sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Bolieiro Garras De Leão


No PSD- Açores acabou o rescaldo das lideranças, bastou o Presidente da Câmara de Ponta Delgada entrar no partido, para anunciar a boa nova, que seria o verdadeiro líder. Perante este quadro situacional, ouve-se um silêncio absoluto, e uma acalmia serena, sem nenhuma oposição. Compreendo a sua posição, não compreendo a dos outros candidatos, que não tiveram a devida coragem de enfrentar o grande líder democrata, que simplesmente pela sua presença teve a ovação necessária dos seus militantes, de reconhecer a sua competência, pelas suas vitórias passadas. Relativamente aos outros potenciais candidatos, simplesmente ladraram como cães no seu próprio quintal, mas não tiveram a devida coragem de enfrentar o verdadeiro lobo solitário do poder.
Relativamente ao Presidente da Câmara da Ribeira Grande, um jovem rebelde que demagogicamente foi assassinado pelos seus próprios compatriotas, exemplificado pela personagem bíblica de Judas que traiu Jesus Cristo, em que prevalece a sua admiração popular pelo seu trabalho de desenvolvimento citadino de modernidade, é louvável, dando a devida importância ao mar, ao turismo, ao emprego, criando a capital do surf e as demais vertentes turísticas que o concelho tem para oferecer a quem o visita. A sua liderança partidária, foi perdida pela sua rebeldia juvenil, pela sua inexperiência política ou pela falta de conhecimento jurídico, levou-o a pagar um preço bastante elevado com a justiça, por um simples comportamento de ingenuidade humana. Infelizmente, a oposição do PSD- Açores ao governo atual precisa de crescer, amadurecer, ouvindo as vozes dos mais antigos militantes, como o caso dos grandes Senhores Américo Natalino Viveiros, Mota Amaral, Álvaro Dâmaso, em que a maioria das pessoas consideram indivíduos conceituados e experientes, quer politicamente, quer profissionalmente. Saber ouvir é uma qualidade importante que falha neste partido, preferem antes executar ou mesmo falar sem consultar, ou até contradizer para diferenciar. Provavelmente as guerras tribais devem acabar, mas os militantes devem saber escolher para o partido os melhores recursos humanos para sustentar esta real liderança, de forma haja credibilidade democrática por parte do eleitorado descontente. Fazer acreditar num projeto credível, será a verdadeira aposta de Bolieiro, esperemos que resulte de imediato, senão a sua coragem de avançar com as suas tropas poderá morrer nas próximas legislativas, por uma simples causa liberal, como há centenas de anos em frente à Vila da Praia, trava-se em 1829 uma violenta batalha naval, em que as forças miguelistas são derrotadas.  Seguidamente segue-se a instalação da regência na ilha, para posteriormente realizar a verdadeira conquista das restantes ilhas do arquipélago, eis o verdadeiro exemplo de busca da própria essência política de oposição açoriana. Bem haja PSD-Açores, por uma nova liderança em prol de uma nova militância.



quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

A Importância da Hidratação Tenística


A hidratação é um recurso hídrico importante para os atletas, não só para a otimização do desempenho desportivo, mas também serve de suporte para um crescimento mais ativo de uma maturação normal. O desempenho desportivo poderá ser afetado pelo tipo de bebida que ingerimos, não só pela sua quantidade, mas também pelo timing de ingestão. Os líquidos ajudam a regular a temperatura corporal, que por sua vez desempenham um papel de substituição das perdas de suor durante o exercício físico. A temperatura ambiente e a humidade, afetam a taxa de sudação, para isso é necessária uma ingestão de líquidos em situações de altas temperaturas e humidades. Devido ao calor ou à insolação, a desidratação poderá diminuir o desempenho físico e mental do atleta, pondo-o em risco por exaustão. Em casos extremos levam à sua morte.
 Uma hidratação correta requer uma ingestão adequada de líquidos antes, durante e após o exercício físico. A quantidade de líquidos necessária, depende essencialmente de muitos fatores, entre eles o fator da idade e da estatura. Antes do exercício físico, os atletas devem consumir 5 a 7 ml por kg de peso total de água, 4 horas antes do evento e 3 a 5 ml por Kg de peso total a 2 horas antes da competição. Durante exercício físico, a ingestão deve ser controlada entre a 150 ml a 300 ml de líquidos em cada 15 a 20 minutos. Para eventos de duração inferior a 1 hora, a ingestão de água é suficiente. Para eventos com duração superior a 60 minutos, em situações de clima quente ou húmido, as bebidas desportivas devem conter 6% de hidratos de carbono e 20 mg por litro a 30 mg por litro de cloreto de sódio, por sua vez são recomendadas para substituir as reservas de energia por fluídos, através da ação dos electrólitos. Após a atividade, os atletas devem beber líquidos suficientes para substituir as perdas de suor, o que geralmente requer um consumo aproximadamente 1,5 L de líquido por kg de peso corporal perdido. O consumo de líquidos deverá ser reposto nos lanches, contendo sódio após o exercício. Através da ajuda da reidratação, que por sua vez evita a sede e a retenção de líquidos. A nutrição no treino de competição é importante para optimizar o seu desempenho, por sua vez deverá ser realizado em refeições que devem ser consumidas 3 a 4 horas antes do exercício. Os lanches devem ser ingeridos 1 a 2 horas antes da atividade, para que os alimentos optimizem a recuperação. Devem ser consumidos 30 minutos antes do exercício para novamente em cada 1 a 2 horas de atividade haja regeneração muscular, através da reposição do glicogénio hepático e muscular, de forma garantir uma recuperação adequada. O uso da suplementação geralmente não compensa as escolhas alimentares desadequadas. É muito importante conhecer quais são os suplementos mais seguros, mais controlados pelo Infarmed e por fim os mais eficazes. A utilização da suplementação deverá ser criteriosa de forma obedecer a protocolos de segurança previamente estabelecidos em situações de treino competitivo, antes de serem usados na competição. A periodização nutricional consiste numa estratégia multi-combinada entre treino e nutrição, com o objetivo de estabelecer as melhores adaptações que suportem a performance desportiva. As investigações sugerem na generalidade dos atletas que dormem menos tempo são prejudicados pela sua própria qualidade de