Ao longo do tempo Portugal ultrapassou diversos regimes à conta da juventude revolucionária , mas para compreender as dificuldades de ultrapassagem de um regime para outro, será necessário compreender o sistema político de cada época. A transição da ditadura para uma Democracia deverá ser contextualizado como uma aprendizagem radicalizada da formação dos partidos políticos pelos seus grandes fundadores Salgueiro Maia, Álvaro Cunhal, Sa Carneiro, Adelino Amaro e outros, que serão sempre recordados os pais da democracia moderna. Não podemos julgar ninguém, mas atualmente se estes grandes senhores revolucionários com os seus enormes valores éticos e morais ressuscitassem, talvez ponderassem na sua decisão revolucionária no seu tempo, com base do estado atual da política do presente. A política portuguesa atualmente deverá ser enquadrada como uma dificuldade de aprendizagem específica, para que seja entendida, será necessariamente avaliada pelo prefixo "dis", que provém da origem greco-latina, cujo significado transcede para todas as dificuldades, disfunções,discapacidades, impedimentos; transtornos, embaraços, contrariedades, privações, complicações e por fim incomodidades mais centralizadas no desenvolvimento temporário de um sistema de poder totalitário, resultante de lobbies exclusivos de privilegiados,que afetam continuamente e persistentemente toda a nação portuguesa.
A impossibilidade de criar um sistema político eficaz, é praticamente impossível face à situação atual, porque em cada estrutura do estado, existe uma inabilidade permente orientada para uma determinada inaptidão completa derivada à custa da incompetência dos próprios funcionários do estado que são sujeitos a um estado de insuficiência de meios tecnológicos e de recursos humanos tão necessários à evolução sustentável da nação.
Se o próprio sistema político alimenta a própria corrupção, que por sua vez é consentida e louvada pelos próprios membros governativos, então podemos concluir que a própria aprendizagem política cria dificuldades na própria sociedade civil .O povo chama à atenção aos vários problemas que o país enfrenta, mas atendendo à falta de investimento real no sistema educativo, os jovens e as crianças muitas vezes não atingem as competências mínimas e satisfatórias para aquisição de uma simples literacia e numeracidade para se adaptarem de futuro, ao mundo económico, social e cultural globalizado. A mudança acelerada do atual paradigma hipercomplexo da própria humanidade exige uma análise qualitativa e quantitativa dos diversos fatores que afetam constantemente as diversas bolsas econômicas dos diversos países a nível mundial, devido a uma falta de informação real ser praticamente controlada pelos diversos governos que tentam ou manipulam a comunicação social, que se encontra atualmente censurada ou omitida.
A percentagem de jovens e adultos jovens que não se interessam por política é mais elevada em Portugal do que nos restantes países europeus. Perante este quadro situacional, temos as maiores taxas de abstenções na europa, o que traduz uma correlação significativa entre a desistência dos jovens no sistema educativo português, com a sua participação ativa na política. Não podemos compreender o poder alternativo entre os dois grandes partidos portugueses, que ao longo de duas décadas PSD e PS governaram para uma crise sem precedentes, sem compreender a percentagem ativa de jovens na política.
Em termos qualitativos e quantitativos não obstante dos jovens estar ou não motivados em participar politicamente, é necessário sensibiliza-los pedagógicamente para a sua importância relativamente ao seu papel no seu futuro profissional.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
A Dificuldade Da Juventude Política
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