terça-feira, 31 de março de 2020

A Genesis Bíblica

Ao longo da história da humanidade várias  experiências passou o homem pelos vários complexos contextos de dor e sofrimento, de forma atingir a esperança necessária à sua salvação.
As lutas por meio de invasões territoriais, criam fortes laços de sangue pela redenção do pecado, muitas vezes mal compreendida pela civilização. Provavelmente a natureza humana, através das suas faculdades psicomotoras, opercionaliza de forma consciente os seus melhores instrumentos de poder, a mente e o corpo, para a purificação da alma, em determinados espaços cronológicos de perigo, guerra, fome e epidemia. A finalidade humana age consoante a sua necessidade de encontrar o seu verdadeiro caminho da verdade na sua própria espiritualidade. Na eventualidade desejarmos  uma comunicação presencial com Deus, devemos realiza-la através da ciência teológica, de forma podermos compreender o livro da Sagrada Escritura pela aquisição do culto religioso. 
 Para melhoramos a nossa própria conduta humana, devemos consultar a Bíblia, porque é a única fonte de conhecimento teológico, que tem por base uma linguagem metafísica de origem mitológica e divina. Relativamente à questão problemática da fé, como força  inspiradora de uma vontade consciente,  divina e sobrenatural sobre a vida humana em sociedade,  que por sua vez se constroi à custa de uma índole simbólica intelectual,  fundamental ao desenvolvimento misericordioso da vontade própria do indivíduo. 
A hermenêutica tradicional analisa de forma sistemática a interpretação dos textos  sagrados, com base num determinado  pressuposto de doutrina cristã, para que possa ser compreendida por qualquer ser humano.  A dimensão de cultura sagrada Bíblica, tem por epicentro a personagem de Jesus Cristo, relatada biograficamente em factos históricos antes e após do seu nascimento. Na sua generalidade exemplifica as suas boas ações realizadas ao longo da sua vida. Numa fase primária, a bíblia divide-se pelo Antigo Testamento, que por sua vez se encontra agrupada em quatro fases históricas:
1- Pentateuco ou cincos livros de Moisés  , Genesis , Êxodo,  Levitico, Números , Deuteronomio
2- Livros históricos, Josué,  Juizes, Rute, Reis, Crônicas,  Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester, Macabeus,
3-Livros didaticos ou poéticos: jo ,Salmos, Provérbios, Eclesiastes,Cantico dos Canticos, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sabedoria de Jesus, Filho de Sirac),
4- Livros proféticos: Isias, Jeremias, Lamentacoes, Baruc, Ezequiel, Daniel, os Doze profetas menores, (Amos,Oseias,Joel, Abdias,Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, zacarias, Malaquias.
Relativamente ao Novo Testamento tem o seu lugar de destaque, mas destina-se aos quatros Evangelhos, segundo S. Mateus, S.Marcos, S.Lucas,  S.João  e posteriormente  uma descrição histórica dos Atos dos Apóstolos associada às catorze epístolas de S.Paulo aos Romanos,duas aos Coríntios,  aos  Galatas, aos Efesios ,aos Felipenses, aos Colossenses, duas aos Tessalonicenses, duas a Timóteo,  uma a Tito, a Filemon, aos Hebreus, sete epístolas designadas católicas ou canônicas, uma de Tiago, duas de Pedro, três de João,  uma de Judas e por fim o livro profético,  a Apocalipse.
O elenco principal dos livros sagrados designa-se cânon, cujo seu sentido se encontram mais padronizado no seu sentido mais conotativo. O cânon católico é constituído no século IV, com base nas cartas pontifícias e nos concilios provinciais Africanos, para posteriormente ser sancionado pelos concílios ecumênicos de Florença datados em ( 1441) e de Trento (1546) e  posteriormente confirmado pelo  Concílio do Vaticano em (1870).
A integração do Cânon,  não dá importância  à  sua leitura de forma sequenciada ou ordenada, simplesmente se encontra  primariamente  enquadrada no Antigo Testamento ao Pentateuco e no Novo Testamento aos Evangelhos. 
Podemos concluir que a jurisprudência da Sagrada Escritura está sujeito a uma análise de juizo de valor por parte da Igreja, que tem o devido direito de interpretar a palavra de Deus, com a sua própria linguagem condescendente de eterna sabedoria.  
  

 

   





domingo, 22 de março de 2020

A nova identidade humana

A realidade viral do covid-19  obrigou a uma nova transformação socioeconômica e politica da globalização das Nações . Relativamente  à  classe política mundial é responsável por esta crise emergente inédita.
 Será necessário uma enorme justificação por parte de todas as nações, que foram informadas pela respectiva  situação na China, no qual  não houve responsabilidade  governativa nem política de se precaveram, ou de auxiliar o gigante econômico, porque mais valia a pena destruir o regime  sob o ponto de vista de um plano maquiavélico geoestratégico , do que auxilia-lo . A guerra econômica transformou-se automaticamente numa crise viral epidemica assustadora, onde foi necessário haver mortes massificadas, para que houvesse uma tardia resposta de actuação emergente de saúde pública  mundial com eficácia . A crise epidemica tem o seu lado positivo, ao nivel da pegada ecológica,  na diminuição do efeito de estufa, da poluição atmosférica e nas ações climatéricas , mais especificamente ao nível  da camada do ozono.  
Ao nível  do terrorismo , do fluxo dos refugiados de guerra, do tráfico  humano,  parece que são  temas de um passado  histórico recente,  esquecido.pela própria comunicação social. A dimensão mundial, tem de aprender que a natureza tem os seus artifícios sistêmicos que conseguem tragicamente  controlar holisticamente a própria humanidade. 
A tecnologia, o armento, a economia,  talvez  seja a  triologia de poder de um enorme passo gigante de controlo mundial de uma enorme potência emergente de futuro que assusta a Europa e o continente Americano.
Ao nível global, a humanidade encontra-se num processo de ensino aprendizagem para lidar com a ganância, a luxúria,  a ostentação e a riqueza, esquecendo-se da sua função totalitária  humanizante ao nivel  planetária . A missão actual humana será  obrigatoriamente  auxiliar o próximo, de forma dar valor à familia , e posteriormente contribuir colectivamente com bens tangíveis, de forma desenvolver sustentávelmente a  sociedade global.
Talvez o tempo de quarentena seja um tempo de consciência solidária de pacificação do homem com a humanidade, o verdadeiro princípio de identidade humana. 

