sexta-feira, 12 de abril de 2024

E Agora CDS?


Após o rescaldo das eleições, descobriu-se que havia algo de estranho no partido e conclui-se que o protagonismo não convenceu o eleitorado, porque o foco da campanha era só em pontos estratégicos, onde a virtualidade política prevalecia entre uma amostra de amigalhaços, que disfarçavam popularmente uma realidade de derrota cada vez mais eminente. Não podemos governar sem apresentar um projecto credível, derivado em diversas estratégias que devem ser trabalhadas em diversas áreas bastante vulneráveis que o país atravessa, apresentando uma grande crise de valores ético morais. No fundo, numa linguagem de gíria popular, o povo Português é um povo de brando costumes, em que a cientificidade politica é um fator de exclusão social e partidária. A politica do vale tudo, desde a realização das atividades circenses, destrói e corrói a verdadeira essência democrática cristã, que ultimamente se dilui ao longo do tempo. O assalto ao poder é tão fulminante, que até já se esquecem de tudo e de todos. Vejamos a juventude democrática Cristã, a reivindicar a sua própria experiência inoperacional do passado, a recorrer a artifícios nulos para chegar onde não chegou. Vejamos o próprio ensaio sobre a cegueira que chega a todos, mas que ninguém não reconhece a sapiência da verdade, dizendo de cara à cara o que deve ser dito e ouvido.  As passerelles políticas são cada vez maiores, em que o pobre eleitorado não se identifica com nada, simplesmente crítica na sua razão pura, os grandes lideres, manifestando-se numa verdade nua e crua, que dói, alerta, incendeia a verdadeira incompetência politica, que por sua vez incomoda, assusta e chama pelo nome aquilo que há muito tempo já devia ser dito. Ninguém deve ficar ofendido por escrever umas verdades, ninguém deve ficar ressabiado porque passou uma vida na política e precisa de viver para se manter na vida. É assim que se vive na política do CDS, como autênticos quadrúpedes que levantam as mãos, lambem os pés, farejam as oportunidades, para simplesmente satisfazerem as suas próprias necessidades, dos seus próprios egos, para manterem eternamente nos seus próprios tachos. No fundo, nasce uma mísera ideologia moderna, que simplesmente atravessa o deserto, pensando que dando umas gotinhas de água aos próprios militantes podem ser sustentados à custa do poder. Não façam vénias para terem oportunidades, não façam jogos psicológicos para terem chances na comunicação social ao vosso lado, façam projectos, estudam a verdadeira realidade do país que enfrenta atualmente, as suas necessidades, as suas melhores medidas de crescimento económico, as suas melhores medidas de combate corrupção, as suas melhores medidas de incentivo às médias empresas, as suas melhores medidas de tecnologia de ponta a serem implementadas, as suas melhores medidas a serem implementadas na justiça, na educação, na saúde etc.,etc. Responsabilizar os verdadeiros larápios da banca portuguesa, responsabilizar políticos pelos seus atos de falência pública, social, das empresas do estado, das mega obras, das dívidas publicas, das portagens virtuais, etc., etc. Para que servem os impostos, se pagamos cada vez mais sem beneficio público? Que raio de país que não produz riqueza e que importa mais do que exporta? Que raio de país, que deu cabo das industrias têxteis? Das pescas? Da agricultura? Do meio rural? Da arte? Do património? Da cultura? etc.etc,
Para que foi sustentar uma dupla de submarinos de luxo à custa do contribuinte, para restaurar a sede do Partido? Em vez de pensarem no ordenamento do território das florestas? para quê mais generais? se não temos exército suficiente para os sustentar? Para quê comprar equipamentos para fogos, se a força aérea, bem pode desempenhar um excelente papel no combate aos fogos, bastando para isso adaptar os seus aviões? Negócios e negociatas com os fogos, com lítio, gera uma moda de dúvidas de um Estado de Direito. As questões problemáticas da justiça sobre os megas processos por resolver ou a definir, nomeadamente Armando Vara, Marquês, BPN, Banco Espírito Santo, EDP, são as verdadeiras interrogações de muitos portugueses, que deviam exigir e saber onde é gasto o dinheiro público? Estamos numa era da globalização, onde devia haver evolução democrática exemplar, em vez de retrocessos políticos, porque a verdadeira aposta está na tecnologia de ponta revolucionária da administração pública. Evoluir, é apostar na tecnologia dos transportes, dos portos, dos aeroportos, no fundo é apostar na cientificidade, nos bens tangíveis das elites académicas, para que as futuras obras sejam operacionais, nomeadamente o aeroporto de Beja, o TGV da linha férrea alta velocidade mista de transporte de passageiros e mercadorias, o mar, a agricultura, a floresta, a industria, a educação, sejam áreas cruciais, em prol da verdadeira evolução sócio económica de um país. No fundo, o partido não pode ser tratado como um conto das Alices das mil maravilhas, tem de ser eficaz na sua eficácia politica, eficiente no seu recrutamento de recursos humanos competentes, bons cristãos, que sejam capazes de trabalhar no duro para servir Portugal. Espero que o futuro líder entenda a verdadeira mensagem, porque quem tem bom senso, é mais forte do que um leão,reconhecido pela sua nobre competência de líder na selva.  

