quarta-feira, 29 de junho de 2016
Ressuscitem William Wallace
terça-feira, 28 de junho de 2016
O Síndrome De Heller na Fase Infantil
O presente artigo abordará o transtorno desintegrativo da infância designado por Síndrome de Heller que se define por um transtorno de desenvolvimento global diagnosticado durante a fase da infância. O síndrome de Heller faz parte dos transtornos do espectro autista, onde a criança vive no seu próprio mundo egocêntrico. Diferenciado do autismo, a criança desenvolve-se saudavelmente até uma certa idade para posteriormente começar a regredir, de forma a deixar de realizar as tarefas mais simples de que antes realizava. Aprende a falar com o seu nome, a rabiscar o papel e a brincar com os pais e com outras crianças, mas com a regressão isola-se de tal forma que inibe todo o seu processo de socialização com as outras pessoas, atendendo que não possui as capacidades necessárias para realizar as atividades motricomunicativas mais simples. A problemática deste tema constitui uma hipercomplexidade bastante restrita, com poucas informações sobre a doença, que na maioria das vezes é tratado como um autismo tardio. Em alguns casos, chega a ser comparado com a esquizofrenia. Mediante este quadro situacional, conclui-se que o Síndrome de Heller não é tratada com a devida importância, de forma compreendemos melhor este síndrome, merece uma pesquisa mais detalhada sobre o transtorno originário na segunda fase da infância. Foi descoberto por um austríaco Theodore Heller que em 1908 analisou 6 casos de crianças que tinham um desenvolvimento normal e começaram a regredir, devido à perda do controle intestinal, perdiam a vontade de brincar e de interagir com as outras crianças.
A semelhança entre este síndrome com o transtorno autista tem originado uma grande confusão no diagnóstico, o que determina um falso diagnóstico de autista. A deterioração pode ser súbita ou gradual ao nível psicomotor, emocional e comportamental.
O Síndrome de Heller é considerado um tipo de autismo tardio que foi descoberta 35 anos antes de descreverem pela primeira vez o autismo. Apresenta-se por um quadro situacional bem pior, atendendo que a criança não interage com outras pessoas e recusa-se a ter companhia de familiares e de outras crianças.
A regressão psicomotora é mais difícil porque a criança apresenta uma enorme agitação e confusão dos seus conceitos e ideias. No passado andava e atualmente já não anda mais, e nem sequer consegue comer sozinha, evita o contato visual com as outras pessoas, não gosta de abraços e nem de beijos, o que muitas vezes poderá refletir na sua expressão facial. Poderá realizar movimentos repentinos sem nenhum significado nem afeto, atendendo que vivem no seu próprio mundo egocêntrico.
Este Síndrome atinge a maioria das vezes o sexo masculino, no qual o diagnóstico pode ser uma tarefa bastante difícil. É realizado através de uma observação bastante cautelosa de forma não haja engano. Os primeiros sintomas observados, encontram-se relacionados com um determinado padrão de linguagem, devido à fraca capacidade de comunicação verbal da criança que por sua vez começa apresentar dificuldades em expressar os seus próprios sentimentos e emoções.
Os passos seguintes deste síndrome leva à perda de autonomia e uma diminuição gradativa do controle intestinal, até atingir uma perda total, com a diminuição do interesse pelas atividades sociais que anteriormente eram interessantes, mas que atualmente deixem de ter interesse, provocando sucessivamente um isolamento devido à perda das capacidades psicomotoras.
A criança com Síndroma de Heller passa a ter dificuldades no padrão do andar, assegurar objetos e realizar as tarefas mais simples que qualquer criança não portadora deste síndrome é capaz.
O tratamento é feito de forma multidisciplinar que inclui remédios que diminuem os efeitos secundários da doença através de transtornos de sono. Também é realizado as terapias sociais tentando a reintegração da criança no seu meio.
