domingo, 30 de novembro de 2014

O Combate Da Deliquência Juvenil

A Prevenção Da Delinquência Juvenil No Bairro Social 

Objetivo deste artigo será alertar e sensibilizar o cidadão para a importância da  prevenção e ocupação dos jovens com atividades desportivas e sócio culturais de forma combater a delinquência juvenil e prevenir o abandono escolar, a criminalidade, a toxicodependência, o vandalismo, a prostituição no Bairro proporcionando ao mesmo tempo diversas atividades de carácter sócio desportiva e educacional de forma haja uma intervenção reeducativa dos jovens perante a sua comunidade local.  Estes jovens devido aos problemas sociais que enfrentam no seu ambiente familiar muitas vezes apresentam uma alta prevalência de sintomas de depressão com sintomas de irritabilidade fácil levando a comportamentos de delinquência juvenil onde a violência prevalece nos diversos contextos escolares, desportivos e por fim na própria sociedade, tornando-se um problema social cada vez mais complexo de resolução e de via pública. Adolescência, de acordo com a OMS, é o período compreendido entre os 10 e os 17 anos de idade . A faixa etária da adolescência é um período de transformações físicas, psicológicas, sociais e culturais compreendidas em diferentes culturas. Há aproximadamente 1,2 biliões de adolescentes no mundo, dos quais 87 % se encontram em países em desenvolvimento. A população adolescente Do Bairro social  apresenta situações problemáticas ao nível da delinquência juvenil considerada como um problema comportamental que muitas vezes se encontram associados às condições de extrema pobreza das famílias. Várias informações referentes às situações dos adolescentes em contexto escolar no qual verificou-se uma alta prevalência de sintomas relativos à irritabilidade fácil, tristeza intensa e dificuldade de concentração, sintomas que por sua vez colocam em risco o desempenho e a integridade física e psicológica dos jovens. Além de serem fatores de risco que derivam para comportamentos anti-sociais e de exclusão social. Estudos demonstram que a depressão constitui o sintoma mais frequente entre os distúrbios mentais da adolescência que envolvem um alto grau de mortalidade especialmente com maior incidência na taxa do suicídio. Além de ser pouco investigada a depressão na adolescência, é muitas vezes confundida com características próprias da idade ou simplesmente tomada como turbulências comportamentais da própria adolescência. A depressão na pré-adolescência apresenta-se de diversas formas e de futuro poderá eventualmente ser agravada para o estado de adulto do adolescente, visto que os adolescentes deprimidos não estão sempre tristes e apresentam-se principalmente irritáveis e instáveis, podendo ocorrer crises de explosão de raiva no seu próprio comportamento. Dentro dos graves problemas comportamentais inclui-se especialmente o uso abusivo de álcool e das drogas lícitas e ilícitas. Estes comportamentos são mal interpretados em diversos contextos familiares, escolares e por fim pela própria sociedade.De forma geral a rebeldia surge no início da adolescência e geralmente em ambiente familiar que por sua vez poderá ser considerado um sintoma depressivo e um indicador fundamental para a avaliação do stress que o jovem adquire nas diversas situações do seu quotidiano e na sua vida em geral. A relação turbulenta entre os confrontos de gerações de adolescentes com os seus pais podem desencadear potenciais situações de stress que consequentemente afeta a maioria das vidas familiares. Os adolescentes quando institucionalizados por motivos de abandono, maus-tratos, negligência, perda dos pais ou decisões judiciais apresentam uma maior prevalência para a depressão quando comparados com o grupo onde se encontram inseridos em relação à sua residência familiar.Os sintomas relativos à irritabilidade excessiva seguida à tristeza intensa e dificuldade de concentração cujo resultado é compatível com os dados epidemiológicos derivados dos transtornos depressivos em crianças e adolescentes, entre os quais demonstram uma maior prevalência para a depressão.O mito da adolescência livre de problemas faz com que muitos dos problemas em adolescentes sejam diagnosticados tardiamente. Muitos destes jovens deixados sem tratamento e acompanhamento adequados são encaminhados para as instituições de ação social de forma sejam aplicadas medidas socioeducativas criadas pelo Estado ou pela ação social das Juntas de Freguesia que geralmente funcionam na colmatação de falhas em vez de promover medidas preventivas primárias de combate à delinquência juvenil através de ações de ocupação dos tempos livres e lazer com aulas politemáticas contextualizadas na animação socio desportiva e educativa de forma evitar a criminalidade, a toxicodependência, a delinquência, a prostituição etc.Diversos estudos com jovens delinquentes cuja as intervenções destinadas à sua reintegração social são raros e pontuais. As políticas existentes ficam mais na retórica do que na ação. Na prática os jovens delinquentes acabam sendo vítimas do seu próprio desvio comportamental e culpados do seu próprio destino.Embora a população pré-adolescente e adolescente seja expressiva no bairro social os principais sintomas depressivos surgem com o aparecimento da delinquência juvenil.O objetivo deste artigo visa sensibilizar ao leitor na importância do combate da delinquência juvenil com a ocupação dos tempos livres através de um conjunto de atividades socio desportivas de forma melhorar a auto-estima dos jovens como também motivar os jovens para a prática desportiva e educativa de forma evitar a pequena criminalidade. A importância dos programas ocupacionais relacionados com os tempos livres e de lazer evitam o desvio da suas condutas comportamentais para o vandalismo, a pequena criminalidade, a toxicodependência, a violência, a delinquência que geralmente derivam de futuro para a grande criminalidade. Avaliar a autopercepção do estado de saúde dos pré-adolescentes referenciados pela Junta Freguesia  e pelas instituições de ação social que por sua vez deveriam funcionar como centros de prevenção primária e de combate à deliquência juvenil em parceria com a Secretaria de Estado da Ação Social e com as forças policiais. São destinadas, entre as outras funções a promover os casos críticos dos pré adolescentes e adolescentes em situação de pobreza e abandono familiar que por sua vez deverão ser orientados por uma equipa de profissionais multidisciplinares que inclui assistentes sociais, psicólogos e professores especialistas na reintegração social dos jovens na condição de liberdade assistida.A liberdade assistida é definida como uma das medidas socioeducativas desportivas orientadas por um professor especialista em desenvolvimento psicomotor da infância e da adolescência que por sua vez orienta os pré adolescentes e adolescentes por um período pré-determinado onde o menor é acompanhado na sua educação de forma auxiliá-lo na construção e realização de novos projetos de vida de auto-realização e de integração social.A importância de projetos sociodesportivos e educativos a serem desenvolvidos numa área urbana problemática com altos índices de pobreza, de violência, de delinquência, de vandalismo, de toxicodependência, de prostituição, e por atender também jovens em contexto familiar problemático será fundamental uma integração geral de todos os jovens da comunidade de forma haja um combate geral  da deliquência juvenil na zona através do incentivo à prática socio desportiva e educativa orientadas para as áreas de:- Desporto- Animação- Jardinagem- Pintura- Trabalhos manuais- Dança- Arte É necessário que haja questionários que compreendam as questões fechadas referentes à idade,à escolaridade, ao local de nascimento, à situação de residência, ao estado conjugal e por fim a escolaridade dos progenitores. Os questionários de saúde associados ao exame médico desportivo que deverá conter as variáveis referentes à percepção do estado de saúde dos jovens em cinco categorias: muito bom, bom, regular, ruim e muito ruim; além de uma lista de fatores de problemas frequentes na adolescência, tais como alergia, problemas articulares, asma ou bronquite, tristeza profunda ou depressão, distúrbio do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade fácil, havendo um campo para especificação dos problemas enquadrados na categoria "outros".Estas informações podem remeter a várias interpretações dos jovens de forma avaliar o programa das atividades socio desportivas. A disciplina e a compreensão poderão ser analisadas por parte dos jovens como um desabafo pela maneira como são tratados e julgados pelos profissionais e pela sociedade em geral. Outra forma será ouvir os jovens que frequentem os programas de forma compreender as suas necessidades e motivações e compreender através do diálogo individual ou em grupo os seus próprios comportamentos ou desvios comportamentais em relação aos programas propostos, de forma não terem estigmas comportamentais referentes ao professor ou então não terem ideias que são maus ou irrecuperáveis. A importância dos professores trabalharem multidisciplinarmente com os assistentes sociais ao nível da informação é essencial de forma haja necessidade de alteração dos programas socioeducativos consoante as necessidades e motivações dos jovens em função das suas ações comportamentais e não se limitando exclusivamente a entrevistas esporádicas para saber como o adolescente ou pré-adolescente se sente em relação ao programa ocupacional. Um número elevado dos jovens que aderem ao programa referem problemas ao nível da separação dos pais, denotando famílias desestruturadas com sobrecarga de responsabilidades financeiras e afetivas para a mãe ou para a avó, sendo um potencial fator de risco.
Verifica-se que a irritabilidade é um dos sintomas de mais alta prevalência que eventualmente poderá estar mais relacionado com a delinquência.
A correlação entre pobreza, depressão e delinquência merece de futuro uma investigação mais aprofundada. Para a efectivação de medidas de promoção de saúde e bem-estar social é fundamental a atuação intersectorial e multidisciplinar de toda a equipa técnica associada às próprias instituições sociais, uma vez que os fatores sociais e culturais podem influenciar muitos dos problemas relacionados com a saúde dos jovens pré-adolescentes e adolescentes e da população que apresentam estes problemas sociais num círculo vicioso inter geracional. De acordo com os dados de observação em campo os pré – adolescentes e adolescentes parecem resistentes às desigualdades sociais e a potenciais contatos com profissionais vindos de fora. Numa ação conjunta de compreensão mútua sobre o fenómeno da delinquência juvenil que por sua vez prova que os jovens apesar de muitas vezes se encontram em situações de conflito, não são necessariamente excluídos da sociedade, nem podem ser considerados como vândalos, ou criminosos se tiverem oportunidade, poderão ser recuperados e integrados socialmente. O ressentimento de serem considerados como "drogados ou rebeldes" parece um sentimento geral e comum da sociedade.
 Por outro lado, as informações dos profissionais que lidem com estes estratos sociais é fundamental para o desenvolvimento dos programas socio desportivos e educativos que poderão traduzir de futuro uma maior maturidade e integração social do jovem pré e adolescente que ao mesmo tempo poderá ser vítima e responsável pelo seu estado de liberdade de aderente ao próprio programa apresentado. Quanto à não frequência durante a intervenção programa só depende exclusivamente da autorização dos pais ou das instituições que tutelam as próprias crianças.
Atualmente uma grande maioria dos jovens que frequentam os programas de combate à deliquência juvenil são assíduos e dedicados e se encontram motivados na sua continuação porque geralmente trazem amigos consigo para realizar as atividades do programa proposto. É possível aumentar o programa sem que sejam necessárias estratégias diferentes de promoção social para aprofundar o conhecimento das necessidades do grupo. Embora as condições socioeconómicas e a relação com a família afetam o comportamento dos jovens é possível realizar novos programas com novas valências de ocupação terapêutica e reeducacional. A necessidade de investigações futuras mais aprofundadas para orientar as políticas de prevenção dos problemas e promoção da delinquência voltadas para esta população alvo, além de estratégias conjuntas de forma garantir a recuperação e reintegração social da maioria da comunidade juvenil do bairro. Como dizia o Mayor da Cidade de New york Rudolph Guiliani " A deliquência Juvenil gera a pequena criminalidade que depois passa para grande criminalidade". Se o Estado não for capaz de combater as desigualdades socioeconómicas vigentes com medidas primárias multidisciplinares preventivas de combate à delinquência juvenil estas poderão de futuro levar ao aumento da criminalidade, da toxicodependência, do vandalismo, da prostituição, do abandono escolar, gerando um conjunto de problemas sociais cada vez mais hipercomplexos de se resolver na comunidade local.  

