sexta-feira, 31 de outubro de 2014
cineantropologia: A Cineantropologia Da Massagem
cineantropologia: A Cineantropologia Da Massagem: As Origens Da Cineantropologia Histórica Da Massagem A Cineantropologia da massagem teve um percurso histórico divido em duas vertentes ...
A Cineantropologia Da Massagem
As Origens Da Cineantropologia Histórica Da Massagem
A Cineantropologia da massagem teve um percurso histórico divido em duas vertentes geográficas, uma oriental e outra ocidental.
As remotas culturas orientais já as praticavam e além disso eram possuidores de diversas técnicas bastantes aperfeiçoadas. A existência de documentos datados do século V antes de Cristo relatam diversas técnicas manuais que atualmente são aplicadas às diversas populações de diferentes zonas geográficas do mundo. No século III antes de Cristo, alguns taoístas Chineses eram verdadeiros especialistas em massagens e por sua vez estavam convencidos da sua eficácia para o corpo e para mente, enquanto os orientais descobriram mais tarde, os benefícios da massagem como fonte de saúde, atendendo que as utilizavam para a cura e recuperação de lesões e de outros problemas de saúde que determinaram um novo paradigma no mercado da saúde.
Na antiga Grécia, médicos e sacerdotes recomendavam as massagens com fins de relaxação e de cura de doenças mais especificamente para as populações cegas, atendendo ao sentido do tato ter uma enorme influência no corpo. Posteriormente, tanto na Grécia como em Roma houve uma clara divisão entre as técnicas de massagem que beneficiaram a saúde e aquelas que exclusivamente cuidavam da estética e beleza do corpo.
No período histórico da Idade Média existiu um grande número de tabus em relação ao corpo, no qual as técnicas de massagem foi condenada pelo cristianismo e provalvelmente toda a documentação e conhecimento foi banida das sociedades daquele tempo.
Porém, alguns médicos como o caso de Paracelso e filósofos como o Sir Francis Bacon tentaram restaurar a utilização das técnicas de massagens conseguindo ultrapassar os preconceitos e tabus que prevaleciam na sua época e a partir da data de 1706 houve o ressurgimento das técnicas de massagem com maior relevância.
No século XIX, foram os nórdicos , pelo seu impulsionador doutor Henrik Ling que definiu o conceito de massagem integrado na ginástica passiva como pràtica desta atividade baseada em teorias orientais introduziram este conceito numa moda designada por massagem sueca.
Atualmente esta atividade encontra-se bastante desenvolvida em todo o planeta e é praticada por milhões de pessoas, uma parte da população costuma procurar profissionais e especialistas nestas áreas enquanto outras populações preferem receber massagens por pessoas mais chegadas do seu leque de amizades nomeadamente familiares, amigos ou então preferem meios tecnológicos que são capazes de produzir automassagem em determinadas zonas acessíveis do corpo com efeitos bastante benéficos para a saúde embora não seja um quadro situacional ideal.
autor- Christopher Brandão 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
cineantropologia: A Cineantropologia do Darwinismo
cineantropologia: A Cineantropologia do Darwinismo: A Cineantropologia Evolucionista do Darwinismo Charles Darwin escreveu On the Origin of Species By Means of Natural selection o...
A Cineantropologia do Darwinismo
A Cineantropologia Evolucionista do Darwinismo
Charles
Darwin escreveu On the Origin of Species By Means of Natural selection or The
preservation of Favoured Races in The Struggle for Life (1859):«Entrevejo num futuro longínquo caminhos abertos a pesquisas
ainda mais importantes. A psicologia estabelecer-se-à fortemente numa nova
base, isto é, na aquisição necessariamente gradual de todas as faculdades e
todas as aptidões mentais, o que fará luz sobre a origem do homem e a sua
história.».
A evolução permite adaptação das diversas espécies ao seu espaço físico e geográfico. As diferenças entre as condições de vida, o clima, o alimento
disponível, os predadores, traduzem-se a longo prazo em diferenças psicomorfológicas de
constituição que fazem progredirem cada espécie no sentido da sua melhor
estruturação ao seu espaço físico e geográfico, ao mesmo tempo torna cada vez mais distinta as espécies
semelhantes que se encontram em espaços físicos e geográficos diferenciados.
No mundo pós Darwinista visão bipartida do mundo
desintegrou-se mas alguns investigadores acreditaram na sua época, a probabilidade de todos os animais e
plantas fossem produto de seleção natural, no qual a espécie humana havia escapado a
esse processo.
Darwin afirma numa simples definição que só os melhores e os mais fortes é que sobrevivem. Na realidade se refere ao princípio
de hereditariedade para explicar a semelhança e identidade da espécie. A importância da transmissão dos genes nos primeiros segundos poderá eventualmente criar uma tal semelhança e identidade?. Para Darwin provavelmente teria sentido uma grande dificuldade para responder a esta pergunta, porém hoje, nós podemos fazê-lo, e a resposta é tão revolucionária que grande parte do princípio da hereditariedade se esvazia no princípio das causas de seleção que por sua vez poderão ter consequências sobre o futuro da
população de qualquer espécie. É necessário que a diversidade dos indivíduos que compõem uma população não sejam todos
idênticos, dado que ela opera apenas a partir da hipercomplexidade da mutação genética. Ora esta
diversidade pode exercer-se entre grupos detentores de uma mutação genética quer entre indivíduos pertencentes
ao mesmo grupo ou por outras palavras relacionar-se com múltiplos níveis de hipercomplexidade organizacional da espécie em causa.
Muitos filósofos que estudaram a condição humana reconheceram as humildes
origens orgânicas dos seres humanos embora continuassem a sustentar que a
origem da consciência humana é produto de forças metafísicas e epistemológicas. Existem autores que
se expressam no produto da história da espécie humana originária a partir de uma evolução da atividade
neurológica hipercomplexa e por fim há quem não aceite nenhuma atividade
e interatividade dos neurónios através dos seus dentritos possam ser responsável pelo desempenho das tarefas evolutivas do nosso cérebro.
O filósofo Daniel Dennett um dos muitos estudiosos da
natureza humana que utilizou os princípios Darwinistas para explicar a
psicologia humana refere-se ao poder explicativo da seleção natural da espécie como um
ácido universal que se estrutura através de um modelo conceptual que seja capaz explicar ao longo do seu
percurso evolutivo a complexidade da inteligência pela auto-consciência
humana.
Piaget (1970) se destaca pela analise dos processos biológicos
e cognitivos através de uma tese de continuidade e dualidade associativa entre o biológico e o
cognitivo que permite uma potencialidade de projeção em estruturas e fenómenos de ordem inferior em determinadas caraterísticas de ordem superior definidas por
categorias originais.
Encontra-se no orgânico e no cognitivo uma divisão entre a especificidade e a complexidade que se dimensiona no processo e no produto da evolução da espécie.
A tese
geral do construtivismo baseado no existencialismo permite oscilações ascendentes do inferior para o superior e descendentes do superior para o inferior de forma a dar continuidade evolutiva à espécie humana que transforma o seu espaço natural para um espaço civizacional e epistémico não dualista.
