terça-feira, 15 de setembro de 2015

Função Da Escola Para Educação Inclusiva

A educação inclusiva concebe à escola um espaço globalizado, no qual os alunos constroem o seu conhecimento pela aptidão das suas livres capacidades expressivas participativas em tarefas de ensino específicas ao desenvolvimento da cidania diferenciada. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma com os padrões de identidade dos alunos considerados como especiais, normais ou comuns. Todos se igualam de uma forma nivelada pelas suas diferenças, o que não é fácil ao nível de adoção de novas práticas dependentes de mudanças de paradigma que transcendem a própria escola e até o contexto de sala de aula. Para que a escola possa concretizar uma determinada teoria inclusiva terá a necessidade de realizar um update para permitir um desenvolvimento de novos conceitos de redefinição e aplicação de alternativas pedagógicas educativas inovadoras à inclusão.
 Uma escola que luta contra um processo de exclusão em que todos os alunos se encontram inseridos sem quaisquer condições inclusivas poderão ficar restringidos ou limitados de futuro ao seu direito de participação num determinado processo escolar ativo. Avaliando as suas capacidades diferenciadas sem que nenhuma delas possam ser motivo de discriminação ao nível de realização de turmas, leva-nos a refletir na necessidade de compreensão de processos inclusivos escolares, que poderão funcionar de futuro como uma mudança de paradigma das minorias sociais excluídas. Os agentes educativos necessitam de contribuir para o espaço de aprendizagem de todos os alunos pertencentes à instituição escolar, não criando problemas no currículo escolar, nos processos de avaliação, nos momentos de formação, no planeamento, nas relações estabelecidas no quotidiano, e nos apoios que necessitam dar conta de todos os alunos, criando sinergias necessárias a políticas públicas que favorecem a garantia de acesso, de permanência e de igualdades oportunidades de ensino aprendizagem com qualidade.
Os agentes educativos deverão ser o principal responsável pela mudança do paradigma educacional da instituição, através de políticas públicas educacionais que precisam reconhecer as contribuições originárias do contexto de sala de aula. O professor necessita de se encontrar com o próprio sistema educativo alimentando-o com a sua experiência educativa, ou incomodando o processo que segrega e excluiu os maus alunos em contexto escolar. O respeito por uma escola emancipatória não deve excluir nem estratificar alunos porém, deverá incluí-los numa medida em que todos que se encontram frustrados e desmotivados em contexto de sala de aula deverão ser motivados para irem à luta pela sua autosuperação, independentemente das suas contradições, das suas injustiças, dos seus juízes de valor produzidos pela má distribuição de conhecimentos, de recursos humanos e materiais derivados de maus processos sociais que tanto prejudicam e rotulam as suas péssimas carreiras educativas de determinados alunos e agentes educativos.
O patamar da escola dos diferenciados demanda o conhecimento com determinação e decisão. As propostas de mudança variam consoante a disposição, a discussão, o debate, o estudo, o levantamento de dados com iniciativas a serem compartilhadas por diversos agentes educativos que influenciam as gestões democráticas das escolas para que favoreçam a tal mudança.
Muitas das decisões precisam ser tomadas pelas escolas ao elaborarem os seus projetos políticos, pedagógicos, entre as quais destacamos algumas que se encontram diretamente relacionadas com as mudanças inclusivas.
A realização da aprendizagem no eixo das escolas garante o tempo necessário para que os alunos possam aprender; e não reprovar nem padronizar a repetência de forma abrir um espaço cooperativo ao diálogo, à solidariedade, à criatividade e ao espírito crítico em que sejam praticados pelos professores, gestores, funcionários e alunos, pois essas são habilidades mínimas necessárias para o exercício da verdadeira cidadania em que valorizar e formar continuamente os agentes educativos de forma haja uma melhor ministração do ensino com qualidade aos alunos.

Christopher Brandão 2015

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