Autor- Christopher Brandão 2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

cineantropologia: Análise Da Biomecânica Da Técnica Do Ténis

cineantropologia: Análise Da Biomecânica Da Técnica Do Ténis:           A BIOMECÂNICA TÉCNICA DO TÉNIS   As caraterísticas da teoria biomecânica tenística poderá ser analisada  num conjunto de mov...

Análise Da Biomecânica Da Técnica Do Ténis

          A BIOMECÂNICA TÉCNICA DO TÉNIS

 
As caraterísticas da teoria biomecânica tenística poderá ser analisada  num conjunto de movimentos simultâneos ou sucessivos cujo o decurso está organizado num modelo biomecânico de forças interiores e exteriores que impulsionam o atleta  para uma melhor performance. A construção geral do movimento biomecânico de qualquer desportista deverá ser introduzido através de uma adequada  metodologia científica de treino de forma aproveitar com maior eficiência e eficácia as forças  derivadas do movimento biomecânico produzido pelo atleta através da sua ação adaptada à sua práxis desportiva. Este quadro situacional não se insere especificamente para cada batimento, mas antes para as especificidades dependentes de cada situação aleatória de jogo que por sua vez depende das características morfológicas, psicomotoras e por fim das capacidades motoras do próprio atleta.
Nos períodos de movimentação produzida pela ação biomecânica do sistema osteoarticular do próprio atleta  em função do desenrolar do batimento existe uma preparação do membro superior que realiza o transporte do peso do corpo para o membro inferior de apoio provocando assim o recuo do membro superior em relação ao membro inferior. A ação do batimento exige a deslocação do membro superior que vai criar impato da raquete com a bola transferindo a energia do peso do corpo do atleta para o membro inferior que se encontra mais frente da bola. A projeção biomecânica do movimento do corpo exige um acompanhamento na deslocação do membro inferior.
O movimento biomecânico necessário para o batimento necessita do aproveitamento corporal do atleta de forma a desenvolver um batimento potente derivado de um conjunto de fatores biomecânicos e cineantropológicos em diversas etapas, que no seu todo complementam a globalidade do gesto técnico.
Desde o momento em que o corpo do atleta crie o balanço derivado do início do movimento que por sua vez mantém-se impulsionado pelo próprio peso corporal. O lançamento só poderá ser concretizado através de um conjunto de características sincronizadas de forças adquiridas pelos membros inferiores, pela articulação coxo-fermural,  pelo tronco,  pela articulação do ombro e por fim pelos membros superiores. Com idêntica conjugação de esforços, cada músculo específico sofre menor desgaste por ter apoio de todo o peso do corpo.
Existe um fator fundamental para a potência do batimento que reside na amplitude da trajetória do membro superior essencialmente do antebraço. A contração muscular depende da elasticidade processada pela amplitude dos graus de liberdade dos membros superiores e inferiores. A contração progressiva da força muscular vai aumentando com a amplitude do movimento biomecânico de balanço do membro superior essencialmente do braço onde se projeta a grande parte do batimento.
Se a batida do gesto técnico de direita e de esquerda são executadas com menor amplitude deve-se a dois fatores:
- Primeiro a rapidez que a bola trás não permite o completo recuo do corpo que só depois pode ser dispensado na eventualidade do jogador atacar a bola com a própria impulsão do seu corpo que por sua vez suporta o batimento. Na eventualidade da bola ser recebida mais cedo a sua força reflete-se na própria resposta. Além disso propaga-se por cada parte do corpo do atleta cujo o movimento biomecânico é completo sem grande dispêndio de energia comparativamente com a articulação do joelho e da articulação coxo-femural que por sua vez restringe o movimento biomecânico.
2-     Muitos jogadores desprezam a necessidade de um correto movimento biomecânico do membro superior essencialmente do antebraço. Os movimentos que são interrompidos demasiadamente cedo teêm como resultado  a fadiga corporal e o desequilíbrio físico provocado pelo desnecessário desperdício de tempo e de força explosiva.
A força física só desempenha um papel dominante numa competição se o atleta não se esquecer dos conceitos gerais da biomecânica do movimento associadas às suas especificidades psicomotoras a serem aproveitadas ao máximo na técnica do gesto técnico produzido com eficácia no impato da bola com a raquete.
A probabilidade de se encontrar um jogador de alta competição traduz-se na potencialidade do batimento de bola dependente da sua colocação estratégica que eventualmente permitirá uma construção tática de jogo associada à excelente performance de aplicação do gesto técnico mais adequado à situação de jogo. A antecipação do movimento biomecânico relativamente à jogada do adversário quer pela posição que se encontre relativamente à jogada exige uma análise rápida do jogo de forma a criar uma construção tática de uma potencial jogada que possa projetar a bola  para uma trajetória mais afastada do adversário. O sistema de preparação do atleta terá de ser rápido após uma observação e analíse direta e precisa do contexto do jogo que por sua vez exige uma avaliação sistémica e holística do quadro situacional em que o adversário se encontra inserido de forma atuar autónomamente e sincronizadamente o ritmo de jogo dependente da sua própria antecipação.
Nenhum jogador  deixa-se conduzir por um modelo metodológico de treino  ideal através dos sucessos de semelhantes praticantes. Na verdade um sujeito pode optar por qualquer técnica de forma alcançar uma determinada performance de jogo de forma não limitar o seu desenvolvimento psicomotor e técnico baseados em príncipios de movimentos cineantropológicos gerais dependentes do êxito biomecânico da suas ações psicomotoras.
As diversas formas de pegar uma raquete eventualmente poderá viabilizar o bom rendimento desportivo. Uma correta pega será a condição básica necessária para o perfeito batimento do gesto técnico em causa criando assim uma produção eficiente de jogo.
A pega continental exige que os dedos estejam mais espalhados ao comprimento da raquete no qual existe uma  diferença espacial e intervalada entre o indicador e o dedo médio. O método mais eficaz de demonstração no processo de ensino aprendizagem será dar o feedback positivo através de uma linguagem não verbal, o treinador ou professor poderá eventualmente exemplificar o aperto de mão e ao mesmo tempo utilizar uma linguagem verbal utilizando um feddback mais declarativo como exemplo  «aperta a mão ou cumprimenta a raquete». Nesta variante a raquete encontra-se numa posição horizontal.
A pega de direita poderá ser exemplificada como uma pega de martelo pela forma que a sua posição vertical se assume perante a palma da mão que por sua vez contata a parte mais larga da pega no qual os dedos se fecham à sua volta. O polegar junta-se ao indicador e a mão fecha-se no extremo da pega.
No gesto técnico de direita a face da raquete se encontra sempre na vertical na eventualidade de mantermos a mão para o batimento da esquerda a face da raquete apresenta-se ligeiramente virada para trás de forma a bola batida receba um efeito específico por baixo com maior abrandamento. Para o desenvolvimento do batimento do gesto técnico de esquerda é essencial a batida da bola numa trajetória vertical de forma haja uma rotação da anca no sentido dos ponteiros do relógio para a frente. A palma da mão se encontra em contato com a parte mais estreita do punho da raquete e o polegar posiciona-se ao longo da face mais larga.
Associando as pegas continentais e de martelo à articulação do punho que por sua vez sofre meia rotação com a transferência da passagem da direita para a esquerda. Os dedos apertam em torno da pega enquanto o polegar apresenta-se numa posição da diagonal. As diversas formas de pegas poderão suscitar polémicas entre os diversos treinadores que muitas vezes são possuidores de opinões diferenciadas. A grande maioria dos jogadores utilizam a pega de martelo para todas as formas de batimento. Esta situação tem as suas vantagens mas exige uma articulação do pulso muito forte de forma a suportar uma maior força do membro superior originária do antebraço.
Na fase da adolescência e da infância os sujeitos ao pretenderem assegurar a raquete com os dedos unidos muitas vezes fraquejam. Esta forma de pegar a raquete poderá eventualmente provocar uma certo desleixo no movimento biomecânico do corpo ao nível do balanço direto.
No processo de ensino-aprendizagem deverá ser utilizada uma pega mista atendendo aos jogadores principiantes da modalidade se encontrarem em dificuldades em assegurar a raquete com os dedos separados com uma determinada força que ao longo do tempo e com a metodologia do treino adequada desaparece. A grande influência desta realidade tem o domínio no balanço que aumenta com o raio de ação. Torna-se indispensavél a mudança na forma da pega consoante o batimento do gesto técnico de direita ou esquerda de forma que a enconomia de esforço nestes gestos técnicos produzem êxito nas ações tecno táticas de jogo. Uma defeitosa esquerda executada com uma pega de direita  poderá restringir anatomicamente a energia produzida pelo membro superior essencialmente ao nível do antebraço e na articulação do pulso através de uma torção do punho.
Este tipo de pega não é recomendavél para um universo populacional de baixo nível etário essencialmente em indivíduos em fase de adolescência e adultos do sexo feminino.
Existem treinadores que contra argumentam este quadro situacional tendo em conta ao curto espaço temporal exigida pela mudança, mas não é exato por enquanto se efetuamos simultânenamente com o próprio movimento biomecânico do braço uma iniciativa de balanço corporal produzido pelo próprio atleta. No batimento do gesto técnico do vollley e do smash como também nos ressaltos de bola rápidos poderá ser vantajosa ambas as pegas quer a pega continental como a pega do martelo.
No timing de espera da bola deverá exisitr uma posição de atenção no qual o atleta deverá apresentar-se com os membros inferiores à largura dos ombros e a raqueta deverá ser assegurada com ambas as mãos à frente do corpo. A posição dos antebraços se encontram ligeiramente flectidos de forma a permitirem uma rápida deslocação. A mão que não assegura a raqueta dirige uma rotação para a direita ou para a esquerda assegurando mais acima e tornando desta forma um auxiliar da outra mão. A mão que joga deverá estar descontraída e só quando executa o movimento de balanço é que deverá apertar a pega.
Partindo da pega de ressalto podem ser praticadas as diversas possibilidades de devolução de bola. A mudança de pega não oferece resistência na devolução da bola mas a sua preparação deverá ser rápida de forma haja uma tomada de decisão com tempo suficiente para modificar a pega. Em conclusão podemos dizer que não existe uma pega ideal para as diversas formas de batimento e de estilo técnico dos atletas.
Na generalidade a pega continental é a mais recomendavél  por permitir uma maior versatibilidade de utilização ao nível da rotação do pulso e da mudança de pega utilizadas nos diferentes gestos técnicos.