A redução do inferior ao superior é exemplificada na
perspetiva de Cuénot e de Aristóteles. Cuénot critica a atribuição da inteligência e da intencionalidade
à célula germinal, salientando que o termo de inteligência designa-se por um número
considerável de processos e de mecanismos cuja a significação se torna clara na sua condição unívoca.
Atendendo aos seres humanos serem considerados as criaturas mais inteligentes do
planeta, os símios oferecem-nos pistas fundamentais para a construção do modelo evolutivo do cognitivo.
Charles Darwin The Descent Of Men (1871), onde ele segue os
seus princípios da evolução através da seleção natural e os aplica aos
humanos. O nosso corpo é um mosaico de influências evolutivas que atuaram
sobre os nossos antepassados em muitas etapas da nossa história. Por exemplo a
mão que agarra foi moldada nos últimos dias da existência dos dinossauros há
cerca de 65 milhões de anos, a nossa posição erecta desenvolveu-se
aproximadamente seis milhões de anos, o nosso cérebro atingiu o seu tamanho
atual apenas há cerca de 100 000 a 200 000 anos. Ao mesmo tempo o invólucro
transformou-se naquilo que para fins de classificação biológica consideramos
humano. Mas não é só a nossa anatomia que é produto da evolução, a nossa
sociabilidade foi a principal adaptação comportamental dos primatas por ser um produto do
nosso processo evolutivo de primatas considerados os mais evoluídos. Embora a aprendizagem
que nos tornou membros culturais, a nossa natureza social é uma
característica tão fundamental para os primatas como a nossa ação respiratória. A
globalidade dos comportamentos sociais humanos desde as relações afetivas entre mãe e filho
até ao esforço cooperativo, à escolha do parceiro ou ao ciúme sexual, é
influenciada por tendências evolutivas capazes de responder a situações
particulares dentro de um certo espectro de reações emocionais, sentimentais e comportamentais.
Como exemplo as sobrancelhas levantam-se quando consideramos que o
comportamento é motivado pelo centrismo egocêntrico da nossa espécie humana.
O paradigma Darwinista é de importância fundamental para a
eliminação das velhas perspetivas acerca do consumo da carne e do seu papel
nas origens do homem para a formulação de um nova síntese evolutiva. Sem uma estrutura comparativa de base científica dimensionada na investigação direta de campo real dos animais incluindo os seres humanos ,ficaremos apenas de futuro com
registros históricos encontrados ou expostos em determinados espaços fisicos naturais, urbanos e geográficos cujo o valor histórico da nossa cultura e civilização será o produto da arqueologia.
Autor- Christopher Brandão 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
cineantropologia: A Cineantropologia Da Transdisciplinariedade
cineantropologia: A Cineantropologia Da Transdisciplinariedade: A Cineantropologia Da Transdisciplinariedade A ciência Cineantropológica inicia-se pela constituição de um objeto de estudo que t...
terça-feira, 21 de outubro de 2014
A Dinâmica Dos sistemas Cineantropológicos
Teoria dos Sistemas Cineantropológicos Dinâmicos
A teoria dos sistemas cineantropológicos dinâmicos é desconhecida
por muitos desenvolvimentistas conhecidos como o caso de Alexander et al, (1993), Caldwell e
Clark, (1990), Kamm et al, (1990), Thelen, (1989), Thomas,( 2000). É baseada
num trabalho de fisiologistas de origem soviética Nicholas Bernstein (1967) e
foi expandida por Kugler, Kelso e Turvey (1982). O termo dinâmico transmite o
conceito de alteração cineantropológico que não se considera ser linear e
descontínua.O
desenvolvimento é considerado oscilatório devido ser tratado como um processo
descontínuo que provoca alterações cineantropológicas individuais ao longo do tempo. Não é
necessariamente regular nas suas estruturas hierárquicas o que não envolve uma deslocação em direção a
níveis superiores de complexidade e de competência do sistema cineantropológico dinâmico. Embora por
definição o desenvolvimento seja um processo contínuo também é um processo
descontínuo quando considerado dinâmico. A dinâmica cineantropológica provoca alteração no sistema humano ao
longo do seu ciclo de vida mais especificamente nos fatores críticos e intrínsecos que fazem parte do sistema hipercomplexo. Estes fatores são restritores e limitadores do desempenho da performance biomecânica. Os recursos tendem promover ou
a incentivar a alteração desenvolvimentista cineantropológica da espécie humana ao nível do desempenho, mas são
restrições que impedem ou atrasam o desenvolvimento do sistema cineantropológico totálitario que por sua vez define o ser humano como auto-organizado de vários subsistemas. Os
humanos pela sua própria natureza de auto-organização tendem lutar pelo
controlo motriz através das suas capacidades psicomotoras. Os sistemas cineantropológicos dinâmicos são
derivados da produção de energia derivada pela tarefa biomecânica executada pelo ser humano no seu espaço físico ou geográfico. Estes poderão
operar separadamente ou em conjunto a um nível sequencial extensivo ao
desenvolvimento cineantropológico. A coordenação e o controle do movimento cineantropológico são o produto final dos vários sistemas que trabalham de uma forma cooperativa com os fatores biomecânicos no mesmo
formato de fluxograma. A coordenação é a habilidade de integrar padrões eficientes de
movimento cineantropológico nos sistemas psicomotores separados em modalidades
sensoriais diversificadas.
Quanto mais
complexas foram as tarefas cineantropológicas maior será o nível de coordenação
necessária para um desempenho eficiente da biomecânica do indivíduo. A coordenação associa-se a um conjunto
de componentes de aptidão motora de equilíbrio, velocidade, agilidade mas não
está intimidamente alinhada à força da resistência biomecânica. A agilidade é a habilidade
de alterar a direção para a precisão do corpo. A agilidade pode fazer
alterações rápidas e precisas na posição corporal durante o movimento biomecânico do sistema cineantropológico.O
comportamento coordenado requer que o sujeito desempenhe movimentos
cineantropológicos específicos em séries rápidas e precisas. Estes movimentos
coordenados devem ser sincronizados ritmicamente de uma forma sequencial biomecânica.As
coordenações óculo manual e óculo pedonal são caraterizadas pela integração de
um conjunto de informações visuais fundamentais à ação cineantropológica que por sua vez é capaz produzir uma ação motriz dos seus membros que
no seu todo fazem parte do sistema corporal humano. Os movimentos
cineantropológicos devem ser controlados visualmente e precisos para uma projeção
de um objeto exterior de forma realizar um contato com ele ou recebê-lo. As ações motoras rebater, apanhar,
arremessar, chutar e interceptar, requerem na totalidade uma quantidade de
informações visuais integradas em ações psicomotoras de forma alcançar um
movimento coordenado e eficiente. A coordenação corporal é rudimentar em
humanos de baixo nível etário. Ela envolve uma rápida movimentação corporal
enquanto são desempenhadas em várias habilidades motoras fundamentais.
