domingo, 21 de maio de 2017

A Fé de um povo devoto ao Senhor Santo Cristo Dos Milagres

A dimensão religiosa e centenária de um Povo vê-se pela fé e devoção que sempre tiveram os Açorianos para a realização e ornamentação bastante dedicada ao longo de muitos séculos ao Senhor Santo Cristo dos Milagres. A dimensão histórica e temporal ao o Senhor santo Cristo Dos Milagres foi baseada na sua transferência  por vários espaços, atendendo aos ataques piratas, às crises sísmicas e à evolução sócio-econômica da ilha S.miguel, permitiu por parte dos cidadãos  a sua real proteção em prol da divindade cristã.
O valor da estátua cedida pelo Papa Paulo III, associada à  fé cristã de Madre Teresa Anunciada, permitiu desenvolver um conceito metafísico teológico baseado na divindade cristã ,para que pudesse ajudar no sofrimento de quem precisa. A procura da causa do sofrimento pelas vicissitudes da vida, exige uma determinada fé que liberte do pecado. O poder da promessa e o valor da alma humana, não tem preço para quem sofre de uma forma injusta  e por sua vez, merece toda a tranquilidade necessária adquirida pelo respeito de todos, por algo que nos transcende.
O sacrifício do corpo, transcede a cultura espiritual para um estado de alma pura, para quem deseja atingir o divino céu.
Viver em agonia permanente, exige a procura necessária de um alimento espiritual que faça ultrapassar  os verdadeiros obstáculos da vida.
As festas do Senhor Santo Cristo Dos Milagres é uma simples louvação de quem precisa ser ajudado por alguém  que ultrapasse a verdeira dimensão da própria conduta humana.

terça-feira, 16 de maio de 2017

A Política Dos Transportes Açorianos

A base da economia Açoriana depende essencialmente de uma boa política de mobilidade entre as diversas ilhas açorianas e dentro delas. Verifica-se um point of view de operacionalidade que depende essencialmente de um timing com que escoamos os bens, os serviços e as próprias pessoas num determinado espaço para outro. Neste paradigma, há que ter em conta aos interfaces que criamos, de forma haja uma maior necessidade de desenvolvimento sustentavél entre as ilhas, segundo um modelo ecológico que respeite e alicie essencialmente o turismo pelo contato da natureza e a própria economia regional. A importância do transporte verde devia ser uma prioridade do Governo Regional Dos Açores, analisando a densidade populacional por área e quantificando o meio de transporte mais eficaz, que proporcione a população para um determinado objetivo. Numa época de eleições autárquicas, ambos os candidatos que se candidatam à Câmara de Ponta Delgada, devem analisar o quadro situacional do transporte do Concelho de Ponta Delgada e arredores. Podemos quantificar que a Avenida Marginal atualmente com excessos de autocarros, e um campo S. Francisco remodelado e desertificado exige uma boa política de base, que alivie os respetivos autocarros na própria Cidade. As cidades verdes exige estudos detalhados e cientificamente quantificados por projetos multitransdisciplinares que tente libertar o automóvel da cidade, utilizando mais