A Metodologia Do Jovem Talento Tenístico



A força reativa poderá ser realizada por saltos pliométricos ou trabalho com bolas medicinais, em escalões etários compreendidos entre as idades dos 8 aos 12 anos de idade. O número de horas diárias despendidas durante um treino tem uma enorme importância na autonomia do atleta, que por sua vez deverá complementar a sua preparação física, através de microciclos distribuídos ao longo de um determinado espaço de tempo. Para que haja uma maior produtividade ao nível do trabalho dinâmico da capacidade motora da força explosiva, será necessária uma planificação metodológica realizada de forma estratégica durante a fase pubertária, que depende essencialmente das orientações técnicas e táticas previamente comunicadas pelos treinadores. O processo de ensino aprendizagem de novas abordagens metodológicas de treino, deverá ser previamente exemplificado, à medida que os treinadores introduzem exercícios psicomotores mais analíticos. Para que haja uma melhor compreensão por parte dos atletas sobre o modelo de jogo a ser implementado pelos treinadores, deverá existir uma linguagem performativa demostrativa, para posteriormente ser assimilada por uma componente de prática mais padronizada. As principais instruções relacionadas com os principais gestos técnicos específicos à modalidade, devem ser transmitidos por meio de frases simples, através de curtos feedbacks positivos. As unidades específicas de treino, exigem por parte dos atletas altamente competitivos, bastante trabalho de padronização de situações aleatórias, que por sua vez são executadas por meio de multicombinações de gestos técnicos e táticos, para que haja uma melhor assimilação de modelos de jogos cada vez mais competitivos. Os exercícios técnicos a longo prazo, permite uma melhor correção do erro da performance, consoante a melhor opção de busca do gesto técnico mais adequado a uma determinada situação de jogo. O reportório psicomotor previamente adquirido por parte do atleta em diversas sessões de treino, depende essencialmente do modelo metodológico a ser introduzido por parte do treinador, o que exige um trabalho mais específico da capacidade da força, de forma que a carga seja distribuída homogeneamente ao longo do tempo. Posteriormente, deverá ser treinada na sua forma mais intersistêmica de força máxima.

A coordenação motora dos apoios, deverá ser trabalhada sinergicamente com a flexibilidade, após ser assimilada por um automatismo biomecânico acionado pelo próprio gesto técnico. Durante as sessões de treino, o treinador deverá realizar uma análise holística das diferentes áreas fortes e fracas do atleta, de forma possa ser complementada por uma análise globalizada de outros gestos técnicos.

O modelo de jogo competitivo depende essencialmente de uma avaliação sistêmica prévia do quadro situacional mais adaptado ao melhor ângulo de batimento de bola, que deverá ser realizada por uma análise estatística intuitiva, sobre o cálculo balístico a ser calculado sobre o arco da trajetória da bola. A estratégia centrada num determinado foco de visão do atleta sobre uma determinada área específica do campo, depende essencialmente da sua posição de preparação ao gesto técnico a ser introduzido em relação ao próprio sistema ofensivo de jogo. A escolha do gesto técnico mais adequado para um determinado batimento de bola, depende da orientação motriz do atleta no campo. A preparação biomecânica do gesto técnico em fase de aceleração, exige um cálculo de balística adaptada a uma certa lateralidade, que posteriormente deve ser operacionalizada consoante o tipo de trajetória de bola paralela ou ao longo, que se pretende colocar num determinado alvo no campo.

