sábado, 16 de janeiro de 2016

A Irreverência Na Vida

Ao reavermos determinadas pessoas que tanto gostamos, numa determinada época que marcou a nossa juventude, com os seus atos e com as suas próprias ações, numa eterna loucura permanente. Avaliamos uma certa plenitude de um tempo que passa,  mas também que se afirma num juízo final de um passado louco condenado por um futuro sem tréguas, orientado para um presente cada vez mais exigente, das consequências dos nossos atos, que se traduz numa fatura frustante a nível  social, familiar e profissional. Uma sociedade mais selvatica, que não perdoa as loucuras do passado de um indivíduo, mas permanentemente julga o presente ,numa angústia permanente a cada momento que passa ao longo da vida. A vida pela experiência empírica ensina-nos muitas vezes, o verdadeiro significado da nossa conduta humana, mas quando tentamos afirmar aquilo que desejamos, consolidamos uma filosofia, orientada por um caminho dúbio de pecado virado para uma exigência egoísta luxuriana.
Ninguém é perfeito no seu julgamento final, mas o verdadeiro caminho da vida,  determina sempre a verdadeira justiça divina, em corrigir os nossos passos firmes, à medida que nós afirmamos com o tempo a nossa própria  maturidade. A história da nossa vida é uma história de passos firmes que muitas vezes pagamos pelas realidades que criamos. O ciclo de vida humano é  sempre o mesmo, a única  diferença foi sempre mantida ao longo da huminadade pela competitividade social  darwiana que se evidência ao longo do tempo pela nossa existência tecnológica  .
Há quem diga que nós somos marcados por um destino, que muitas vezes não queremos encarar uma verdadeira  dinâmica de maturidade construtiva familiar,perante um quadro de referências desenhado e modelado por uma matriz de amizades criadas ao longo da nossa vida profissional e social.
A nossa responsabilidade humana é um direito de afirmação pessoal que determina a nossa fé em vencer  o gigante destino, que muitas vezes  prostitui a nossa alma. O jogo do prazer é uma roleta russa, que muitas vezes obriga-nos a presentear o nascimento de um novo ser,  que supreendentemente choca-nos no momento que aparece, porque o medo da responsabilidade leva-nos a julgar os nossos atos de satisfação perante um vulto feminino que simplesmente ajudou-nos a conceber mutuamente os nossos próprios instintos libinosos. O efeito de conquista na sua digna inocência pura em ser mãe,  palavra unívoca egoísta de trazer ao mundo, um maravilhoso ser, perante um ato de macheza de afirmação freudiana em querer satisfazer a libido do nosso próprio corpo. A alteração comportamental da nossa vida, exige uma responsabilidade afetiva permanente de sermos um pai presente ou ausente que auxilia ou renega na construção de uma nova identidade do inocente progenitor que sempre cresce, sem nós apercebermos da existência do caminho linear de evelhecimento.
A história repete-se em todas as gerações, em todas famílias, perante o momento de conquista feminina que se afirma pelo seu valor reprodutivo, em prol de uma constituição de família muitas vezes utópica na sua construção ao longo do tempo de um amor puro. O materialismo, a luxúria, o pecado deturpa-nos em prol de uma busca de excitação permanente de satisfação perante todos aqueles que nos rodeiam. Esquecemos injustamente  o outro lado da nossa cara metade que luta contra a maré, fora do seu lar que liberta o seu pensamento, por uma saudade da sua origem, da sua identidade cultural a que obriga a um preço de permanência no seu espaço cineantropológico. A fonte do pensamento alimenta-nos,mas muitas vezes cega-nos nas nossas consequências julgadas em praça pública, por factos reais evidenciados das nossas verdadeiras condutas humanas . A realidade de fundo é difícil de ser encarada por um preço elevado das nossas próprias afirmações, quando perdemos alguém que amámos, manisfestamos a nossa propotencia de não queremos evoluir de forma mútua, de não queremos compreender o próximo pela nossa arrogância que de futuro pagamos infelizmente uma fatura bastante elevada. Para esquecermos a verdeira dimensão de coragem, enfrentamos os nossos verdadeiros problemas, fugimos dos nossos dilemas permanentes, para reativar os nossos atos e contradições sob a forma de desvios comportamentais. Alimentamos a nossa alma num consumismo de bens de pouca necessidade, mas socialmente reconhecidos, prevalecem na nossa sociedade como um meio miorelaxante ansiolitica de afirmação social de status quo de libertinagem da nossa  própria personalidade , por meios ilícitos de excessos, de tabaco, de álcool e de droga que descarta o indivíduo para estados momentâneos de prazer e por fim de frustração, pela simples procura da sua auto satisfação para um determinado valor reprodutivo,condicionada à escolha feliz ou infeliz e aleatória do vulto feminino que desejamos.
Ninguém tem o direito de julgar nem de avaliar , nem quantificar os seus verdadeiros factos produzidos pela sua própria vida, mas contra factos não  há  argumentos  que justificam se podemos ajudar o próximo a crescer na sua personalidade jurídica. A forma de procurar a felicidade eterna é uma missão telepatica,  que muitas vezes torna-se difícil na sua procura teóloga, porque a verdadeira dimensão de espiritualidade humana só depende da nossa vontade em evoluir a nível metafísico . A mudança paradigmática só  depende de nós próprios,  porque mudar é o primeiro passo firme para admitimos o que nós  somos,mas para sermos diferentes, devemos reconhecer as nossas falhas derivadas das consequências dos nossos próprios atos.  Reconhecer perante nós o verdadeiro caminho de mudança é o caminho certo de evolução da nossa própria conduta humana.

Christopher Brandão 2016

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