terça-feira, 30 de julho de 2019

O Caminho Misericordioso



A misericórdia é um sentimento de compaixão, de se sentir algo de positivo no interior do corpo. Manifesta-se por sentimentos solidários aos indivíduos mais carenciados. É necessário dar conhecimento da existência de um caminho misericordioso promovido pelo poder totalitário de Deus dos mais arrependidos, que por sua vez serão libertados pela salvação das suas próprias almas.. 
 A veracidade da existência de Deus é comprovada pela Igreja Católica, pela Santíssima Trindade, pelo sacrifício de Jesus na cruz e por fim pela própria ressurreição. O conhecimento da  religião  une-se pelo dogmatismo teológico que poderá  ser compreendido pelas nobres palavras escritas nas sagradas escrituras, e que por sua vez decifram a existência de um caminho percorrido pelos humanos pela salvação .
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna”, determina a existência de um caminho tão simples e claro em que “os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35:8). 

A prova de um caminho misericordioso ao longo da história da humanidade, manifesta-se principalmente num tempo de confusão e de ansiedade, que só se processa por um profundo estudo da ciência da  teologia .
Na descrição bíblica do antigo testamento, Moisés sentiu algo metafísico quando disse a Hobabe: “Ora não nos deixes porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás” (Nm 10:31). Historicamente as orações inserem-se num quadro situacional compreensivo e comovente de súplica por uma orientação num determinado contexto adverso, onde provavelmente a compaixão por alguém que julgamos ser o indivíduo mais competente, indica-nos uma estratégia de salvação em situações de maior dificuldade. A Bíblia relata que Moisés levou 40 anos para atravessar o deserto do Sinai com o povo judaico  que se libertou da escravidão do Egipto. Segundo a análise do território geográfico, o deserto Sinai ocupa uma península com uma extensão de mais de 200 quilómetros de largura, no qual a estrada que liga ao norte do Egipto à Palestina, poderá ser percorrida em duas horas de automóvel, a uma velocidade estimada de 100km/hora, então porque razão a Bíblia relata que o povo Judaico levou tanto tempo para atravessa-lo?.

Êxodo 13:17-18 relata: 
“Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: ‘Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egipto’. Os israelitas quando saíram do Egipto, estavam preparados para lutar., apesar da rota da terra dos filisteus ser o caminho mais curto para se chegar a Canaã, Deus criou uma opção ao povo judaico com a missão de contornar o deserto,, pelo caminho que os levavam ao Mar Vermelho.
As diversas interpretações multiplicam-se até chegar-se a uma conclusão óbvia que explica um maior tempo de travessia permitiu um maior tempo de paz..
O israelita no passado podia consultar os seus compatriotas, não prescindindo em deslocar-se aleatoriamente de um território para outro. Durante o dia e a noite mantinha-se na mesma direção até chegar ao seu destino. O próprio Jeová era considerado um guia infalível, por ser o mais inteligente, o mais sagaz e o mais experiente entre os seus semelhantes. Provavelmente o segredo do povo Israelita no passado deve-se a uma grande moral dos redimidos que percorrerem com uma enorme resiliência  o  deserto. A liberdade de escolha de seguirem os seus próprios caminhos para encontrar Deus, dependia da trombeta prateada que anunciava a todos a sua vontade divina. Para quem não tivesse ouvidos atentos ficaria em desvantagem para encontrar-lo.
Os sentidos humanos da visão e da audição devem ser dirigidos exclusivamente a Deus e não para qualquer ser humano mortal que escolha o caminho de bondade na forma mais obediente. Servir Deus pelos seus próprios mandamentos, não devem ser impostos por obrigação aos indivíduos, mas sim por obediência à sua própria bondade de acreditar de uma forma consciente  numa força superior positiva de espiritualidade. A civilização humana tem um enorme processo mitológico justificado pela própria religião ,que  passa a ser conhecido ao indivíduo como um privilégio  de conhecimento da sua própria palavra sagrada. 
Existe uma busca de excitação permanente das pessoas por algo metafísico que as fazem acreditar no poder divino. Os humanos agem muitas vezes como seus pensamentos  impróprios porque se desviaram do caminho da luz ,originária das trevas dos seus próprios sete pecados mortais. A filosofia do cristão deve seguir o caminho do senhor: “O temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência”. Cada ser humano deve escutar e obedecer em si mesmo a voz do Senhor. “As Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (Jo 10:27). O Senhor seja louvado pela preciosa palavra sagrada que alimenta espiritualmente  cada ser humano com a  verdadeira doutrina cristã.

