As estimulações neuromusculares
das capacidades coordenativas dos jovens talentos, se desenvolvem segundo uma
metodologia de treino pliométrico, recorrendo às diversas técnicas de skipping
de alta intensidade ou de sprint. Os jovens atletas deverão ser trabalhados
antes de uma sessão específica de metodologia de treino da modalidade do ténis,
onde o volume de trabalho seja sempre de alta intensidade. Os treinadores devem
ter em conta à progressão das diferentes habilidades motoras dos jogadores talentosos,
pertencentes a escalões mais jovens, de forma estejam preparados de futuro para
a aceleração dos gestos técnicos, consoante a força produzida durante os
movimentos biomecânicos.
Os géneros masculinos e femininos
exigem diferentes metodologias dinâmicas de treino dos apoios, que se encontram
dependentes das situações de paragens bruscas e trocas de direção. No momento
de maturação dos jovens talentos, é necessário que os treinadores compreendam o
pico de velocidade de crescimento da morfologia corporal do atleta, que
geralmente se encontra num determinado ponto crítico ótimo de desenvolvimento
das habilidades técnicas e psicomotoras, que por sua vez se manifestam num
determinado período cronológico, compreendido num intervalo etário entre os 8
aos 12 anos de idade. O trabalho do gesto técnico do serviço deverá ser
trabalhado no início de uma sessão de treino, de forma haja um maior controlo do
volume da intensidade da carga, de acordo com a gestão e a progressão da
metodologia de treino competitiva proposta pelo treinador ou pela equipa
multidisciplinar. Os treinadores devem ter em conta às horas de estudo dos
atletas, de forma não realizar treinos de alta intensidade nestes períodos
sensíveis, onde é necessária uma adaptação do planeamento e do trabalho
metodológico da alta intensidade controlada, permite uma certa estimulação
cognitiva e psicomotora. Dentro de cada sessão de ténis, é necessário que haja
um trabalho transdisciplinar da equipa técnica, de forma haja uma melhor
concretização dos objetivos a médio e a longo prazo.
Relativamente à técnica de
corrida a ser desenvolvida na modalidade do ténis, num formato de exercícios pliométricos,
onde a aprendizagem da modalidade do atletismo poderá ser introduzida no ténis,
através da ação dos apoios dinâmicos. O estado de pré tensão é manifestado
segundo um modelo técnico de corrida e de recuperação dos apoios, que poderá
ser a solução de base de uma gestão de economia de esforço do próprio atleta. A
prevenção de lesões por padronização ao longo do tempo, poderá condicionar um
determinado modelo biomecânico de automatismo, que por sua vez influenciará um
determinado padrão de passada de corrida. A melhoria da performance técnica e táctica
depende essencialmente da técnica de corrida em idades etárias mais baixas,
cujo o desenvolvimento psicomotor seja trabalhado num determinado universo
etário compreendido entre os 8 e os 12 anos de idade. Para que haja uma melhoria
do sistema neuromuscular que permita um certo desenvolvimento dos estímulos
mais adequados à mudança de ritmo, onde a ação do paradigma da aceleração e da
desaceleração, exige uma certa ação sincronizada dos membros superiores em
relação aos movimentos dos membros inferiores. Por sua vez, se encontram
interligadas às ações técnico táticas produzidas pelos próprios gestos técnicos
dos jogadores, através da aplicação da força apropriada ao solo, definida por ground reaction de elevadas magnitudes, que
por sua vez se encontram ajustadas às trajetórias mais adequadas do atleta
chegar à bola, de forma a propulsionar o mais rapidamente possível o corpo para
uma ação técnica táctica mais eficaz.
O desenvolvimento da táctica de
jogo nos jogadores em formação, exige a longo prazo uma mudança de paradigma na
educação desportiva multidiversificada, de forma os treinadores possam criar
desportistas de elite. Devem ser o exemplo de referência da variabilidade e da
diversidade, de forma a libertar os dogmas da técnica e da táctica do passado,
para que haja de futuro uma aprendizagem evolutiva multidiversificada. A falta
de estimulação do corpo, permite uma acomodação na padronização de um
determinado modelo de jogo, onde a variabilidade mais complexa de treino, poderá
reduzir as várias condicionantes técnicas, táticas e biomecânicas de um jogador
talentoso levando à desistência da modalidade.
Os próprios recursos humanos e
materiais condicionam a variabilidade hipercomplexa do ambiente de trabalho, a
uma certa adaptação do jogador à acomodação do seu próprio estilo de jogo. O fator
psicomotor da lateralidade, é fundamental para o desenvolvimento da variabilidade,
onde o treino tem as suas vantagens e desvantagens entre jogadores com estilos
diferenciados e homogéneos. A chave de sucesso para o desenvolvimento técnico e
tático a longo prazo, depende essencialmente de um compromisso de identidade do
atleta com o treinador, respeitando determinados princípios éticos e morais,
baseados em valores de honestidade e dedicação profissional à modalidade.
Uma das principais bases do
treino salientadas pelo treinador, é o trabalho cognitivo, onde a consciência
do atleta se manifesta em habilidades técnicas e táticas, à medida que melhora
as suas próprias capacidades motoras. A gestão do treino por parte dos
treinadores deve ser gerida segundo uma determinada motivação, emoção, cognição
e concentração. Praticar a modalidade mesmo antes de levar a cabo as metodologias
de treino de forma regular e padronizada, exige uma enorme competência
cientifica por parte dos treinadores com os jogadores, onde é obrigatoriamente
necessário compreender as emoções dos atletas nos diversos contextos
desportivos. Segundo uma observação in loco podem avaliar e analisar detalhadamente
as ações comportamentais dos próprios atletas em competição.
A intervenção do treinador deverá
ser no mínimo manifestada durante um período de seis anos, de forma a modificar
as condicionantes negativas do seu processo de ensino e aprendizagem. As
habilidades intangíveis, muitas vezes fazem parte de uma filosofia do clube ou
da escola, onde o treino mental realiza-se extrinsecamente e intrinsecamente
num determinado campo real. O treinador deve saber qual o momento ótimo da
temporada em que se manifesta a melhor fase de aprendizagem de desenvolvimento
psicomotor da performance do jogador, que deverá ser respeitado na sua
especificidade, consoante ao estilo de jogo que aplica em competição. A função temporal é um fator decisivo para a
maturidade desportiva do atleta, onde a fase de desenvolvimento das capacidades
motoras exige uma maior competência por parte do treinador a nível científico.
Christopher Brandão,2019
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