veículos não poluentes expressos em carros elétricos, bicicletas e outros meios. O erro básico da cidade de Ponta Delgada é haver um governo PS e uma Câmara PSD não comunicarem devidamente e por sua vez criarem infraestruturas independentes que muitas não beneficiem a Cidade, nem os próprios cidadãos. Podemos avaliar os parques de estacionamento da Cidade de Ponta Delgada realizado subterrâneamente, um pelo governo Regional e outro pela Câmara de forma pouco operacionavél, que dá a noção o que um faz o outro vai atrás fazer para não ficar atrás. A era da política atual, deverá ser corrigida pelos próprios políticos a libertarem-se de bairrismos, de forma a criar as melhores acessibilidades aos cidadãos, criando consensos simbióticos entre os diversos partidos. É claro e evidente que ninguém quer ficar para trás na inauguração das obras públicas, porque dá votos e protagonismo, mas a preocupação essencial devia ser o bem estar das populações, no qual a eficácia do transporte público depende da boa mobilidade. Perante este quadro situacional, será necessário consensos, de forma haja desenvolvimento sustentavél para a própria ilha S.Miguel. As soluções para as respostas eficazes, só dependem de medidas científicas previamente estudadas. O transporte público na Cidade de Ponta Delgada e respetivo arredores, devia centrar-se na densidade populacional e nas necessidades das classes mais desfavorecidas associado ao turismo na criação de um conjunto de infraestruturas, como parques envolventes à cidade, de forma as pessoas possam estacionar o seu veículo e utilizar outro meio transporte não poluente para irem ao seu trabalho ou tratar das suas respetivas vidas no centro da cidade. Relativamente aos transportes coletivos, nomeadamente a libertação dos autocarros da cidade de Ponta Delgada, seria mesmo necessário interligar o campo S. Francisco, servindo de estação subterrânea de autocarros, como alternativa a realização de uma via subterrânea que passasse pelos parques de estacionamentos subterrâneos que se encontram localizados na Avenida Marginal, de forma a libertar todos autocarros por escoamento realizado através de aberturas de túneis, um próximo de Santa clara perto da doca, de forma pudesse simultâneamente realizar o escoamento de veículos pesados de mercadorias, outro próximo do clube naval para  libertar da cidade todos os veículos pesados. A importância do elétrico poderia ser uma via a ser estudada entre os Arrifes e a Cidade Ponta Delgada , Cidade Da Lagoa e Ponta Delgada, e por fim Relva, Aeroporto João Paulo II e Ponta Delgada, poderia ser uma boa opção em favorecer a própria Cidade de Ponta Delgada numa dinâmica mais interativa de futuro de acessibilidades de transporte público. Relativamente aos interfaces entre o transporte aéreo, marítimo e terrestre, será necessário respeitar timings diferenciados de horários, de forma uma grande maioria da população local ou flutuante possa usufruir com eficácia a enorme oferta alternativa e diversificada de transporte público local ou inter ilhas.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