Christopher Brandão, 2019

sexta-feira, 26 de julho de 2019

O significado da Morte




O mistério da morte faz parte de um enigma da alma ,que provoca uma certa nostalgia a alguém que cuidou de nós em vida e que partiu tão repentinamente. A própria palavra desperta uma certa angústia no coração das pessoas, por ser tão incompreensível e inevitável no momento em que recebemos a triste notícia. Através da reflexão, podemos realmente compreender o significado da morte, sem verdadeiramente compreender o significado da vida, transformada metafisicamente pela vitalização da própria alma. Na morte, ocorre uma divisão entre a parte física e espiritual do ser humano, onde a alma liberta-se das restrições físicas do corpo. Pela divindade, absorve as melhores características da pessoa, após cumprir a sua missão na terra, através da bondade, da virtude e por fim pelo altruísmo. 
Pela lei de Lavoisier “Nada se perde, nada se cria tudo se transforma” ensinou-nos que nenhuma substância realmente desaparece, apenas se transforma, por exemplo:” Uma árvore pode ser cortada para podermos fazer um armário, uma mesa ou uma cadeira”, independentemente do design  que tomar a madeira, permanece sempre o mesmo material, apesar de ser ardida, transforma a matéria em diferentes formas de energia. A árvore, a cadeira e o fogo são apenas formas diferentes pertencentes à mesma substância, o que teologicamente representa o espírito da alma que flui para um estado metafísico ascendente mais elevado. Podemos concluir que a matéria humana só se valoriza através da vitalidade espiritual da alma, que se liberta do seu estado físico. A morte provoca emoções tão fortes, através do qual expressamos a dor pela experiência adquirida pelos próprios sobreviventes e que dificilmente se cicatriza ao longo do tempo. Quando morre um ente querido, surgem emoções fortes de tristeza, derivado pela perda e confusões desnorteadas das pessoas vividas . A dor é um sentimento que não pode ser controlada, mas é necessário  estabelecer limites para um determinado pensamento negativo. Não devemos prantear por mais tempo do que necessário para ultrapassar a dor da morte de uma pessoa querida, o que muitas vezes origina uma recordação eterna. A chave do sucesso, consiste em dominar o nosso sofrimento, de forma possamos  compreender a metafísica da alma do seu ente querido, que chegou a um local mais elevado do que aquele que ocupava na terra. A complexidade de um princípio divino que interprete religiosamente os sentimentos da morte, simplesmente ensina-nos  uma grande lição  de epistemologia  humana. 

O processo mais egoísta de esquecer o verdadeiro significado da morte, é o  momento que surge a reconciliação do pensamento de uma experiência traumática do luto, que  por sua vez ajuda a libertar de um vínculo de uma pessoa que partiu eternamente do seu meio de pessoas que lhe eram mais próximas. Não há maneira de substituir um ente querido que se foi, pois cada pessoa é uma individualidade única que provoca um determinado sentimento de saudade, muitas vezes suportada pela família e pelos amigos. Esta será uma experiência incompreensível, devastadora, para aqueles que são deixados para trás, mas em todas as explicações que devemos realizar, devemos aceita-la na paz de espírito, em prol da harmonia  do defundo . 

Christopher Brandão, 2019

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Perdidos na vida pela tentação do pecado



