A avaliação da linguagem corporal
dos sexos em estado adulto é evidentemente mais difícil de interpretação
atendendo ao tónus muscular do rosto ser mais reduzido.
A velocidade de alguns gestos
relativamente aos outros gestos que se encontram relacionados com a idade
biológica e cronológica de indivíduos de ambos os sexos que por sua vez poderão
determinar um perfil comportamental individualizado. Por exemplo se um sujeito
com idade cronológica de 4 anos dizer uma mentira é provável que cubra
imediatamente a boca com uma ou ambas as mãos. O gesto de tapar a boca após uma
mentira com a mão poderá ser um sinal de alerta para os seus progenitores. A
probabilidade de se mentir ao longo de toda a vida varia no timing de
velocidade do padrão da linguagem verbal com que um indivíduo produz uma
mentira. Quando um indivíduo durante a fase da adolescência mente, a mão que é
levada à boca é idêntica num indivíduo de nível etário de 5 anos, a única
diferença que se encontra no gesto, será a sua realização de forma brusca na
fase da infância enquanto na adolescência o indivíduo fricciona ligeiramente
com os dedos à volta da sua zona bucal.
O gesto de cobrir a boca num
padrão de mentira torna-se mais rápido com o avanço da idade para uma fase mais
adulta, o que permite um melhor controlo cerebral das ações psicomotoras numa
tentativa de bloqueamento das palavras enganadoras, exatamente como realiza um
indivíduo de ambos os sexos na fase da infância ou adolescência. Existe um
ponto de vista bastante interessante na diferenciação do gesto em relação a uma
situação de mentira na fase adulta, será a tendência de um indivíduo afastar a
mão do rosto, o que muitas vezes se pronuncia num gesto de tocar no nariz. A
ação deste gesto camuflado traduz uma versão adulterada do gesto de infância em
cobrir a boca.
Podemos concluir que à medida que
os sujeitos envelhecem, os seus gestos se tornam mais subtis e menos óbvios,
razão pela qual, a sua avaliação e a sua leitura torna-se mais difícil relativamente
à sua interpretação comportamental em indivíduos possuidores de um nível etário
superior a 50 anos do que para indivíduos que se encontram na fase da infância.
Atendendo a este quadro
situacional será que podemos mentir com a linguagem corporal?
Para essa questão polémica, a
resposta provavelmente é não, atendendo à falta de congruência que ocorrerá com
uma maior probabilidade entre os gestos principais explícitos pelo indivíduo
num padrão de linguagem não-verbal de expressão corporal antagónica à linguagem
verbal.
Por exemplo, as palmas expostas e
abertas encontram-se associadas a perfis de indivíduos honestos enquanto para
um impostor que exibe as palmas das mãos com um simples sorriso amarelo define
um perfil de mentiroso traduzido pela expressão dos seus próprios gestos que
simplesmente o denunciam. Ao avaliarmos as pupilas contraídas eventualmente uma
das sobrancelhas poderá elevar-se, ou um dos cantos da boca poderá
eventualmente contrair, no seu todo determinará um conjunto de pistas
contraditórias em relação ao gesto das palmas das mãos abertas associadas a um
sorriso sincero. O resultado de todo este quadro situacional mais
especificamente para o sexo feminino que tende desacreditar naquilo que ouve.
Podemos concluir que a linguagem
corporal da mentira tem maior probabilidade de ser descoberta pelo sexo
feminino, atendendo ao desenvolvimento da sua génese evolutiva primitiva consegue
uma melhor interpretação e avaliação da linguagem corporal do sexo masculino o que
provavelmente se encontra relacionada com seu valor reprodutivo na manutenção
da espécie humana quer pela sua descendência, quer pela aquisição dos alimentos
no tempo passado, o que provavelmente teria uma grande importância, enquanto
atualmente o valor dos salários é uma enorme condição para o sexo masculino em
adquirir mulheres mais jovens e bonitas, o que explica cineantropologicamente a
teoria do valor reprodutivo na manutenção da espécie humana na globalização
atual.
Christopher brandão 2015
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