Ao nível do treino mental é necessário criar objetivos crescentes, dos mais simples para os mais complexos, de forma haja um melhor controlo das emoções dos atletas mais competitivos. Existe um conjunto de fatores que devem ser previamente estabelecidos através de uma negociação, de forma haja um acordo mútuo entre treinador e o respetivo atleta sobre dos vários objetivos que devem ser conquistados numa determinada época desportiva. Muitas vezes, o jovem atleta encontra-se num estado de descontrolo morfológico, devido ao surgimento do salto pubertário, que por sua vez influência o trabalho de mudança de direção do corpo e dos apoios. Na globalidade, toda ação biomecânica dos gestos técnicos, relativamente aos diversos tipos de serviços, exigem múltiplas respostas táticas, onde a potência e a aceleração ao nível do batimento de bola seja um fator de crucial importância para concretização de pontos. Os batimentos de bola dependem essencialmente dos níveis de intensidade e de agilidade a serem trabalhados simultaneamente com a coordenação motora. Uma boa evolução do serviço, permite combinar os diversos gestos técnicos, para que haja uma maior probabilidade de concretização na primeira bola a ser jogada durante o jogo propriamente dito. As bolas profundas mais curtas, exigem um maior trabalho mental de maior profundidade psicológica para que o atleta atinja uma maturidade emocional suficientemente estável.

A importância da superação para ultrapassar a frustração em determinados contextos de jogo competitivo, permite minimizar uma maior quantidade de erros técnicos e táticos, na eventualidade do jovem atleta optar por um esquema de jogo mais ofensivo. A componente da força geral, associada à flexibilidade e à coordenação, permite no seu conjunto um melhor trabalho dos apoios, consoante o planeamento em termos individuais ou coletivos propostos pelos treinadores ou equipas técnicas.

A preparação física tenística desenvolve-se através das capacidades motoras da coordenação e da flexibilidade, utilizando em determinados casos a força isométrica, que por sua vez deve respeitar determinados princípios competitivos, desde que sejam flexíveis ao nível da planificação da metodologia do treino.

As capacidades físicas associadas ao trabalho técnico e à potencia, permite uma maior velocidade de coordenação, com aplicação de maiores volumes de carga, desde que inicialmente sejam introduzidos uma maior capacidade de resistência.

Na componente tática será importante integrar a força reativa, reduzindo os feedbacks negativos na comunicação, à medida que o jovem atleta evolui na sua componente técnica. Será aconselhável dar maiores feedbacks prescritivos sobre a técnica de forma reduzir a comunicação por parte do treinador. Durante o treino, devemos aumentar a carga consoante o grau de evolução da performance do jovem atleta.

A importância do planeamento na execução do calendário competitivo, encontra-se dependente da gestão metodológica a ser implementada num determinado escalão, consoante o nível competitivo que se encontra o indivíduo num determinado momento.

A qualidade e a quantidade da carga a ser trabalhada, encontra-se condicionada a um tipo de objetivos a atingir durante um determinado tempo. É necessário quantificar de forma metodológica o treino, consoante o número de vezes que é realizado por semana e o número de horas que despendemos no trabalho da carga, aos atletas mais competitivos.

As transformações ou as adaptações técnicas, físicas e morfológicas são fundamentais para o desenvolvimento do fator confiança por parte do jovem atleta, através de um princípio de supercompensação. O principio da conjugação das capacidades físicas que mais influenciam a parte muscular mais solicitada para a modalidade, podem ser condicionadas por exercícios de ativação neuromuscular. O desenvolvimento da capacidade da força a ser realizada durante as sessões semanais, provoca uma determinada resistência à fadiga, que por sua vez serve de um bom indicador para o desenvolvimento da força máxima. Não devemos introduzir dois sistemas energéticos ao mesmo tempo, atendendo ao nível do trabalho coordenativo a ser realizado com uma maior intensidade no início do treino, o que traduz uma certa ausência de lactato. A fase em que se introduz a raquete, é necessário um trabalho de flexibilidade dinâmica que depende essencialmente da velocidade com que os treinadores trabalham os apoios dos jovens atletas mais competitivos. Relativamente ao trabalho semanal lácteo e anaeróbico específico, exige uma fase pré-competitiva de adaptação às componentes táticas, físicas e psicológicas, para que sejam posteriormente ajustadas ao período competitivo. Para a construção gradual evolutiva da performance do jovem atleta, que se encontra num estado bastante competitivo para atingir o seu pico de forma, é necessário trabalhar a confiança. Para que haja uma melhor coordenação do período competitivo, é necessário utilizar uma energia mais aláctica. Na dimensão energética láctica, existe um maior tempo de recuperação, com a introdução dos alongamentos em trabalho sinergético com a força reativa e resistente. A manutenção da velocidade de jogo num determinado período competitivo, necessita desenvolver diversos padrões táticos para diferentes adversários, para que haja um ajuste da morfologia corporal à componente física. A confiança para níveis mais altos de treino competitivo, deverá ser realizado nas camadas mais jovens, em períodos de tempo compreendidos entre as 12 e as 16 horas semanais, com sessões bidiárias, de forma haja a possibilidade do jovem atleta executar um treino físico autónomo. A introdução de um trabalho mais dinâmico e explosivo exige sempre uma vigilância parental.