Determinadas tarefas como a corrida de obstáculos , corridas de alta
velocidade, vários saltos de impulsão de um só membro ou saltos à distância
exigem um alto nível de coordenação corporal rudimentar. A coordenação corporal
é rudimentar enquanto que as coordenações óculo manual parecem melhorar de uma
forma linear com o nível etário superior. Segundo Frederick, (1977); Van
Slooten,( 1973) o sexo feminino tende a demonstrar uma melhor coordenação cineantropológica do
que o sexo masculino na fase da infância.
O movimento
coordenado requer a integração dos sistemas motor e sensoriais de um padrão de
ação biomecânico organizado e lógico. Segundo Alexander et al,(1993) todos os sistemas interagem
de forma a realizar uma ação comportamental cineantropológica. Esta situação surge de
forma independe em qualquer sistema. Os padrões comportamentais motores
desenvolvem-se em reação aos fatores importantes que influenciam o humano ao nível
da tarefa biomecânica executada no espaço físico e geográfico. Estes padrões de movimento cineantropológico são o produto da
interação mais eficaz dos sistemas dinâmicos que utilizam uma quantidade miníma de
energia necessária. Embora os padrões comportamentais especiais modificam-se ao
nível das exigências do sistema cineantropológico dinâmico que por sua vez determinam estas alterações biomecânicas.Numa perspetiva
sistemática numerosos elementos podem alterar a medida do crescimento e
desenvolvimento cineantropológico do ser humano. Bernstein (1967) define como graus de liberdade de desempenho de uma tarefa motora por processos neuromotores e biomecânicos. O
número dos graus de liberdade diminui o controle motor individual através da
coordenação da tarefa motora que resulta em padrões cineantropológicos. O ser humano
desenvolve padrões especiais de movimento biomecânico que podem ser organizados através de
parâmetros de controle. Os parâmetros de controle são variáveis porque fornecem as
condições necessárias para haver mudanças de padrão biomecânico. Segundo Alexander et al, (1993/
pág 3) os parâmetros de controle não
determinam a alteração de um determinado valor crítico que atua como reorganizador
do padrão motor.A transição
de uma mudança de padrão de movimento biomecânico para outro designa-se por mudança de
fase cinenatropológica. A teoria dos sistemas cineantropológicos dinâmicos
tenta saber o porquê das questões do
processo que resultam no produto observavél do desenvolvimento biomecânico dos humanos em níveis etários mais baixos.
Durante anos
os desenvolvimentistas reconhecem o papel interativo dos dois sistemas básicos
no processo desenvolvimentista, a hereditariedade e o espaço físico ou geográfico. O estudo
da heriditariedade há pouco tempo foi desenvolvido através da ciência genética
que era simplesmente uma matéria necessária para a construção de uma teoria de
especulação. Com o avanço dos meios tecnológicos atuais, temos conhecimento da
hereditariedade ser necessária para uma melhor explicação do desenvolvimento cineantropológico da
espécie humana. A união de um espermatezoide com um óvulo inicia o processo de
desenvolvimento humano. O espermatezoide carrega 23 cromossomas, nos quais
contém todo o material hereditário do pai. O óvulo também contém 23 cromossomas
da mãe proveniente da heriditariedade do seu progenitor. O novo embrião contém
46 cromossomas no total que se traduz em 23 pares. Cada cromossoma através do
processo de divisão celular mitose é possuidor de uma réplica integrada em cada
célula do corpo humano. Cada cromossoma
poderá conter até 20 000 genes, o que determina uma vasta variedade de caraterísticas
individuais, do sexo do indivíduo, como a cor dos olhos, dos cabelos, do
morfotipo corporal e da estrutura física. A maioria das condições dos
cromossomas e dos genes permanecem inalterados durante o período pré-natal. A
variedade dos fatores genéticos antes da concepção tem demonstrado uma
alteração do processo normal de desenvolvimento cineantropológico. A herança genética do
feto controlará os limites superiores e inferiores do seu funcionamento,
todavia muito deles agora levaram em consideração uma etapa adiante, ao
reconhecer que as necessidades específicas da tarefa motora se relacionam com o
indivíduo através dos fatores hereditários ou biológicos associados ao espaço físico ou geográfico. A experiência e os fatores de aprendizagem permitem o desenvolvimento cineantropológico das habilidades motoras estabilizadoras, locomotoras e manipulativas. O modelo
transacional introduz sistemas relacionados com a tarefa biomecânica do indivíduo com o seu espaço físico ou geográfico que se encontra inserido. Este modelo dinâmico não somente interage, mas também possui um potencial
em modificar o que deve ser modificado com a intenção de explicar o controle da
competência motora humana ao longo do tempo. Tanto os processos como os
produtos de desenvolvimento cineantropológico fazem parte da individualidade da aprendizagem do
ser humano. Cada ser humano tem o seu próprio ritmo de tempo necessário para o
desenvolvimento de aprendizagens das habilidades motoras e biomeânicas. Embora o nosso
relógio biológico seja bastante específico quando se trata na sequência da
aquisição de habilidades motoras, o desenvolvimento cineantropológico extensivo é especificamente
determinado pelo desempenho das tarefas biomecânicas individuais. As faixas etárias
propícias ao desenvolvimento cineantropológico representam uma escala de tempo ajustada a
determinados comportamentos que podem ser observados no ser humano a partir de
uma perspetiva desenvolvimentista.Segundo
Thelen,(1986), Thelen et al; (1987), Thelen e Ulrich, (1991) a teoria dos
sistemas dinâmicos determinam a neuromaturação restrita do desenvolvimento que
por sua vez limita o ritmo que influencia a origem do movimento voluntário
controlado. A dinâmica do sistema cineantropológico em si dá ritmo ao movimento biomecânico restritor do
indivíduo e da tarefa manifestado num determinado espaço que por sua vez pode
evitar o surgimento de movimentos cineantropológicos coordenados com pouca
intencionalidade operante. O morfotipo do sujeito no qual as suas partes
corporais, a bainha de mielina
insuficiente, o peso corporal ou um grupo de condições espaciais e ambientais
inibem e promovem a progressão da fase reflexa para a fase motora rudimentar do
desenvolvimento cineantropológico.
autor- christopher Brandão 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
cineantropologia: Génese Da Cineantropologia Evolutiva Da Espécie Hu...
cineantropologia: Génese Da Cineantropologia Evolutiva Da Espécie Hu...: A Origem Cineantropológica da espécie humana determina a Comunicação? A ...
Génese Da Cineantropologia Evolutiva Da Espécie Humana
A Origem Cineantropológica da espécie humana determina a Comunicação?
A Ciência da Cineantropologia tem por base o homem em movimento biomecânico que se manifesta de várias formas e de várias expressões culturais, criando um contexto histórico num determinado espaço temporal que se desenvolve numa dinâmica filogenética e ontogenética.
O homem biomecânico determina o seu conhecimento restrito e universal através da construção acessível ao seu mundo interior que funciona por sua vez como uma condição de sobreviência e de transferência cultural que se extravia para o mundo
exterior por um corpo cinemático e estático.
