“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência”.
Na explicação do Senhor sobre a natureza do seu reino onde afirma: “Reino de Deus não vem com a visível aparência”, porque todos os cristãos encontra na palavra sagrada a sua própria essência de vida, para melhor compreender a dimensão do seu próprio sofrimento, que de certa forma traduz uma diluição dos seus próprios pecados. Quando lemos algumas versões Bíblicas, temos a dificuldade de interpretar o inexplicável divino, que seja capaz de explicar as adversidades da vida, que surgem nos seres humanos na forma de sofrimento. Em algumas versões Bíblicas, a invisível barreira do reino de Deus, vive de uma aparência interior humana, onde podemos concluir que não é quantificável pelos sentidos. Uma maior harmonia do corpo purifica a parte espiritual da alma, que se define em primeiro lugar num encontro do indivíduo com o reino de Deus, através da abstracção da sua própria alma. Relativamente às palavras finais do nosso Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Salvador: “o reino de Deus está dentro de vós”, podemos analisar a sua pura natureza do seu próprio reino, que evoluiu no espaço humanizante invisível perante o sentimento abstracto, que põe em causa a sua própria existência, porque já se encontra dentro de nós.
O verdadeiro Reino de Deus é explicado no Novo Testamento como forma de mensagem bíblica, para melhor compreendermos todo o universo da bondade humana. O verdadeiro cristão, deve ler alguns textos bíblicos, de forma a compreender o seu significado para a transcendência da purificação dos próprios pecados. A vontade de Deus, é de aproximar a humanidade ao seu reino, explicada pela simples frase Bíblica:
“Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.20).
As características do reino de Deus realiza em primeira menção a sua atual dimensão, através da frase que se encontra no Êxodo 8.19. "Quando Deus julgava a nação do Egipto com a terceira praga, a dos piolhos. Os feiticeiros egípcios não conseguiram imitar o poder de Deus; então Faraó disse: “Isto é o dedo de Deus”. Esta é uma descrição do poder totalitário divino de Deus no seu reino manifestada na presença dos humanos, contra todas as forças do mal.
“É chegado o reino de Deus sobre vós”. O ênfase da frase: “sobre vós” define uma preposição que por sua vez traduz o limite de algo concreto, que se encontra numa dimensão superiora. Podemos afirmar que o tempo presente se encontra presente no reino de Deus, atendendo que se encontra superior aos humanos. A explicação humana deve ser colocada debaixo desse reino porque o erro e o pecado define as diversas adversidades vividas pelo homem no planeta Terra, ao longo da sua evolução histórica temporal da sua própria espécie.
“O reino de Deus está dentro de vós” – Na presente frase, o reino de Deus não é apenas superior aos humanos, como também está dentro deles. Necessitamos conhecer a espiritualidade para melhor evoluirmos no caminho divino. Apóstolo João escreve em Apocalipse 20.6:
O Tempo manifesta o reino na sua plenitude, isso se dará após a vinda do Senhor Jesus.
“Bem-aventurado e Santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre a segunda morte, não tem autoridade pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo que reinarão com ele os mil anos”.
Esta análise é conhecida como uma avaliação do milénio, caraterizada pela era do reino do Senhor. Conforme lemos em Apocalipse 2.26,27: Nesse tempo, os Santos em Cristo receberão a autoridade necessária sobre as nações, “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá…”.
Podemos contemplar naquele tempo, em que iremos reinar com nosso Senhor Jesus, quando ele vier, estabelecerá o seu reino aqui na terra, por um período de mil anos, onde será o Rei dos reis, porque nós seremos seu servo no seu próprio mundo. O Senhor fala-nos de maneira tão clara em Lucas 19, sobre a parábola das dez minas – versículos 11 a 27. Aquele que for fiel no pouco, ainda, mesmo assim, receberá autoridade sobre “dez cidades” – (v.17). Toda ideia de governo existe nesse mundo numa perspetiva holística de algo mais elevado que existe na mente é superior. Toda forma de governo que existe, tem a sua projeção a partir da mente de Deus, quando olhamos para o universo, vemos que existe uma forma de governo, onde se encontra a harmonia necessária que sustenta toda a ordem das coisas, nos seus devidos lugares. O universo obedece a uma ordem divina para se manter no seu perfeito estado de operacionalidade. Esta descrição de governo de Deus no universo, ilustra a avaliação do tempo do milénio. Deus trará o seu reino por meio de Cristo, e nele nos confiará esse reino por um determinado tempo. A eternidade será a dimensão do reino, que dará após a insurreição global que ocorrerá no final do milénio, onde se encontra registado no Apocalipse 20.7-10:
“Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir “fazer com que alguém se desvie do seu caminho, traduz o desvio padrão do mal para o mitológico. O desencaminhar da verdade, revela nas próprias nações existentes nos quatro cantos da terra, o mal que prevalece. O número dessas maldades, é como a areia do mar onde marcham pela superfície da terra, onde se edificam um acampamento, como se fosse uma fortaleza com um exército que luta contra o mal da humanidade. Dos santos e da cidade amada, desceu o fogo do céu que os consumiu por Lúcifer, o diabo sedutor que foi lançado para dentro de um lago de fogo misturado com o enxofre. Encontram-se não só a besta, como também o falso profeta, que serão atormentados de dia e de noite pela eternidade do tempo. Apocalipse 21.24:
“As nações que tiverem sido salvas, andarão em luz; e os Reis da terra trarão sua glória e a honra para ela”.
Os factos descritos anteriormente revelam um acontecimento trágico que se dará no final do milénio, quando Deus com o seu grande poder de sabedoria confrontará Satanás na prisão, para salvar a humanidade. Os sobreviventes que sobreviveram das consequências das nações, serão executados pelas suas próprias sentenças, onde os humanos serão desencaminhados e envolvidos por uma grande tentação e assim mais uma vez, ele tentará usurpar a glória do Filho de Deus, como fez antes na eternidade passada, como se encontra registado em Isaías 14.14-19 e Ezequiel 28.14-19. Porém, agora ele será condenado e exterminado eternamente.
Apocalipse 22.5:
“Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.
Esse reino eterno é prefigurado por uma grande e preciosa cidade nova, Jerusalém. Primeiro, essa cidade nos é revelada como uma cidade nupcial parte essencial do governo eterno de Deus.
Apocalipse 21.24,26:
“Os gentios que houverem sido salvos andarão em sua luz; e os réis da terra trarão sua glória e honra a ela e levarão a glória e a honra dos gentios a ela”.
O uso do reino pelos gentios mencionados, são as nações que irão sobreviver a insurreição global, provocada por Satanás no final do milénio. Dentro do contexto da eternidade, elas existirão, porém, num espaço inferior da cidade nova Jerusalém, simplesmente traduz uma descrição da consumação máxima da obra do Filho de Deus expressa por um governo divino.
Apocalipse 22.3:
“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão”.
O trono de Deus é a expressão do seu governo e segundo este texto, o trono de Deus está na nova Jerusalém; porque nela estará a centralidade do poder de Deus para toda eternidade. Que Deus nos abençoe e edifique com sua palavra sagrada pelo planeta Terra eternamente, para que os humanos possam viver na paz de Cristo eternamente .
Christopher Brandão, 2019
Sem comentários:
Enviar um comentário