Os treinos autónomos exigem determinadas componentes de pliometria unipedal, core explosivo, hamstrings com aplicação de energia elástica, força máxima com aplicação de uma componente propriocetiva, desenvolvimento da lateralidade com trabalho dos flexores da coxa, e por fim trabalho elástico com peso corporal e rotação externa ao nível da omoplata.

Os microciclos baseados em dias e semanas devem ser flexíveis por parte do treinador, de forma a definir os períodos transitórios, preparatório geral, preparatório específico, competitivo secundário e competitivo principal. O conceito de pré-época definido por Dimitrov, consiste em conjugar todas áreas de metodologia de treino ao nível do campo, manifestadas por um somatório de componentes táticas, físicas e mentais em constante progressão.

Ao nível da identificação do jovem talento, é necessário um trabalho de base de autoconfiança específica a uma determinada planificação proposta em calendário competitivo.

O papel global de todos os agentes desportivos é determinante sobre a gestão do stress, por parte dos jovens talentos, em que as expectativas são muito elevadas e o sucesso é bastante imediato ao nível dos resultados.

A dificuldade em lidar com o erro associado aos problemas emocionais derivados ao perfecionismo exigido por parte dos treinadores, provoca uma maior capacidade de foco num determinado aspeto. O espírito de sacrifício a longo prazo do jovem talento em diferentes quadros situacionais, exige diferentes imprevisões, atendendo à parte genética do indivíduo ser fundamental à automatização e à padronização. Um determinado foco exige uma determinada plasticidade cerebral, realizada à custa da maximização de esforço relativo ao desenvolvimento dos fatores psicomotores.

A habilidade de um jovem talento exige uma componente mental forte para elaboração de uma tática num determinado curto espaço de tempo, onde o somatório da técnica, da coordenação e por fim da parte física potencia o desenvolvimento do intervall training de jogo.

Um bom enquadramento ao nível da conjugação dos diversos aspetos metodológicos, obriga a ter sucesso num determinado valor de confiança. A previsão do futuro de um jovem talento, depende essencialmente da idade cronológica e biológica adaptada a uma determinada necessidade de desempenho biomecânico, que por sua vez se encontra dependente das decisões mais corretas de jogo.

A importância do contexto motivacional é essencial para captação dos jovens talentos à modalidade, de forma tenham o gosto e o espírito de sacrifício necessário à sua continuidade, de forma atingir um patamar mais competitivo da pirâmide desportiva.



