A Prevenção Da Delinquência Juvenil No Bairro Social
Objetivo deste artigo será alertar e sensibilizar o cidadão para a importância da prevenção e ocupação dos jovens com
atividades desportivas e sócio culturais de forma combater a delinquência
juvenil e prevenir o abandono escolar, a criminalidade, a toxicodependência, o
vandalismo, a prostituição no Bairro proporcionando ao mesmo tempo diversas atividades
de carácter sócio desportiva e educacional de forma haja uma intervenção
reeducativa dos jovens perante a sua comunidade local. Estes jovens devido aos problemas sociais que enfrentam no
seu ambiente familiar muitas vezes apresentam uma alta prevalência de sintomas
de depressão com sintomas de irritabilidade fácil levando a comportamentos de
delinquência juvenil onde a violência prevalece nos diversos contextos
escolares, desportivos e por fim na própria sociedade, tornando-se um problema social cada vez mais complexo de resolução e
de via pública. Adolescência, de acordo com a OMS, é o período compreendido
entre os 10 e os 17 anos de idade . A faixa etária da adolescência é um período
de transformações físicas, psicológicas, sociais e culturais compreendidas em
diferentes culturas. Há aproximadamente 1,2 biliões de adolescentes no mundo,
dos quais 87 % se encontram em países em desenvolvimento. A população adolescente
Do Bairro social apresenta situações problemáticas ao nível da
delinquência juvenil considerada como um problema comportamental que muitas
vezes se encontram associados às condições de extrema pobreza das famílias. Várias
informações referentes às situações dos adolescentes em contexto escolar no qual verificou-se uma
alta prevalência de sintomas relativos à irritabilidade fácil, tristeza intensa
e dificuldade de concentração, sintomas que por sua vez colocam em risco o
desempenho e a integridade física e psicológica dos jovens. Além de serem
fatores de risco que derivam para comportamentos anti-sociais e de exclusão social. Estudos demonstram que a depressão constitui o sintoma mais frequente
entre os distúrbios mentais da adolescência que envolvem um alto grau de
mortalidade especialmente com maior incidência na taxa do suicídio. Além de ser
pouco investigada a depressão na adolescência, é muitas vezes confundida com características
próprias da idade ou simplesmente tomada como turbulências comportamentais da própria adolescência. A depressão na pré-adolescência apresenta-se de diversas formas e
de futuro poderá eventualmente ser agravada para o estado de adulto do adolescente, visto que
os adolescentes deprimidos não estão sempre tristes e apresentam-se
principalmente irritáveis e instáveis, podendo ocorrer crises de explosão de
raiva no seu próprio comportamento. Dentro dos graves problemas comportamentais
inclui-se especialmente o uso abusivo de álcool e das drogas lícitas e ilícitas.
Estes comportamentos são mal interpretados em diversos contextos familiares,
escolares e por fim pela própria sociedade.De forma geral a rebeldia surge no início da adolescência e
geralmente em ambiente familiar que por sua vez poderá ser considerado um
sintoma depressivo e um indicador fundamental para a avaliação do stress que o
jovem adquire nas diversas situações do seu quotidiano e na sua vida em geral. A
relação turbulenta entre os confrontos de gerações de adolescentes com os seus
pais podem desencadear potenciais situações de stress que consequentemente afeta a
maioria das vidas familiares. Os adolescentes quando institucionalizados por
motivos de abandono, maus-tratos, negligência, perda dos pais ou decisões
judiciais apresentam uma maior prevalência para a depressão quando comparados
com o grupo onde se encontram inseridos em relação à sua residência familiar.Os sintomas relativos à irritabilidade excessiva seguida à
tristeza intensa e dificuldade de concentração cujo resultado é compatível com
os dados epidemiológicos derivados dos transtornos depressivos em crianças e adolescentes,
entre os quais demonstram uma maior prevalência para a depressão.O mito da adolescência livre de problemas faz com que muitos
dos problemas em adolescentes sejam diagnosticados tardiamente. Muitos destes
jovens deixados sem tratamento e acompanhamento adequados são encaminhados para
as instituições de ação social de forma sejam aplicadas medidas socioeducativas
criadas pelo Estado ou pela ação social das Juntas de Freguesia que geralmente funcionam na
colmatação de falhas em vez de promover medidas preventivas primárias de
combate à delinquência juvenil através de ações de ocupação dos tempos livres e
lazer com aulas politemáticas contextualizadas na animação socio desportiva e educativa de forma evitar a criminalidade, a toxicodependência, a delinquência,
a prostituição etc.Diversos estudos com jovens delinquentes cuja as intervenções
destinadas à sua reintegração social são raros e pontuais. As políticas existentes
ficam mais na retórica do que na ação. Na prática os jovens delinquentes acabam
sendo vítimas do seu próprio desvio comportamental e culpados do seu próprio destino.Embora a população pré-adolescente e adolescente seja expressiva no bairro social os principais sintomas depressivos surgem com o aparecimento da
delinquência juvenil.O objetivo deste artigo visa sensibilizar ao leitor na importância do combate da delinquência juvenil
com a ocupação dos tempos livres através de um conjunto de atividades socio
desportivas de forma melhorar a auto-estima dos jovens como também motivar os