Atualmente em pleno milénio pretendemos tornar mais
acessível a forma em que se constroi o ser humano num todo dinâmico e estático em que o movimento funciona como um princípio
ativo de objeto de estudo da Ciência Cineantropológica. Uma nova dimensão humana se expressa para uma
nova condição psicomotora de auto-superação de um corpo em movimento em diferentes espaços físicos e geográficos.
A Cineantropologia supõe de facto o
desenvolvimento global de estruturas e de componentes reguladas por um sistema nervoso central que mantém a
regulação, a execução e a integração comportamental do homem traduzida numa apropriação permanente de cultura adquirida pela sua experiência no espaço físico e geográfico em que se encontra inserido.
A Cineantropologia tem origem no homem que se movimenta através de várias formas, desde do rastejar, gatinhar, andar, correr, etc. É sensivelmente uma ciência do
homem em movimento que por sua vez produz uma ação paradigmàtica paralela à história da antropologia.
As ciências humanas começam num atómo para terminarem em organizações mutantes hipercomplexas de genes que determinam as sociedades humanas no planeta terra. No
estudo é necessário investigar e experimentar de forma a criar questões problemáticas com respostas que sejam compreendidas por todos e que naquele momento seja a solução ao homem que se movimenta no espaço físico e geográfico que se encontra inserido. Tendo por base um estudo multidisciplinar de diversas áreas científicas, desde da biologia, da psicologia, da ciência da
motricidade humana, da antropologia, da filosofia,da física quântica, da biomecânica, da cinesiologia de forma compreendemos a sociedade onde se integra e coabitam homens que regem por princípios políticos,religiosos, sociológicos e ideológicos, em que a
compreensão da dinâmica evolutiva humana só se constroi à custa de um espaço geográfico e físico onde se realiza a história, a religião e onde se destroi a ecologia para uma urbanização civilizacional. Para que serve uma analise da realidade humana centrada na sociedade cada vez mais hieriquizada e competitiva que o homem atual enfrenta e que se especula intelectualmente ? Toda a
vida cineantropológica é derivada em função do sentido de vida que o ser humano pretende conferir à sociedade.
A emergência da
ciência cineantropológica auxilia-se numa ação epistemológica multidisciplinar e associativa às outras ciências, como exemplo, a Motricidade Humana, a Antropologia, a Sociologia, a Geografia, a Anatomia, etc, e por sua vez vem contribuir para o surgimento de novos estudos
académicos num quadro concetual que define o homem em movimento estático ou dinâmico como um todo de estruturas
interativas que integram o seu próprio espaço físico e geográfico. Toda a sua ação biomecânica diverge para uma intencionalidade operante que responde às necessidades de superação da sua própria sobrevivência.
Se admitimos a existência e a coexistência desta nova
ciência cineantropológica exploradora de todas as
condutas e situações psicomotoras individuais e coletivas manifestadas em movimento e passando por qualquer tipo de
prática ou experiência onde se incluem o movimento, a comunicação motora e a expressão corporal em
geral desenvolvidas por ações biomecânicas que dão ao corpo humano o poder de sobrevivencia no seu próprio espaço físico e geográfico.
Na dimensão espacio-temporal o
homem considera-se um animal simbólico que depende do seu corpo em movimento para a construção das suas emoções e sentimentos para desenvolver as suas próprias ideias muitas vezes com anseios, esperanças e frustrações.
O homem em movimento transcende em si mesmo para uma realidade de construção simbólica hierarquizada consoante a posição que se define na sociedade e que por sua vez é atribuído poder pelas suas ações cinemáticas por representações sociais de estatuto quer pelas suas riquezas materiais ou económicas ou títulos académicos ou de nobreza, nas quais se encontram relacionadas com a definição
cultural da cosmogonia estruturada pelo produto que a própria sociedade confere.
O homem no seu mundo cinemático varia com o sexo, com o seu nível etário, e com o seu status social de acordo com as realidades
e situações cinemáticas que cria com os seus estilos de vida.
Para cineantropologia torna-se necessário analisar
diacronicamente o homem em movimento num determinado espacio-temporal em que vive com a sua presença física num determinado espaço físico e geográfico que produz movimento por ações biomecânicas cruciais para a criação da sua cultura de forma simbólica e muita vezes de difícil interpretação e compreensão.
A dimensão cineantropológica associada aos seus paradigmas e
subparadigmas evoluem através da transdisciplinaridade das outras ciências
emergidas pela Motricidade, Psicomotricidade, Neurologia, Epistemologia, Antropologia e as mais recentes, a Física Quântica até à partícula de Deus. A cinenatropologia não esgota a sua explicação no objeto de estudo hipercomplexo do homem com corpo em movimento que transcende para uma pura dimensão biomecânica produzida por instrumentos práxicos que por sua vez realizam o transfert no seu próprio espaço físico e geográfico do seu mundo natural para o mundo civilizacional.
A civilização humana é a chave da evolução da performance do produto do rendimento psicomotor do homem que se manifesta no seu próprio movimento cineantropológico num paradigma espacial e geográfico.
A cineantropologia necessita de uma visão holística derivada de um somatório de partes estruturadas do movimento do homem em pleno desenvolvimento evolutivo e produtivo da própria espécie humana em função aos seus processos comunicativos e civilizacionais.
A Ciência Cineantropológica é solucionavél através da multitransdisciplinariedade, uma vez que toda a sua problemática evolutiva do homem será auxiliada pela convergência de todas áreas do conhecimento, de forma a compreender a globalidade de todo o processo comunicativo humano.
autor-Christopher Brandão 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
cineantropologia: Príncípios Orientadores Para a Construção De Um Mo...
cineantropologia: Príncípios Orientadores Para a Construção De Um Mo...: Princípios Orientadores Para a Construção De um Modelo Cineantropológico A utilização de modelos aplicados ao estudo da evolução human...
Príncípios Orientadores Para a Construção De Um Modelo Cineantropológico
Princípios Orientadores Para a Construção De um Modelo Cineantropológico
A utilização de modelos aplicados ao estudo
da evolução humana carateriza-se por um conjunto de diversos princípios
nomeadamente:
1- A evolução psicogenética decorrente do investigador
constitui uma ferramenta indispensavél. Só assim o investigador poderá adequar
as diferentes atividades estratégicas do seu desenvolvimento cognitivo de modo
a proporcionar o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade,
2- A interdisciplinariedade consiste na especialização
fundamental e necessária para a solução dos grandes problemas do mundo atual
que por si só não é suficiente. Nesta lógica o modelo propõe uma abordagem
interdisciplinar dos problemas através de uma ação conjunta e articulada dos
investigadores que procuram explorar as afinidades conceptuais e metodológicas
das diferentes disciplinas. Não se trata contudo de justapor os contributos das
diferentes disciplinas com intenção de procurar uma visão complementar e
estruturada do conhecimento que possibilite uma analise e uma solução dos
problemas concretos dos sistemas evolutivos altamente centralizados na eficácia
da descoberta da verdade afim de ser utilizada ao nível multidisciplinar.