Christopher Brandão, 2020

O popular julgamento socrático

A dimensão de julgar em praça pública um individuo,  é uma moda que merece uma simples análise sociopolítica construtiva, à realidade atual que vivemos. Não podemos esquecer a era política  Socrática,  com as suas complexas relações sociais e económicas com os países da América Latina.  A era Sócrates termina o final do seu mandato, com uma bancarrota do país, com uma complexidade de casos mediáticos anunciados na comunicação social, para além das tentativas de silenciar jornalistas, e controlo dos mass média, nomeadamente da TVI, pertencente ao grupo económico da Média Capital. 
A opa à empresa da PT no passado, no qual o grupo Sonae administrada naquele tempo pelo falecido CEO  Belmiro Azevedo, demonstrou um enorme interesse pela sua aquisição, posteriormente boicotada na sua transação negocial ao nível jurídico, pelo mesmo governo. A prova da existência de uma qualificação jurídica derivada de um conjunto de relações, manifestadas pelos seus próprios testas ferro, denominados o grupo do  jobs for the boys, com os acionistas Joe Berardo , BPI, Caixa Económica,  Armando Vara e outros a serem verdadeiros autores e protagonistas de uma novela sem precedentes. Um conjunto de malabarismos desenvolvidos em diversos factos desenvolvidos em ilações detalhadas ao nível do parque escolar, dos computadores Magalhães,  do Grupo Lena,  do BES, e da sua influência política no caso Maddie, associado à construção de uma infraestrutura comercial denominada  Frreeport. A era pós- socrática, define-se pelo seu estudo académico em filosofia em Paris, em casa emprestada e possivelmente financiado pelo seu amigo de peito Carlos Santos, em que as remessas monetárias eram transportadas mensalmente de Lisboa para Paris,  por um motorista., para satisfação das suas necessidades económicas e familiares . A sua prisão preventiva, foi com muita naturalidade, com figuras mediáticas a irem visitá-lo constantemente à prisão de Évora, em defesa do seu líder,  do seu amigo, do seu arguido ou talvez do seu puro ego inocente. A compra da quinta pela sua ex-mulher Sofia Fava no Alentejo, para além da edição e venda do seu próprio livro tem muito a desejar.
 A complexidade mediática e política deste caso, perante uma determinada avaliação realizada por um juiz problemático ao nível de decisões  judiciais, deixa uma nuvem de dúvidas aos portugueses,  sobre  o estado de podridão que se encontra a justiça atual em Portugal .
A alta corrupção que paira ao nível govermental e partidário., não pode ser esquecida, nem louvada  por quem nos governa , pela sua obrigação de prestar contas a quem desconta e trabalha honestamente.
 É necessário que haja instrumentos operacionais bem clarificados, para se evitar a utilização do dinheiro do erário publico em esquemas mafiosos,  que simplesmente traduz uma negligência geral que afeta a todos nós.  No fundo a classe política e governativa não pode ser parasitária de um povo,  deverá ser exemplar ao nível da moral, da ética,  e do bom costume, em servir honestamente o povo em toda a sua unidade orgânica e institucional. Face ao desnorteamento da justiça,  questionámos seriamente o estado democrático em que se vive atualmente a nação, perante um quadro institucional desequilibrado de uma verdadeira justiça cega aos mais fracos ou aos mais vulneráveis. É neste âmbito que o caso Marquês é entronizado por um enorme ensaio sob uma cegueira de factos reais que se contradizem numa complexa  decisão jurídica do apuramento da verdade, provocada por um silêncio dos inocentes de um cúmplice. Será neste ponto de vista, que o povo deve intervir, exigir e por fim encontrar mecanismos que façam promover a justiça para os mais competentes, de forma possa desempenhar funções com a devida retidão. A forma de sancionar um sistema doentio, debilitado e ortodoxo, em prol de uma melhor eficiência e eficácia de uma melhor condenação pública por parte dos portugueses, que por sua vez devem apresentar soluções na Assembleia da República em formato de proposta, que faça habilitar de meios necessários e operacionais de um ministério público, para  que  futuramente funcione ao nível de direitos, igualdade e garantias de oportunidades para todos , afim de se evitar a prescrição dos crimes de colarinho branco ou de corrupção. No fundo da questão, ninguém com poder totalitário tem o direito de imputar o próprio Estado a ser refém de um sistema judicial que se alimenta politicamente a si próprio.


  