Autor- Christopher Brandão 2014


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

cineantropologia: Análise Da metodologia Do Treino Da Modalidade Do ...

cineantropologia: Análise Da metodologia Do Treino Da Modalidade Do ...: A Importância Da Metodologia Do Treino No Ténis O treino de Ténis deverá ser integrado num processo metodológico sistémico de forma a re...

Análise Da metodologia Do Treino Da Modalidade Do Ténis

A Importância Da Metodologia Do Treino No Ténis

O treino de Ténis deverá ser integrado num processo metodológico sistémico de forma a respeitar o nível etário e as capacidades psicomotoras dos atletas. Deverá ser construído num formato de pirâmide desportiva no qual a base representa a massificação dos atletas onde se deteta os talentos de futuro que provavelmente poderão fazer parte do top da pirâmide desportiva que representa as elites de alta competição. A importância do modelo de captação e deteção de talentos de jovens atletas numa pirâmide desportiva referente à modalidade propriamente dita deverá integrar o atleta mais simples em fase de aprendizagem até ao atleta mais qualificado por um processo progressivo respeitando toda a metodologia de treino e o seu nível etário num processo de desenvolvimento progressivo das próprias capacidades psicomotoras dos atletas. Um desenvolvimento ótimo das capacidades motoras pressupõe excelentes aptidões psicomotoras adequadas aos níveis etários dos próprios atletas.
Nas suas diretizes gerais a classificação dos atletas em níveis de infantis, juvenis, e adultos não pode prevalecer como critério ordenado na preparação de cada escalão mais ou menos diferenciado. Nos diversos desportos, os jogadores aprendizes e competitivos dispõem de certos objetivos,  tarefas e conteúdos essenciais para atingir certas metas e objetivos de metodologia de treino. As diferenças para atingir estes parâmetros dependem essencialmente das especificidades metodológicas de treino adequadas aos pontos críticos ótimos do nível etário de maior rendimento no processo ensino aprendizagem. O tempo de aquisição da capacidade máxima é variável em cada tipo de modalidade desportiva como também é variàvel na base de duração das diferentes fases de aprendizagem. É fundamental que o treinador saiba a idade ideal para atingir a melhor performance das capacidades psicomotoras do atleta dependentes do momento em que coincidem as melhores condições biopsicomorfológicas em relação a cada modalidade desportiva.
Os treinadores devem ter em conta à gestão de tempo durante a qual determinadas capacidades motoras consegue ser mantida quer ao nível competitivo ou quer na simples prática desportiva em lazer e recreação de qualquer modalidade, independentemente seja o critério. Estes fatores e critérios hão-de determinar prioritariamente as exigências propiciadoras de um início de uma preparação dentro dos limites de tempo dos diversos períodos de treino previstos. Fundamentalmente os aspetos classificativos dos processos de treino a longo prazo associadas às suas fases fundamentais dos principiantes e do desenvolvimento máximo como meta de formação e educação desportiva, associadas às tarefas e caraterísticas ajustadas às especificidades de cada nível etário de cada atleta.