O efeito das fisioterapias, dos medicamentos utilizados no tratamento da Síndrome de Heller também auxiliam a criança a conseguir readaptar-se ao convívio social, mais especificamente com a sua família, além disso, estes medicamentos tem efeitos no seu desenvolvimento psicomotor perdido com a manifestação do Síndrome. As causas ainda são desconhecidas, embora a maioria dos investigadores na sua etiologia trata o Síndrome como um autismo tardio que tem origem na má formação das placas amiloides ou nas estruturas do encéfalo.
Podemos concluir que o Síndrome de Heller merece uma investigação mais avançada de um quadro irreversível da criança na sua era normal, passa a ter a sua vida revirada ao avesso, tornando-se totalmente dependente para o resto da vida de terceiros, sem nenhum processo de socialização e autonomia, nem podemos prever as suas causas reais.
O fato é que se trata de uma doença que traz muito sofrimento para as crianças e também para os pais, ao verem os seus filhos desapegados da realidade que haviam apreendido desde então.
As equipas profissionais devem dar total apoio aos pais, pois irão enfrentar uma nova fase da vida , fazendo com que eles compreendem que será difícil a fase que irão ultrapassar ,para isso terão de ter a paciência necessária para colmatar as dificuldades dos seus filhos de modo não serem tratados como indivíduos diferenciados.
Christopher Brandão, 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Da Violência ao Abandono Da Criança
quinta-feira, 23 de junho de 2016
O Produto Social Da Infância Abandonada
quarta-feira, 22 de junho de 2016
cineantropologia: A Dimensão Violenta Da Infância
A Dimensão Violenta Da Infância
A dimensão do valor da infância necessita de uma proteção primária a partir de reformas preventivas e educativas que melhor combatem a violência infantil num determinado contexto sociológico.
As condutas comportamentais exigem condições educativas que estimulem a criança à criação de bens tangíveis necessários à sua própria defesa e autonomia.
As estratégias políticas aplicadas à construção educativa, visa à manutenção da ordem social estratificada. As ações destinadas aos processos educativos tem por objetivo criar uma determinada consciência social para a importância da sobrevivência das famílias carenciadas, educadas dentro de uma perspectiva católica, e por sua vez, são orientadas para uma dimensão de cidadania de utilidade pública. O desenvolvimento humano relativamente à fase histórica da Infância, mais especificamente nos países que foram colonizados por europeus com enorme influência católica, permitiu a constituição de uma sociedade caraterizada por desigualdades de oportunidades, que posteriormente tiveram consequências sociais no próprio contexto histórico das sociedades contemporâneas. Nesta filosofia de pensamento, o abandono e o desamparo das crianças, atualmente carateriza-se pela falta de valores éticos e morais das próprias famílias que se foram perdendo ao longo do tempo, através das revoluções sociais, industriais e tecnológicas.
Este fenómeno sociológico teve início com a escravatura durante todo o período colonial e imperial. Perante este cenário negro da história da humanidade houve após a Segunda Guerra Mundial um fenómeno designado por baby boom que permitiu uma quantidade de medidas protetoras necessárias para infância, que colmataram os problemas das crianças abandonadas ou órfãos, derivados da morte dos progenitores em situação de guerra ou então produto de violações das tropas inimigas.
O somatório dos estudos realizados na década de 1980 sobre a infância, foi possível uma maior compreensão deste quadro situacional. Atualmente o índice per capita de crianças ilegítimas foi elevado em todas as regiões do globo. Para combater as estatísticas de abandono, foram desenvolvidas políticas de assistência baseado num sistema simples de acolhimento familiar. Nos países em situação de guerra, ou de crise é difundido uma alternativa de abandono, aborto e infanticídio criando elevados riscos nos índices de natalidade.
A relação do homem com o mundo é mediatizada pelo capitalismo puro, cujos significados atravessam atualmente a sociedade, excluiu a infância por meio das más condutas de formação educativa dirigidas à sociedade em estratégias demagogicamente utilizadas pelo Estado islâmico no mundo atual. Por outro lado, o apoio prestado ao desenvolvimento da infância tem sido ultimamente utópico pela UNICEF, com aplicação de medidas de amparo a serem implantadas nos países do terceiro mundo, que mais necessitam. Nesta perspetiva histórico-cultural, o desenvolvimento resulta na apropriação das formas mais elaboradas da atividade de operacionalização ou de concretização de medidas de desenvolvimento sustentáveis que promovam a etapa da infância ao nível global para que futuramente possam remodelar a humanidade para uma fase de pacificação dos povos e das suas respetivas culturas, com regras e normas legislativas mais civilizadas, ao nível dos direitos da criança.
