversidades do jogo. Perante este quadro situacional, é válido afirmar até um certo ponto, que um sistema de preparação corporal seja mais adequado às exigências biomecânicas da mobilidade, de forma poder reequilibrar o desgaste das articulações que toda a modalidade produz. 

O ténis exige bastante do aparelho locomotor e do sistema cardiorespiratório vascular, por ser uma modalidade desportiva assimétrica, com piques de aceleração curtos e rápidos, baseados numa metodologia de treino interval training. 

A instalação de uma lesão não se dá subitamente, ela é o resultado de uma combinação de pequenos fatores, que ao longo do tempo têm a potência necessária para criar uma patologia grave e outras vezes vai-se empurrando a situação recorrendo a anti-inflamatórios relaxantes e musculares. Não temos a cultura desportiva necessária para cuidar a compensação dos desgastes causados pela prática, mas é necessário a formação em saúde que crie hábitos saudáveis nos indivíduos. O ser humano, é um ser que vive em rotinas padronizadas, com pouco espaço para o seu desenvolvimento psicomotor. Não ter hábitos saudáveis e viver cada dia de uma forma diferenciada, não nos dá as raízes necessárias para a consistência de realizar feitos gloriosos em diversas áreas competitivas. É necessária uma prática paralela à atividade desportiva, realizada em campo de forma regular, para manter distante as lesões do aparelho locomotor. Não existe uma receita mágica para uma boa prática biomecânica e performativa, embora não precisa ser tão extensa e proporcional ao tempo que se passa em campo jogando. A maior dificuldade está na instauração do hábito desportivo contínuo, que depende essencialmente do tempo despendido no jogo propriamente dito. 

O fator fundamental para prevenir as lesões, é uma prática concomitante ao desporto, destinada a reequilibrar a musculatura, os tendões, as articulações e o alinhamento postural da coluna vertebral. A escolha mais apropriada ao perfil do atleta, inclui-se numa rotina de uma boa metodologia de treino, que deverá ser realizada em duas a três vezes por semana, num tempo mínimo de meia hora, será suficiente. Um trabalho semanal auxiliado por um profissional de exercício, também poderá ser uma boa solução, para um bom condicionamento cardiovascular, que por sua vez protegerá o órgão do coração e melhorará a oxigenação dos tecidos durante a prática, além de auxiliar na recuperação do organismo no período pós-prática. 

Devemos evitar os excessos de exercícios para os atletas amadores, que têm uma tendência ao fanatismo e com muita frequência se lesionam, por forçar demais o corpo. É preciso aprender a dosear a prática e colocar-se à escuta do próprio corpo, para saber quando é o momento exato da pausa ou do descanso. O organismo precisa de um tempo para reequilibrar-se metabolicamente e estruturalmente após o esforço. Antes que esse processo se complete, o jogador durante o aquecimento à volta do campo tem a probabilidade de se lesionar, na eventualidade do organismo não estiver totalmente recuperado. Cada atleta tem um tempo específico de recuperação, que varia segundo a sua própria morfologia física, condicionada à intensidade do esforço que foi realizado. 

Aprender a ouvir o corpo, é algo importantíssimo para o desenvolvimento da sensibilidade do atleta, ao sono e à alimentação. Para muitas pessoas, estes aspetos de saúde podem parecer algo surreal, sem ligação direta com a prevenção de lesões, mas na realidade encontram-se intimamente ligados. Um organismo bem hidratado e bem alimentado com alimentos que nutrem o corpo ao nível da quantidade certa, provoca as melhores condições de funcionamento ao nível do repouso e do esforço. O sono é algo crucial, e quando não se dorme o tempo suficiente, a qualidade fica seriamente prejudicada porque não se dá as condições de regeneração necessárias, para que o organismo possa recuperar do cansaço, no qual deixa o atleta vulnerável e sensível. Na hora de uma maior exigência de prática desportiva, será mais susceptível a lesões. 