sono. O sono dos atletas poderá ser optimizado com alterações ao nível do plano alimentar. As dietas ricas em proteína podem aumentar a qualidade do sono, enquanto as dietas com elevado teor de gordura podem reduzir o tempo de sono. Existem alimentos promotores do sono e outros que condicionam o mesmo, no qual a utilização de cada método, depende essencialmente dos objetivos específicos e individuais previamente estabelecidos. Não existe um método único eficaz para uma dieta que cubra todas as necessidades de um atleta em todas as situações de atividade física. A Individualização, a personalização e por fim a monitorização da dieta do atleta, são fundamentais para que se atinjam determinados objetivos desportivos a curto, a médio e por fim a longo prazo.

Christopher Brandão, 2019




segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A nutrição Tenística


A nutrição só tem qualidade, com o tipo de alimentos que são incluídos na dieta do atleta. Tem um profundo impacto nas estruturas e funções do corpo humano. As enormes quantidades de células que constituem o nosso corpo, estão constantemente a ser renovadas, com a ajuda da decomposição química dos alimentos que ingerimos pela digestão. A inclusão de produtos orgânicos e sua redução no consumo de gorduras saturadas, como o caso dos refrigerantes, das bebidas alcoólicas, dos açúcares simples, do glúten e dos lácteos, são algumas medidas a tomar parte dos atletas, se pretendem optimizar a saúde, sinergicamente com a performance. Uma boa nutrição é de vital importância para os atletas adolescentes, de forma a garantir um crescimento saudável, orientado para um ótimo desempenho das suas próprias performances. Os Jovens necessitam de um determinado conhecimento, de forma aprender os diversos tipos de alimentos, que são considerados boas fontes nutricionais de energia, quando ingeridas no timing ideal. Uma dieta bem equilibrada, é necessária que contenha quantidades adequadas de macro-nutrientes, que por sua vez são constituídas por proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Os micronutrientes são constituídos por vitaminas e sais minerais, que são essenciais ao fornecimento de energia, promovendo o crescimento, a saúde, o rendimento físico e cognitivo, quer seja a nível escolar ou desportivo. A boa nutrição melhora a performance desportiva, diminuindo a fadiga e o risco de doenças e lesões, permitindo assim que os atletas optimizem o treino, de forma a recuperarem o mais rapidamente possível. Equilibrar o consumo de energia, com o gasto energético, provoca o balance necessário para evitar um défice, que por sua vez, pode ter consequências na baixa estatura, no atraso na puberdade, na disfunção menstrual, na perda de massa muscular e por fim o aumento da susceptibilidade à fadiga, à lesão ou à doença. O excesso de energia pode resultar num aumento da massa gorda corporal, que consequentemente provoca o peso excessivo designado por obesidade. Antes da puberdade, as necessidades nutricionais e energéticas mínimas, são semelhantes para o sexo masculino e feminino. As necessidades energéticas na adolescência é mais variável na idade, na atividade, na taxa de crescimento e por fim na fase de maturação. A energia extra recomendada, garantirá um determinado crescimento, num determinado funcionamento corporal. As calorias extras são necessárias durante os picos de crescimento, de forma a repor a energia gasta durante a modalidade.