Taba (1971)
construiu um modelo de instrução de conteúdos a partir de ações desenvolvidas indutivamente
por uma triologia de estratégias de operacionalização cognitiva
inter-específica segundo:
1- Formação de conceitos,
2- Interpretação de dados,
3- Aplicão de princípios.
A formação de conceitos deverá ser uma etapa de extrema
importância na concretização do modelo dependente do êxito das etapas
seguintes. A formação dos conceitos se constroi através:
1- Da
identificação da listagem dos elementos ou dados,
2- Do agrupamento destes
elementos,
3- Da
categorização e classificação dos mesmos elementos.
Taba (1966) obriga os indivíduos a integrarem estas
etapas consoante as perguntas de descoberta (eliciting question). As perguntas
abertas não individualizadas levam aos orientadores ou professores à condução
dos seus alunos ou investigadores a processos cognitivos progressivos e mais
rigorosos em termos de metodologia científica. A quantificação do sistema
concetual realiza-se pelo tratamento da informação para uma melhor facilitação
de formação de novos conceitos de forma a serem aplicados em determinados momentos
espaciais.
A importância da operacionalização cognitiva leva à
construção de conceitos interligados à problemática do tema abrindo novas
perspetivas de metodologias científicas a serem aplicados posteriormente. A
interpretação dos dados constitui a segunda etapa do modelo de Taba (1967) e tal
como a etapa anterior, a formulação de conceitos, baseia-se também numa
triologia de fases de interpretação, de explicação, de inferências.
A identificação dos dados exige que o investigador
diferencie as caraterísticas dos dados específicos. A explicação exige que se
relacione entre si e determinem as relações de causas associados aos seus efeitos.
O orientador ou professor poderá conduzir o investigador para questões
sucessivas que levam à identificação dos elementos mais importantes para uma
futura inter-relação explicativa da informação científica.
A aplicação de princípios é a mais complexa na
operacionalização cognitiva em que o investigador é submetido. O seu objetivo é
aumentar o background das capacidades manipulativas de informação com a intenção de explicar fenómenos e prever as suas consequências.
O modelo de pensamento indutivo apresenta-se numa
dimensão média e estruturada onde a sequência de etapas previamente
estabelecidas pelo investigador é realizado por perguntas de descobertas
através de um processo de ensino aprendizagem estratégico.
O ambiente da investigação deverá ser aberto e
cooperativo onde a multidisciplinaridade deve coexistir como uma comunicação
ativamente participativa de todos os investigadores das diferentes áreas
científicas que interagem para a construção do seu próprio conhecimento. Á
medida que os investigadores vão adquirindo domínio sobre as diferentes estratégias
ou metodologias científicas poderão construir um novo e progressivo conhecimento
que futuramente poderá transformar-se em bens tangíveis fundamentais para o desenvolvimento da cineantropologia.
2- A interdisciplinariedade consiste na especialização
fundamental e necessária para a solução dos grandes problemas do mundo atual
que por si só não é suficiente. Nesta lógica o modelo propõe uma abordagem
interdisciplinar dos problemas através de uma ação conjunta e articulada dos
investigadores que procuram explorar as afinidades conceptuais e metodológicas
das diferentes disciplinas. Não se trata contudo de justapor os contributos das
diferentes disciplinas com intenção de procurar uma visão complementar e
estruturada do conhecimento que possibilite uma analise e uma solução dos
problemas concretos dos sistemas evolutivos altamente centralizados na eficácia
da descoberta da verdade afim de ser utilizada ao nível multidisciplinar.
2- Do agrupamento destes
elementos,
Taba (1966) obriga os indivíduos a integrarem estas
etapas consoante as perguntas de descoberta (eliciting question). As perguntas
abertas não individualizadas levam aos orientadores ou professores à condução
dos seus alunos ou investigadores a processos cognitivos progressivos e mais
rigorosos em termos de metodologia científica. A quantificação do sistema
concetual realiza-se pelo tratamento da informação para uma melhor facilitação
de formação de novos conceitos de forma a serem aplicados em determinados momentos
espaciais.
autor- Christopher Brandão 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
A Cineantropologia Do Envelhecimento Humano
A cineantropologia Do Envelhecimento Humano
Segundo Rowe e Khan, (1997) o envelhecimento bem-sucedido é transdisciplinar e envolve um conjunto sustentado de atividades produtivas e sociais de forma a manter as funções cineantropológicas elevadas, como também a prevenção de doenças e debilidades. Na tentativa de perspetivar determinados itens para que possam servir como indicadores de envelhecimento bem-sucedido em estudos logitudinais sobre o envelhecimento que foram iniciados na Universidade de Duke localizada geograficamente nos Estados Unidos Da América Do Norte. O primeiro estudo iniciou-se em 1955 no qual os investigadores observaram 276 homens e mulheres com idades compreendidas entre os 60 a 90 anos em cada 2 a 4 anos até ao ano 1976. A segunda investigação iniciou-se em 1986 com uma amostra de 502 homens e mulheres com idades entre 45 a 70 anos que também foi completada em 1976. Segundo Shock, (1985), Palmore (1979/ 1982) examinaram e analisaram os dados do primário estudo longitudinal sobre o envelhecimento realizado na Universidade de Duke no qual identificaram diversas caraterísticas que potencialmente poderiam ser categorizadas como indicadores de êxito de longevidade e de envelhecimento bem-sucedido.Os indicadores significativos de envelhecimento bem-sucedido para ambos os sexos masculino e feminino incluíam caraterísticas da área psicomotora do funcionamento cineantropológico. Em relação ao fator mais específico da longevidade dos vários componentes que constituem a área psicomotora e que por sua vez integra os indicadores significativos. O sexo masculino e feminino ao nível físico necessita de um indíce cineantropológico biomecânico necessário às tarefas diárias do indivíduo que as executa. O segundo indicador para ambos os sexos masculino e feminino foi a determinação do auto conceito para cada ser humano saudavél. Para o sexo feminino o indicador significativo de longevidade ficou dependente do número de atividades que exigiam a mobilidade cineantropológica. O resultado deste estudo traduz no estilo de vida ativo fundamental ao êxito bem-sucedido do indivíduo. Segundo Chodzko-Zajko (1999/pag214) afirma que «Para ter um envelhecimento bem-sucedido os adultos precisam não somente ser fisicamente activos mas também social, intelectual, cultural e para muitos espiritualmente activos …Um dos desafios da nossa profissão no novo milénio será aprender integrar a atividade física no contexto social, cultural e económico do envelhecimento activo como um todo.»Tanto Erik Erikson (1964) como Daniel Levison (1978) projetaram estruturas teóricas para a conceitualização do desenvolvimento psicossocial do adulto. Muitas das caraterísticas da área psicossocial interagem frequentemente de várias formas com uma série de caraterísticas pertencentes à área da cineantropologia biomecânica. Posteriormente será analisado em diversas circunstâncias quais os exercícios estão envolvidos na atividade cineantropológica do indivíduo. Os fatores como o sentimento de bem-estar, imagem corporal, posição de controlo, e depressão podem ser influenciados pelo envolvimento de um adulto na atividade cineantropológica. A manutenção de um estilo de vida fisicamente ativo pode ser benéfica para a integridade nos últimos estágios de desenvolvimento psicossocial. Adultos mais velhos enfrentarão decisões fundamentais sobre os preconceitos do envelhecimento que potencialmente podem limitar as atividades cineantropológicas. Os adultos idosos que mantém uma boa saúde e permanecem fisicamente ativos podem melhorar as suas reformas e ao mesmo tempo libertar estereótipos da terceira idade. O estado de saúde associado aos níveis de atividade cineantropológica são simultâneamente reconhecidos como indicadores de êxito de longevidade e de envelhecimento bem-sucedido.