jovens para a prática desportiva e educativa de forma evitar a pequena criminalidade. A importância dos programas
ocupacionais relacionados com os tempos livres e de lazer evitam o desvio da suas condutas
comportamentais para o vandalismo, a pequena criminalidade, a toxicodependência, a
violência, a delinquência que geralmente derivam de futuro para a grande criminalidade. Avaliar a autopercepção do estado de saúde dos pré-adolescentes
referenciados pela Junta Freguesia e pelas instituições de ação
social que por sua vez deveriam funcionar como centros de prevenção primária e de combate à deliquência juvenil em parceria com a Secretaria de Estado da Ação Social e com as forças policiais. São destinadas, entre as
outras funções a promover os casos críticos dos pré adolescentes e adolescentes em situação de
pobreza e abandono familiar que por sua vez deverão ser orientados por uma
equipa de profissionais multidisciplinares que inclui assistentes sociais,
psicólogos e professores especialistas na reintegração social dos jovens na
condição de liberdade assistida.A liberdade assistida é definida como uma das medidas socioeducativas
desportivas orientadas por um professor especialista em desenvolvimento psicomotor
da infância e da adolescência que por sua vez orienta os pré adolescentes e
adolescentes por um período pré-determinado onde o menor é acompanhado na sua
educação de forma auxiliá-lo na construção e realização de novos projetos de
vida de auto-realização e de integração social.A importância de projetos sociodesportivos e educativos a serem desenvolvidos numa área urbana
problemática com altos índices de pobreza, de violência, de delinquência, de
vandalismo, de toxicodependência, de prostituição, e por atender também jovens
em contexto familiar problemático será fundamental uma integração geral de todos os jovens da comunidade de forma haja um combate geral da deliquência juvenil na zona através do incentivo à prática socio desportiva e educativa orientadas para as áreas de:- Desporto- Animação- Jardinagem- Pintura- Trabalhos manuais- Dança- Arte É necessário que haja questionários
que compreendam as questões fechadas referentes à idade,à escolaridade, ao local de nascimento, à situação de
residência, ao estado conjugal e por fim a escolaridade dos progenitores. Os
questionários de saúde associados ao exame médico desportivo que deverá conter
as variáveis referentes à percepção do estado de saúde dos jovens em cinco
categorias: muito bom, bom, regular, ruim e muito ruim; além de uma lista de
fatores de problemas frequentes na adolescência, tais como alergia, problemas
articulares, asma ou bronquite, tristeza profunda ou depressão, distúrbio do
sono, dificuldade de concentração, irritabilidade fácil, havendo um campo para
especificação dos problemas enquadrados na categoria "outros".Estas informações podem remeter a várias interpretações dos
jovens de forma avaliar o programa das atividades socio desportivas. A disciplina
e a compreensão poderão ser analisadas por parte dos jovens como um desabafo
pela maneira como são tratados e julgados pelos profissionais e pela sociedade
em geral. Outra forma será ouvir os jovens que frequentem os programas de forma
compreender as suas necessidades e motivações e compreender através do diálogo
individual ou em grupo os seus próprios comportamentos ou desvios
comportamentais em relação aos programas propostos, de forma não terem estigmas
comportamentais referentes ao professor ou então não terem ideias que são maus
ou irrecuperáveis. A importância dos professores trabalharem
multidisciplinarmente com os assistentes sociais ao nível da informação é
essencial de forma haja necessidade de alteração dos programas socioeducativos
consoante as necessidades e motivações dos jovens em função das suas ações
comportamentais e não se limitando exclusivamente a entrevistas esporádicas
para saber como o adolescente ou pré-adolescente se sente em relação ao
programa ocupacional. Um número elevado dos jovens que aderem ao programa
referem problemas ao nível da separação dos pais, denotando famílias
desestruturadas com sobrecarga de responsabilidades financeiras e afetivas para
a mãe ou para a avó, sendo um potencial fator de risco.
Verifica-se que a irritabilidade é um dos sintomas de mais alta prevalência que eventualmente poderá estar mais relacionado com a delinquência.
A correlação entre pobreza, depressão e delinquência merece de futuro uma investigação mais aprofundada. Para a efectivação de medidas de promoção de saúde e bem-estar social é fundamental a atuação intersectorial e multidisciplinar de toda a equipa técnica associada às próprias instituições sociais, uma vez que os fatores sociais e culturais podem influenciar muitos dos problemas relacionados com a saúde dos jovens pré-adolescentes e adolescentes e da população que apresentam estes problemas sociais num círculo vicioso inter geracional. De acordo com os dados de observação em campo os pré – adolescentes e adolescentes parecem resistentes às desigualdades sociais e a potenciais contatos com profissionais vindos de fora. Numa ação conjunta de compreensão mútua sobre o fenómeno da delinquência juvenil que por sua vez prova que os jovens apesar de muitas vezes se encontram em situações de conflito, não são necessariamente excluídos da sociedade, nem podem ser considerados como vândalos, ou criminosos se tiverem oportunidade, poderão ser recuperados e integrados socialmente. O ressentimento de serem considerados como "drogados ou rebeldes" parece um sentimento geral e comum da sociedade.