50 Diálogos Antagônicos

Um grupo de adultos do sexo masculino, realizam um trilho à volta de uma cumeira, onde se inicia uma conversa sobre a vida, seu significado no amor, na economia e por fim vem à baila a conversa do costume , a criação de teorias a respeito dos vultos femininos, em relação ao sexo oposto. A conversa inicia-se por um simples diálogo oriundo de um  significado baseado na experiência de vida, em relação  a um quadro  de formação de competências adquiridas, por um somatório de  troca de ideias,manifestadas em conceitos,  nostálgicos dos anos 90, relativamente à  problemática do puro existencialismo. As questões grupais, surgem num elan de perguntas  e de respostas, que avaliam a real condição de vida pecadora do indivíduo,  se realmente  merece o verdadeiro perdão de ser um bom e fiel marido. Quem nos amou,  será sempre amado, mas a pura visão do sonho erótico  fantasioso,  merece ser concretizado no campo prático ?. Eis a problemática ,onde impera uma grande questão, se realmente  somos aquilo que realmente vivemos, ou somos aquilo que realmente desejamos?. Na verdade, o tempo de vida,  vive-se heroicamente pela história da sexualidade,  enquanto a rebeldia oriunda da fase  da adolescência, desafia a própria  filosofia do  pensamento pouco ativo, baseado na desregulação  hormonal,  muito vocacionada  para a estética e beleza do corpo. Nesta fase temporal, existe um tempo de caça que vale mais do que um tempo de coruja, que por sua vez só é  validada  pelo número de conquistas de boca ser em maior ao número de quecas dadas . Na juventude a partir dos 18 anos , o valor da presa  é mais forte do que o valor da caça,  atendendo ao jovem ter uma tendência de multiplicar o tempo da queca, pelo valor real de gajas que afirma que realmente  comeu  num determinado momento.  No início do  casamento, vive-se um grande amor apaixonado, que nos alimenta o coração de Romeu e Julieta, o que equivale uma única queca sentimental, sendo uma única dádiva divina na vida, que realmente leva às nuvens o desejo eterno qualquer ser humano. Aos trinta anos, os cães de nisa juntam-se com os lobos esfomeados, com a intenção tirarem satisfações  das suas vidas padronizadas. Muitas vezes surgem diálogos  de conversas e recados de Maria Corisca,  provenientes de devaneios de cariz mais fantasioso do que sexual.  As populares  conversas de língua bífida afiada são  originárias no café, após  umas boas doses de imperiais na goela. Surgem diálogos fulminantes durante as sessões da  tarde, onde o tema da pornografia obscena palpita as famosas jantaradas nocturnas, que geralmente acabam numa maratona de água de fogo, a fluir numa boa garganta profunda,.Surgem visões de futuro, que levam às  tentações do diabo, cuja as consequências determinam uma sequência  de fatos desenvolvidos durante o processo da night, muitas vezes apresentam resultados bastantes  desastrosos, que são  pagos por um imposto de ingestão invertida durante o dia, seguinte, apresentando sintomas de  dores de período a dois palmos e meio de testa . O tempo passa,  estimatiza  as  vidas humanas , enquanto os filhos crescem e batem as suas próprias asas, num processo de desenvolvimento de american pie , derivado das suas próprias  aprendizagens  práticas. Não  se compreende a dualidade entre mulheres  da vida num lado e filhos e esposas no outro lado, delimitando uma fronteira  hipercomplexa praticamente  insustentável na  leveza do ser humano, que simplesmente  pretende uma pura reconciliação da sua  carreira profissional com a sua própria vida amorosa,  muitas vezes é  necessário ter uma grande polivalência,  para compreender todo o contexto familiar. Com a devida  justiça, cada indivíduo tenta atenuar determinados egos  de libertinagem  pelos corpos  carvenosos que mantém  os desejos  carnais  da  sua própria vontade  em pular a cerca,  para uma nova  descoberta de um novo mundo juvenil,como se fosse um cachorro atrevido à procura de peversidades ou excentricidades repugnantes socialmente. Estas coisas da vida acontecem naturalmente, porque amamos, crescemos e sentimos que evoluímos numa missão  impossível  dos nossos próprios destinos, para futuramente compreendemos que somos verdadeiros capitães das almas bem amadas , sem cair na tentação do desejo, por um preço a retalhado tão caro, por causa de uma  monotonia de vida .  Tudo acontece de forma tão natural, sem exagero, sem relutância, nem harmonia, porque  o mistério da atração não passa de uma visão cega absoluta pelo pecado carnal , só por causa de um simples olhar de tarado por uma frecura de mini-saia, por causa de um bluff sentimental, que nos faz crescer o litle pênis do nosso lindo instinto libido  tesouro entre pernas.  Por mais que sejam, os nossos pensamentos luxuriosos produzidos  na cabeça,  não deve ultrapassar os limites da fantasia, que se encontra manipulados entre duas orelhas.Todas as dimensões das crises dos entas, deverão ser compreendidas na igreja católica apostólica romana, se realmente  possuimos sentimentos puros, essenciais à libertação da nossa espiritualidade, que nos liberta da nossa própria leviandade .
Um dia encontramos o nosso real caminho  através de um  meio de repouso espiritual , de forma podermos superar as crises de meia idade , se realmente perdemos o enigma dos grandes mistérios da epistemologia  humana. A partir deste momento, chegamos a um estado metafísico, para justificamos o inexplicável , o imperdoável de  algo não  resoluto ao nosso próprio pensamento .  Não existe tabus, nem satisfações que ultrapasse a nossa dimensão de experiência de vida,  para sabermos se somos realmente tão responsáveis por alguém que acreditamos piamente.  Se sentimos a pureza dos nossos próprios sentimentos, podemos chegar à conclusão, que nunca podemos entregar o nosso corpo e a nossa alma, a alguém que nos é  estranho,  ou então saber a razão de  sermos tão  ingênuos  com a força do pecado?. Será que o nosso valor da nossa maturidade, vale mais do que a nossa conduta humana? Será que  temos todo o direito de confrontar com  toda rebeldia, enquanto lutamos diariamente para sermos mais  saudáveis  e libidinosos?. A era do pecador é uma questão por si só  complexa a si  própria,  não só pela aquisição de poder totalitário pelo social , mas também pelo real paradoxo de valor de importância  que damos ao seu real crescimento.
A evolução da nossa maturidade,  para dimensões compreensiveis de sabedoria  cognitiva, é  baseado na consciência  dos factos, onde os nossos argumentos advém dos nossos próprios instrumentos que são o nosso corpo e a nossa mente. Sabemos que os rumos já se encontram definidos à  priori, aos valores mais nobres da  nossa  familia,  mas o verdadeiro encontro com o divino só se concretiza na igreja, através de um  caminho que nos acompanha eternamente  até à morte. Então  podemos afirmar o que lá  vai lá vai, fica sempre no segredo dos Deuses, porque os humanos em cada ano que passa permanecem num círculo  de vida constante, em  tentar compreender que a vida é  curta de mais para vivermos um dado momento de satisfação  para que nunca mais volta a ser o mesmo .

