terça-feira, 30 de julho de 2019

O Caminho Misericordioso



A misericórdia é um sentimento de compaixão, de se sentir algo de positivo no interior do corpo. Manifesta-se por sentimentos solidários aos indivíduos mais carenciados. É necessário dar conhecimento da existência de um caminho misericordioso promovido pelo poder totalitário de Deus dos mais arrependidos, que por sua vez serão libertados pela salvação das suas próprias almas.. 
 A veracidade da existência de Deus é comprovada pela Igreja Católica, pela Santíssima Trindade, pelo sacrifício de Jesus na cruz e por fim pela própria ressurreição. O conhecimento da  religião  une-se pelo dogmatismo teológico que poderá  ser compreendido pelas nobres palavras escritas nas sagradas escrituras, e que por sua vez decifram a existência de um caminho percorrido pelos humanos pela salvação .
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna”, determina a existência de um caminho tão simples e claro em que “os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35:8). 

A prova de um caminho misericordioso ao longo da história da humanidade, manifesta-se principalmente num tempo de confusão e de ansiedade, que só se processa por um profundo estudo da ciência da  teologia .
Na descrição bíblica do antigo testamento, Moisés sentiu algo metafísico quando disse a Hobabe: “Ora não nos deixes porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás” (Nm 10:31). Historicamente as orações inserem-se num quadro situacional compreensivo e comovente de súplica por uma orientação num determinado contexto adverso, onde provavelmente a compaixão por alguém que julgamos ser o indivíduo mais competente, indica-nos uma estratégia de salvação em situações de maior dificuldade. A Bíblia relata que Moisés levou 40 anos para atravessar o deserto do Sinai com o povo judaico  que se libertou da escravidão do Egipto. Segundo a análise do território geográfico, o deserto Sinai ocupa uma península com uma extensão de mais de 200 quilómetros de largura, no qual a estrada que liga ao norte do Egipto à Palestina, poderá ser percorrida em duas horas de automóvel, a uma velocidade estimada de 100km/hora, então porque razão a Bíblia relata que o povo Judaico levou tanto tempo para atravessa-lo?.

Êxodo 13:17-18 relata: 
“Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: ‘Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egipto’. Os israelitas quando saíram do Egipto, estavam preparados para lutar., apesar da rota da terra dos filisteus ser o caminho mais curto para se chegar a Canaã, Deus criou uma opção ao povo judaico com a missão de contornar o deserto,, pelo caminho que os levavam ao Mar Vermelho.
As diversas interpretações multiplicam-se até chegar-se a uma conclusão óbvia que explica um maior tempo de travessia permitiu um maior tempo de paz..
O israelita no passado podia consultar os seus compatriotas, não prescindindo em deslocar-se aleatoriamente de um território para outro. Durante o dia e a noite mantinha-se na mesma direção até chegar ao seu destino. O próprio Jeová era considerado um guia infalível, por ser o mais inteligente, o mais sagaz e o mais experiente entre os seus semelhantes. Provavelmente o segredo do povo Israelita no passado deve-se a uma grande moral dos redimidos que percorrerem com uma enorme resiliência  o  deserto. A liberdade de escolha de seguirem os seus próprios caminhos para encontrar Deus, dependia da trombeta prateada que anunciava a todos a sua vontade divina. Para quem não tivesse ouvidos atentos ficaria em desvantagem para encontrar-lo.
Os sentidos humanos da visão e da audição devem ser dirigidos exclusivamente a Deus e não para qualquer ser humano mortal que escolha o caminho de bondade na forma mais obediente. Servir Deus pelos seus próprios mandamentos, não devem ser impostos por obrigação aos indivíduos, mas sim por obediência à sua própria bondade de acreditar de uma forma consciente  numa força superior positiva de espiritualidade. A civilização humana tem um enorme processo mitológico justificado pela própria religião ,que  passa a ser conhecido ao indivíduo como um privilégio  de conhecimento da sua própria palavra sagrada. 
Existe uma busca de excitação permanente das pessoas por algo metafísico que as fazem acreditar no poder divino. Os humanos agem muitas vezes como seus pensamentos  impróprios porque se desviaram do caminho da luz ,originária das trevas dos seus próprios sete pecados mortais. A filosofia do cristão deve seguir o caminho do senhor: “O temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência”. Cada ser humano deve escutar e obedecer em si mesmo a voz do Senhor. “As Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (Jo 10:27). O Senhor seja louvado pela preciosa palavra sagrada que alimenta espiritualmente  cada ser humano com a  verdadeira doutrina cristã.

Christopher Brandão, 2019

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