autor- Christopher Brandão 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
Modelo Cineantropológico Holístico Permanente
O Modelo Cineantropológico Holístico Permanente
As faixas etárias
pertencentes a cada fase motora deveriam ser consideradas como orientações
gerais do conceito de apropriação etária. Os sujeitos que trabalham
frequentemente em fases diversificadas estão condicionados ao espaço geográfico e ao
modus vivendi de certas estruturações cineantropológicas que são originárias das causas genéticas. É inteiramente
impossível para um sujeito que se encontre numa faixa etária dos 10 anos de idade trabalhar numa
fase de movimentos cineantropológicos especializados pertencentes a um estágio de utilização permanente de atividades estabilizadoras que envolvem movimentos cinemáticos pertencentes a um estádio
elementar da fase dos movimentos fundamentais. Em habilidades manipulativas e
locomotoras como atirar, apanhar, correr e agarrar, o modelo cineantropológico holístico permanente é
apresentado como uma não teoria abrangente do desenvolvimento motor. A analíse
heurística representa um modelo conceitual de desenvolvimento motor que nos
fornece orientações gerais para a descrição e explicação da ciência cineantropológica. A diversificação
heurística do algoritmo exige uma metodologia científica que garanta uma boa
solução para um determinado tipo de problema. A heurística compreende todas as
normas práticas que fornecem pistas sobre a busca de respostas exatas para
determinados problemas. No estudo do desenvolvimento cineantropológico muitas teorias
partem de modelos heurísticos que exigem muitas vezes modelos matemáticos baseados em algoritmos. O modelo
da ampulheta é uma invenção heurística útil para conceituar e explicar a
totalidade do desenvolvimento cineantropológico ao longo da evolução humana. A
compreensão de um modelo cineantropológico em formato de ampulheta explica no seu interior onde se
encontra a areia que por sua vez representa a vida da espécie humana em dois percursos direcionados para dois recipientes no
qual um representa a hereditariedade e o outro representa o espaço físico ou
geográfico. O recipiente hereditário é possuidor de uma tampa enquanto o recipiente do espaço físico ou geográfico não tem. O timing de concepção da estruturação genética humana é
determinado pela quantidade de areia fixa num recipiente que por sua vez poderá ser
acrescentada ao outro recipiente e à sua ampulheta.
Poderíamos baixar-nos
sobre a pilha de areia que representa o espaço físico e geográfico e colocar mais areia na
ampulheta. Os dois recipientes de areia significam que tanto a hereditariedade como
o espaço físico ou geográfico influenciam o desenvolvimento cineantropológico que por sua vez produz a própria
evolução da espécie humana. Numa analise final não importa realmente se a ampulheta
esteja preenchida com areia hereditária ou espacial o que importa é que o seu
conteúdo seja o recheio da vida derivado do produto da hereditariedade associado ao
espaço físico ou geográfico.
A importância do desenvolvimento cineantropológico no ciclo de vida
humano exige uma observação das etapas reflexas e rudimentares do
desenvolvimento psicomotor da própria espécie humana. Podemos analisar a areia a ser vertida na ampulheta
como um modo não exclusivo do recipiente hereditário. O desenvolvimento sequencial cineantropológico nos primeiros anos de vida do ser humano é bastante resistente às
transformações exceto em condições espaciais extremas. As primeiras fases de
desenvolvimento cineantropológico é altamente previsível. Nas habilidades motoras
rudimentares a variabilidade é mais motriz ao nível das faixas etárias mais
baixas. A ausência de espaço não provocará a aquisição das habilidades cineantropológicas motoras.
O nível da aquisição cineantropológica varia em função das exigências biomecânicas do ser humano em cada tarefa
psicomotora que executa num determinado espaço de tempo.
Nas fases dos movimentos cineantropológicos fundamentais o sexo masculino e feminino
inicia os seus desenvolvimentos morfológicos a partir de um reportório motor básico das capacidades motoras da velocidade, da flexibilidade, da resistência, da força, da coordenação motora que por sua vez influenciam os padrões motores do correr, do saltar, do atirar, do agarrar, do pontapear e driblar.
Os humanos de faixas etárias mais baixas desenvolvem
processos cineantropológicos de maturação com a experiência em habilidades motoras fundamentais. Muitos deles
combinam oportunamente os indíces de prática com os processos de
ensino-aprendizagem desenvolvidos em espaços físicos e geográficos amplos que são
as condições essenciais para o auxiliar cada um dos estádios da fase dos
movimentos cineantropológicos fundamentais. Á medida que as exigências da tarefa de uma habilidade cineantropológica fundamental se transforma provavelmente mudará todo o processo e todo o
produto do ciclo de vida de um ser humano de uma determinada época . Na fase das habilidades cineantropológicas especializadas, o desempenho da performance biomecânica bem sucedida no ser humano, ao nível dos movimentos fundamentais maduros depende essencialmente do estágio
transitório que evolui para estágios finais de habilidades motoras
especializadas aplicáveis à vida diária e ao modus vivendi do ciclo de vida do ser humano. A inversão
da ampulheta traduz uma dimensão espacio-temporal de acontecimentos variáveis
por determinados fatores sociais e culturais que prevalecem sobre os fatores biofísicos e
biomecânicos. A ampulheta inverte-se na maior parte dos sujeitos no qual a areia
desliza até ao final da fase da adolescência representando um período etário dos 20
anos de idade. Este é um período no qual muitos sujeitos atualmente ingressam ao mercado
do trabalho e reduzem o tempo de busca de novas habilidades cineantropológicas e
mantêem as habilidades adquiridas dos estádios da infância e da adolescência. Existem
várias caraterísticas importantes no modelo da ampulheta invertida. Atendendo
que a areia cai por dois filtros diferentes, um hereditário outro genético no
qual é difícil a analise de cálculo da hereditariede individual predisposta
para longevidade, o que se pressupõe um conjunto de doenças na etapa sénior do ciclo de vida do ser humano que mais tarde ou mais cedo surgirão. Esta situação representa a corrente de areia que
escorre pela ampulheta de forma espessa e lenta. A areia que cai do filtro
hereditário poderá não ser recuperada e deverá passar para um segundo filtro
designado por estilo de vida. A densidade do estilo de vida é determinada por
vários fatores nomeadamente:
- Aptidão física,
- Nutrição na sua qualidade e quantidade,
- Motricidade do indivíduo,
- Habilidade de gestão do stress,
- Status social consciente.
