quinta-feira, 6 de agosto de 2015

As noções evolutivas da linguagem corporal na mentira dos sexos

A avaliação da linguagem corporal dos sexos em estado adulto é evidentemente mais difícil de interpretação atendendo ao tónus muscular do rosto ser mais reduzido.
A velocidade de alguns gestos relativamente aos outros gestos que se encontram relacionados com a idade biológica e cronológica de indivíduos de ambos os sexos que por sua vez poderão determinar um perfil comportamental individualizado. Por exemplo se um sujeito com idade cronológica de 4 anos dizer uma mentira é provável que cubra imediatamente a boca com uma ou ambas as mãos. O gesto de tapar a boca após uma mentira com a mão poderá ser um sinal de alerta para os seus progenitores. A probabilidade de se mentir ao longo de toda a vida varia no timing de velocidade do padrão da linguagem verbal com que um indivíduo produz uma mentira. Quando um indivíduo durante a fase da adolescência mente, a mão que é levada à boca é idêntica num indivíduo de nível etário de 5 anos, a única diferença que se encontra no gesto, será a sua realização de forma brusca na fase da infância enquanto na adolescência o indivíduo fricciona ligeiramente com os dedos à volta da sua zona bucal.
O gesto de cobrir a boca num padrão de mentira torna-se mais rápido com o avanço da idade para uma fase mais adulta, o que permite um melhor controlo cerebral das ações psicomotoras numa tentativa de bloqueamento das palavras enganadoras, exatamente como realiza um indivíduo de ambos os sexos na fase da infância ou adolescência. Existe um ponto de vista bastante interessante na diferenciação do gesto em relação a uma situação de mentira na fase adulta, será a tendência de um indivíduo afastar a mão do rosto, o que muitas vezes se pronuncia num gesto de tocar no nariz. A ação deste gesto camuflado traduz uma versão adulterada do gesto de infância em cobrir a boca.
Podemos concluir que à medida que os sujeitos envelhecem, os seus gestos se tornam mais subtis e menos óbvios, razão pela qual, a sua avaliação e a sua leitura torna-se mais difícil relativamente à sua interpretação comportamental em indivíduos possuidores de um nível etário superior a 50 anos do que para indivíduos que se encontram na fase da infância.
Atendendo a este quadro situacional será que podemos mentir com a linguagem corporal?
Para essa questão polémica, a resposta provavelmente é não, atendendo à falta de congruência que ocorrerá com uma maior probabilidade entre os gestos principais explícitos pelo indivíduo num padrão de linguagem não-verbal de expressão corporal antagónica à linguagem verbal.
Por exemplo, as palmas expostas e abertas encontram-se associadas a perfis de indivíduos honestos enquanto para um impostor que exibe as palmas das mãos com um simples sorriso amarelo define um perfil de mentiroso traduzido pela expressão dos seus próprios gestos que simplesmente o denunciam. Ao avaliarmos as pupilas contraídas eventualmente uma das sobrancelhas poderá elevar-se, ou um dos cantos da boca poderá eventualmente contrair, no seu todo determinará um conjunto de pistas contraditórias em relação ao gesto das palmas das mãos abertas associadas a um sorriso sincero. O resultado de todo este quadro situacional mais especificamente para o sexo feminino que tende desacreditar naquilo que ouve.
Podemos concluir que a linguagem corporal da mentira tem maior probabilidade de ser descoberta pelo sexo feminino, atendendo ao desenvolvimento da sua génese evolutiva primitiva consegue uma melhor interpretação e avaliação da linguagem corporal do sexo masculino o que provavelmente se encontra relacionada com seu valor reprodutivo na manutenção da espécie humana quer pela sua descendência, quer pela aquisição dos alimentos no tempo passado, o que provavelmente teria uma grande importância, enquanto atualmente o valor dos salários é uma enorme condição para o sexo masculino em adquirir mulheres mais jovens e bonitas, o que explica cineantropologicamente a teoria do valor reprodutivo na manutenção da espécie humana na globalização atual.

Christopher brandão 2015    

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