Christopher BRANDÃO ,2019

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

50 Anos da nossa amiga Paula

A amizade, quando é sincera, nasce de forma genuína, no qual só podemos agradecer de termos um  dos maiores tesouros que alguém pode possuir na vida. Um tesouro que  estimamos com fervor.  Encaro a nossa amizade, minha querida amiga, como uma bênção de Deus, em que a sua mensagem divina e espiritual tem um valor inestimável. A nossa amizade não é apenas verdadeira, mas também é remota e onde se depositaram ao longo dos anos um conjunto de raízes solidificadas  por confidências e segredos entre os diversos troncos das árvores. 
É com  enorme orgulho poder afirmar que disponho minha amizade há tantos anos, que juntos soubemos construir uma ponte de relacionamentos sinceros puros que sempre solidificam  através de todo esse tempo. Sempre soubemos contornar ou saltar  qualquer obstáculo que a vida nos jogou no caminho., salvaguardando o mais importante valor da amizade em primeiro lugar.

É com enorme  alegria,  orgulho, conforto que estou a celebrar contigo , com a tua família maravilhosa,  a minha sabedoria sobre a  nossa amizade  após destes anos todos, no qual o lar da tua familia sinto-me num porto seguro, onde  me encontro neste chão tão estável estabeleço a nossa amizade do fundo  coração.

Neste momento desejo-te um feliz 50 anos com a maior paz e harmonia no mundo.Feliz dia Paula com tudo do melhor. 

Mark Brandão 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Nunca perdoes o próximo?

 A vida ensina-nos as respostas necessárias de sobrevivência da alma quando alguém nos magoa. A vingança não serve de nada se temos o ódio necessário para vencer a dureza do abandono. Ninguém tem o direito de magoar ninguém, essencialmente numa idade juvenil sonhadora em que se sente a emoção de amar alguém e por uns míseros 500 escudos vende-se a alma ao diabo, pelo puro materialismo de querer mais para si do que o próximo. É nesta fábula que nasce o homem, que sofre, que luta nas cinzas do fogo e por fim se afirma pelo conhecimento, de forma seja alguém com imagem tangível de si projetada na cruz. O símbolo de Deus da nossa misericórdia permite-nos compreender a verdadeira essência do espírito relutante consigo próprio, mas com a fé compreende o verdadeiro significado da vida, à medida que o tempo passa. A verdadeira mensagem do senhor está dentro de nós, nada acontece por acaso, simplesmente tem uma razão de ser, crescer e por fim viver para um determinado destino que se chama fim. É este fim que esperamos, independentemente sejamos ricos, pobres, doentes, felizes ou infelizes, antes demais sejamos crentes connosco próprios e tolerantes com os nossos semelhantes. Não sabemos o dia de manhã, sabemos o dia de hoje, o dia de ontem, mas o futuro será sempre uma incógnita, porque o imprevisto surge, o inesperado acontece, e a força desaparece, quando sentimos estamos perdidos e sem rumo. A explicação lógica disto tudo será uma incógnita, porque se damos tudo não temos nada, se não damos nada é porque não damos nada e quem nos ama deseja ter aquilo que não tem. No fundo a vida é uma hipercomplexidade de ajustamentos sociais, em que o ser procura o prazer do momento, a satisfação permanente, e o reconhecimento devido sem saber o porquê da sua existência?

