Como cidadão, sinto-me profundamente revoltado com a situação de roubo de armas a um quartel militar. Não sei se a negligência Política já chegou à panaceia das altas patentes militares do Estado, que simplesmente não justificam os seus ricos ordenados que ganham, com as suas nobres funções que desempenham. Talvez exista um paralelismo relativamente absoluto, à questão da tragédia do incêndio Pedrógão. Numa situação de paz, a vigilância ao quartel de Tancos é da responsabilidade de quem Afinal?. Será que já não existem normas segurança minímas a serem cumpridas nos diversos quartéis militares existentes em território Português?, ou será que os militares de altas patentes andam ao sabor das questões políticas, com a simples razão de serem promovidos na sua própria carreira, não olhando a meios para atingirem os seus próprios fins. Ninguém tem o direito de exigir ou culpar alguém, mas quem paga impostos deve exigir um minímo de segurança dentro das suas próprias fronteiras. A questão de Tancos, revela um certo desconforto da sociedade Portuguesa, em que põe em causa o papel dos militares na atual democracia doentia?. Talvez seria melhor dar utilidade ao exército ao nível da sua operacionalidade operante, de os promoverem a guardas florestais, numa questão essencial do ordenamento do território florestal e de vigilância de matas, evitando assim mais fogos e prejuízos patrimoniais associadas às vítimas das tragédias. A revolta do cidadão, cada vez mais sobe de tom, relativamente à operacionalidade das forças armadas em Portugal Continental. Talvez o protesto público, venha sensibilizar a sociedade Portuguesa a uma exigência na alteração dos estatutos militares para funções vocacionadas para uma área mais cívil e útil, em desempenhar as suas enormes competências, ao nível do tratamento da floresta Portuguesa, enquanto a Força aérea deveria prevalecer em funções de apagar fogos e salvamentos, no qual o seu papel tem sido bastante relevante. Relativamente à marinha, deveria passar para uma missão de guarda costeira, defendendo os nossos mares do narcotráfico, da proteção da fauna piscatória, do terrorismo, etc. Perante este quadro de reflexão, talvez venha de futuro pronunciar o papel das forças armadas relativamente ao seu contributo na sociedade civil, já que todos nós descontamos impostos, também devíamos exigir uma boa qualidade de bens e serviços públicos.
Christopher, Brandão 2017
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