Para fazer uma profunda reflexão divina das suas próprias consciências, muitos indivíduos vivem dramas nas suas próprias vidas, perdendo a noção do tempo. É necessário compreender a essência da palavra de Deus, de forma encontramos o caminho da salvação. Não devemos julgar a mensagem dita pelo apóstolo Paulo (Romanos 7:25): “pela razão sirvo à lei de Deus e pela carne à lei do pecado". Se julgamos o verdadeiro pecado pela luxúria de não fazer o bem, então pela prática estamos a gerar o mal pela cobiça do puro materialismo. O conflito do bem e do mal gera uma ação consciente, que por sua vez deve ser julgada pelo próprio cristão, antes de ser posto em prática pela sua fé. A natureza humana, tem uma enorme tendência para o pecado biológico, todavia sabemos que poderá ser redimida por Cristo através da salvação. O arrependimento da alma, é um dom que nos é dado pela consciência moral, obrigando a corrigir a nossa própria vida para um caminho da bondade, perante um diálogo com Deus, assimilamos a sua palavra pelo perdão dos nossos maus atos e contradições. É óbvio que Deus nos tem dado o dom da liberdade de escolha em seguir o nosso caminho, mas não obriga à conversão do indivíduo ao cristianismo, nem afasta nenhum cristão que queira novamente voltar à sua própria doutrina. Necessitamos ter a misericórdia divina como elemento de auto superação do drama que nos acontece nas nossas vidas, que por sua vez exige uma maior reflexão sobre os nossos atos. Deus dá uma nova esperança a qualquer momento, basta queremos iniciar uma nova vida. Afinal quem são os perdidos de Deus? A Bíblia diz em Isaías 53:6: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” De acordo com as frases bíblicas mencionadas anteriormente, muitas vezes perdemos o rumo das nossas vidas, através da expressão da ovelha que se desgarrou, significa a perda de orientação da vida pelo próprio pecado. Deus vai ao encontro do homem para salva-lo e resgatá-lo fora do universo pecador e nós pela tentação de Cristo, caímos infelizmente na iniquidade julgada através do sacrifício, podemos ser absolvidos de qualquer penalidade provocada por uma transgressão divina. A Bíblia diz-nos: “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Quando depositamos a nossa fé, temos a única esperança em Deus, que nos pode salvar através do sacrifício, que simbolicamente representa Cristo na cruz. Nós somos resgatados, reconciliados e por fim salvados pela própria doutrina cristã, através da purificação da alma. 

Os humanos perdidos e achados são muito importantes para Deus no contexto da parábola da moeda, da ovelha e do filho perdido relatado na Bíblia: “Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15:7). “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia sido perdido” (Lucas 19:10). 

Chamar atenção ao capítulo 2 das cartas aos Efésios verso de 1 a 10, onde apóstolo Paulo trata do tema da salvação pela graça do Senhor, em todas as suas cartas. Na minha perspetiva, a carta aos Efésios, descreve resumidamente, de forma possamos compreender o verdadeiro significado da salvação, através da aprendizagem do ensino bíblico. 

Deus ressuscitou Cristo para assentar nos lugares mais celestiais do universo, de forma demonstrar que novas eras surgirão de enorme riqueza misericordiosa. Nós somos salvos pela fé originária no interior do nosso corpo, para que possamos sentir o profano e o sagrado. Para avaliar o real estado religioso da humanidade, introduzimos a igreja, que se evidencia por uma orientação da obra de Cristo, de forma os seres humanos possam compreender a sua origem divina. A biografia histórica de Jesus Cristo na Terra, representa uma missão de sacrifício simbólico pela cruz, onde se manifesta o verdadeiro caminho da verdade para chegar ao reino do Senhor. 

Christopher Brandão, 2019 



quarta-feira, 24 de julho de 2019

Falar Com Deus




Antes de acreditar no Senhor, temos que ter fé de acordo com a nossa vontade, de forma libertamos da cruz da nossa própria alma. Servir é uma missão harmoniosa da nossa nova vida, em que recebemos a dádiva do nosso próprio destino, a fé do nosso puro coração. Quanto mais obedecemos, mais estaremos coerentes connosco próprios, pelo humilde perdão diante de Deus. A decisão que tomamos, será uma verdadeira purificação da alma, de forma possamos dar passos firmes e seguros na vida, se realmente temos a vontade de servir o Senhor. A clareza metafísica de um simples sentimento vindo de nós, influência as pessoas que se encontram ao nosso redor, mediante situações que interagem à nossa volta. Precisamos ser claros e coerentes perante os princípios divinos, pelos quais devemos reger a nossa vontade teológica. 

