Este artigo pretende refletir as necessidades e as dificuldades educativas
encontradas em ambiente escolar inclusivo de forma os professores tenham soluções
em diferentes problemas interativos e inclusivos de alunos com necessidades
educativas especiais ou dificuldades no processo de ensino aprendizagem, com o
intuito de se estabelecer uma separação definitiva entre ambos. O objetivo do processo de ensino e aprendizagem ao nível do conceito de educação especial à luz
da proposta da inclusão educativa aplicada num determinado campo de ação específico de uma determinada população
alvo, exige algumas implicações de prática pedagógica em contexto de
organização educacional.
Identificar as dificuldades encontradas em ambiente escolar inclusivo determina
alguns dos paradigmas que necessitam ser desmitificados na inclusão escolar, de
forma a dar a conhecer algumas ações pedagógicas que possibilitam no seu dia-a-dia
escolar a sua integração efetiva em alunos com necessidades educativas especiais.
As dificuldades inclusivas vão desde a falta de tecno estruturas adequadas
à escola, à falta de preparação e de conhecimento dos professores, até a falta
de afetividade familiar com os próprios alunos. A educação Inclusiva deverá ser
encarada como um desafio escolar de prática pedagógica que se deve concretizar
no processo de ensino aprendizagem do discente em relação à família, à escola e
por fim à própria sociedade.
A falta de formação dos professores tem sido um dos fatores que mais
dificultam a aprendizagem e adaptação dos alunos com necessidades educativas
especiais em escolas normalizadas, além de possuírem número reduzido de docentes
que atuam nesta especificidade educativa, não se sentem minimamente preparados para
trabalhar com alunos diferenciados, quer por medo, ou por receio ou por preconceito, e por fim pela falta de motivação derivado aos baixos salários. Perante este quadro situacional
os professores que se encontram em contexto de sala de aula não foram
preparados para realizar este tipo de atividade específica, o que coloca numa
posição desconfortável e consequentemente prejudica sequencialmente o processo inclusivo escolar
de aprendizagem dos alunos, atendendo à sua época de formação, não havia
respostas adequadas ao processo lento burocrático de atender estas
necessidades.
Para incluir é necessário romper com os preconceitos e tabus criados
pelas sociedades de forma a trabalhar para um objetivo social mais justo ao nível
de igualdades de oportunidades, no qual os professores tenham a devida coragem
de vir adquirir a formação mais adequada e necessária para que se sintam mais seguros na sua
zona de conforto desenvolvida em espaço de sala de aula, para que de futuro
possam ministrar melhores conteúdos de qualidade. Para que as ações pedagógicas
sejam necessárias em ambiente escolar, os professores devem utilizar a sua criatividade
e o seu bom senso como um dos principais instrumentos metodológicos para o processo
de ensino-aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais.
É necessário avaliar a realidade das controvérsias de posições e de
opiniões sobre o termo inclusão, o que coloca inúmeras dúvidas aos professores
e aos técnicos que atuam nesta área. Outra caraterística a ser considerado é o
papel do professor padronizado no seu ritmo de ensino, pois é difícil repensar
sobre a sua metodologia de ensino que se encontra habituado a realizar, além da
escola se encontrar estruturada na homogeneidade e nunca na heterogeneidade. A
tendência de culpar a deficiência do nosso sistema educativo em vez de dar a
devida atenção e formação ao desenvolvimento psicomotor do aluno onde prevalece
o insucesso escolar, o deficit de atenção, a hiperatividade e as deficiências problemáticas
centradas exclusivamente na incompetência do aluno. A cultura escolar não se
deve centrar exclusivamente no papel do professor no processo de
ensino-aprendizagem de um determinado programa escolar.
Christopher Brandão 2015
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