O filtro do estilo de vida é baseado no controlo humano
sobre o espaço físico e geográfico associado ao meio ambiente que por sua vez é condicionado pela corrente de areia que passa pelo
filtro.
Um curigião Norte-Americano afirmou que a variavél do
envelhecimento de um ser humano não se pode parar, mas podemos controlar 40% do seu valor. Cada
ser humano tem oportunidades de aprendizagens no seu próprio ciclo de vida tirando uma vantagem no
desenvolvimento da sua própria cineantropologia.
autor- Christopher Brandão 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
cineantropologia: A Comunicação Cineantropológica individual
cineantropologia: A Comunicação Cineantropológica individual: A Importância Da Cineantropologia Individual Dawkins (1990/pag29) começou a propor uma definição bastante simplista de comunicação:...
A Comunicação Cineantropológica individual
A Importância Da Cineantropologia Individual
Dawkins (1990/pag29) começou a propor uma
definição bastante simplista de comunicação:"… Diz-se que um animal A comunicou com
o animal B se o comportamento de A influenciar os órgãos sensoriais de B de tal
maneira que o comportamento de B muda…»Haverá, então que admitir se A morde B
comunica com ele?Outros autores adotam uma posição diferente
afirmando que somente haverá comunicação cineantropológica num plano de transmissão da
informação, desde que uma energia seja posta em causa para um efeito. Contudo, esta definição
pouco agrada aos físicos para os quais qualquer aquisição de informação tem um
custo energético, no qual poderá ser exemplificado no alfabeto Braille que necessita energia para transmissão de impulsos provenientes da ação múscular dos dedos ao imprimirem pressão no teclado. A
comunicação animal passa sempre por um dos órgãos dos sentidos quase sempre em
atividade mecânica no seu sistema muscular.O cérebro produz estímulos e respostas transmitidas
por uma rede complexa que se expande pelo corpo pelos sistemas periféricos,
central e autónomo e que por sua vez determinam um sistema de comunicação cineantropológica sensorial.
Para que o comportamento adaptativo animal e
humano possam ocorrer às informações interativas integradas devem ser estimuladas e ativadas na globalidade do sistema nervoso constituído por células produtoras de
estímulos químicos ou eléctricos de todo o processo neurológico em que os axónios e os dentritos condicionam toda a resposta motora da macromotricidade específica
dos animais e da antropomicromotricidade, antropooromotricidade e
antropografomotoras próprias da espécie humana.A organização cerebral é responsável pelo
processo comunicativo cineantropológico das múltiplas informações tratadas em fluxograma (input,
processamento de dados e respostas adaptativas) que façam parte do reportório
individual, no qual se apropria de aprendizagens não-verbais e verbais
múltiplas transmitidas na própria evolução cultural.A evolução vertebral e antropocomunicativa estão
relacionadas com a organização das sensações fornecidas ao cérebro das
informações sobre o estado do corpo e do envolvimento traduzidas na produção
de motricidade adaptativa e flexível.O conceito de oromotricidade consiste numa
especialização do aparelho articulatório inter-relacionado com os sistemas
corticais superiores por um conjunto sistemático de libertações anatómicas e de
transformações funcionais ao nível do crânio e do cérebro.O percurso de uma língua para se constituir e
evoluir para uma geração é tão misterioso que múltiplas teorias se afrontam sem
conseguir defini-la.
As frases exprimem o cognitivo e o pensamento
pelo simples fato de adquirem um novo elan impulsionado em direção a novos
horizontes cineantropológicos. A
evolução da cineantropologia prefigura a evolução cerebral que por sua vez
requer uma certa maturação neurológica vertical e ascendente de forma a dar
origem à evolução dos sistemas comunicativos não-verbais e aos sistemas
comunicativos verbais pertencentes ao primitivo homo sapiens.Os sistemas de comunicação animal não se
determinam numa sequência de símbolos porque são próprios da espécie humana. A
comunicação animal não-verbal é específica e restrita a cada espécie na sua hipercomplexidade gestual e na linguagem facial quinestésica e proxémica
encontra-se bastante distante da comunicação cineantropológica verbal da espécie humana, dada à sua continuidade de combinações, sinais, signos e símbolos que não respondem
apenas às necessidades biológicas, mas que se entende por necessidades extrabiológicas cuja a transcendência está na emergência cineantropológica da própria linguagem. Todos
os animais comunicam entre si e para o fazer utilizam meios extremamente diversificados de forma a manter o valor reprodutivo e a manutenção da própria espécie.
autor- Christopher Brandão 2014
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
cineantropologia: A Importância Da Cineantropologia Da Comunicação
cineantropologia: A Importância Da Cineantropologia Da Comunicação: A Cineantropologia Da Comunicação Uma das hipóteses da génese da linguagem é avançada pela ciência da teologia filosófica judaica-árabe c...
cineantropologia: A Importância Da Cineantropologia Da Comunicação
cineantropologia: A Importância Da Cineantropologia Da Comunicação: A Cineantropologia Da Comunicação Uma das hipóteses da génese da linguagem é avançada pela ciência da teologia filosófica judaica-árabe c...
A Importância Da Cineantropologia Da Comunicação
A Cineantropologia Da Comunicação
Uma das hipóteses da génese da linguagem é
avançada pela ciência da teologia filosófica judaica-árabe cristã que defende a
fala como uma doação divina e misteriosa ao ser humano original cuja a faculdade da informação pode ser
transmitida aos seus descendentes pela cultura. Segunda a mesma fonte um cataclismo
desencadeou-se posteriormente originando a fragmentação da fala, uniforme e
primordial através de uma multiplicidade de línguas, nas quais a mitificação da torre de
babel se baseia.A língua primitiva adâmica para muitos
teólogos pioneiros na própria língua sagrada falava do paraíso como evoluído
vocabulário e adornos sintáxicos consagrando a hipótese monogenética do padrão
da linguagem. A outra hipótese alternativa baseado na teoria poligenética da
linguagem emergido provavelmente em diferentes regiões, em diferentes raças sem
contudo se ter abandonado a sua génese sobrenatural.No século XVIII e XIX os primeiros filólogos
lançam novas hipóteses no qual se destaca a evolução biológica contínua, outras
mais ligadas aos impulsos inatos e abruptos da auto-expressão, outras ainda
baseadas nas onomatopeias ou nas imitações naturais, outras decorrentes na
elaboração das interjeições originárias dos animais.As várias outras hipóteses abordadas a partir
de expressões explicativas de gestos audíveis e inaudíveis pantomimam enfim
uma multiplicidade de hipóteses e todas elas de grande relevo histórico.Atendendo à linguagem os cognitivos de dois
sujeitos diferentes podem interagir e cada um deles poderá tornar-se uma fonte
para o outro.
As sequências de sons reforçadas com gestos e
mímicas induzem à palavra, à síntese verbal de um construto não-verbal que numa
fase inicial hipoteca a comunicação para fatos concretos que progressivamente
se torna instrumentos de conhecimento.Com a palavra, o corpo manifesta-se através da sua
cineantropologia que se prolonga em simbolismos e por sua vez permite a elevação do
concreto ao sentido sensorial, abstrato e simbólico.
