sexta-feira, 6 de julho de 2018

A Politica Do Contra

Está na moda ser-se crítico, antagônico e por fim contraditório. Quando se crítica não se constroi, simplesmente justifica-se  com argumentos ou palavras aquilo que cobiçamos. A falta de soluções eficazes muitas vezes leva à crítica de situações, de pessoas e por fim origina ataques pessoais contra todos públicamente.
Estamos numa época conturbada politicamente, porque o concreto não se discute, simplesmente omite-se ou esquece-se, para falarmos no acessório ou no sintético, em prol de um show off permanente , desenvolvido na comunicação social ou nos mass média.
Está na moda o beijinho, a selfie, o abraço, o sentimento  e o carinho, de facto fica bem perante os portugueses, mas a solução eficaz radical, corajosa não se coaduna com a promessa. A contenção,só faz sentido no mundo real, se houver uma politica de direita vocacionada para a reforma da justiça e da lei laboral coerente que seja justa  a todos, porque a ordem é complexa à disciplina e por fim a organização da jurisprudência é burocrática à própria tecno estrutura  governativa do estado.
As próprias gorduras financeiras  e organizativas do estado serve de alimento aos membros partidários ou governativos, que por sua vez facilita a má gestão dos recursos materiais e humanos. Por eleição democrática, eufórica, assegura ou garante o tacho da função operante do politico, do governante ao longo do tempo. Nesta dinâmica de culpabilidade, talvez seja da própria responsabilidade do eleitor, que contesta mais do que sanciona, talvez por ser mais fácil ou dúvidosa cria a necessidade desejada à dependência do politico, mesmo sabendo que ele necessita do voto para se manter no poder.
A alienação, o desprezo de não ir às urnas eleitorais, só beneficia quem quer permanecer no poder durante muito tempo .
A corrupção, a negociata de bastidor e a não imposição de leis revolucionárias de igualdade oportunidades no estado de direito, traduz o desleixo da própria sociedade portuguesa.
A politica da educação, da saúde, de cidadania, de emprego, de justiça , de segurança social , de solidariedade  subsiste, através de uma desigualdade social, em que os ricos serão cada vez mais ricos, há medida que o tempo passa, enquanto os pobres serão cada vez mais pobres, na proporção do aumento dos próprios impostos.
Portugal está na moda europeia e internacional , esquecendo-se da inflação que aumenta astronomicamente nas suas principais cidades, expulsando o cidadão local ,dando lugar ao turista, ao carteirista profissional que rouba no restaurante, na rua , no bar, no hotel, nos serviços públicos etc.
A problemática financeira da banca já se encontra esquecida, agora o tema atual , são os refugiados na europa, não interessa se é pessoa de bem ou não, simplesmente a solução europeia de não os querer ou querer, depende essencialmente dos fundos monetários europeus, de forma haja direitos totais de  emprego, de habitação, de segurança social para esta gente, esquecendo -se dos verdadeiros problemas da pobreza, da miséria, das questões complexas sociais relacionadas com as problemáticas da droga,  do álcool, do HIV, do desemprego jovem qualificado dos genuínos cidadãos.
O Portugal está  na moda, porque existe e subsiste com altos cargos na europa e no mundo,  expressos em cargos nas Nações Unidas,  no alto comissariado dos refugiados e emigrantes, no BCE etc. Possuímos o melhor jogador e treinador  do mundo em futebol , a melhor gastronomia, os melhores destinos turísticos, então porquê não temos a melhor economia do mundo?
Existe um fator de análise muito importante para definir a qualidade do político, que promete mas não faz, que cria a lei para beneficiar o amigo, o familiar, para simplesmente prejudicar o cidadão comum , em  prol  do beneficio e do favor,  criando um modelo de desenvolvimento capitalista selvático baseado nas puras leis Darwianas. O político selfisman esquece -se das questões climáticas, ecológicas,  educativas, empresariais, científicas, tecnológicas,  e das energias renováveis, simplesmente justifica-se com argumentos ou palavras aquilo que não faz ou promete .
A realidade está anos de luz, para se poder resolver as questões de fundo do país, terá que haver cientificidade nas medidas adotadas, enquanto não houver uma boa politica de estruturação no top da administração pública e governativa, nunca haverá uma solução radical que  elimine  toda a fobia parasitária, provocada pela enorme inércia democrática .
A politica do real investimento, depende essencialmente de uma verdadeira reforma da justiça , para que haja um real aproveitamento dos recursos materiais e financeiros necessários, para as áreas mais vulneráveis e fracas das próprias tecno estruturas do estado.
Será necessário apostar num plano estratégico científico e tecnológico,  orientado para as gerações acadêmicas, que por sua vez devem participar e integrar sinergéticamente com o governo, utilizando os seus próprios bens tangíveis num todo multitransdisciplinar, de forma haja a construção democrática de  um nobre paradigma de desenvolvimento socioeconômico de uma nação cada vez mais globalizada.

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