Bullying define-se por um conjunto de situações padronizadas de agressões intencionais, verbais ou físicas, realizadas por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa herói lutador. A sua definição em português poderá ser entendido como uma ameaça, uma tirania, uma opressão, uma violência, uma intimidação ou uma humilhação de maltrato.
É uma das formas de violência que mais cresce no mundo globalizado e pode ocorrer em qualquer contexto, social, escolar, universitário, familiar e laboral. Á primeira vista parece um simples apelido inofensivo que pode afetar o estado emocional ou danificar fisicamente o sujeito por ofensas corporais.
Além de um potencial isolamento ou queda de rendimento escolar, as crianças e os adolescentes que passam por situações de humilhação, de racismo, ou difamação poderá sofrer as consequências de algum tipo de trauma que influencie a sua personalidade de futuro por apresentar sintomas ou doenças psicossomáticas. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional de um indivíduo de tal maneira, que ele opte por uma solução mais trágica de suicídio, como forma de alívio de carga emocional. É um termo utilizado para descrever atos intencionais de violência física ou psicológica praticados padronizadamente por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando comportamentos negativos de dor e de angústia sobre o outro, a partir de uma relação desigual de poder totalitário. É considerado um problema de agressão física ou moral padronizada que por sua vez deixa marcas profundas para o resto da vida na vítima atingida.
O agressor inferioriza e impõe a sua ordem sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, de forma a satisfazer o seu comportamento egocêntrico. O indivíduo que realiza bullying não tem suporte de uma boa educação cívica e moral, atendendo que utiliza uma linguagem inapropriada que encoraja à realização de ações e comportamentos desviantes sobre uma vítima com medo das possíveis consequências dos seus atos, não reagindo, simplesmente reprimindo a si próprio.
Conforme enfatiza Brandão (1986): "através do outro, vejo quem sou", e "crio o outro para me tornar superior sobre ele". Deste modo avaliamos uma construção verbal de um adjacente outro através do abuso e do favorecimento de si próprio pelo controle inferiorizando-o na sua complexidade antagónica. Nas escolas a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou não fala sobre a agressão sofrida. Em grande parte o praticante de bullying também é vítima de um processo comportamental de frustração emocional.
christopher Brandão 2015
Sem comentários:
Enviar um comentário