A conceptualização histórica da infância numa vertente de violência provavelmente poderá gerar um sistema social cada vez mais caótico ao nível de fracos valores democráticos, criando assim uma sociedade cada vez mais doentia, ao nível de luta de frações políticas mais radicalizadas, que despreza os interesses da infância em prol dos verdadeiros valores do capitalismo selvático, que no passado teve consequências sociais devido à falta de política de planeamento familiar.
O decréscimo demográfico a nível europeu, mais a falta de políticas de incentivo à natalidade e ainda acrescenta-se o colapso das instituições bancárias, e da bolsa de valores de todo o planeta, associadas à inflação das industrias petrolíferas, geram desigualdades sociais em diversas nações que se encontram cada vez mais pobres, levando ao caos dos comportamentos sociais e económicos.
O paradigma de mudança terá de compreender a tecnoestrutura familiar ao nível da sua história para uma futura transformação social de mentalidades políticas.
A humanidade atual interpreta o fenómeno da infância como um produto social, no qual as condições de desenvolvimento da cultura abrange os principais traços de uma realidade formatada ao nível de comportamentos necessários ao controle de massas populacionais por parte dos governantes.
Christopher Brandão, 2016
domingo, 5 de junho de 2016
Para que serve a política ?
A dimensão política atual transcende todo o leitor que vive numa determinada nação. Beneficiar a todos não é nada fácil, praticamente é uma ação utópica daquilo que melhor agrade a A ou B, consonte o interesse e poder que cada leitor tem em relação ao político x,y, e z. Nesta dinâmica construtiva ou destrutiva julga-se, avalia-se, dialoga-se com quem massifica-se num efeito de onda relutante, direcionado num determinado líder, independente da sua concepção, esteja certa ou errada para o ideal eficaz de uma determinada nação, região, governo, junta, câmara ou instituição.
Perante esta analogia existem armas comunicativas que se diluem, desmascaram, influenciam massas, através das audiências instrumentalizadas em prol de um determinado poder envolvente de uma determinada pessoa, líder, governante, autarca etc. Neste ponto de vista, torna-se interessante analisar ou até comparar o discurso do político com a verdadeira realidade com que atrai ou repugna uma grande maioria da população, que quando acorda tardiamente, sente que o acaso bate à porta pela ineficácia da medida A ou B ou C , aplicada num determinado contexto.
Julgar em praça pública é fácil na giria popular, mas fazer do poder uma arma de arremesso ao pobre cidadão ignorante no seu conhecimento, ou alienado da realidade atual, que não tem outra opção senão manisfestar-se num simples grito de protesto, em que muitas vezes revela o seu sentimento de revolta agustiante, referente à decisão que tomaram sobre a sua classe profissional , região, família, etc.
Ninguém atualmente tem consciência de nada, porque vivemos num tempo em que um ser humano não tem tempo para refletir, simplesmente só tem tempo para consumir, exigir, revindicar aquilo que acha que tem direito a ter. A verdadeira perfeição do sistema político não existe, face à hipercomplexidade comportamental existente nos vários setores de um determinado estado, provoca desequilíbrios nas ideologias e nos pensamentos, que muitas levam ao caos das sociedades contemporâneas, na dinâmica mais perversa na procura de um poder meramente ilusório.
Ninguém é perfeito, mas beneficiar das vulnerabilidades das massas populacionais instrumentalizadas para diversos fins, será a melhor arma de fazer política atual ,com intenção de manter o poder a longo prazo no tempo e no espaço .
O poder corrompe, beneficia, prostitui, banaliza, ou destroi , aquilo que se chama democracia doentia por uma linhagem puramente manietada, por quem sabe o valor do próprio poder totalitário, num determinado espaço de vulnerabilidade social.
Christopher Brandão, 2016