É nesta dinâmica que nós baseamos o conceito da vida, para compreendemos o nosso real caminho, faz-se caminhando e para caminhar temos que ter um percurso, como um rio que atinge a sua foz por meio de ultrapassagem de obstáculos. Neste ponto de vista, sentimos a ultrapassagem, como se fosse um perdão, porque tivemos a enorme fé de acreditar quem nos destruiu a nossa própria alma?. Educamos o espírito a sofrer, porque sofrer é a cruz de Jesus e Jesus quando chegou à terra não agradou a toda a gente, simplesmente criou ódios pela sua simplicidade. É nesta questão que o homem se interroga, se vive para sofrer ou se vive para amar o próximo?. Segundo o princípio bíblico da história da humanidade é digna de sofrimento, porque criou guerras, conquistou o mundo, o espaço, o fundo do oceano, mas ninguém chegou ao centro da terra, nem ninguém chegou ao fim do universo. É nesta parábola que termino este texto, para que nós um dia fechamos os olhos e o nosso corpo seja nutritivo à natureza, que nos deu tudo para nós vivermos e por fim esquecemos de agradecê-la por um simples ato de cuidá-la. Neste ponto de vista interpreto o poder do homem como uma migalha de pão no meio do universo, em que ninguém deve desrespeitar ninguém a não ser a si próprio. É nesta natureza que o animal selvagem cresce, mas nunca tenha pena de si próprio, talvez tu, um dia, não tenhas pena de ver quem te fez sofrer por uns míseros tostões.

Christopher Brandão

sábado, 7 de novembro de 2020

PS a cobra que mordeu o seu próprio veneno !

Na dinâmica atual de eleições açorianas, assistimos uma viragem multipartidária denominada geringonça de direita, que simplesmente deu um simples assalto ao poder,  através da união aos pequenos partidos. Atendendo ao eleitorado açoriano que ainda tem um enorme gosto pela abstenção, e estrategicamente quiseram tirar a maioria absoluta ao PS,  no qual não podemos julgar a  grande jogada estratégica do PSD , mas na realidade foi determinada pelo seu líder, que havia estabelecido à priori um objetivo  máximo de tirar votos à esquerda. Quantificando a importância dos  pequenos partidos na atual situação democrática , houve um estado de excitação pelos estreantes partidos, que simplesmente conseguiram atingir os seus próprios objetivos, dando uma certa margem de manobra para uma negociação de um novo governo.
A questão do Partido Chega de chegar a um acordo com o PSD Açores,  determina uma complexidade estratégica para o PSD Nacional de Rui Rio,  que terá de realizar uma leitura de futuro radicalizada pela simples expressão 'desta água não beberei'. Relativamente ao partido Iniciativa Liberal venho felicitar o seu líder açoriano Dr. Barata pela sua coragem e perseverança em estrear-se num novo partido e conseguido a sua eleição. Relativamente ao PSD Açores espero que a geringonça tenha sucesso porque o CDS com o Dr. Artur Lima valorizou a sua posição de destaque ao nível do CDS Nacional, criando uma maior margem de manobra para  a sua futura negociação governativa que tanto ambicionou ao longo da sua vida política. Relativamente ao Dr Paulo Estêvão vejo uma mais valia ao nível da sua ideologia política em participar neste governo, num paradigma de defesa dos mais fracos e dos ilhéus mais distantes, criando um maior sentido de justiça de equidade perante a Região Autónoma dos Açores. 
Quanto à questão do PS , Dr. Vasco Cordeiro nunca conseguiu sair sobre a alçada do clã César, onde a sua liderança foi sempre de aprendiz e não de líder, criando clivagens dentro do próprio partido,  que seriamente o prejudicou em diversas situações governativas. A sua falta de afirmação, levou à decadência do PS Açoriano e por sua vez não determinou uma mão firme com o governo da República na questão da restrição espaço aéreo em época de pandemia. Levantou polémicas sobre o estatuto da autonomia dos Açores e algumas divergências de poder com o ministro da República. 
Em conclusão o PS Nacional ensinou à oposição açoriana a construção de uma geringonça à  direita, em que podemos dizer que a própria cobra mordeu o seu próprio veneno .