Análise do treino do principiante     
Na preparação dos atletas principiantes distinguem-se o treino do aprendiz que se caracteriza propriamente básico e dos mais avançados caracteriza-se por treino de construção em prol de um objetivo de alta competição ou competição. A preparação fundamental tem por base o desenvolvimento geral das capacidades motoras e das práticas dos gestos técnicos associadas às táticas de jogo. Segundo determinados treinadores a melhor orientação para um treino produtivo deve-se relacionar com as características específicas de cada modalidade.
O treino de nível infantil é dirigido para a exploração do melhor rendimento de forma atingir as diversas caracteristicas fundamentais de cada especialização com máximo rendimento e maior aplicação. É necessário um intervalo etário de 10 anos de construção para que o atleta de nível etário compreendido entre os 17 e 18 anos adquira a maturação e a experiência tenística necessária à competição. O início do treino de construção está compreendido num nível etário compreendido num intervalo entre os 4 a 8 anos de idade.
O treino básico é uma preparação do atleta aprendiz que se situa num intervalo compreendido entre os 5 aos 12 anos de idade enquanto o treino de construção inicia-se num intervalo compreendido entre os 12 até aos 18 anos de idade. Estes escalões assentem em valores experimentais condicionados ao desenvolvimento das capacidades psicomotoras e das fases de maturação a serem atingidas.
Objetivo do treino em jovens atletas     
A educação desportiva para as fases infantis e juvenis deverá ser orientada para uma preparação a longo prazo de forma assegurar um desenvolvimento progressivo até ao estádio desejavél de maior capacidade psicomotora específica.  Para deteterminados treinadores o seu objetivo não será uma meta precoce mas antes uma possível e prolongada produção tenística que só é viavél se respeitar as condições de desenvolvimento psicomotor dos atletas.
O treino básico para o jovem aprendiz visa desenvolver um ponto de partida para as capacidades físicas, técnico- tácticas e psicomotoras.
O trabalho desportivo completo e integral reveste-se de uma caraterística que assenta no desenvolvimento da personalidade do próprio praticante. O treino de construção para os atletas mais avançados tem as suas implicações ao nível dos conteúdos, meios,  métodos e fases especializadas de desenvolvimento de forma a permitir a transferência de conhecimento e de prática para uma etapa superior.
A tarefa executada durante o treino fica influenciado por 3 fatores essenciais:
- Estágio de desenvolvimento e respetivas tendências assinaláveis de concretização
- Particularidades específicas de cada idade nas fases infantis e juvenis
- Especialidades típicas de cada modalidade desportiva
Na realidade não se torna decisivo em determinar em que o local desta lista se encontra um determinado estado do atleta, mas quais as suas aptidões que correspondem às exigências construtivas. Perante este quadro situacional todos os resultados desportivos para o desenvolvimento dos jovens atletas necessitam ser orientados para um objectivo final.
Analise das tarefas do treino dos jovens atletas
A preparação desportiva abrange um leque de caraterísticas pedagógicas e psicomotoras incluindo a própria educação desportiva do atleta que se exprime numa experiência prática desportiva . As tarefas essenciais de uma educação desportiva depende essencialmente da mentalidade e da cultura que o atleta assimila dos treinadores segundo um padrão de disciplina metodológica de treino que posteriormente aplica na própria competição dependente  da sua força de vontade. A criação de um padrão de regras e de disciplina exige por parte do atleta uma certa submissão metodológica dos conhecimentos técnicos e práticos aplicados pelo seu treinador. A metodologia de um treino de construção associado a uma força intuitiva de espírito de iniciativa e sacrifício é fundamental para o desenvolvimento das qualidades psicomotoras do atleta atingir a sua máxima performance na competição.
A importância da formação desportiva determina uma base de tarefas organizadas para o desenvolvimento de uma metodologia de treino que seja capaz criar altas performances desportivas nos atletas que por sua vez estão condicionadas pelo treino padronizado das suas próprias capacidades motoras. A importância da formação geral desportiva orienta-se para um desenvolvimento geral e regular das capacidades gerais de trabalho para as melhores potencialidades cineantropológicas. Noutra perspetiva o seu objectivo centra-se no aperfeiçoamento das habilidades condicionadas às caraterísticas do jogo de ténis que por sua vez exige a capacidade da força de explosão, persistência no ritmo e na coordenação motora integrados na própria motricidade do atleta.
A importância do treino básico na formação técnica depende do desenvolvimento dos pressupostos gerais do jogo no sentido da avaliação e captação da bola num determinado instante de tempo e espaço. Determinados exercícios baseados nos principais gestos técnicos  do serviço, da resposta ao serviço, dos drives de esquerda e de direita e dos gestos secundários dos volleys e dos batimentos de trajetória alta  smash como também a importância do segundo serviço cortado ou em serviço canhão.
No treino de construção a formação técnica visa a manutenção e aperfeiçoamento das diferentes formas desenvolvidas no treino básico para alta competição baseada no aumento da precisão do ritmo diversificado.Os diversos exercícios de batimento com trajectórias por cima e por baixo, direita e esquerda e batimento alto são fundamentais para a fase de competição. Os exercícios de batimentos secundários volleys e amorties completam as ações de jogo propriamente dito.
A formação táctica sucede numa característica predominante à apreensão de conhecimentos elementares de competição  com vista ao desenvolvimento de uma tática de jogo ofensivo. É fundamental desenvolver as seguintes caraterísiticas:
-Desenvolvimento da capacidade de antecipação
-Analisar os diferentes tipos de força
- Mudanças de sistemas tácticos
- Conhecimento dos pontos fortes e exploração dos pontos fracos do adversário
- Jogo de posições quer nos singulares quer nos pares
- Aplicação das ações técnico tácticas visando o êxito das diversas formas de batimento e colocação quer em sistemas atacantes quer em sistemas defensivos.
A troca de conhecimentos entre os treinadores deverá processar-se num formato de colaboração independente e consciente das tarefas de forma:
- Haja uma avaliação no atleta em termos de desenvolvimento técnico-táctico do jogo de ténis
- Haja avaliação do nível que se encontra o atleta
- Haja colaboração nos fatores conducentes à predisposição técnico- táctica condicionada pelas capacidades físicas
-Haja avaliação da participação total e motriz do corpo do atleta na execução biomecânica dos gestos técnicos
- Haja avaliação dos movimentos e efeitos de bola
-Haja analíse do comportamento desportivo do atleta ao nível das suas exigências psicomotoras.
As tarefas do treino dos jovens atletas tem por meta a formação construtiva da capacidade máxima psicomotriz. A formação técnico-táctica e psicomotora para que se concretize é necessário uma transmissão de conhecimentos por parte do treinador para o jogador que deverá cumprir todas as tarefas relacionadas com a metodologia de treino.
As áreas técnico tácticas, como a condição física devem ser expressos na composição do treino de forma integrada. Ao nível tático existem certas diferenças nesta modalidade em relação às outras ao nível das trajetórias de bola e na colaboração com o parceiro em situações de pares é diferenciado das outras modalidades. A componente táctica do jogo de ténis domina a própria capacidade técnica e por sua vez condiciona-a.
Nesta modalidade a formação táctica aparece limitada e determinada ao nível dos objetivos e conteúdos. Os pontos essenciais na preparação do atleta será ao nível físico e técnico. Na competição do jogo 1 contra 1 (1X1) provavelmente não existe efeitos idênticos quer ao nível físico e cognitivo referente aos jogos no qual existem contacto directo com o adversário. Atendendo à forma de batimento da bola, a componente técnica desempenha um papel primordial. Durante a fase de formação deve-se dar um maior papel à componente técnica do que a capacidade física.
Análise do treino fundamental ou básico do atleta          
Um atleta em termos de percentagens deverá ser formado em 40 por cento na componente física, cinquenta por cento na componente técnica e 10 por cento na formação táctica. A componente técnica de formação estende-se continuamente no treino de construção e futuramente ao treino de competição.
O produto das experiências motrizes são derivadas da componente técnica associadas ao aperfeiçoamento das capacidades físicas o que constitui um duplo fator no mesmo processo metodológico de treino. Um dos pressupostos da técnica elementar depende essencialmente do seu desenvolvimento que reside no aproveitamento da capacidade física e de todas as funções biológicas do sujeito que se desenvolve na prática desportiva. A ação psicomotriz no aperfeiçoamento da forma de batimento dependente da intensidade da libertação dos graus de liberdade dos membros superiores para a execução dos gestos técnicos. Existe uma correlação objetiva entre a componente física e o seu respetivo desenvolvimento psicomotor.
Nos planeamentos dos treinos de ténis é aconselhavél aos treinadores dividir o treino em 3 partes iguais a componente técnica e a componente física e por fim a componente tática.
A importância das relações interdependentes das ações psicomotoras em que o desenvolvimento da componente física eventualmente estarão condicionadas da experiência prática do próprio atleta.
Análise da formação desportiva do jogador      
Existe uma correlação mais específica ou geral na formação desportiva do atleta o que corresponde a uma maior dimensão na sua educação desportiva.
Na primeira fase do treino básico corresponde a um intervalo etário compreendido entre os 5 aos 10 anos de idade que por sua vez é necessário criar um reportório geral de habilidades psicomotoras para uma futura construção especializada. Através de um vasto reportório, os treinadores devem tentar alcançar o desenvolvimento uniforme e amplo em todas as capacidades psicomotoras. A segunda fase do treino básico compreende um intervalo etário aproximado entre os 10 até aos 12 anos, continua de forma prevalecer uma grande maioria dos exercícios que visa o desenvolvimento geral mas existe  um aumento da formação desportiva específica.
O meio de formação desportiva para este tipo de exercícios que se identifica na estruturação cineantropológica competitiva do atleta com a mesma solicitação muscular. A execução dos batimentos por gestos técnicos asseguram o desenvolvimento das capacidades específicas através de uma metodologia de treino que inclua a força explosiva, a intensidade do ritmo e coordenação motora associada aos indíces de flexibilidade ativa e passiva.
As componentes desta formação desportiva num segundo nível assenta num treino básico no qual setenta por cento em formação desportiva geral e trinta por cento em formação desportiva especial.
No treino de construção mantêm-se as bases do treino básico da formação desportiva. Dependente do objetivo associado às partes de formação específica dos princípios gerais, os treinadores e os jogadores devem dar especial atenção aos exercícios técnico-tácticos de alta intensidade.
As carateristicas parciais de formação desportiva no primeiro nível de treino de construção deverá ser aplicado em quarenta por cento da formção desportiva especial  num intervalo etário compreendido entre os 5 aos 12  anos de idade.
O segundo nível de treino de construção devera ser aplicado a vinte cinco por cento de formação desportiva geral e setenta e cinco por cento de formação desportiva especial num jogador compreendido num intervalo etário entre os 15 aos 17 anos de idade.

