segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Importância Do Ciclo Cineantropógico na Humanidade


 O CICLO CINEANTROPOLÓGICO 
                                                                              
As questões de interesse fundamental para esta investigação tem por base todos atributos que sejam capazes desmistificar cada situação proposta na cineantropologia, capaz de solucionar respostas para toda problemática dimensionada para uma escala quantitativa de elos humanos que sejam capazes de explicar a verdadeira origem da árvore genológica humana até aos seus extremos superiores. Assim, se todas estas variáveis fossem referenciadas num espaço multidimensional provavelmente os humanos agrupar-se-iam numa determinada região espacial e geográfica bastante separada de todos os outros animais, mesmo diferenciadas em certas características individuais, que pudesse interferir com a sobreposição de algumas espécies. Por outro lado a discussão das muitas propostas aliciantes aos investigadores serem capazes de desenvolverem ainda mais as suas capacidades científicas de análise de crítica construtiva em novas metodologias aplicáveis às teorias de evolução humana, permitem uma melhor descoberta da verdade científica em novas propostas de organização espacial, ao nível dos desenvolvimentos e adaptações humanas que futuramente poderão construir novas correntes evolutivas.
A complexidade do organismo humano e a sua capacidade cognitiva são diferenciadas entre a compreensão da mente e a compreensão cerebral, leva a uma tendência natural a recorrermos a fenómenos desconhecidos e mitológicos que exigem uma explicação científica. Para alguns indivíduos esta situação de não compreender o inexplicável manifesta-se de uma forma de espiritualismo ou de crenças religiosas diferenciando a alma do corpo, a mente do cérebro. Outros podem afirmar que alguns fenómenos ainda desconhecidos, mas eventualmente cognoscíveis fornecerão um elo de ligação entre o cérebro e a mente que por sua vez explicarão a natureza da consciência humana.  
Desde a origem da humanidade a ciência surge como uma procura de respostas do dia-a-dia, assim se explica que a teoria visa uma procura de respostas no campo da prática no qual sem a prática não existiria a teoria.
Como afirma Richard Harries (1986), não pode haver provas científicas da existência ou não de Deus enquanto as crenças religiosas se mantiverem inconsistentes na compreensão do conhecimento científico atual, com as suas descobertas e métodos não se pode dizer que haja uma inconsistência por um lado, entre as crenças religiosas e a existência de Deus associadas à ciência.
No entanto este requisito de consistência entre ciência e religião é claramente muito transigente na crítica apresentada por Richard Harries (1986) pelo reducionismo extremo expresso em determinadas expressões, «somos apenas os nossos genes» e «o todo é maior do que a soma das partes». Não imaginamos que um biólogo ou um geneticista se respeitem a defenderem tal perspetiva radicalista extrema do papel dos genes, nem a contradizerem a ideologia de que o todo é maior do que a soma das partes.
   Existem duas teorias contemporâneas que se competem entre si na tentativa de interpretar as poucas provas evidentes. Uma das teorias ascendentes surgidas na década de 90 pelo fisiólogo americano Jared Diamond (1991) autor do livro de biologia de evolução intitulado «The Rise and Fall of the Third Chimpanzee» acredita que há cerca de 50 mil anos houve uma transformação rápida e significativa nas evoluções humanas estimuladas por mudanças genéticas que causaram uma reorganização das ligações cerebrais. As provas desta tese são escassas para determinados investigadores que seguem esta teoria e que por sua vez dão importância a uma maior diversidade de instrumentos construídos de ossos e de pedras por ações cineantropológicas realizadas há cerca de 50 mil anos. Também o florescimento súbito de arte encontradas nas grutas de Altamira em Espanha e de Lascaux em França foram realizadas há volta de 30 mil anos. A interpretação destas escassas provas poderá levar alguns investigadores a aceitarem a descrição dos nossos antepassados de há 150 mil anos como seres humanos modernos. A descrição anatómica e morfológica do ser humano moderno sob o ponto de vista biopsicocomportamental comprova a sua vivência há cerca 60 mil anos.
A outra teoria definida pelo psicólogo evolucionista Robin Dunbar (1996) originário da universidade de Liverpool descrita no seu livro «A História do Homem», defende a tese do desenvolvimento progressivo da linguagem, da autoconsciência e da capacidade cognitiva manifestada numa dimensão espácio-temporal por processos motricomunicativos. Numa perspetiva racional de categorização biopsicomportamental dos seres humanos modernos relativamente à sua linguagem poderá ser considerada uma adaptação ao espaço geográfico diferenciada cronologicamente por um intervalo compreendido entre 100 a 150 mil anos relativamente aos nossos antepassados.
A grande maioria dos problemas provavelmente serão solucionáveis pelas ciências genéticas e neurológicas que permanecem atualmente imaturas nos
seus objetos de estudo e serão melhor compreendidas pelas gerações futuras independentemente de se exigir uma intervenção multitransdisciplinar. A necessidade de se reunir um conjunto de informações sobre as provas fósseis e conhecimentos multitransdisciplinares tem permitido enriquecer esta nova teoria cineantropológica.

Existem muitos fenómenos que compreendemos presentemente em termos científicos e reducionistas, incluindo todo o mecanismo de herança genética que eram segredos ainda no séc. XIX. Existe um risco óbvio de se assumir os mistérios humanos atuais, não serão resolvidos futuramente por um método científico. 

autor- Christopher Brandão 2014


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