A boa biomecânica auxiliada por um bom material desportivo, é uma caraterística específica essencial à modalidade, se na eventualidade existir uma falha biomecânica, a orientação técnica de um professor é essencial para a correção dos movimentos repetitivos incorretos, que não sejam o início de uma futura lesão. Mesmo para aqueles atletas que não teêm uma boa biomecânica, os treinadores devem estar atentos aos vícios que podem ser adquiridos ao longo das suas carreiras desportivas, para que futuramente possam ser corrigidos e evitados oportunamente. O equipamento desportivo também é um fator fundamental pela sua importância de evitar a sobrecarga na coluna e nas articulações, por exemplo um par de ténis específico e uma boa raquete com a empunhadura correta realiza a pressão ideal na corda da raquete e ao mesmo tempo o anti vibrador embora o seu uso protetor seja indiscutível, a sua função de amortecimento da bola seja eficaz ao nível do batimento da bola. 

Christopher Brandão, 2019

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

A Dimensão Eterna De Deus

A presente dimensão futura da vida traduz a dimensão eterna divina de Deus na Terra. Na realidade, Deus ensina-nos que o seu reino eterno não nasce de forma aparente; mas pela própria simplicidade humana.  A reflexão espiritual da vida, é o caminho mais profundo do estado de alma de um indivíduo, que  hoje em dia não podemos ter uma visão visível e clara de Deus, porque metafisicamente se encontra interiormente na alma de cada um de nós. A primeira característica do reino de Deus ,consiste em avaliar em primeira instância a parte espiritual do ser humano, de forma que nosso Senhor possa edificar a sua alma, como diz em Lucas 17.20:

“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência”.

Na explicação do Senhor sobre a natureza do seu reino onde afirma: “Reino de Deus não vem com a visível aparência”, porque todos os cristãos encontra na palavra sagrada a sua própria essência de vida, para melhor compreender a dimensão do seu próprio sofrimento, que de certa forma traduz uma diluição dos seus próprios pecados. Quando lemos algumas versões Bíblicas, temos a dificuldade de interpretar o inexplicável divino, que seja capaz de explicar as adversidades da vida, que surgem nos seres humanos na forma de sofrimento. Em algumas versões Bíblicas, a invisível barreira do reino de Deus, vive de uma aparência interior humana, onde podemos concluir que não é quantificável pelos sentidos.  Uma maior harmonia do corpo purifica a parte espiritual da alma, que se define em primeiro lugar num encontro do indivíduo com o reino de Deus, através da abstracção da sua própria alma. Relativamente às palavras finais do nosso Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Salvador: “o reino de Deus está dentro de vós”, podemos analisar a sua pura natureza do seu próprio reino, que evoluiu no espaço humanizante invisível perante o sentimento abstracto, que põe em causa a sua própria existência, porque já se encontra dentro de nós.
O verdadeiro Reino de Deus é explicado no Novo Testamento como forma de mensagem bíblica, para melhor compreendermos todo o universo da bondade humana. O verdadeiro cristão, deve ler alguns textos bíblicos, de forma a compreender o seu significado para a transcendência da purificação dos próprios pecados. A vontade de Deus, é de aproximar a humanidade ao seu reino, explicada pela simples frase Bíblica:
“Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.20).
 As características do reino de Deus realiza em primeira menção a sua atual dimensão, através da frase que se encontra no Êxodo 8.19. "Quando Deus julgava a nação do Egipto com a terceira praga, a dos piolhos. Os feiticeiros egípcios não conseguiram imitar o poder de Deus; então Faraó disse: “Isto é o dedo de Deus”. Esta é uma descrição do poder totalitário divino de Deus no seu reino manifestada na presença dos humanos, contra todas as forças do mal.

“É chegado o reino de Deus sobre vós”.  O ênfase da frase: “sobre vós” define uma preposição que por sua vez traduz o limite de algo concreto, que se encontra numa dimensão superiora. Podemos afirmar que o tempo presente se encontra presente no reino de Deus, atendendo que se encontra superior aos humanos. A explicação humana deve ser colocada debaixo desse reino porque o erro e o pecado define as diversas adversidades vividas pelo homem no planeta Terra, ao longo da sua evolução histórica temporal da sua própria espécie.

“O reino de Deus está dentro de vós” – Na presente frase, o reino de Deus não é apenas superior aos humanos, como também está dentro deles. Necessitamos conhecer a espiritualidade para melhor evoluirmos no caminho divino. Apóstolo João escreve em Apocalipse 20.6:
O Tempo manifesta o reino na sua plenitude, isso se dará após a vinda do Senhor Jesus. 
“Bem-aventurado e Santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre a segunda morte, não tem autoridade pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo que reinarão com ele os mil anos”.