Por outro lado, as informações dos profissionais que lidem com estes estratos sociais é fundamental para o desenvolvimento dos programas socio desportivos e educativos que poderão traduzir de futuro uma maior maturidade e integração social do jovem pré e adolescente que ao mesmo tempo poderá ser vítima e responsável pelo seu estado de liberdade de aderente ao próprio programa apresentado. Quanto à não frequência durante a intervenção programa só depende exclusivamente da autorização dos pais ou das instituições que tutelam as próprias crianças.
Atualmente uma grande maioria dos jovens que frequentam os programas de combate à deliquência juvenil são assíduos e dedicados e se encontram motivados na sua continuação porque geralmente trazem amigos consigo para realizar as atividades do programa proposto. É possível aumentar o programa sem que sejam necessárias estratégias diferentes de promoção social para aprofundar o conhecimento das necessidades do grupo. Embora as condições socioeconómicas e a relação com a família afetam o comportamento dos jovens é possível realizar novos programas com novas valências de ocupação terapêutica e reeducacional. A necessidade de investigações futuras mais aprofundadas para orientar as políticas de prevenção dos problemas e promoção da delinquência voltadas para esta população alvo, além de estratégias conjuntas de forma garantir a recuperação e reintegração social da maioria da comunidade juvenil do bairro. Como dizia o Mayor da Cidade de New york Rudolph Guiliani " A deliquência Juvenil gera a pequena criminalidade que depois passa para grande criminalidade". Se o Estado não for capaz de combater as desigualdades socioeconómicas vigentes com medidas primárias multidisciplinares preventivas de combate à delinquência juvenil estas poderão de futuro levar ao aumento da criminalidade, da toxicodependência, do vandalismo, da prostituição, do abandono escolar, gerando um conjunto de problemas sociais cada vez mais hipercomplexos de se resolver na comunidade local.
Verifica-se que a irritabilidade é um dos sintomas de mais alta prevalência que eventualmente poderá estar mais relacionado com a delinquência.
A correlação entre pobreza, depressão e delinquência merece de futuro uma investigação mais aprofundada. Para a efectivação de medidas de promoção de saúde e bem-estar social é fundamental a atuação intersectorial e multidisciplinar de toda a equipa técnica associada às próprias instituições sociais, uma vez que os fatores sociais e culturais podem influenciar muitos dos problemas relacionados com a saúde dos jovens pré-adolescentes e adolescentes e da população que apresentam estes problemas sociais num círculo vicioso inter geracional. De acordo com os dados de observação em campo os pré – adolescentes e adolescentes parecem resistentes às desigualdades sociais e a potenciais contatos com profissionais vindos de fora. Numa ação conjunta de compreensão mútua sobre o fenómeno da delinquência juvenil que por sua vez prova que os jovens apesar de muitas vezes se encontram em situações de conflito, não são necessariamente excluídos da sociedade, nem podem ser considerados como vândalos, ou criminosos se tiverem oportunidade, poderão ser recuperados e integrados socialmente. O ressentimento de serem considerados como "drogados ou rebeldes" parece um sentimento geral e comum da sociedade.
Por outro lado, as informações dos profissionais que lidem com estes estratos sociais é fundamental para o desenvolvimento dos programas socio desportivos e educativos que poderão traduzir de futuro uma maior maturidade e integração social do jovem pré e adolescente que ao mesmo tempo poderá ser vítima e responsável pelo seu estado de liberdade de aderente ao próprio programa apresentado. Quanto à não frequência durante a intervenção programa só depende exclusivamente da autorização dos pais ou das instituições que tutelam as próprias crianças.
Atualmente uma grande maioria dos jovens que frequentam os programas de combate à deliquência juvenil são assíduos e dedicados e se encontram motivados na sua continuação porque geralmente trazem amigos consigo para realizar as atividades do programa proposto. É possível aumentar o programa sem que sejam necessárias estratégias diferentes de promoção social para aprofundar o conhecimento das necessidades do grupo. Embora as condições socioeconómicas e a relação com a família afetam o comportamento dos jovens é possível realizar novos programas com novas valências de ocupação terapêutica e reeducacional. A necessidade de investigações futuras mais aprofundadas para orientar as políticas de prevenção dos problemas e promoção da delinquência voltadas para esta população alvo, além de estratégias conjuntas de forma garantir a recuperação e reintegração social da maioria da comunidade juvenil do bairro. Como dizia o Mayor da Cidade de New york Rudolph Guiliani " A deliquência Juvenil gera a pequena criminalidade que depois passa para grande criminalidade". Se o Estado não for capaz de combater as desigualdades socioeconómicas vigentes com medidas primárias multidisciplinares preventivas de combate à delinquência juvenil estas poderão de futuro levar ao aumento da criminalidade, da toxicodependência, do vandalismo, da prostituição, do abandono escolar, gerando um conjunto de problemas sociais cada vez mais hipercomplexos de se resolver na comunidade local.
Autor- Christopher Brandão 2014
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