quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A Evolução Competitiva Dos Novos Talentos Tenísticos


As estimulações neuromusculares das capacidades coordenativas dos jovens talentos, se desenvolvem segundo uma metodologia de treino pliométrico, recorrendo às diversas técnicas de skipping de alta intensidade ou de sprint. Os jovens atletas deverão ser trabalhados antes de uma sessão específica de metodologia de treino da modalidade do ténis, onde o volume de trabalho seja sempre de alta intensidade. Os treinadores devem ter em conta à progressão das diferentes habilidades motoras dos jogadores talentosos, pertencentes a escalões mais jovens, de forma estejam preparados de futuro para a aceleração dos gestos técnicos, consoante a força produzida durante os movimentos biomecânicos.
Os géneros masculinos e femininos exigem diferentes metodologias dinâmicas de treino dos apoios, que se encontram dependentes das situações de paragens bruscas e trocas de direção. No momento de maturação dos jovens talentos, é necessário que os treinadores compreendam o pico de velocidade de crescimento da morfologia corporal do atleta, que geralmente se encontra num determinado ponto crítico ótimo de desenvolvimento das habilidades técnicas e psicomotoras, que por sua vez se manifestam num determinado período cronológico, compreendido num intervalo etário entre os 8 aos 12 anos de idade. O trabalho do gesto técnico do serviço deverá ser trabalhado no início de uma sessão de treino, de forma haja um maior controlo do volume da intensidade da carga, de acordo com a gestão e a progressão da metodologia de treino competitiva proposta pelo treinador ou pela equipa multidisciplinar. Os treinadores devem ter em conta às horas de estudo dos atletas, de forma não realizar treinos de alta intensidade nestes períodos sensíveis, onde é necessária uma adaptação do planeamento e do trabalho metodológico da alta intensidade controlada, permite uma certa estimulação cognitiva e psicomotora. Dentro de cada sessão de ténis, é necessário que haja um trabalho transdisciplinar da equipa técnica, de forma haja uma melhor concretização dos objetivos a médio e a longo prazo.
Relativamente à técnica de corrida a ser desenvolvida na modalidade do ténis, num formato de exercícios pliométricos, onde a aprendizagem da modalidade do atletismo poderá ser introduzida no ténis, através da ação dos apoios dinâmicos. O estado de pré tensão é manifestado segundo um modelo técnico de corrida e de recuperação dos apoios, que poderá ser a solução de base de uma gestão de economia de esforço do próprio atleta. A prevenção de lesões por padronização ao longo do tempo, poderá condicionar um determinado modelo biomecânico de automatismo, que por sua vez influenciará um determinado padrão de passada de corrida. A melhoria da performance técnica e táctica depende essencialmente da técnica de corrida em idades etárias mais baixas, cujo o desenvolvimento psicomotor seja trabalhado num determinado universo etário compreendido entre os 8 e os 12 anos de idade. Para que haja uma melhoria do sistema neuromuscular que permita um certo desenvolvimento dos estímulos mais adequados à mudança de ritmo, onde a ação do paradigma da aceleração e da desaceleração, exige uma certa ação sincronizada dos membros superiores em relação aos movimentos dos membros inferiores. Por sua vez, se encontram interligadas às ações técnico táticas produzidas pelos próprios gestos técnicos dos jogadores, através da aplicação da força apropriada ao solo, definida por  ground reaction de elevadas magnitudes, que por sua vez se encontram ajustadas às trajetórias mais adequadas do atleta chegar à bola, de forma a propulsionar o mais rapidamente possível o corpo para uma ação técnica táctica mais eficaz.
O desenvolvimento da táctica de jogo nos jogadores em formação, exige a longo prazo uma mudança de paradigma na educação desportiva multidiversificada, de forma os treinadores possam criar desportistas de elite. Devem ser o exemplo de referência da variabilidade e da diversidade, de forma a libertar os dogmas da técnica e da táctica do passado, para que haja de futuro uma aprendizagem evolutiva multidiversificada. A falta de estimulação do corpo, permite uma acomodação na padronização de um determinado modelo de jogo, onde a variabilidade mais complexa de treino, poderá reduzir as várias condicionantes técnicas, táticas e biomecânicas de um jogador talentoso levando à desistência da modalidade.  
Os próprios recursos humanos e materiais condicionam a variabilidade hipercomplexa do ambiente de trabalho, a uma certa adaptação do jogador à acomodação do seu próprio estilo de jogo. O fator psicomotor da lateralidade, é fundamental para o desenvolvimento da variabilidade, onde o treino tem as suas vantagens e desvantagens entre jogadores com estilos diferenciados e homogéneos. A chave de sucesso para o desenvolvimento técnico e tático a longo prazo, depende essencialmente de um compromisso de identidade do atleta com o treinador, respeitando determinados princípios éticos e morais, baseados em valores de honestidade e dedicação profissional à modalidade.
Uma das principais bases do treino salientadas pelo treinador, é o trabalho cognitivo, onde a consciência do atleta se manifesta em habilidades técnicas e táticas, à medida que melhora as suas próprias capacidades motoras. A gestão do treino por parte dos treinadores deve ser gerida segundo uma determinada motivação, emoção, cognição e concentração. Praticar a modalidade mesmo antes de levar a cabo as metodologias de treino de forma regular e padronizada, exige uma enorme competência cientifica por parte dos treinadores com os jogadores, onde é obrigatoriamente necessário compreender as emoções dos atletas nos diversos contextos desportivos. Segundo uma observação in loco podem avaliar e analisar detalhadamente as ações comportamentais dos próprios atletas em competição.
A intervenção do treinador deverá ser no mínimo manifestada durante um período de seis anos, de forma a modificar as condicionantes negativas do seu processo de ensino e aprendizagem. As habilidades intangíveis, muitas vezes fazem parte de uma filosofia do clube ou da escola, onde o treino mental realiza-se extrinsecamente e intrinsecamente num determinado campo real. O treinador deve saber qual o momento ótimo da temporada em que se manifesta a melhor fase de aprendizagem de desenvolvimento psicomotor da performance do jogador, que deverá ser respeitado na sua especificidade, consoante ao estilo de jogo que aplica em competição.  A função temporal é um fator decisivo para a maturidade desportiva do atleta, onde a fase de desenvolvimento das capacidades motoras exige uma maior competência por parte do treinador a nível científico.

Christopher Brandão,2019

Sem comentários:

Enviar um comentário