Esta análise é conhecida como uma avaliação do milénio, caraterizada pela era do reino do Senhor. Conforme lemos em Apocalipse 2.26,27: Nesse tempo, os Santos em Cristo receberão a autoridade necessária sobre as nações, “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá…”.

Podemos contemplar naquele tempo, em que iremos reinar com nosso Senhor Jesus, quando ele vier, estabelecerá o seu reino aqui na terra, por um período de mil anos, onde será o Rei dos reis, porque nós seremos seu servo no seu próprio mundo. O Senhor fala-nos de maneira tão clara em Lucas 19, sobre a parábola das dez minas – versículos 11 a 27. Aquele que for fiel no pouco, ainda, mesmo assim, receberá autoridade sobre “dez cidades” – (v.17). Toda ideia de governo existe nesse mundo numa perspetiva holística de algo mais elevado que existe na mente é superior. Toda forma de governo que existe, tem a sua projeção a partir da mente de Deus, quando olhamos para o universo, vemos que existe uma forma de governo, onde se encontra a harmonia necessária que sustenta toda a ordem das coisas, nos seus devidos lugares. O universo obedece a uma ordem divina para se manter no seu perfeito estado de operacionalidade. Esta descrição de governo de Deus no universo, ilustra a avaliação do tempo do milénio. Deus trará o seu reino por meio de Cristo, e nele nos confiará esse reino por um determinado tempo. A eternidade será a dimensão do reino, que dará após a insurreição global que ocorrerá no final do milénio, onde se encontra registado no Apocalipse 20.7-10:

“Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir “fazer com que alguém se desvie do seu caminho, traduz o desvio padrão do mal para o mitológico.  O desencaminhar da verdade, revela nas próprias nações existentes nos quatro cantos da terra, o mal que prevalece. O número dessas maldades, é como a areia do mar onde marcham pela superfície da terra, onde se edificam um acampamento, como se fosse uma fortaleza com um exército que luta contra o mal da humanidade. Dos santos e da cidade amada, desceu o fogo do céu que os consumiu por Lúcifer, o diabo sedutor que foi lançado para dentro de um lago de fogo misturado com o enxofre. Encontram-se não só a besta, como também o falso profeta, que serão atormentados de dia e de noite pela eternidade do tempo. Apocalipse 21.24:

“As nações que tiverem sido salvas, andarão em luz; e os Reis da terra trarão sua glória e a honra para ela”.

Os factos descritos anteriormente revelam um acontecimento trágico que se dará no final do milénio, quando Deus com o seu grande poder de sabedoria confrontará Satanás na prisão, para salvar a humanidade. Os sobreviventes que sobreviveram das consequências das nações, serão executados pelas suas próprias sentenças, onde os humanos serão desencaminhados e envolvidos por uma grande tentação e assim mais uma vez, ele tentará usurpar a glória do Filho de Deus, como fez antes na eternidade passada, como se encontra registado em Isaías 14.14-19 e Ezequiel 28.14-19. Porém, agora ele será condenado e exterminado eternamente.

Apocalipse 22.5:

“Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.

Esse reino eterno é prefigurado por uma grande e preciosa cidade nova, Jerusalém. Primeiro, essa cidade nos é revelada como uma cidade nupcial parte essencial do governo eterno de Deus. 

Apocalipse 21.24,26:

“Os gentios que houverem sido salvos andarão em sua luz; e os réis da terra trarão sua glória e honra a ela e levarão a glória e a honra dos gentios a ela”.

O uso do reino pelos gentios mencionados, são as nações que irão sobreviver a insurreição global, provocada por Satanás no final do milénio. Dentro do contexto da eternidade, elas existirão, porém, num espaço inferior da cidade nova Jerusalém, simplesmente traduz uma descrição da consumação máxima da obra do Filho de Deus expressa por um governo divino.

 Apocalipse 22.3:

“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão”.

O trono de Deus é a expressão do seu governo e segundo este texto, o trono de Deus está na nova Jerusalém; porque nela estará a centralidade do poder de Deus para toda eternidade. Que Deus nos abençoe e edifique com sua palavra sagrada pelo planeta Terra eternamente, para que os humanos possam viver na paz de Cristo eternamente .

Christopher Brandão, 2019