sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A Psicoterapia Cognitiva Do Pânico

O pânico é na atualidade um dos problemas mais complexos na sociedade contemporânea, caracteriza-se pela presença de ataques recorrentes e inesperados derivados de reações súbitas e intensas de taquicardia, falta de ar, tremores, tonturas, vertigens, tremores dos membros inferiores, náuseas, formigueiros, alucinações de morte ou por sufocamento e por fim poderá levar à concretização de um potencial ataque cardíaco. O uso de uma terapia cognitiva comportamental muitas vezes leva a um tratamento de pânico avaliado por diversos métodos e técnicas comportamentais. A eficácia do tratamento do transtorno pânico tem a sua funcionalidade meramente psicoterapêutica de modo a compreender os seus mecanismos mais básicos de atuação ao nível cognitivo adaptado ao estilo de vida dos seus portadores. A terapia cognitiva comportamental deve-se basear num pressuposto teórico que seja eficiente ao nível do tratamento de pessoas possuidoras de um síndroma de pânico em que se define por sintomas recorrentes e inesperados. A preocupação persistente ao nível de problemas ou situações que ocorrem no dia-a-dia do indivíduo poderá eventualmente criar um maior potencial de ataques de pânico de futuro, muitas vezes relacionadas com uma situação de medo. O termo pânico deriva do nome do deus Pã segundo a mitologia grega causava medo às pessoas por causa da sua aparência física. O síndroma de pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e de medo intenso derivado de uma situação desagradável que acontece ao sujeito e ao mesmo tempo não haja nenhum motivo primário de sinais de perigo iminente.
Quem sofre de transtorno de pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado, além disso, as crises são seguidas de uma preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques, tendo como consequências transtornos ou dificuldades na rotina do dia-a-dia em perder o controlo de uma situação ou de enlouquecer de uma forma histérica perante uma situação de susto, que eventualmente poderá criar um potencial ataque cardíaco.
Os indivíduos portadores de pânico possuem um dos problemas mais frequentes e complexos de resolução ao nível da ansiedade por não possuírem qualidade de vida nas suas vidas pessoais, profissionais e afetivas. São enormemente afetados porque não conseguem ter um auto controle de si próprios uma vez que se sentem bastante vulneráveis a determinadas situações do quotidiano.
Os ataques recorrentes de pânico iniciam-se numa forma brusca, geralmente é acompanhada por uma sensação de medo ou mal-estar intenso. A nível temporal poderá alcançar uma intensidade máxima aproximadamente de 8 minutos criando muitas vezes um choque emocional.
As pessoas com medo ficam paralisadas apresentam-se estáticas por não reagirem a nenhum estímulo aparente a uma determinada situação. Apresenta-se por sintomas ao nível físico e cognitivo com manifestações caraterizadas por um período de medo intenso ou de mal- estar, acompanhados por sintomas psicossomáticos ou cognitivos tais como taquicardia, palpitações, tremores, dispneia, sudorese, sensação de sufocação ou medo de morrer ou de perder o controlo em determinadas situações.
O ataque de pânico persistente tem a possibilidade de alterações comportamentais súbitas. É de realçar a sua diferença com a fobia ao nível das reações que ocorrem no corpo humano tais como a taquicardia e tremores que se encontram mais relacionados com o medo desencadeado por uma situação. Desta forma entende-se que o medo numa situação de interior de um elevador poderá talvez desencadear uma situação de pânico específico a um indivíduo possuidor de fobia a recintos fechados. Por exemplo, alguém com agrofobia, medo de estar em espaços abertos, poderá ter uma crise de medo defronte a uma multidão. O medo gera a dúvida, a incerteza e por sua vez leva à falha e cria sensações corporais aflitivas de uma suposta morte iminente.
Ao comparar com outros indivíduos possuidores de sintomas de ansiedade em que os indivíduos seguem um padrão de loucura derivada por um conjunto de patologias cuja as consequências adquiridas predominam numa causa orgânica desencadeada posteriormente e diagnosticada em indivíduos portadores de pânico.
Ao nível da psiconeurologia em que a estrutura do tronco encefálico controla a transmissão de serotonina, de noradrenalina e por fim da respiração que pode desencadear um potencial ataque de ansiedade após a ativação do sistema límbico.
A fobia decorre da ativação de uma estrutura pré- cortical, o que justifica o seu tratamento adequado por medicação de forma a normalizar toda a atividade da estrutura do tronco cerebral em indivíduos possuidores de ataques de pânico, enquanto a terapia cognitiva comportamental incide essencialmente na estrutura do córtex cerebral.
A conduta psicológica do indivíduo relacionada com a parte comportamental poderá ser uma forma eficaz de tratar sintomas disfuncionais por remissão de componentes cognitivas.
O tratamento da depressão relacionada com o pânico foi desenvolvida por Aaron T. Beck na Universidade da Pensilvânia utilizando uma psicoterapia estruturada e focada no momento. Desde a sua criação, Beck e outros investigadores vêm adaptando terapias com sucesso essenciais ao tratamento de um número elevado de indivíduos possuidores de desordens psiquiátricas. As melhoras imediatas derivam de uma eficácia de uma terapia rápida de hipnose aplicada ao indivíduo que recorda o passado no momento da sua participação na sessão terapêutica de forma seja desmontada toda a sua estrutura psicótica orientada para um modelo adaptado à sua psicanálise durante o tempo útil da sessão que participa. Ao longo dos vários anos os psicólogos fizeram pesquisas sobre o pânico para diferentes patologias. O que antes era apenas o tratamento da depressão tornou-se atualmente num grande auxiliar no tratamento de diversas psicopatologias orientadas para um modelo cognitivo relacionado com as emoções. Os comportamentos das pessoas influência as suas patologias de modo a compreenderem a origem dos seus acontecimentos, ou seja, como elas interpretam situações de modo avaliar o seu estado emocional. Esta interpretação equívoca criam automatismos dos fatos que são originários de pensamentos rápidos e bruscos em que despoletam o pânico, funcionando assim como um pensamento automático, ou seja, pensamentos derivado por fenômenos cognitivos mais duradouros.
As crenças são responsáveis em moldar o indivíduo consoante a sua imagem que tem de si próprio sobre o seu espaço cineantropológico envolvente associado à esperança do seu futuro. Tudo o que o indivíduo absorve do seu espaço estará envolvido na sua crença que determina a sua verdade o que por sua vez gera consequências comportamentais observáveis.
Os medos vivenciados por indivíduos com pânico surgem após a interpretação errônea de certas sensações corporais quase sempre catastróficas o que por sua vez são vistas como sinais de perigo de morte eminente ou perda de controlo. Neste caso o foco de pânico é fundamental para o início do tratamento, o que possibilita reestruturar as caraterísticas cognitivas mal-interpretadas causadoras dos respetivos ataques. Quando o indivíduo percebe que as reações corporais não são naturais porque derivam de algum perigo real, são capazes de lidar com o medo da situação através da sua expressão corporal elaboram novas estratégias comportamentais de oposição aos seus próprios pensamentos negativos.
Christopher Brandão 2015

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