A Associação De Ténis Dos Açores Um Paradoxo De Antagonismos

A dimensão de uma  Associação De Ténis visa defender os interesses e as necessidades dos clubes de uma determinada região, na sua melhor forma, quer a nível  regional, quer a nível nacional e por fim internacional . O paradoxo começa, quando os seus próprios dirigentes não compreendem que existe um tempo de entrada e um tempo de saída, dando oportunidade a quem tenha maior conhecimento científico da modalidade em causa, ao nível das áreas da gestão desportiva e metodologia de treino, de forma possa recrutar os melhores recursos humanos, para melhor servir e gerir toda a tecnoestrutura organizativa tenística, essencial ao verdadeiro desenvolvimento sustentavél desta própria modalidade desportiva .
Ao avaliamos os estatutos que fazem parte da Associação De Ténis Dos Açores, podemos quantificar que se encontram obsoletos aos tempos atuais. A variavél desenvolvimento tenístico depende essencialmente da sua alteração com máxima urgência, de forma possamos ter uma dimensão mais holística da realidade das diversas estruturas organizativas que devem fazer parte de uma Associação De Ténis, nomeadamente, a existência de um representante dos jogadores, dos respetivos árbitros,  dos treinadores, provavelmente associados aos presidentes dos clubes, talvez dariam novos contributos, proporcionando uma melhor visão da realidade do ténis regional atual. Atualmente a eleição do presidente, foi devido a uma criação de um clube fictício chamado Kairós, para além do clube da Ribeira Grande se encontrar inaoperacionavél algum tempo, encontra-se sempre com representante na mesa de voto para eleição dos corpos sociais. A facilidade como se cria um clube de ténis nos Açores é magnifica, só que o número de federados infelizmente encontra-se cada vez menor, em relação ao aumento dos clubes, o que torna uma realidade cada vez mais paradoxa ao nível da realidade tenística açoriana.
O poder organizativo de uma associação, visa chegar a consensos com todos os clubes e não utilizar a filosofia de dividir para governar, dando umas míseras migalhas de satisfação a alguns clubes, de forma manter o máximo tempo possível na organização, que atualmente se encontra numa estrutura completamente obsoleta e pouco organizativa. O planeamento anual de uma gestão orçamental ao nível organizativo obviamente devia ser aprovado por voto por todos, no momento da eleição dos novos corpos sociais para os 4 anos de mandato, de forma toda a tecnoestrutura organizativa saiba o verdadeiro plano financeiro de futuro. A  realidade é que ninguém sabe de nada, o que vai acontecer de futuro, criando dúvidas e incertezas, inveja e ódios. Quando a informação é planeada antecipadamente, o erro na gestão é menor e a informação é mais consistente a nível geral, para uma satisfação mais global das próprias tecnoestruturas organizativas.   
A falta do conhecimento gera muitas vezes conflitos desnecessários, atendendo às falhas organizativas que vão desde a manutenção dos preços das filiações dos jovens atletas que são caras, levando os atletas a procurarem outros desportos, em que a sua filiação à própria modalidade é grátis ou com um custo irrisório. 
Os 5 euros que cada atleta paga em participar num torneio nas camadas mais jovens é excessivo, não proporciona a massificação da modalidade para uma especialização mais competitiva, simplesmente determina quadros competitivos cada vez mais reduzidos, proporcionando a manutenção dos mesmos atletas vencedores por bastante tempo, o que cria um grande fosso de desmotivação competitiva, mantendo sempre os melhores atletas a vencerem e  os piores a perderem com os mesmos atletas vencedores levando à desmotivação por ambas as partes. Será necessário haver um trabalho de base, criando diversas provas consoante o nível mais adequado a cada atleta, que obviamente deverá estar ajustado à competição em que participa. A experiência é importante para os clubes desenvolverem conjuntamente com as escolas primárias projetos de captação de talentos, mas para isso a associação de Ténis Dos Açores tem o dever de apoiar com material tenístico, ou ações de formação a todos os intervenientes que fazem parte da sua própria estrutura organizativa. A importância dos apoios materiais e técnicos ao nível da sua formação, deverá ser uma responsabilidade da respetiva Associação Açoriana que simplesmente nunca apostou numa boa qualificação da massificação de técnicos, simplesmente paga aqueles que tem mais simpatia ou afinidade para frequentarem cursos ou reciclagem em Lisboa. Não podemos promover uma modalidade sem massificação, não podemos evoluir a própria modalidade sem a especialização, simplesmente devemos criar projetos com todos os intervenientes de forma haja um debate democrático para ultrapassar a crise do ténis açoriano que se encontra atualmente. A crítica permanente , os clubes de costas voltadas uns para os outros, a eleição de um presidente por clubes fictícios, torna-se uma jornada cada vez mais difícil de compreender o estado do ténis açoriano atual, atendendo à falta de sensibilidade de algumas pessoas que querem manter no poder infelizmente  à custa do seu próprio protagonismo.
O trabalho da evolução do ténis da região dos Açores só dependerá da respetiva alteração dos respetivos estatutos da Associação de Ténis Dos Açores, com a introdução de novos recursos humanos mais especializados à modalidade, talvez haja uma futura possibilidade de quantificar o verdadeiro desenvolvimento saudavél da própria modalidade, para uma orientação pacífica e unívoca de todos os verdadeiros clubes que pretendem fazer evoluir a modalidade com gosto e dedicação, obrigando que haja representantes dos jogadores, dos àrbitos, dos treinadores, com direito a voto na eleição dos corpos sociais na próxima eleição da Associação De Ténis Dos Açores, talvez seja uma boa solução de desenvolvimento saudavél para o ténis de futuro dos Açores com todos e por todos.