Deus deseja que façamos a sua vontade com toda a sua certeza, de forma dar acesso aos meios necessários que possam relevar a pura verdade. Precisamos ter a certeza de que conhecemos a vontade de Deus, e que tudo o que nos acontece encontra-se na sua própria soberania. Precisamos olhar mais para o presente, para avaliar o que acontece à nossa volta, devido às circunstâncias da vida que se pronuncia ao nosso redor, muitas vezes são o resultado da má gestão misericordiosa  que nos restringe a nossa própria fé. 

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8:14). 

Como somos filhos de Deus, temos uma vida divina à procura do nosso interior, e que nos dá o conhecimento metafísico necessário para a concretização da sua vontade. Por meio dele, espontaneamente temos um sentimento de harmonia, de conhecimento sobre uma maior clareza do interior da alma, de fazermos algo construtivo e de bom com os outros humanos,de forma sentimos uma paz interior, agindo de acordo com os princípios religiosos mais confortáveis. Se não estamos agindo de acordo com eles, talvez a paz de Cristo seja o árbitro da nossa consciência, então encontraremos o nosso verdadeiro repouso no nosso próprio sangue. 

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, a luz para os meus caminhos” (Sl 119:105). 

A vontade de Deus é revelada através das suas palavras registadas na Bíblia. Estas palavras não mudam e devem ser estudadas cientificamente, de forma não podermos fazer más interpretações à nossa índole. Para ajustar a palavra contra a nossa vontade é preciso refletir num determinado momento, para saber esperar pelo nosso tempo de partida. 

Os princípios da vontade de Deus revelam a bondade de Espírito, mas pode ser que não tenhamos a experiência necessária para julgar cada um deles. Podemos então recorrer aos irmãos mais experientes, à palavra sagrada, segundo uma ideologia do Espírito Santo, na eventualidade das condições do meio permitirem. O Senhor nos colocou na vida a igreja, para nos fazer evoluir como cristãos, um grande privilégio em termos pessoas reunidas num determinado espaço sagrado, que nos cuidam de nós, e ao mesmo tempo podem-nos ajudar com suas verdadeiras experiências vividas. Não podemos confiar demais em nós próprios, será mesmo importante buscar a nossa identidade divina, dentro dos nossos irmãos, para que nunca nos falte uma busca da fé individualizada, sem conhecer a verdadeira vontade de Deus. 

As principais formas que Deus usou para revelar sua vontade perante os seus servos foi através de visões ou sonhos mais comuns, que nos permitiu guiar o nosso interior, quando nós falamos diretamente com ele. 

Deus usa sonhos e visões quando tem algo muito importante para dizer, o que dificilmente será aceite em condições normais, mas historicamente quando chamou Pedro para anunciar o evangelho aos gentios, aos quais ele nunca iria por causa as suas tradições. Também há ocasiões em que temos pouco tempo para considerar historicamente a ação do apóstolo Paulo enquanto orava no templo de Deus, disse para apressar-se e sair de Jerusalém o mais rapidamente possível. Nestes casos, uma visão ou sonho bastante claros e óbvios, exige uma aprovação do sentimento interior da consciência, onde podemos agir sem confirmação da afirmação. 

Temos que viver diante do Senhor em oração, de forma possamos entregar a ele a consciência purificada. Conhecendo mais quem ele é, teremos cada vez mais uma maior facilidade de conhecer a sua vontade diante de cada situação que nos acontece no dia à dia. Cada um de nós é diferente com Deus, porque nos guia de forma diferenciada nas principais formas de ensinamentos Bíblicos. Se não tivéssemos sido escolhidos por Deus, ele nos deixaria andar como quiséssemos, mas como fomos escolhidos por Deus, ele vai nos levar ao caminho da verdade e da justiça de acordo com sua maneira de pensar.

Christopher Brandão, 2019


terça-feira, 23 de julho de 2019

A Dimensão Da Psicomotricidade Escolar



A Psicomotricidade Escolar tem como referência alguns conhecimentos científicos sobre o desenvolvimento emocional, cognitivo e social, utilizando uma melhor compreensão dos processos de ensino e aprendizagem. A participação de uma equipa transdisciplinar possuidora de muita experiência científica, concretiza-se numa determinada tomada decisão, sobre as questões pertencentes aos fatores psicomotores de maior relevância. É a partir de uma visão holística, que se explica as áreas relacionadas com a parte preventiva, em que se exige uma transformação de determinadas metodologias, que possam auxiliar o técnico psicomotor na globalidade da sua prática. 