A formação técnica do atleta

No primeiro nível de treino básico sucede uma aprendizagem  padronizada dos gestos técnicos de direita e esquerda e do serviço direto. O desenvolvimento do processo ensino aprendizagem consiste numa relação de permuta ajustada das capacidades motoras com as capacidades técnicas de forma o jogador construa uma série de graus de liberdade de movimentos biomecânicos sincronizados num determinado tempo e espaço. O segundo nível existe uma estabilização competitiva e de aperfeiçoamento dos respetivos gestos técnicos direita, esquerda e serviço integrado por sua vez no treino do sistema básico dos gestos secundários do volley e do smash, associados ao serviço cortado ou twist. Todas as formas com exceção do segundo serviço devem ser trabalhadas com batimentos diretos e sem efeitos. Este tipo de execução de batimentos produzidos pela força dos gestos técnicos que se traduz em alta velocidade na bola.

No gesto técnico de direita  e na esquerda a escolha do ponto exato de batimento de bola após o ressalto no corte reflecte-se decisivamente na sua trajetória e velocidade que por sua vez condiciona o ritmo do próprio jogo. O batimento instâneo depois do ressalto de bola exige uma aplicação de força contínua com o melhor produto do movimento biomecânico do atleta permitindo assim uma maior possibilidade de controlo  de uma trajetória rectilínea tensa. O treinador mais o atleta devem chegar a um consenso no início da metodologia de treino a ser aplicada nos gestos de direita e esquerda de forma enquadrar o ponto de batimento culminante ao da trajetória da bola durante o período de ressalto. No processo de ensino-aprendizagem poderemos optar pela insistência do gesto de esquerda como forma elementar de batimento. Mediante este quadro situacional o principiante apercebe-se mais rápidamente a melhor velocidade de reação a um estímulo visual perante a aplicação do melhor movimento biomecânico do que propriamente no gesto técnico da direita. Este golpe de reverso igualmente contribuiu para uma correta posição lateral do corpo a aplicar ao swing da raquete. A alternância dos gestos técnicos de direitas e de esquerdas ou vice-versa deve realizar-se rigorosamente com uma alteração da pega na medida que o gesto técnico de esquerda devido à anatomia da mão tem de se adaptar a um maior indíce de força muscular ao nível do antebraço ou da articulação do pulso. Doutra forma mantém-se a mesma pega no gesto técnico de direita havendo assim um grande esforço ao nível do membro superior.

As condições ótimas não se manifestam durante a fase infantil visto que reside um acentuada solicitação biomecânica do corpo na fase do movimento de batida na bola no sentido de uma aplicação racional de força em todo o movimento global do gesto técnico resultante do recuo do braço tanto na direita como na esquerda.
Os elementos biomecânicos pertencentes a uma técnica racional e rápida deviam ser observados no início do processo ensino aprendizagem como elementos base para um futuro nível competitivo. O sexto sentido do atleta eventualmente poderá ser  uma qualidade que poderá influenciar o batimento de bola. O gesto técnico do serviço poderá ser aprendido em simultâneo com os outros gestos técnicos visto ser um gesto técnico que exige uma maior solicitação da força. A formação técnica no treino construtivo inclui especificamente o aperfeiçoamento e a precisão dos gestos técnicos diretos e do segundo serviço. A metodologia de treino deverá ser orientada pelo treinador para uma progressão do ritmo de jogo sem nunca desprezar a segurança e o controlo do batimento de bola. A formação compreende uma metodologia de treino virada para o desenvolvimento das diversas variantes possíveis que inclui os gestos técnicos de direitas e esquerdas com batimentos para trajetórias altas etc. Nesta situação nem todas as possibilidades se desenvolvem até à perfeição com o objetivo em avaliar todos pontos fracos e fortes do atleta bem como a confeção do jogo que se vai praticando nos diversos níveis em que o treino de competição ocupa um maior destaque na formação do atleta.
Autor- Christopher Brandão 2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

cineantropologia: A Cineantropologia Civilizacional

cineantropologia: A Cineantropologia Civilizacional: A Importância Da Cineantropologia Civilizacional Neste artigo iremos dar importância ao homem civilizacional que molda a natureza pa...

A Cineantropologia Civilizacional


A Importância Da Cineantropologia Civilizacional


Neste artigo iremos dar importância ao homem civilizacional que molda a natureza para se adaptar e desenvolver ao seu espaço físico e geográfico, através da construção da sua personalidade evolutiva, condicionada aos seus próprios contextos extrínsecos e intrínsecos ,que por sua vez dinamizam a  própria hipercomplexidade evolutiva da espécie humana.
A dinâmica cineantropológica na criação, utilização e manipulação de objetos carateriza a forma evolutiva da espécie humana ao longo do tempo, desde os hominídeos até aos Australopitecos e ao Cro-Magon passando pelo Neandertal, no qual a sua cultura é inacessível às outras espécies animais e vegetais, atendendo à sua sensibilidade visceral e corporal.
 Engles (1978) e Eccles (1978 a 1979) definem o poder criativo e tecnológico do género Homo baseado na sensibilidade sensorial superior de expressão corporal que se manifesta ao longo da história da humanidade pela sua própria Cineantropologia.
Changeaux (1994) e T. Chardin (1959) afirmam que o sentido do belo e do estético tem raízes cineantropológicas remotas que permitiam ao homo Habilis, Erectus, Sapiens inventar a arte, muito antes de domesticar o animal, de cultivar a terra, de construir a sua primeira habitação, de criar o primeiro objeto de metal e por fim de inventar a escrita.
Montagu (1964), Beritoff (1965), Oakley (1968), Changeaux (1983), Bowler (1986) afirmam que as origens cineantropológicas destas criações e conquistas humanas encontram-se nos vestígios culturais, que por sua vez manifestam em  emoções estéticas baseadas nas capacidades comuns neurobiopsicológicas de todos os seres humanos,independentemente dos seus contextos ecológicos e sócio-históricos criados nos seus próprios espaços geográficos.
A génese do desenvolvimento comportamental da espécie humana recombinada poligenéticamente com a cineantropologia originária dos reflexos refundidos e reestruturados ao longo do processo evolutivo das componentes adaptativas transcendem e difundem a própria cognição humana e por sua vez são simultâneamente abordadas com o desenvolvimento comparativo das outras espécies animais.
A provavél hipótese do processo ensino aprendizagem da transformação das matérias primas em utensílios eficazes e cortantes, como os bifaces,as facas,e outros objetos define o somatório da inteligência com a sociabilidade da espécie humana em confrontar os riscos de sobrevivência no seu espaço envolvente. A vivência sócio-grupal ou em pares monogâmicos provavelmente poderia ser uma estratégia de sobrevivência às diversas adversidades climáticas e ao confronto com os animais ferozes que por sua vez permitiram aos hominídeos a sua evolução cerebral e social dos seus descendentes o que provavelmente poderá ser considerado o produto da evolução do homem moderno.  
Leroi-Gourhan (1964), refere a espécie humana criativa que transforma pela cineantropologia o mundo natural em mundo civilizacional através da arte, da linguagem e por fim da tecnologia.
A cineantropologia é produto da evolução tecnológica instrumental do ser práxico  que por sua vez é caraterizado pelo produto de uma acumulação de cultura transformada em diferentes contextos de arte.
Leroi-Gourhan (1964) Pilbeam (1983), Le Gros Clark (1980) afirmam que os traços humanos mantiveram-se afastados dos processos técnicos e económicos devido às diferenças étnicas produziam uma multicomplexidade de comportamentos estéticos diferenciados na fabricação de utensílios e objetos.
Leroi-Gourhan (1964) e Boas (1965) referem que as formas,as dimensões, as cores de outros objetos produzidos pela sensibilidade estética do género Homo escondem motivações hormonais, viscerais, emocionais e sentimentos de auto-superação da sua realidade envolvente ao seu espaço físico e geográfico.
Damásio (1995) define a importância dos sentidos, dos odores do rinencéfalo, constituído por um substrato neurológico hipercomplexo das áreas cerebrais reflexivas, com base de uma hiperafetividade que carateriza a inteligência emocional e sentimental da espécie humana.
Napier (1972), Greene (1972), Stauss e Cave (1973), Gould (1977 e 1989), Sarnat e Nashner (1981), Massion (1984) e Fonseca (1999) explicam a adaptação cineantropológica do equilíbrio corporal pela gravidade através de uma ação neurológica de maior eficácia na organização das percepções espaciais e geográficas que por sua vez provocaram  uma maior potencialidade locomotiva do homem .
O Homo habilis foi capaz de efetuar o transfert da locomoção para a uma locomoção cada vez mais fina e elaborada de formas mais hipercomplexas e diversificadas de padrões e capacidades psicomotoras.
O Homo habilis criador de utensílios e de arte é o resultado da sua cinenatropologia que transformou radicalmente o mundo natural num mundo civilizacional.
Gardner (1985) afirma que a tecnologia aperfeiçoada pela motricidade fina e digital dos cro-Magnon atingiu um novo patamar cineantropológico adquirida pelo manuseamento dos instrumentos pelo corpo com finalidades de criação artística.
As belas pinturas e gravuras representadas nas paredes das grutas, mostram configurações estáticas de arte baseada em animais selvagens como exemplo mamutes, alces, auroques, bisontes, cavalos, tigres de sabre, renas etc, e configurações do próprio corpo humano do seu valor estético e belo.
A sua habilidade expandiu-se posteriormente em objetos de diversas formas decorativas de gravação e de escultura em pedra, osso e marfim.
As evoluções das figuras estão condicionadas à sensibilidade muscular, vestibular, proprioceptiva, coadjuvada com o sentido tátil e quinestésico.
Damásio (1999) define a postura como uma conquista básica da espécie humana geradora de um sentido superior corticalizado de existência do homem com consciência.
Ajuriaguerra (1974) e Hecaen (1959) afirmam que a sensibilidade muscular acaba por dar conhecimento ao corpo através da somatognosia, sem a qual o ato de criar utensílios ou de fazer arte não seria concretizável.
Lúria (1980) e Fonseca (1992) afirmam que a especialização hemisférica existe e apresenta-se por um hemisfério superior dominante e outro não dominante com uma função meramente auxiliar.
A arte é a cineantropologia coordenativa de talentos dos principais sentidos: visão, audição, tato, cheiro, gosto que associados aos aparelhos dos olhos, ouvidos, mãos e boca exige imaginação narrativa do quotidiano da  vida e da sobrevivência dos homens pré-históricos. A caça, o armazenamento dos alimentos, o fabrico e manuseamento de instrumentos, a manipulação do fogo, a domesticação dos animais, a confeção e produção de vestuário, a construção de habitações permitiu a tecnoestrutura das organizações sociais e familiares através da criação de rituais, costumes e cultura criou-se a sociedade e mais tarde a própria civilização.
A pintura é produto de um gesto cineantropológico manifestado numa concretização de uma capacidade de observação imaginativa de um sujeito inserido num determinado contexto e espaço geográfico. A plasticidade mental adquirida pelo sujeito por sensibilidades interiorizadas e integradas por um conjunto de multicombinações de imagens antecipadas de projeções psicomotoras planificadas que se transforma num produto de valor expressivo cineantropológico que comprova um dado momento histórico da huminadade num determinado espaço físico e geográfico. 

