sexta-feira, 12 de abril de 2024

E Agora CDS?


Após o rescaldo das eleições, descobriu-se que havia algo de estranho no partido e conclui-se que o protagonismo não convenceu o eleitorado, porque o foco da campanha era só em pontos estratégicos, onde a virtualidade política prevalecia entre uma amostra de amigalhaços, que disfarçavam popularmente uma realidade de derrota cada vez mais eminente. Não podemos governar sem apresentar um projecto credível, derivado em diversas estratégias que devem ser trabalhadas em diversas áreas bastante vulneráveis que o país atravessa, apresentando uma grande crise de valores ético morais. No fundo, numa linguagem de gíria popular, o povo Português é um povo de brando costumes, em que a cientificidade politica é um fator de exclusão social e partidária. A politica do vale tudo, desde a realização das atividades circenses, destrói e corrói a verdadeira essência democrática cristã, que ultimamente se dilui ao longo do tempo. O assalto ao poder é tão fulminante, que até já se esquecem de tudo e de todos. Vejamos a juventude democrática Cristã, a reivindicar a sua própria experiência inoperacional do passado, a recorrer a artifícios nulos para chegar onde não chegou. Vejamos o próprio ensaio sobre a cegueira que chega a todos, mas que ninguém não reconhece a sapiência da verdade, dizendo de cara à cara o que deve ser dito e ouvido.  As passerelles políticas são cada vez maiores, em que o pobre eleitorado não se identifica com nada, simplesmente crítica na sua razão pura, os grandes lideres, manifestando-se numa verdade nua e crua, que dói, alerta, incendeia a verdadeira incompetência politica, que por sua vez incomoda, assusta e chama pelo nome aquilo que há muito tempo já devia ser dito. Ninguém deve ficar ofendido por escrever umas verdades, ninguém deve ficar ressabiado porque passou uma vida na política e precisa de viver para se manter na vida. É assim que se vive na política do CDS, como autênticos quadrúpedes que levantam as mãos, lambem os pés, farejam as oportunidades, para simplesmente satisfazerem as suas próprias necessidades, dos seus próprios egos, para manterem eternamente nos seus próprios tachos. No fundo, nasce uma mísera ideologia moderna, que simplesmente atravessa o deserto, pensando que dando umas gotinhas de água aos próprios militantes podem ser sustentados à custa do poder. Não façam vénias para terem oportunidades, não façam jogos psicológicos para terem chances na comunicação social ao vosso lado, façam projectos, estudam a verdadeira realidade do país que enfrenta atualmente, as suas necessidades, as suas melhores medidas de crescimento económico, as suas melhores medidas de combate corrupção, as suas melhores medidas de incentivo às médias empresas, as suas melhores medidas de tecnologia de ponta a serem implementadas, as suas melhores medidas a serem implementadas na justiça, na educação, na saúde etc.,etc. Responsabilizar os verdadeiros larápios da banca portuguesa, responsabilizar políticos pelos seus atos de falência pública, social, das empresas do estado, das mega obras, das dívidas publicas, das portagens virtuais, etc., etc. Para que servem os impostos, se pagamos cada vez mais sem beneficio público? Que raio de país que não produz riqueza e que importa mais do que exporta? Que raio de país, que deu cabo das industrias têxteis? Das pescas? Da agricultura? Do meio rural? Da arte? Do património? Da cultura? etc.etc,
Para que foi sustentar uma dupla de submarinos de luxo à custa do contribuinte, para restaurar a sede do Partido? Em vez de pensarem no ordenamento do território das florestas? para quê mais generais? se não temos exército suficiente para os sustentar? Para quê comprar equipamentos para fogos, se a força aérea, bem pode desempenhar um excelente papel no combate aos fogos, bastando para isso adaptar os seus aviões? Negócios e negociatas com os fogos, com lítio, gera uma moda de dúvidas de um Estado de Direito. As questões problemáticas da justiça sobre os megas processos por resolver ou a definir, nomeadamente Armando Vara, Marquês, BPN, Banco Espírito Santo, EDP, são as verdadeiras interrogações de muitos portugueses, que deviam exigir e saber onde é gasto o dinheiro público? Estamos numa era da globalização, onde devia haver evolução democrática exemplar, em vez de retrocessos políticos, porque a verdadeira aposta está na tecnologia de ponta revolucionária da administração pública. Evoluir, é apostar na tecnologia dos transportes, dos portos, dos aeroportos, no fundo é apostar na cientificidade, nos bens tangíveis das elites académicas, para que as futuras obras sejam operacionais, nomeadamente o aeroporto de Beja, o TGV da linha férrea alta velocidade mista de transporte de passageiros e mercadorias, o mar, a agricultura, a floresta, a industria, a educação, sejam áreas cruciais, em prol da verdadeira evolução sócio económica de um país. No fundo, o partido não pode ser tratado como um conto das Alices das mil maravilhas, tem de ser eficaz na sua eficácia politica, eficiente no seu recrutamento de recursos humanos competentes, bons cristãos, que sejam capazes de trabalhar no duro para servir Portugal. Espero que o futuro líder entenda a verdadeira mensagem, porque quem tem bom senso, é mais forte do que um leão,reconhecido pela sua nobre competência de líder na selva.  

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