Uma experiência realizada com 8
oradores no qual pediu-se que utilizassem uma trilogia de gestos realizados com
as mãos durante 10 minutos ao longo de uma série de debates a diversos públicos-alvo.
Mais tarde registou-se as atitudes e os comportamentos de cada participante perante
o orador. Ao analisamos e observamos essencialmente a posição da palma da mão
orientada para cima, o orador recebia uma avaliação bastante positiva do público
perante a realização do seu discurso. Na realização do mesmo discurso com a
palma da mão para baixo com o mesmo público surgia uma descida na nota da
avaliação enquanto com a posição do dedo apontado registou-se que a grande
maioria do público abandonava a sala a meio do discurso com comentários
bastante depreciativos numa forma bastante negativista sobre o perfil do orador.
Em situações de se contrair os
dedos contra o polegar para a realização de um gesto do tipo ok define um padrão
de autoridade comunicativa sem agressividade. É um gesto utilizado por muitos líderes
políticos ou empresários de sucesso que se encontram dependentes das reações do
público.
A observação de oradores que
simplesmente utilizam gestos com as pontas dos dedos a tocar define um perfil
atencioso de um individuo orientado para objetivos bastante específicos.
Os oradores que utilizam a
posição dedos apontados para assistência apresentam um perfil agressivo, violento
e rude no qual têem uma tendência de criar expetativas mais negativas sobre o público.
O apontar o dedo para o público provoca um mal-estar criando desinteresse pela
mensagem.
A fase do cumprimento apertar a mão
poderá ser explicado como uma reminiscência primitiva dos nossos antepassados.
As tribos quando se encontravam em condições de amizade esticavam os membros
superiores com as palmas das mãos expostas de forma a demonstrar que se
encontravam desarmados. Na época romana havia um potencial risco de transportar
um punhal escondido num truque de manga e por uma questão de proteção e
segurança os romanos criaram um gesto de cumprimento no agarrar firme pelos punhos.
O cumprimento por aperto de mão
aculturou-se onde a vénia prevalecia na sua a forma mais tradicional no Japão
enquanto na Tailândia a sua população cumprimenta utilizando o wai um gesto
semelhante a um gesto de oração. Na maioria dos locais geográficos do planeta Terra
a motricidade das mãos são movimentadas por diversas vezes, mas em determinados
países como exemplo na Alemanha ocorrem dois ou três movimentos com um tempo
adicional de mãos imóveis encaixadas numa performance idêntica a dois
movimentos complementares. Os franceses são apaixonados pelo aperto de mão
praticando-o em diversas situações e várias vezes ao dia.
Atualmente a forma de cumprimento
consiste num gesto de encaixar as mãos uma na outra para de seguida as
movimentar sincronizadamente numa determinada posição que era utilizada no séc.
XIX para fechar negócios comerciais em indivíduos com o mesmo estatuto social. Este
formato de cumprimento globalizou-se e permaneceu sempre no sexo masculino até
aos dias de hoje em diversos contextos desde o profissional até ao mais
informalizado e atualmente poderá ser realizado por ambos os sexos.
Christopher Brandão 2015
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