Autor- Christopher Brandão 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

cineantropologia: O Modelo Teórico De Desenvolvimento Cineantropológ...

cineantropologia: O Modelo Teórico De Desenvolvimento Cineantropológ...: Modelo Teórico De Desenvolvimento Cineantropológico Neste artigo iremos salientar os numerosos modelos e teorias de desenvolvimento...

O Modelo Teórico De Desenvolvimento Cineantropológico




Modelo Teórico De Desenvolvimento Cineantropológico


Neste artigo iremos salientar os numerosos modelos e teorias de desenvolvimento Cineantropológico que refletem os conhecimentos, os interesses e as tendências dos seus investigadores e autores.
A teoria psicanalítica comportamental humana de Sigmund Freud (1927) pode ser considerada como um modelo de desenvolvimento Humano, embora a sua investigação esteja concentrada na personalidade e no funcionamento anormal do ser humano. Os principais estádios de desenvolvimento psicosexual de Freud (1927) refletem várias zonas corporais nos quais o indivíduo busca uma fonte inconsciente dos seus motivos, dos seus desejos,e das suas paixões e de prazer que se manifesta em certas faixas etárias de um modo  geral. O egocentrismo do ser humano representa o equilíbrio entre o comportamento e a busca do prazer derivado de uma fonte do inconsciente, que por sua vez funciona com o desejo do prazer do super ego relacionado com o senso comum da racionalidade lógica da consciência. Os seus estádios orais, anal, fálico, latente e genitais de desenvolvimento da personalidade do ser humano representam os significados introduzidos às zonas de busca do prazer pelo corpo que por sua vez se manifesta em diversas formas de atividades nos diferentes níveis etários. Cada estádio auxilia as sensações quinestésicas e físicas adquiridas pelas diversas atividades psicomotoras.
A teoria psicanalística de Freud (1927) recebeu um conjunto de críticas derivadas das causas da inabilidade de validação dos seus próprios conceitos na sua forma em quantificar e objetivar cientificamente os seus próprios conhecimentos. Em determinados momentos houve pesquisas e estudos científicos que serviram de base aos trabalhos notáveis realizados pelo seu aluno alemão Erik Erikson (1963).
Erikson (1963/1980) concentrou-se na influência do sexo na sociedade e no seu próprio desenvolvimento cineantropológico. A sua teoria psicosocial descreve oito estágios do ciclo de vida do ser humano e coloca-os numa série contínua de fatores ambientais e não hereditários, potencialmente propícios a alterações psicomotoras. A visão holística de Erikson (1963) sobre o desenvolvimento humano reconhece fatores extrínsecos referente ao repertório de experiências do indivíduo que por sua vez terá uma função primordial no desenvolvimento psicomotor. A sua visão sobre o desenvolvimento motor é mais implicíta do que explícita o que claramente enfatiza a importância das experiências motoras orientadas para o sucesso, como forma de harmonizar as crises de desenvolvimento individual que o sujeito enfrenta durante o seu ciclo de vida.
 O modelo de desenvolvimento de Havighurst (1972) considera o desenvolvimento como uma interação entre forças biológicas, sociais e culturais adquiridas pelos indivíduos que estão progressivamente aumentando as suas habilidades cineantropológicas na sociedade. A teoria ambiental de Havighurst (1972) considera o desenvolvimento como uma série de tarefas que devem ser realizadas segundo uma estrutura temporal que assegura a progressão apropriada do desenvolvimento individual. De acordo com o modelo de Havighurst (1972) há momentos adequados para o processo de ensino-aprendizagem corporal do sujeito que pretende êxito na tarefa e que potencialmente poderá ser um elemento necessário à própria sociedade. Os outros modelos discutidos em tarefas descritas de Havighurst (1972) são fortemente suportados pela motricidade e ludomotricidade manifestadas pelo desenvolvimento cineantropológico dos indivíduos de níveis etários mais baixos.
A teoria de Robert Havighurst (1953/1972), Havighurst e Levine (1979) são baseadas no conceito de realização de tarefas desenvolvimentistas que levam ao êxito em tarefas posteriores enquanto o inêxito leva à falha, à rejeição social e à dificuldade em realizar tarefas posteriores. Os desacordos de Havigrust (1979) em qualquer teoria pressupõem uma base inata de crescimento essencial ao desenvolvimento cineantropológico. Este investigador acredita que a vida é uma experiência adquirida por processos de ensino aprendizagem e de crescimento. Segundo Havighurst (1972) o desenvolvimento cineantropológico é um processo de aprendizagem ao longo do ciclo de vida do indivíduo. Havighurst (1972) concebe o sucedido desenvolvimento como uma necessidade de domínio de um conjunto de tarefas. Cada nível de desenvolvimento individual encontra novas exigências de tarefas derivadas em três fontes. Primariamente as tarefas derivam da maturação física e psicomotriz. As tarefas de aprendizagem da locomoção, linguagem e relacionamento inter- individual do mesmo nível etário são fundamentadas na maturação. Em segundo lugar as tarefas são derivadas em pressões internas e externas socioculturais que muitas vezes são desenvolvidas na aprendizagem da escrita, da leitura e por sua vez auxiliam na socialização humana. A terceira fonte das tarefas é intrínseca ao indivíduo. As tarefas promovem uma personalidade amadurecida pelos valores individuais baseada em aspirações peculiares. A teoria de Havigrust (1979) tem implicações em todas as faixas etárias.
A teoria do psicólogo Jean Piaget (1936) de nacionalidade Suíça sobre o desenvolvimento cognitivo está relacionada na aquisição dos processos cognitivos. Piaget (1969) obteve conhecimento sobre o desenvolvimento das estruturas cognitivas através de uma detalhada observação de bebés e crianças. O trabalho genial de Piaget (1969) centra-se na habilidade fantástica em estudar os indícios comportamentais das crianças que posteriormente fornecem indicações sobre o seu funcionamento cognitivo. Piaget (1969) considerou estes indicadores como marcos hierárquicos de desenvolvimento cognitivo. O movimento é operacionalizado como um agente básico de aquisição de estruturas cognitivas crescentes particularmente na primeira infância e nos anos de educação infantil. Piaget (1969) usou a idade cronológica como um indicador de funcionamento cognitivo dos comportamentos observados. Estes comportamentos observados por Piaget (1969) servem como indicadores essenciais da complexidade crescente ao nível do desenvolvimento cognitivo da criança. Por sua vez, definiu estas fases de desenvolvimento como: sensorio-motora (desde do nascimento até aos 2 anos), do pensamento pré-operacional (dos 2 a 7 anos), das operações concretas (7 a 11 anos) e das operações formais (12 anos em diante). Piaget não se preocupou diretamente com o desenvolvimento dos 15 anos de idade para frente porque acreditava que a capacidade inteletual altamente sofisticada era desenvolvida até este nível etário. Todos os teóricos olham para o desenvolvimento humano em perspetivas diferentes apesar destas diferenças terem alguma similaridade notável.