As fichas de observação efetuadas por uma avaliação originária das baterias de testes psicomotores, posteriormente fornecem um conjunto de informações, sobre as dinâmicas de grupo de alunos possuidores de necessidades educativas especiais. Através da observação, procura-se a dificuldade ou a possibilidade de favorecer uma certa melhoria psicomotora aos indivíduos que se encontram inseridos em ambiente escolar. Para observar os fenómenos que ocorrem em condições escolares adversas, pode-se levantar as respetivas demandas sobre o trabalho do técnico psicomotor escolar, dentro da equipa escolar multitransdisciplinar, apresentando as melhores alternativas possíveis, que estejam ao alcance das metas propostas. 

A escola é um processo de desenvolvimento humano de diferentes faixas etárias, que muitas vezes se encontram acompanhadas pela existência de conflitos inter-individuais, que se encontram em permanente processo de crescimento e desenvolvimento psicomotor. Para compreendemos o papel do técnico psicomotor dentro das instituições escolares, temos que compreender o seu desempenho em diversas funções, orientadas para as novas metodologias de ensino e aprendizagem. 

As teorias psicomotoras definem comportamentos, que enfatizam as condições da aprendizagem, baseadas em teorias cognitivas de relação do sujeito com o meio envolvente. As consequências de um plano de organização interna de modelos presentes, em diferentes realidades educativas, requerem intervenções do técnico psicomotor nas salas de aulas. 

Quando se trata de uma aprendizagem de modelos que levam em consideração a organização das informações, quanto à sua forma de aprendizagem mecânica e significativa, evidencia-se o conceito de cognição que geralmente influencia o aluno ao nível comportamental. 

O ensino envolve uma maior organização intelectual dos bens tangíveis de uma maneira eficiente e significativa, em qualquer estágio de desenvolvimento do aluno, onde o técnico psicomotor pode contribuir para uma leitura de realidades, dentro de um determinado espaço temporal das práticas escolares. Perante este quadro situacional, é necessária uma gradação de conhecimentos, que partem dos conceitos mais simples para os mais complexos. 

A partir do momento em que se constata um pensamento pedagógico dos alunos com melhores resultados, nos diferentes níveis de aprendizagem, existe um outro fator decisivo no processo de aprendizagem que se encontra relacionado com a motivação. 

A psicomotricidade escolar é o único meio de intervenção do profissional que poderá educar os indivíduos em ambientes externos e internos escolares. A visão do técnico psicomotor escolar hoje em dia, é vista como um mágico que terá que resolver todos os problemas do aluno que não se comportar de forma correta, mediante as regras impostas pela escola. Para que se possa resolver os problemas sociais e familiares, o técnico psicomotor terá de ter uma visão dualista sobre o aluno, através de mecanismos e técnicas terapêuticas. A valorização do técnico psicomotor na área escolar depende essencialmente da solução de todos os problemas de forma correta e cientifica perante a sociedade.

Christopher Brandão, 23 Julho 2019 

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Abordagem Da Ciência Da Psicomotricidade


