Existe a opção dos treinadores inserirem no treino integrado em campo como um complemento do exercício físico. É uma opção que permite dividir o grupo de atletas de forma permanecer em campo menos jogadores, na eventualidade do treinador
necessitar de um trabalho mais individualizado com os atletas que se apresentam com maiores dificuldades psicomotoras. Diz-se
também que o trabalho terá uma maior transferência para os gestos técnicos em
campo, mas isso é algo que ainda não se encontra cientificamente provado. Se o
treinador escolher esta opção, tem de considerar uma série de regras para
trabalhar de forma mais consistente. A ordem dos exercícios propostos pelo
treinador será determinante, pois não se pode permitir que no ténis haja fadiga
física ou neuromuscular do atleta antes de um trabalho específico onde se exija uma
velocidade de precisão com maior antecipação. Perante este quadro situacional será
necessário exercícios que envolvam no ténis uma capacidade motora de
coordenação ou de concentração complexa exigida em qualquer situação de dificuldade imposta pela própria tarefa.
Os atletas que se encontram num processo de ensino aprendizagem para um novo paradigma de treino é determinante para uma ação de conhecimentos práticos e científicos a serem aplicados pelo próprio treinador. Por exemplo, no gesto técnico da direita em situação de corrida, não existe nenhum padrão metodológico que exija muitas repetições padronizadas.
Os treinadores orientam os jogadores para uma velocidade de coordenação em função do seu apoio dependente, que leva à perda de velocidade no tempo. Não faz sentido um treinador realizar um circuito de força com alguma resistência antes de um exercício que seja realizado com o gesto técnico de direita em situação de corrida, que poderá criar uma fadiga ao nível do fuso neuromuscular do próprio atleta.Deverá ser realizado antes dos exercícios mais relacionados com a componente técnica e orientada para a capacidade da velocidade, de forma a não forçar as outras capacidades motoras. Realizar antes do trabalho da força um conjunto de exercícios que envolva a flexibilidade e a coordenação numa sequência que promova uma maior incidência na resistência muscular. Para uma melhor otimização de todas as capacidades psicomotoras serão necessárias uma melhor performance da técnica de jogo em alta competição no qual os treinadores deverão ter em conta os seguintes itens:
Os atletas que se encontram num processo de ensino aprendizagem para um novo paradigma de treino é determinante para uma ação de conhecimentos práticos e científicos a serem aplicados pelo próprio treinador. Por exemplo, no gesto técnico da direita em situação de corrida, não existe nenhum padrão metodológico que exija muitas repetições padronizadas.
Os treinadores orientam os jogadores para uma velocidade de coordenação em função do seu apoio dependente, que leva à perda de velocidade no tempo. Não faz sentido um treinador realizar um circuito de força com alguma resistência antes de um exercício que seja realizado com o gesto técnico de direita em situação de corrida, que poderá criar uma fadiga ao nível do fuso neuromuscular do próprio atleta.Deverá ser realizado antes dos exercícios mais relacionados com a componente técnica e orientada para a capacidade da velocidade, de forma a não forçar as outras capacidades motoras. Realizar antes do trabalho da força um conjunto de exercícios que envolva a flexibilidade e a coordenação numa sequência que promova uma maior incidência na resistência muscular. Para uma melhor otimização de todas as capacidades psicomotoras serão necessárias uma melhor performance da técnica de jogo em alta competição no qual os treinadores deverão ter em conta os seguintes itens:
- Período Preparatório
Geral
No início é realizado por um conjunto de exercícios de fitness de baixa intensidade que por
sua vez poderá integrar diversos jogos lúdicos. Este
condicionamento deverá ser realizado num período tempo compreendido entre uma a duas semanas que podem ser prolongados por mais algum tempo.