A imprecisão das palavras não constitui
necessariamente um obstáculo ou um erro, pode ser uma manifestação de salutar ou uma vibração do pensamento. Quando este é moldado por um restrito vocabulário
rigoroso corre o risco de se cristalizar e de morrer. A
desagregação das sociedades com a consequente proliferação de diferentes
projetos culturais e interesses aconselha à existência de uma linguagem a
partir do qual todos respeitam as respetivas singularidades para que se possa
entender e interagir.
A existência de uma linguagem comum é tanto
mais importante quanto se sabe sobre a sua terminologia complexa que por sua vez não se encontra estabilizada no sentido de se prever uma continuidade evolutiva a grande velocidade
com a introdução de novas palavras, alguns estrangeirismos e outras figuras que
acabarão sempre por dificultar ou facilitar os processos de comunicação.
Segundo o biólogo Jean Rostand (1974/1977:pag 25), afirma ¨ Nós podemos
entender com pessoas que não falam a mesma língua, mas não nos entendemos com
pessoas para quem as palavras não têm o mesmo significado ¨O somatório da sua evolução deve-se à sua
motricidade e ao seu cérebro hipercomplexo resultante da evolução das suas
estruturas e funções que se desenvolverem paralelamente com a linguagem cineantropológica.
Para se compreender de que forma a palavra de outro penetra em nós e nós comunicamos o seu pensamento, é necessário evocar um
percurso simultâneo de uma outra natureza que suprime um percurso de fronteiras entre os universos heterogéneos.O somatório dos fonemas, dos morfemas, das
palavras e das frases não está completa, se os seres humanos não detiverem um
nível gramatical eficaz. A
linguagem insere-se num processo de troca de emoções que faz entrar no
jogo do olhar, da mímica, da entoação, do sotaque, do corpo inteiro na qual a
sua génese não deixou qualquer rasto ou registo impossível de diagnosticar nos
fósseis.Provavelmente a génese da linguagem esteja
associada à motricidade essencialmente na libertação da mão e da face donde
ocorre a emergência cineantropológica sequencial permitiu a evoluão dos gestos e das mímicas.A versatilidade da comunicação não-verbal
humana em termos de gestos mímicos é ineficaz na escuridão nocturna daí o
factor primordial do som seja um meio importante utilizável no escuro.A linguagem é uma componente muito importante
da socialização porque permite a comunicação oral. A comunicação cineantropológica eventualmente evolui pela
educação da espécie humana, cujo objetivo essencial é conduzir os indivíduos para fora de si
mesmo a fim de os integrar numa sociedade, fazendo-os beneficiar das riquezas culturais que esta última soube acumular nos diferentes espaços geográficos. Uma
sociedade mutante desenvolve-se graças a um património genético de cada sujeito possuiu e que por sua vez tem a capacidade de
se construir num sistema hipercomplexo.O ser humano adquiriu diferentes etapas de
apropriação de linguagem cineantropológica pela combinação de sons, de gestos e de mímicas que no seu todo são capazes de
nos indicar em objectos e situações sinergicamente integradas e intrinsecamente
neurobiológicas quando imitadas pelo grupo são caraterizadas por processos externos de transfert biocultural. Filogeneticamente e ontogeneticamente a cineantropologia da própria espécie humana permite a génese da comunicação por intermédio de
manipulação de instrumentos em que se considera actualmente um marco cineantropológico
importante na separação do homem Neandertal do homem contemporâneo, no qual o
tamanho e a complexidade cerebral são fatores determinantes.A espécie humana tem capacidade de
estabelecer laços com os seus semelhantes através da essência de cada indivíduo que seja capaz de estabelecer relações externas com os outros e não prescidindo da sua natureza individualista.Segundo Rimbaugh (1980:pag 50) afirma «Eu é
um outro» no qual a educação permite-nos construir um eu constituído por todas
as trocas que temos uns com os outros, trocas essas que não podem realizar sem
o recurso da pedagogia cineantropológica.Parece que dar uma definição de comunicação é
mais complicado do que aparenta no qual a cineantropologia é o produto da
linguagem verbal com significado baseado na interação dos sujeitos com o seu espaço geográfico e físico.Na realidade só através da relação biunívoca
entre a palavra e o conceito pode resultar a comunicação cineantropológica. É necessário sistematizar
toda a terminologia que permita o diálogo através da utilização de palavras que
tenham para todos o mesmo significado, só assim é possível evoluir a comunicação cineantropológica em matéria
de desenvolvimento de organização social.Popper (1977) afirma que o ser humano pela sua
motricidade transforma o seu meio pelos próprios instrumentos de poder, a mente
e o corpo tendo em conta a criatividade e a imaginação como génese da
consciência explicativa originária da comunicação cineantropológica nas suas diferentes formas.Para que o padrão da linguagem se justifique
é necessário que haja sons de diversas naturezas:- Vocais,- Articulados,- Indicativos,- Intencionais,- Multicombinaveis.A linguagem cineantropológica evoca todos os temas
imagináveis graças ao poder multiplicador das combinações da criatividade humana sem limites. Os sons elementares, os fonemas são em número reduzido
compreendidos no intervalo de 30 a 50 conforme a língua de cada país. Estes
elementos estão associados em fragmentos evocando um conceito preciso, os
morfemas que por sua vez estão reunidos para formar palavras que interagem
entre si, de modo a formar uma frase cujo sentido é definido por regras
gramaticais. Além disso é completado ou modulado pela entoação daquele que
pronuncia.A comunicação cineantropológica está relacionada com um sistema
social no qual uma pluralidade de indivíduos desenvolve interações segundo
normas e significados culturais compartilhados. É muito mais do que falar e
escrever e diverge da comunicação intencional pela necessidade de um indivíduo
ter de chamar á atenção de um congénere com o objetivo de obter a sua ajuda ou
de o levar a fazer uma determinada ação cineantropológica designado por comportamento imperativo.Ele também pode chamar a atenção para um objeto
notável, sem intenção muito precisa o que é um declarativo, bem mais raro nos
chimpanzés do que nos homens.Nos antropóides os imperativos produzem-se
por ocasião da brincadeira, do banho ou das deslocações. Com o contato humano
surgem outros comportamentos desconhecidos na natureza por exemplo, pegar um
homem pela mão para o puxar em direcção a um objetivo preciso ou dar-lhe uma
noz para que se quebre ou ainda colocá-la numa bigorna para lhe mostrar o que é
necessário fazer (como o bonobo criado por Savage Rumbaugh).Apontar com o dedo (pontaria) é algo a que os
chimpanzés criados pelo homem facilmente recorrem, contudo, os selvagens, ou
aqueles que se encontram em cativeiro há pouco tempo ignoram completamente este gesto e nem sequer
o compreendem quando é efetuado por um congénere, passa-se o mesmo com os
orangotangos.
Perante este quadro situacional podemos concluir que a comunicação cineantropológica foi uma fator fundamental de evolução humana que se expandiu pelos diversos espaços geográficos de forma a criar as multidiversificadas culturas.
autor- Christopher Brandão 2014
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