Numa fase inicial, as diferentes abordagens de aprendizagem humana, despertam ao técnico de psicomotricidade uma certa curiosidade científica, de determinados estudos relatados pelos professores, sobre factos históricos e comportamentais de alunos possuidores de dificuldades de aprendizagem, surgidas ao longo do ano lectivo escolar.
 As boas práticas pedagógicas, contextualizam o conhecimento desenvolvido em sala de aula, onde muitas vezes são polémicos em determinadas disciplinas, que exijam uma intervenção dos técnicos de psicomotricidade, de forma auxiliar as diferentes perspetivas educativas, que sejam motivadoras aos alunos. O trabalho da psicomotricidade, obviamente é evidenciado pelo contexto educativo, o que exige uma prática psicomotora interventiva ao nível do processo de escolarização, cujo o seu foco atencional seja essencialmente o sucesso escolar.
A psicomotricidade estuda os problemas de aprendizagem dos alunos, destacando uma maior influência das boas práticas pedagógicas, num cenário de dificuldade de aprendizagem.  Esta área cinge-se numa determinada avaliação individual, familiar, clínica e até medicinal, de forma arranjar uma melhor solução para os problemas terapêuticos, ao nível das suas intervenções, de forma trazer reflexões sobre as capacidades mentais mais elementares dos alunos retardatários a nível escolar, auxiliando simultaneamente a área da Educação Especial.
A área Educativa em diferentes leis e directrizes, definem os princípios mais organizativos de uma tecnoestrutura em rede, em que se destaca o contexto político, social e económico de uma determinada região, onde é essencial o desenvolvimento de boas técnicas psicomotoras, durante a fase da escolaridade obrigatória e gratuita.
O respectivo universo populacional escolar foi ampliado ao longo do tempo, onde cada vez mais surgem problemas de diversas dimensões, que muitas vezes fogem ao controlo escolar. É nesta situação que a psicomotricidade entra na escola como uma necessidade de colmatar as dificuldades dos professores com os respetivos alunos, através da utilização de pedagogias terapêuticas que possam solucionar um determinado modelo alternativo, proposto num plano educativo individual, de forma possa solucionar todo o contexto familiar e escolar do aluno, desde que justifique o seu próprio insucesso escolar.
Nesta fase caracteriza-se por uma produção de reflexões, em que se evidenciam os entraves causados pelas conceções circunstanciais, aplicadas ao processo educativo, além das repercussões que originaram a desestabilização ou a insegurança na atuação do professor, por procedimentos pouco convencionais, entre os quais não se destacam a eficácia necessária às demandas do contexto educativo. No sentido de se eliminar práticas discriminatórias, de forma a promover uma mudança positiva de paradigma em relação ao técnico psicomotor, que atua no âmbito escolar, para a formação e elaboração de um projecto pedagógico escolar, baseado na experiência de metodologias de ensino realizadas em campo real. A necessidade do aluno com dificuldades psicomotoras solucionadas pelo técnico, demonstra-se através de uma questão de humanização, em que se enquadra num contexto de historicidade e de sociabilidade; onde ambas as áreas dão um enorme contributo para a Ciência da Psicomotricidade. A parte social é integrada na sociedade escolar, que por sua vez utiliza metodologias de ensino práticas, onde se enquadra a cultura, gerando assim indivíduos com conhecimento.
A Psicomotricidade Escolar é muito importante para o ser humano, pois ela abrange muitos conhecimentos voltados para uma área sistematizada de vários saberes necessários, para que possam ser solucionados pelo técnico psicomotor.
O objetivo da psicomotricidade escolar, é perceber as características que compõem a instituição escolar, fundamentadas ao nível da sua tecnoestrutura organizativa de ensino, transmitindo aos alunos bons conhecimentos de qualidade tangível. A motivação é de fundamental importância para os alunos detentores de problemas ou dificuldades de aprendizagem, para de futuro o técnico de psicomotricidade possa diagnosticar e intervir corretamente com medidas científicas eficazes.
Não se podem esquecer dos problemas emocionais que algumas crianças sofrem em casa e que transferem para a escola, necessitando de auxílio constante, em que a comunicação é necessária para um acompanhamento psicomotor especial, para poder auxiliar ou detectar problemas de origem mental ou comportamental.
A grande participação do técnico psicomotor escolar, tem a sua responsabilidade nas questões escolares, onde auxilia no desenvolvimento da aprendizagem de alunos com dificuldades psicomotoras. A psicomotricidade articulada à educação pela parte teórica ou pela parte prática pedagógica, atendendo que estas duas áreas representam uma conquista da sua própria autonomia. As relações entre a Educação e Psicomotricidade existem, porque a área da psicomotricidade educacional tem um enorme interesse para os pedagogos ou psicólogos, atendendo ao foco dessas duas áreas deverão ser a ponte de relação com o aluno possuidor de dificuldades de aprendizagem com o próprio técnico psicomotor. É importante que ocorram avanços nas práticas, porque a história demonstra que as alianças entre a Ciência da Psicomotricidade e Educação seguiram para interesses divergentes. Desta compreensão efectiva sobre a construção de uma Ciência de Psicomotricidade Escolar, logicamente encontra-se descomprometida com a Educação Especial.

Christopher Brandão, 22 Julho 2019