Christopher Brandão, 2019

A Psicologia Tenística


 O contexto multidisciplinar da psicologia da performance, exige boas medidas práticas a serem desenvolvidas em processos de ensino e aprendizagem da modalidade, dando uma certa autonomia ao atleta até um nível etário dos 11 anos de idade. Os treinadores devem realizar reuniões de esclarecimento com os respetivos encarregados de educação, com a finalidade de promover um determinado conhecimento sobre o desenvolvimento da época desportiva a ser antecipadamente planeada futuramente. É necessário que haja um compromisso desportivo, de forma a estabelecer os diferentes papeis e as respetivas responsabilidades dos diferentes agentes desportivos. Relativamente à carreira desportiva do atleta, é importante que todos os intervenientes estejam envolvidos, de forma explicar os seus papeis aos pais, para que não haja dúvidas.
O planeamento poderá ser ajustado consoante os períodos escolares e avaliativos, no qual os encarregados de educação devem respeitar o modelo desportivo que será introduzido. A planificação familiar e escolar deverá ser um ponto estratégico a ter em consideração entre os treinadores, para que haja uma monitorização sobre a evolução comportamental dos atletas.
A performance da modalidade exige uma análise de todos os atletas, ao nível das atitudes, da cooperação, da dedicação à modalidade, e por fim um respeito mútuo pelos recursos humanos e respetivas instituições desportivas que os integram. Durante a fase desportiva mais negativa do atleta, devem ser reforçados pelos encarregados de educação os feedbacks positivos. As sessões pontuais de avaliação e monitorização por parte da equipa de treinadores em outras áreas complementares do processo desportivo, nomeadamente dos preparadores físicos, dos psicólogos, dos fisioterapeutas entre outros. Devem ser estabelecidas processos de ensino aprendizagem eficazes, durante as diversas unidades de treino, de forma a esclarecer alguns objetivos a médio e longo prazo.
Utilizar estratégias mais eficazes, ao nível das suas formas de atuação diferenciada, permite identificar determinados fatores psicomotores previamente não antecipados nas próprias dificuldades dos atletas. A orientação do treino para a superação, será a melhor solução técnica e táctica a ser desenvolvida após um desaire competitivo ou uma falha técnica, em determinados objetivos propostos, num determinado período de tempo.
A avaliação comportamental da equipa de técnicos, promove níveis cada vez maiores de comunicação e de cooperação, baseado num modelo psicoemocional global de desenvolvimento desportivo, que cada vez mais se define por um conjunto de práticas sólidas de confiança, que são fundamentais à rusticidade do atleta altamente competitivo, para que haja desenvolvimento das capacidades motoras, ao nível do esforço à fadiga prolongada.
Os contextos das adversidades ou de derrota exigem uma zona desafio, em que melhor se movimentam os jovens praticantes, de forma haja uma maior adaptação ao contexto competitivo. A aplicação do discurso dos treinadores deverá ser definida através de uma boa avaliação escolar, de forma estabelecerem uma boa comunicação entre os Jovens atletas, realçando a importância do bom sucesso escolar durante a sua carreira desportiva.
 Numa fase inicial, os treinadores devem solicitar aos encarregados de educação uma atuação ao nível das atitudes, no sentido de se potenciar a responsabilidade individualizada dos atletas para realização dos trabalhos escolares, preparação dos lanches e outras variáveis compatíveis aos estilos de vida saudável do atleta.  Neste período, a introdução de outras áreas de conhecimento desportivo é necessária, para que possam potenciar a qualidade nas sessões de treino, de forma haja melhorias ao nível comportamental e psicoemocional.
Á medida que a idade avança, é necessário a introdução de novas áreas complementares, nomeadamente da psicologia, da nutrição e da preparação física, pela sua importância durante os processos evolutivos globais de metodologia de treino.
A competição deve ser introduzida desde logo cedo, através de uma medida de avaliação da qualidade do treino, focada essencialmente na avaliação comportamental do atleta. O foco deverá ser direcionado para a competição do atleta consigo próprio, uma vez que a comparação social já se encontra sobejamente reforçada nos diferentes contextos competitivos, em que os jovens já se encontram inseridos.
 O treino de decisão nos jovens deverá ser treinado, dando uma maior importância ao erro e à falha, de forma evoluir sinergicamente a qualidade com a quantidade, levando à padronização eficaz dos gestos técnicos e táticos de jogo. Perante este quadro situacional, é necessária uma informação previamente recolhida, de forma haja a respetiva automatização, derivada da própria padronização. Auxiliar os jovens numa rápida tomada decisão, ao nível das ações técnicas-táticas, de forma a serem corretamente aplicadas num determinado contexto competitivo. Ao nível da gestão das ações técnicas mal-executadas, baseadas em estratégias ineficientes, o treinador deve colmatá-las para superação de ações padronizadas bem-sucedidas, segundo um modelo de automatização biomecânica eficaz. As melhores performances surgem num determinado contexto emocional dos atletas, definida num determinado quadro situacional, pertencente a uma determinada zona de desafio, que se traduz na motivação prática da modalidade. É importante realçar a componente emocional do atleta para que possa haver maturidade desportiva suficiente num determinado contexto de treino competitivo. Recomenda-se aos atletas um registo de treino sistémico individualizado, cujo o resultado deve apresentar o seu real esforço, baseado no número de vezes que o próprio atleta realiza semanalmente, e não da respetiva falha de programação de exercícios que qualitativamente não se aproxima de uma realidade metodológica de treino altamente competitiva.