Cada teórico enfatiza a motricidade e o jogo como importantes facilitadores do funcionamento aprimorado à teoria marco desenvolvimentista promovida por Jean Piaget (1952, 1954,1969,1974) que está atualmente entre as mais famosas teorias postuladas pelos especialistas na área do desenvolvimento infantil devido à sua clareza, visão e compreensão do desenvolvimento da cognição. A apresentação das fases do desenvolvimento cognitivo proposto por Piaget está relacionada com o próprio crescimento da criança. Segundo Piaget (1974) ocorre por processos de adaptação que requer que o indivíduo faça ajustes às condições ambientais e inteletualize estes ajustes por processos complementares de acomodação e assimilação.
A acomodação é a adaptação da criança ao espaço físico pela aquisição de novas informações acrescentadas ao seu reportório por reações possíveis.
O indivíduo ajusta a reação para corresponder às exigências do seu quadro situacional. A acomodação é um processo que se estende em direção à realidade e resulta na mudança comportamental. O termo assimilação que Piaget utiliza para a interpretação de novas informações que por sua vez são baseadas em interpretações presentes. Retirar informações do meio ambiente e incorpora-las às estruturas cognitivas existentes no indivíduo. Se estas informações não puderam ser incorporadas às estruturas existentes por causa de pequenas variações que ocorrem deve-se à acomodação, mas se as informações forem demasiadamente diferentes das estruturas existentes não serão assimiladas nem acomodadas. A visão Piageana sugere que a adaptação consiste no ajuste do cognitivo à alteração espacial que ocorre por meio de processos complementares de ajustes às reações atuais do indivíduo relativamente às exigências específicas de uma ação ou objeto. A assimilação consiste na observação de novas informações incorporadas nas mesmas estruturas cognitivas já existentes.
Podemos concluir que as estruturas cognitivas superiores são formuladas por processos de acomodação e assimilação nos quais se apoiam na auto-descoberta. Estas conseguem realizar-se pela ludomotricidade e pela atividade motriz e psicomotora.
A função principal de uma teoria Cineantropológica é integrar fatos existentes para organizà-los com significado. As teorias de desenvolvimento cineantropológico tomam os fatos existentes sobre um determinado elemento que faz parte de um sistema e fornecem um modelo desenvolvimentista congruente aos fatos. A formulação de teorias serve de base cineantropológica para testar os fatos e vice-versa. Os fatos são importantes isoladamente de forma a ser utilizados numa determinada àrea científica.
O desenvolvimento da Ciência Cineantropológica depende do avanço de uma teoria baseada numa acumulação de fatos. No estudo comportamental humano especialmente nas áreas de desenvolvimento cognitivo e afetivo, a formulação de teorias ganhou uma ascendente importância nos últimos anos. Segundo Bigge e Shermis, (1999), Lerner, (1986) as teorias desempenhem um duplo papel nas áreas das Ciências Humanas de forma integrar os fatos existentes antes de derivar em novos fatos.
O desenvolvimento cineantropológico está centrado na descrição e na catalogação dos dados de forma operacionalizar o modelo cineantropológico para uma explicação teórica sobre o comportamento do homem ao longo da sua história. A importância da pesquisa é fundamentada no conhecimento da realidade que faz produzir bens tangíveis que muitas vezes ajudam responder às questões críticas e importantes sobre a evolução humana pelo processo de desenvolvimento cineantropológico.
Existe apenas um número limitado de modelos abrangentes de desenvolvimento motor e poucas teorias de desenvolvimento cineantropológico . Atualmente os investigadores estão reexaminando as suas investigações mais detalhadas e planificadas com base em estruturas teóricas experimentais.
A primeira função de um modelo teórico de desenvolvimento cineantropológico deverá integrar fatos englobados numa área cientifica específica de estudo. A segunda função será servir de base para uma nova geração de fatos. A argumentação dos fatos podem ser interpretados de diversas formas através das diversas perspetivas teóricas capazes gerar novas pistas em interpretações teóricas quer divergentes e críticas. Na eventualidade de não existir diferenças teóricas as pesquisas devem ser efetuadas no apuramento das hipóteses originárias na teoria humana. A teoria deverá servir de base para todas as pesquisas da nova ciência cineantropológica que deverá integrar o estudo do desenvolvimento motor, mas não deverá constituir exceção à sua própria Ciência. A teoria Cineantropológica poderá ser descritiva como explicativa, por outras palavras a sua investigação poderá está interessada na descrição histórica da evolução da espécie  humana através de faixas temporais específicas na explicação arqueológica das caraterísticas dos vestigios fósseis ocorrentes . Sem uma boa base teórica operacional de pesquisa de desenvolvimento cineantropológico ou de qualquer outra área que simplesmente pretenda produzir um pouco mais do que ações de conhecimento isolado. Todavia sem um corpo existencial de conhecimento muitas vezes os fatos não podem formular teorias de validação através de um nível superior de compreensão e de consciencialização dos fenómenos a que designamos por desenvolvimento da evolução cineantropológica.
A construção teórica consiste num conjunto de afirmações e de conceitos que integram fatos existentes e que levam à geração de novos fatos fundamentais para a ciência cineantropológica.
O modelo das fases de desenvolvimento cineantropológico poderá ser a base da evolução humana pela descoberta e acumulação de fatos por metódos indutivos e dedutivos consoante a ideologia metodológica aplicada por parte do investigador.
 No método indutivo o investigador efetua uma ação primária através de um conjunto de fatos e tenta encontrar um estrutura concetual da realidade envolvente da qual possa organizar e explicar todo o produto do conhecimento. O metódo dedutivo é derivado da formulação teórica e poderá ser possuidor de especificações fundamentais de uma teoria integradora de fatos existentes de forma a responder às necessidades empíricas que se relacionam com o conteúdo da teoria cineantropológica. Em segundo lugar a teoria deve sujeitar-se à formulação de hipóteses estáveis em formato de afirmações.Em terceiro lugar uma teoria deverá satisfazer empiricamente as hipóteses que são experimentalmente testadas para produzir resultados em auxílio da própria Ciência.
Neste caso o modelo dedutivo será importante nos fatos bem acumulados que se encaixa como um puzzle de um somatório de elementos de um todo compreensível. A importância das informações preenchem as falhas de uma teoria de forma esclarecer toda a sua matriz teórica.  

