segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Cineantropologia Da Morte


A Morte A Última Etapa Cineantropológica 

A morte é a última etapa cineantropológica da vida de um ser humano devido à impossibilidade orgânica de manter todo o processo homeostático do seu corpo e da sua mente. Trata-se do final de todos os sistemas hipercomplexos que integram o ser humano vivo criados a partir da etapa do nascimento.O conceito da morte, no entanto, foi sofrendo alterações ao longo do tempo. Outrora, considerava-se a morte pela  falta do batimento cardíaco do coração no qual o ser vivo deixava de executar o seu ciclo respiratório. Com o avanço da ciência, a morte passou a ser vista como um processo irreversível.Atualmente,o ser vivo ainda que não consiga respirar pelos seus próprios meios pode ter acesso a uma respiração artificial através dos meios tecnológicos artificiais, mantendo assim uma vida com alguma qualidade. Por outro lado a morte cerebral consiste na paragem completa e irreversível da atividade cerebral.Fora da biologia existe uma conceção social e religiosa relativamente à morte. Costuma-se considerar a morte como sendo a separação do corpo e da alma. Perante este quadro situacional, a morte corresponde ao final da vida física do ser humano, mas não se considera para além da sua existência espiritual que depende da cultura, da crença e da reencarnação de determinadas sociedades. A definição de morte tem origem da palavra do latim mors cujo o seu significado é idêntico ao óbito e ao falecimento que por sua vez são sinónimos usados para referir o processo irreversível de cessamento dos sistemas orgânicos que constituem o corpo e a mente do ser humano,  tão necessários  à manutenção da sua própria vida. O processo da morte acaba com o  sistema da vida de um ser vivo no qual surgem novos processos que se segue à morte (pós-mortem), geralmente são os que levam à sua descomposição . As condições ambientais específicas em determinados processos distintos por ação secundária da natureza provavelmente originará a mumificação e a fossilização do ser humano.A morte é notória ao ser humano consciente ou inconsciente no qual a evidência científica e metafísica da vida para além da morte prevalece em várias crenças e em diversas culturas e civilizações ao longo dos tempos históricos que acreditaram e acreditam mitologicamente na vida após da morte. As consequências culturais criadas em correntes filosóficas determinaram diversas conceções sobre o destino da consciência após a morte, como também das crenças religiosas na ressurreição, na reencarnação originárias das religiões orientais vocacionadas para a doutrina espiritual ou mesmo no esquecimento eterno definido pelo conceito da neuropsicologia de por fim da consciência permanente do ser Humano após a morte.As cerimónias de luto e práticas funerárias  são diversificadas por todo o mundo. Os restos mortais de um ser humano classificado por cadáver ou corpo independentemente da sua cultura, são geralmente enterrados ou cremados. A forma de ritual e a disposição mortuária pode contudo variar significativamente de cultura para cultura. Os fatores que induzem a morte, os mais comuns são o envelhecimento considerado como senescência, a predação, má nutrição, doença, suicído considerado por muitos especialistas por um alívio de carga emocional, afogamento, assassinatos e por fim acontecimentos que causam traumatismos irrecuperáveis e irreversíveis. No fundo a morte é um fim de um ciclo de ações e tarefas cineantropológicas de um ser Humano. 

autor- Christopher Brandão 2014

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