- Período
pré-competitivo
A apresentação de uma semana sem torneios, os treinadores podem iniciar com os atletas um programa
pré-competitivo. Neste quadro situacional a força de trabalho realizada pelos atletas deverá ser trabalhada em termos de
volume e intensidade numa base de manutenção diária. O atleta aumenta o trabalho preventivo da resistência específica pertencente a uma determinada capacidade aeróbica. O treino aeróbico aplica-se
somente em situações relacionadas com o período competitivo, no qual a
capacidade da força não se encontra desenvolvida na eventualidade do treinador
continuar a treinar a velocidade, com redução da carga de trabalho, de forma a
criar um trabalho preventivo para a capacidade de resistência aeróbica em modo
regenerativo, num formato de corrida contínua.
A divisão da época apresenta-se pelos seguintes períodos:
- Período preparatório geral (PPG), também chamado de
pré-temporada, Pré-concorrencial, Competitivo
- Período preparatório
geral
É o período em que o jogador tem um período sem competição
cujo objetivo é uma melhoria da condição física que incidirá essencialmente sobre um trabalho de força máxima desenvolvido numa temporada
competitiva. Os treinadores não podem planear programas metodológicos de treino com mais de duas
semanas. Um profissional não tem mais de cinco semanas para treinar uma época competitiva, mas o ideal é realizà-lo num período compreendido entre as 8 a 10 semanas para um escalão júnior.
Estudos em tempo real de jogo, especialmente em partidas realizadas em pisos de relva cujo tempo de trabalho é uma percentagem muito baixa em relação ao
somatório do tempo total de jogo em situações de:
- Jogos em piso de relva em motricidade compreendida entre os 7 a 10 minutos
- Jogos em piso duro duram até 14 minutos
- Jogos em campos de argila atinge um máximo de tempo de 20 minutos.
Estes são tempos de trabalho muito baixos segundo os estudos realizados com a análise de ácido láctico após os jogos, em que nunca se alcança uma média ponderada superior 2
mmol / l de sangue.
Um jogador pode chegar a 15 mmol / l de sangue e
um corredor de 400 sangue ml ou 400 mV a 24 mmol / l. Este quadro situacional
indica que o jogador utiliza apenas a sua forma alática livre de ácido
láctico e aeróbica utilizando oxigénio para produzir a energia muscular com muito
pouco ácido láctico.
- PREVENÇÃO DE LESÕES ( FLEXIBILIDADE)
É essencial para relaxar os músculos após um trabalho intenso em que o mesmo gesto é repetido padronizadamente várias vezes. Este quadro situacional impede o encurtamento
muscular e permite manter todas as fibras juntas a 100% do seu percurso. É importante que
o jogador esteja relaxado e focado apenas no estiramento. Se o atleta for
bem-sucedido nesta capacidade o seu efeito de trabalho biomecânico multiplica-se.
Grupos de recuperação
Quando a frequência
cardíaca cai para 135 pulsos / min.. aproximadamente a 1'30min para 3 minutos.
Apresentação da frequência cardíaca em trabalho de 165 pulsações no mínimo e no
máximo de 175-180 pulsações
Como podemos trabalhar estas situações?
Com raquete, sem
raquete, raquete e bola. O aquecimento de 3 a 5 minutos, correndo ao redor do
campo até que os pulsos alcançam uma pulsação 155 puls. / Mín.
3-5x (25 "lado a
lado 25segundos repetindo para 30 segundos versus 30segundos repetindo para
35 segundos versus 35segundos livre
- RESISTÊNCIA
Capacidade aeróbia em
manter uma intensidade média durante um longo período de tempo.
Porquê trabalhar?
Porque permite ao
jogador um nível de energia capaz de vencer a resistência de jogo das partidas de longa duração. Melhora a recuperação pós-jogo e pós ponto e ajuda a melhorar o consumo
de energia mais eficiente durante o jogo. Será mais conveniente trabalhar mais aerobicamente na eventualidade haja redução do nível de fadiga do atleta durante o jogo competitivo.
- Momento da temporada
Depende essencialmente do período geral preparatório e do período competitivo no contexto fora de
jogo durante um tempo compreendido de 2 ou 3 dias. A potência aeróbia é a
capacidade de manter uma média de alta intensidade e de espera.
Porquê trabalhar?