terça-feira, 17 de março de 2020

A Metamorfose Mundial

A mudança viral do mundo é um sinal de transformação rápida da globalização contemporânea,  onde determina o processo da hominização pelos fundamentos da fé, de forma tentar compreender o seu próprio destino. A consciencialização  do seu próprio valor cognitivo, atinge a sua metafísica  espiritual, não obstante dos seus maravilhosos progressos, que por sua vez  não exprimem o seu verdadeiro poder totalitário mais sublinhe, simplesmente se afunila em metas intangíveis por meio da ciência e da tecnologia . 
O conceito de necessidade nem sempre se traduz na eficácia científica perante causas inexplicáveis,  recorremos aos conceitos teológicos, em que Deus se define como ser único e absoluto, o que não condiciona as mutações de natureza viral, provavelmente derivados por progressos maquiavélicos humanos .
A necessidade do conhecimento teológico, obriga-nos a comunicar com Deus de forma tentarmos compreendermos o efeito da revelação do mal. Perante a dinâmica comunicativa humana decretada pela própria salvação, será necessário que haja compreensão em perdoar o próximo por meio da dimensão cognitiva. 
A criação viral revela-se ao mundo actual , levando o homem a ceder para o plano mais admirável sobre a sapiência eterna. Talvez possamos aprender atualmente o conceito de bondade inefável de Deus perante o covid-19, se tenha adaptado ao nosso glossário contemporâneo, porque a religião católica  introduz-se poderosamente na individualidade de cada um de nós, mas é incapaz de se controlar a si mesma, através do caminho da felicidade. O seu destino eterno pela salvação da vida, provavelmente poderá arrancar o fim trágico de alguns humanos, para a sublimidade de filho de Deus para a qual o tinha destinado. 
Toda a humanidade se salve pelo conhecimento da verdade, definida por uma estratégia  metaforicamente expressa num campo de eternidade. Podermos concluir no desenvolvimento humano toda a ação divina apresenta-nos passos firmes mais salientes na palavra sagrada, do que em factos bíblicos que a própria história contém .  
Talvez o homem pela comunhão insere-se em Deus, mediante a sua comunicação teológica, subemete-se a sua própria vida perante o pecado redentor do mal.

domingo, 1 de março de 2020

O Pecado Da Salvação?

O complexo tema da salvação do homem ,é uma realidade  pecadora que se manifesta  de várias formas,  em todo o contexto que o indivíduo vê, age ou executa. Será que o pecado merece a própria salvação eterna?
Se não pecamos não procriamos, o verdadeiro princípio do desejo da carne pela  satisfação de cobiçar a sustentável leveza do ser, pela simples manutenção  da espécie humana.  Talvez o pecado exista pela antagonia do bem, que por sua vez se justifica historicamente na bíblia pelo verdadeiro salvador que morreu exemplarmente  na cruz. A crucificação representa o símbolo  da verdade absoluta pelo sofrimento do corpo  adquirido pela purificação da alma. Num quadro teológico,  a traição de Judas representa biblicamente  uma referência do mal  pelo arrependimento  consciente do seu acto por enforcamento, como alívio de carga emocional. Jesus  Cristo sofreu antes da sua morte e após a sua morte ressuscitou, porquê?. Eis a controvérsia da personagem bíblica de Lázaro que confronta o mundo físico com o metafísico, pela libertação da alma. A questão moral  surge no homem crente , através da fé define-se por uma questão ética, que se manifesta na própria  religião católica. O indivíduo adquire  a sua própria conduta  moral pela educação..Não podemos acreditar naquilo que não  vemos, a não  ser  que não  somos crentes, simplesmente a crítica da razão pura nasce no próprio individualismo, se pensarmos que o homem só  peca em sociedade. Será que o homem ou mulher é  produto sistêmico de um acto isolado ?. É uma questão pertinente face à sexualidade , mas face à sociedade, existe uma tentação de pecar em prol da competição darwiniana, em que os mais fortes sobrevivem e os mais fracos morrem . Perante este paradigma social,  que  se desenvolve pelo materialismo e que por sua vez, leva ao caminho da luxúria  dos sete pecados mortais da vida, exija que o homem possa pecar por necessidade  e não  pela simples tentação da carne. Podemos concluir, que quanto mais teológico for os humanos, maior será a clarividência do seu próprio  pecado, devido  à sua existência animalesca interior que se encontra dentro de nós.
 Perante a conduta moral e jurídica que impõe uma certa  sanção  aos actos libidinosos , cuja as consequências terão  um preço judicial a pagar. No fundo, podemos concluir que o pecado existe para nos libertar pela fé , através de um processo metafísico purificador da alma.