Christopher Brandão, 2019

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A Evolução Competitiva Dos Novos Talentos Tenísticos


As estimulações neuromusculares das capacidades coordenativas dos jovens talentos, se desenvolvem segundo uma metodologia de treino pliométrico, recorrendo às diversas técnicas de skipping de alta intensidade ou de sprint. Os jovens atletas deverão ser trabalhados antes de uma sessão específica de metodologia de treino da modalidade do ténis, onde o volume de trabalho seja sempre de alta intensidade. Os treinadores devem ter em conta à progressão das diferentes habilidades motoras dos jogadores talentosos, pertencentes a escalões mais jovens, de forma estejam preparados de futuro para a aceleração dos gestos técnicos, consoante a força produzida durante os movimentos biomecânicos.
Os géneros masculinos e femininos exigem diferentes metodologias dinâmicas de treino dos apoios, que se encontram dependentes das situações de paragens bruscas e trocas de direção. No momento de maturação dos jovens talentos, é necessário que os treinadores compreendam o pico de velocidade de crescimento da morfologia corporal do atleta, que geralmente se encontra num determinado ponto crítico ótimo de desenvolvimento das habilidades técnicas e psicomotoras, que por sua vez se manifestam num determinado período cronológico, compreendido num intervalo etário entre os 8 aos 12 anos de idade. O trabalho do gesto técnico do serviço deverá ser trabalhado no início de uma sessão de treino, de forma haja um maior controlo do volume da intensidade da carga, de acordo com a gestão e a progressão da metodologia de treino competitiva proposta pelo treinador ou pela equipa multidisciplinar. Os treinadores devem ter em conta às horas de estudo dos atletas, de forma não realizar treinos de alta intensidade nestes períodos sensíveis, onde é necessária uma adaptação do planeamento e do trabalho metodológico da alta intensidade controlada, permite uma certa estimulação cognitiva e psicomotora. Dentro de cada sessão de ténis, é necessário que haja um trabalho transdisciplinar da equipa técnica, de forma haja uma melhor concretização dos objetivos a médio e a longo prazo.
Relativamente à técnica de corrida a ser desenvolvida na modalidade do ténis, num formato de exercícios pliométricos, onde a aprendizagem da modalidade do atletismo poderá ser introduzida no ténis, através da ação dos apoios dinâmicos. O estado de pré tensão é manifestado segundo um modelo técnico de corrida e de recuperação dos apoios, que poderá ser a solução de base de uma gestão de economia de esforço do próprio atleta. A prevenção de lesões por padronização ao longo do tempo, poderá condicionar um determinado modelo biomecânico de automatismo, que por sua vez influenciará um determinado padrão de passada de corrida. A melhoria da performance técnica e táctica depende essencialmente da técnica de corrida em idades etárias mais baixas, cujo o desenvolvimento psicomotor seja trabalhado num determinado universo etário compreendido entre os 8 e os 12 anos de idade. Para que haja uma melhoria do sistema neuromuscular que permita um certo desenvolvimento dos estímulos mais adequados à mudança de ritmo, onde a ação do paradigma da aceleração e da desaceleração, exige uma certa ação sincronizada dos membros superiores em relação aos movimentos dos membros inferiores. Por sua vez, se encontram interligadas às ações técnico táticas produzidas pelos próprios gestos técnicos dos jogadores, através da aplicação da força apropriada ao solo, definida por  ground reaction de elevadas magnitudes, que por sua vez se encontram ajustadas às trajetórias mais adequadas do atleta chegar à bola, de forma a propulsionar o mais rapidamente possível o corpo para uma ação técnica táctica mais eficaz.
O desenvolvimento da táctica de jogo nos jogadores em formação, exige a longo prazo uma mudança de paradigma na educação desportiva multidiversificada, de forma os treinadores possam criar desportistas de elite. Devem ser o exemplo de referência da variabilidade e da diversidade, de forma a libertar os dogmas da técnica e da táctica do passado, para que haja de futuro uma aprendizagem evolutiva multidiversificada. A falta de estimulação do corpo, permite uma acomodação na padronização de um determinado modelo de jogo, onde a variabilidade mais complexa de treino, poderá reduzir as várias condicionantes técnicas, táticas e biomecânicas de um jogador talentoso levando à desistência da modalidade.  
Os próprios recursos humanos e materiais condicionam a variabilidade hipercomplexa do ambiente de trabalho, a uma certa adaptação do jogador à acomodação do seu próprio estilo de jogo. O fator psicomotor da lateralidade, é fundamental para o desenvolvimento da variabilidade, onde o treino tem as suas vantagens e desvantagens entre jogadores com estilos diferenciados e homogéneos. A chave de sucesso para o desenvolvimento técnico e tático a longo prazo, depende essencialmente de um compromisso de identidade do atleta com o treinador, respeitando determinados princípios éticos e morais, baseados em valores de honestidade e dedicação profissional à modalidade.
Uma das principais bases do treino salientadas pelo treinador, é o trabalho cognitivo, onde a consciência do atleta se manifesta em habilidades técnicas e táticas, à medida que melhora as suas próprias capacidades motoras. A gestão do treino por parte dos treinadores deve ser gerida segundo uma determinada motivação, emoção, cognição e concentração. Praticar a modalidade mesmo antes de levar a cabo as metodologias de treino de forma regular e padronizada, exige uma enorme competência cientifica por parte dos treinadores com os jogadores, onde é obrigatoriamente necessário compreender as emoções dos atletas nos diversos contextos desportivos. Segundo uma observação in loco podem avaliar e analisar detalhadamente as ações comportamentais dos próprios atletas em competição.
A intervenção do treinador deverá ser no mínimo manifestada durante um período de seis anos, de forma a modificar as condicionantes negativas do seu processo de ensino e aprendizagem. As habilidades intangíveis, muitas vezes fazem parte de uma filosofia do clube ou da escola, onde o treino mental realiza-se extrinsecamente e intrinsecamente num determinado campo real. O treinador deve saber qual o momento ótimo da temporada em que se manifesta a melhor fase de aprendizagem de desenvolvimento psicomotor da performance do jogador, que deverá ser respeitado na sua especificidade, consoante ao estilo de jogo que aplica em competição.  A função temporal é um fator decisivo para a maturidade desportiva do atleta, onde a fase de desenvolvimento das capacidades motoras exige uma maior competência por parte do treinador a nível científico.

Christopher Brandão,2019