Porque permite que o
jogador em jogadas intensas e duradouras não ficar fatigado, atendendo à
melhoria do limiar anaeróbio durante um momento da temporada. Durante o período
geral preparatório o jogador deverá pelo menos trabalhar uma semana
sem adversários.
- Resistência
específica
Capacidade de manter o desempenho no ténis através de
esforços intensos e duradouros.
Porquê trabalhar?
Os atletas devem trabalhar pontos bastantes duráveis de 15
ou mais com aplicação de intensas trocas de bolas no qual o jogador deverá
estar preparado de forma não estar esgotado para não diminuir a sua precisão no tempo de
treino mais especificamente na sua parte final
-FORÇA MÁXIMA
É a capacidade de levantar cargas próximas a 100% (40 a
100%). Muitas vezes os preparadores físicos realizam testes de 1RM para avaliar
a força máxima de um exercício, para isso é necessário analisar o melhor
objetivo que o treinador pretende trabalhar em relação à hipertrofia ou à
potência muscular do seu atleta. É conveniente
trabalhar a hipertrofia antes de definir o número de repetições ou simplesmente
observar se o objetivo será demasiado fácil para o desenvolvimento psicomotor
do atleta de alta competição.
Porquê trabalhar a
força máxima?
Porque permite ao músculo de um determinado grupo muscular
desenvolver fibras de alta resistência, por exemplo, o próprio peso corpo numa
situação de arrancada, com mudança de direção mais rápida poderá eventualmente
ser executada com menor esforço em relação à oposição de uma maior resistência
máxima que o atleta produz. Para melhorar a força máxima que se incrementa
paralelamente com a força de velocidade, podemos concluir que é mais rápido para as
resistências mais ligeiras associadas à força de resistência complementarizada pela capacidade de coordenação motora.
Qual é a melhoria a ser
realizada na força máxima no campo de ténis?
O tenista terá uma maior motricidade e maior
facilidade de performance com o seu próprio peso em situações de trocas de direção e
arrancadas que serão mais rápidas e explosivas em relação à velocidade da bola
que aumentará a velocidade do gesto técnico.
Qual o momento de
treino?
Sempre depois de qualquer trabalho de qualidade que implique
velocidade e precisão do tenista. Deverá ser realizada antes dos trabalhos em
esforço.
Qual o momento da
temporada?
Toda a época,
fora da competição em que os atletas treinam em maior percentagem de força máxima. Dentro
da competição treinamos a uma menor percentagem de frequência máxima com velocidades de
execução mais rápidas.
Como trabalhá-las?
Em circuito de
progressão vertical e de progressão horizontal
-Circuito de
progressão vertical
Selecionar um conjunto de fatores nomeadamente:
- Número de vezes que o atleta repete o circuito entre 1 a 4
repetições
- Um número de exercícios no mínimo 5 a 20 repetições no
máximo
- Número de repetições que também definirá em que percentagem de força
que o atleta se desloca no espaço físico, mais especificamente no campo de ténis
- Selecionar os exercícios tendo atenção
várias regras
Sempre que o treinador iniciar os exercícios que envolvem
vários grupos musculares ou correntes que por sua vez envolvem tarefas de
coordenação mais complexas. Primeiro os grandes músculos e em seguida os
pequenos músculos. A recuperação entre exercícios aplicados entre os circuitos
há que ter em conta o repouso do atleta entre as estações, com valores
aproximados de 20 a 30 segundos e 1m 30 segundos a 2 minutos entre os
circuitos.
-Circuito progressão
horizontal
É mais útil no período preparatório, no qual o treinador tem
como objetivo o desenvolvimento da força máxima no atleta. Perante este quadro
situacional o treinador necessita selecionar:
- Número total de exercícios condicionado às capacidades
físicas, ao índice de massa corporal, ao nível etário, às caraterísticas
hereditárias, e por fim à motivação do atleta para o treino. É necessário que o
treinador incremente um conjunto regras numa sequência ordenada de exercícios
que deverá respeitar:
- O início da sessão, com exercícios que envolvem vários
grupos musculares correntes em que envolvem tarefas de coordenação mais
complexas,
- Primeiro grandes grupos musculares e em seguida os
pequenos grupos musculares
- Número de repetições encontra-se compreendido entre os 5 a
10 repetições no máximo.
