A dimensão política atual transcende todo o leitor que vive numa determinada nação. Beneficiar a todos não é nada fácil, praticamente é uma ação utópica daquilo que melhor agrade a A ou B, consonte o interesse e poder que cada leitor tem em relação ao político x,y, e z. Nesta dinâmica construtiva ou destrutiva julga-se, avalia-se, dialoga-se com quem massifica-se num efeito de onda relutante, direcionado num determinado líder, independente da sua concepção, esteja certa ou errada para o ideal eficaz de uma determinada nação, região, governo, junta, câmara ou instituição.
Perante esta analogia existem armas comunicativas que se diluem, desmascaram, influenciam massas, através das audiências instrumentalizadas em prol de um determinado poder envolvente de uma determinada pessoa, líder, governante, autarca etc. Neste ponto de vista, torna-se interessante analisar ou até comparar o discurso do político com a verdadeira realidade com que atrai ou repugna uma grande maioria da população, que quando acorda tardiamente, sente que o acaso bate à porta pela ineficácia da medida A ou B ou C , aplicada num determinado contexto.
Julgar em praça pública é fácil na giria popular, mas fazer do poder uma arma de arremesso ao pobre cidadão ignorante no seu conhecimento, ou alienado da realidade atual, que não tem outra opção senão manisfestar-se num simples grito de protesto, em que muitas vezes revela o seu sentimento de revolta agustiante, referente à decisão que tomaram sobre a sua classe profissional , região, família, etc.
Ninguém atualmente tem consciência de nada, porque vivemos num tempo em que um ser humano não tem tempo para refletir, simplesmente só tem tempo para consumir, exigir, revindicar aquilo que acha que tem direito a ter. A verdadeira perfeição do sistema político não existe, face à hipercomplexidade comportamental existente nos vários setores de um determinado estado, provoca desequilíbrios nas ideologias e nos pensamentos, que muitas levam ao caos das sociedades contemporâneas, na dinâmica mais perversa na procura de um poder meramente ilusório.
Ninguém é perfeito, mas beneficiar das vulnerabilidades das massas populacionais instrumentalizadas para diversos fins, será a melhor arma de fazer política atual ,com intenção de manter o poder a longo prazo no tempo e no espaço .
O poder corrompe, beneficia, prostitui, banaliza, ou destroi , aquilo que se chama democracia doentia por uma linhagem puramente manietada, por quem sabe o valor do próprio poder totalitário, num determinado espaço de vulnerabilidade social.
Christopher Brandão, 2016
domingo, 5 de junho de 2016
Para que serve a política ?
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