- Na percentagem máxima em que os atletas se encontram
trabalhando intensivamente, é necessário selecionar o número de repetições e
séries.
- O tempo de recuperação será maior nos atletas do que na
progressão vertical
- Força num estado
de hipertrofia máxima dependente do tempo de recuperação entre o
intervalo cronológico compreendido entre os 30 segundos a 1 minuto
-Força da potência
total poderá ser concretizada entre 1 a 2 repetições
- Pliometria é a força de contração do músculo tão rapidamente quanto possível após um pré-estiramento das fibras. O tempo de apoio no solo deverá ser o menor
possível
Porquê trabalhar?
Porque melhora a elasticidade muscular por explosão. O jogador irá
melhorar a velocidade de explosão através da aplicação de mudanças de direção. O trabalho deverá ser realizado antes dos exercícios bastante fatigantes através de uma combinação de bolas curtas compreendidas num número de 4 ou 5 bolas no máximo
Momento da temporada
Toda a temporada, mas recomendamos uma boa base de treino de
prevenção para articulações musculares de forma não sofrerem lesões. É
recomendável não mais de 2 a 3 sessões por semana em pliometria em cada sessão,
não mais do que 200 a 250 saltos para atletas e jogadores de alta competição e cerca de 100 saltos para
praticantes amadores
- Força explosiva
É a capacidade de superar as cargas de baixa intensidade o mais rapidamente possível. Estas devem ser um pouco mais altas do que as cargas realizadas no período
competitivo.
Porquê trabalhar?
Para melhorar a
velocidade do gesto técnico considerada uma componente de força restrita.
Momento da temporada
Distante do período
geral preparatório como o objetivo de treinar a força máxima e a força
explosiva para a melhoria da sua performance.
- FORÇA VELOCIDADE
Capacidade de ultrapassar a carga o mais rapidamente quanto
possível à da concorrência.
Porquê trabalhar?
Para melhorar a
velocidade do gesto técnico no momento da temporada pré-concorrencial e
competitivo.Permite o mínimo possível de deslocamentos dos apoios com
diferentes mudanças de direção
Porquê trabalhar?
Tempo de formação inicial é após o aquecimento sob a forma de
controlos ou cubos durante o momento da temporada de um jogador com problemas
de mobilidade num court lento caso contrário em toda a temporada exceto no
período geral preparatório
Como trabalhar esta
situação?
- Exercícios para o desenvolvimento da velocidade de
circulação
- Circuitos, incluindo mudanças de direção podendo ser
adicionado saltos pliométricos e duradouros compreendidos num intervalo de
tempo entre 5 a 15 segundos
- Sempre no limite de velocidade que será de 100%, na
eventualidade do jogador não parar, mas que o treinador pare o exercício e
obrigue o atleta a repetir quantas vezes que for necessário.
-VELOCIDADE DE REAÇÃO
Tempo mínimo para responder a um estímulo auditivo, visual
ou estimulação tátil. O treino realizado no campo pelo atleta que se encontra condicionado à disponibilidade de tempo. Melhorar a velocidade de antecipação
com exercícios de intervenção em estado de choque, essencialmente em repouso, na
posição de atenção para a concretização do gesto técnico. É necessário
ter em conta ao tempo de formação no início do treino em qualquer momento.
COMO TRABALHAR?
- Exercícios de treino específico dependem da velocidade de reação
através da diminuição da duração do estímulo. A velocidade dos impulsos nervosos essenciais para a
frequência da passada é uma capacidade genética treinável. A importância do desenvolvimento das qualidades físicas essenciais às capacidades psicomotoras do atleta permite um melhor desenvolvimento multilateral para os escalões de alta competição. Para uma melhor performance da técnica de jogo será importante treinar o interval training durante o seu período ótimo competitivo.
Christopher Brandão 2015
Sem comentários:
Enviar um comentário