O modelo Cineantropológico constroi-se através da teorização estrutural e concetual da história do desenvolvimento e da adaptação da espécie Humana ao seu espaço físico e geográfico.

Autor- Christopher Brandão 2014

 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

cineantropologia: O Modelo Paradigmático da Cineantropológia

cineantropologia: O Modelo Paradigmático da Cineantropológia: O Modelo Cineantropológico Na Sua Dimensão Paradigmática Os modelos de desenvolvimento humano detêm determinadas caraterísticas individ...

O Modelo Paradigmático da Cineantropologia

O Modelo Cineantropológico Na Sua Dimensão Paradigmática


Os modelos de desenvolvimento humano detêm determinadas caraterísticas individuais que podem ser compreendidas num enquadramento epistemológico de evolução humana de acordo com um conjunto de etapas aleatórias. Se pretendemos apenas demonstrar determinadas estruturas conceptuais passíveis de serem transformadas em instrumentos científicos completos que sejam capazes desmitificar as investigações mais concretas. A sua utilidade para a comunidade científica reside no fato de lhes ser possível identificar e analisar as suas linhas orientadoras que regem as concepções espaciais adaptadas à evolução humana de forma a dar um padrão de conhecimento a cada investigador que seja capaz de realizar e explicar a ciência com melhor qualidade.
Os modelos de evolução humana simples detém uma estrutura linear unívoca da espécie humana que se constroi numa heterogeneidade social organizativa de um espaço físico ou geográfico diferenciado.
O homem delimita a sua evolução num determinado espaço e adapta-se através dos seus limites físicos que facilmente são analisáveis em qualquer dimensão fenomenológica ou inter relacionada numa dimensão hipoteticamente dedutível.  Ao inter relacionarmos fenómenos de evolução humana num determinado espaço físico é necessário compreender os efeitos culturais de uma determinada população perante a sua biodiversidade. A analise espacial processa-se esquematicamente por um número de fases determinadas essencialmente por critérios de escala de desenvolvimento humano que por sua vez proprociona uma melhor capacidade de analise de exploração do cognitivo do próprio investigador.
A observação na investigação sobre a recolha de informação e de analíse espacial permite desmistificar toda a problemática dos recursos espaciais inter ligados a fenómenos de desenvolvimento humano.
O modelo de evolução humana permite criar informação centrada num conjunto de fatos que se pode inteletualmente conduzir a comportamentos científicos estereotipados. A analíse espacial começa invariavelmente pelo ambiente humano e por sua vez é determinado por uma gestão comportamental que sobrevaloriza os elementos que fazem parte de toda a componente espacial.
A crítica investigativa construtiva pode levar a propostas de alteração do modelo, consoante as novas investigações que forem surgindo de futuro que por sua vez poderá levar à modificação dos seus princípios, leis e valores. Neste sentido advoga-se ainda uma abordagem sistémica espacial inserida num quadro situacional de evolução humana que permite uma potencialidade de desenvolvimento aos investigadores de novas capacidades e de competências de resolução de problemas inerente à sua área específica de conhecimento. Pretende-se com esta investigação incluir todas as áreas transdisciplinares de forma analisar todos os seus dados físicos, biológicos, culturais para proceder a uma inter relação a grande escala de conhecimento científico.
Os modelos conceptuais de base primária começaram a sofrer fortes críticas na década de sessenta devido às grandes quantidades de informações estarem disponíveis de forma irrealista perante qualquer investigação fundamentada no transfert de conteúdos factuais. Por um lado começaram a surgir argumentos no sentido de uma investigação meramente pedagógica baseada no esforço de memorização que se traduz numa aprendizagem que sobrevaloriza o produto de um pensamento teórico. A interdisciplinariedade não se define por objetos ou fatos que se interagem, mas essencialmente por questões que formulam as estruturas conceptuais do conhecimento. Neste contexto a investigação deveria valorizar mais as capacidades de raciocínio lógico de modo a que os investigadores possam ordenar a realidade do desenvolvimento simultâneo de maiores capacidades metodológicas de aprendizagem científica. Neste sentido procedeu-se a uma tentativa de identificação dos conceitos fundamentais espaciais. A elaboração de uma listagem de conceitos futuramente poderá ser analisada numa síntese de um modelo de evolução humana de estrutura espacial geográfica provavelmente dará uma melhor organização dos conceitos organizativos de ciência.
Á medida que o caminho da investigação se desenvolve a tecnoestrutura dos conceitos mais abstratos e globais poderão criar um produto de maior generalização e conceptualização da realidade. Este modelo de evolução humana poderá ser usado como um modo de estruturação do homem no seu todo desenvolvido por um espaço físico e cineantropológico em diferentes etapas ao longo do tempo. Outro objetivo deste modelo é levar aos investigadores à formulação de conceitos mais apropriados à ciência Cineantropológica e Comunicação fundamentais  à seleção dos conhecimentos por determinados temas divididos em elementos mais específicos. A escolha e a adaptação dos temas surgem numa fase terminal dependente da integração dos conceitos básicos que sejam capazes de desenvolver os valores e os conhecimentos científicos de base à investigação.
Trata-se na sua totalidade de uma abordagem científica flexível passível de se transformar em ciência diversificada, uma vez que não implica a aceitação prévia de qualquer modelo organizativo para além daquele que se pretende estudar. A própria estrutura conceptual da Ciência Da Cineantropologia e da Comunicação funcionará como modelo aos conteúdos fundamentais da própria Ciência Cineantropológica. O modelo é suportado pelas ciências da Motricidade e Comunicação que identificam os conceitos organizativos de cada área científica de forma tornar possível a formulação de questões desenvolvidas em conceitos organizativos transdisciplinares acessíveis à Ciência Cineantropológica.
 Formular uma teoria centrada na resolução de problemas derivados pelos princípios conceptuais preconizados no modelo através do processamento de informação. A categorização do modelo futuramente será apresentada na sua ação paradigmática e holística de todo o conhecimento, na qual a ciência da Cineantropologia e Comunicação se identificam com as tendências fundamentais e constantes referenciados anteriormente numa analíse da evolução humana perante o seu espaço físico e geográfico e por sua vez  determina uma percepção de intencionalidade operante e de organização da adaptação e desenvolvimento perante o meio. Perante este quadro situacional podemos quantificar a comunicação intencional complexa que por sua vez requer um cérebro desenvolvido, então a comunicação intencional simples deve ter precedida da evolução hipercomplexa dos grandes cérebros. As capacidades manuais e vocais estão condicionadas aos programas cerebrais. As áreas que controlam o sistema biomecânico da mão permitiu um melhor desenvolvimento da sua motricidade o que permitiu a invenção extraordinária e o florescimento sofisticado da escrita há 5000 anos. A invenção da notação musical foi a mais recente. Perante estes dois sistemas de comunicação não oral que significam provavelmente picos mais elevados da condição de realização humana, mas não é invocada para explicar uma nova espécie de humana possuidora de genes especiais e de um cérebro novo.
Neste caso concreto a Ciência Cineantropológica e da Comunicação tem aceitação lógica no modelo apresentado em novos paradigmas de investigação que se pressupõe em primeiro lugar na compreensão da própria definição de paradigma conceptualizado numa dinâmica estruturada de conhecimento cineantropológico orientado para os próprios investigadores. A seleção e a resolução de problemas exigem uma avaliação de analíse crítica de soluções que reflictam as causas e os efeitos metodológicos e científicos que advém da própria Ciência Cineantropológica. Em segundo lugar que se assuma na história da evolução humana um espaço físico e geográfico que sequencialmente e aleatoriamente foi desenvolvido ao longo do tempo.
Para alguns investigadores da área da Cineantropologia e da Comunicação necessitam de futuro uma abordagem conceptual com mais estudos de forma que estas Ciências não entrem em estados redutíveis da sua própria área de conhecimento,por não possuírem um corpo teórico que por sua vez possam resumir toda a sua estrutura unívoca e conceptual. Além disso a abordagem acaba por camuflar uma multidiversidade de temáticas problemáticas que presentemente poderão ser objeto de investigação na área da Cineantroplogia, eliminando muitas das hipóteses de organização histórica da evolução humana que muitas vezes são polémicas. Não devemos esquecer contudo que a escolha de um determinado paradigma traduz implicitamente a valorização de certos tipos de problemas específicos que determinam uma imagem reflexiva de uma interpretação individual do próprio investigador.
A Ciência da Cineantropologia e da Comunicação centra-se num paradigma capaz de criar combinações possíveis e numerosas em qualquer linhagem investigativa no âmbito de permitir solucionar respostas a críticas anteriormente formuladas em modelos antigos. Por outro lado todas as interseções podem servir de base à construção de novos modelos conceptuais de desenvolvimento humano através das interações de conceitos organizativos caraterísticos a cada um deles.
A seleção paradigmática tem por objetivo o cumprimento das finalidades a longo prazo por parte do investigador que dá início a um processo de identificação de variáveis importantes para resolução de um conjunto de problemas específicos do paradigma investigativo.
O modelo subjacente ao paradigma evolutivo humano surge num contexto de uma etologia humana relacionada com a natureza e cultura cujo objetivo será a explicação do homem na procura de elos de adaptação e desenvolvimento no seu espaço físico e geográfico.
O processo cultural beneficia o homem no seu espaço geográfico pela aquisição do conhecimento através da tecnologia e ciência.
O fundamento teórico baseia-se num conjunto de princípios em que a Cineantropologia Humana define-se como um sistema de interação que compreende a humanidade com o seu meio motriz num determinado espaço físico e geográfico envolvente. Por sua vez leva à compreensão do seu funcionamento por intercâmbios de energia e de intencionalidade operante em vários estádios de desenvolvimentos possíveis e aleatórios.
O paradigma da Cineantropologia fornece as novas bases de conhecimento da evolução humana implícita em alguns conteúdos de interação espacial, de fluxos energéticos, de movimentos potenciais e cinemáticos que permitem identificar e demonstrar que o homem faz parte integrante de um sistema vasto constituído por um espaço biológico, sociocultural e motricomunicativo. O homem na sua totalidade sistémica pode alterar as relações entre os vários elementos que o constituem. A natureza transforma-se pelo alcance humano o que provoca transformações através das suas atividades cineantropológicas.
Este modelo permite ainda desenvolver outro tipo de capacidades tais como criar gosto à investigação pelo rigor da metodologia científica na qualidade do conhecimento. A implementação deste tipo de modelo de evolução humana obriga a transformações científicas e estratégicas de conhecimento dimensionados numa visão holística integrada nas relações do homem com o espaço físico e na possibilidade de se centrar toda ação motriz em prol da investigação.
A importância da percepção espacial não reside apenas na tentativa de criar uma nova consciência científica por parte dos investigadores perante os elementos de um sistema mais dimensionados para outro nível de conhecimento. Torna-se indispensável numa correta planificação e um correto ordenamento espacial para uma melhor investigação in loco. A atividade planificada desenrola-se num quadro situacional mais alargado no qual se pretende abranger um maior quadro organizativo. A organização espacial resulta de um determinado padrão específico evolutivo que se transforma e finaliza em novas formas de organização espacial. Torna-se necessário conhecer as estruturas espaciais e os processos que lhes deram origem, a fim de se poder prever a evolução de caraterísticas futuras. As grandes finalidades do modelo conceptual de evolução humana é baseado no paradigma espacial que se pretende dar enfâse ao estudo das estruturas e dos processos que contribuem para a organização espacial atual pela formulação das teorias especiais com funções preditivas de observação das diferentes etapas de investigação.
A analise e a multidiversidade de conceptualizações podem ser integrados no modelo de evolução humana pelos conceitos organizativos estudados pela ciência da Cineantropologia e Comunicação, com a vantagem de recorrer a uma observação a diferentes escalas científicas da Ciência da Motricidade Humana.
Os conceitos mais abrangentes em demonstrar as alterações nos sistemas evolutivos humanos podem ter origem nos problemas sociais e provavelmente levam à detoriação da qualidade de vida do ser humano. Tornam-se claras que as interdepêndencias das varíaveis apresentadas nos modelos podem ser beneficamente exploradas numa perspetiva espacial mais globalizante e enriquecedora.
  Do ponto de vista das finalidades evolutivas em termos de adaptação e desenvolvimento destaca-se a capacidade resolutiva de problemas baseados no reconhecimento das condicionantes que afetam as tomadas de decisão fundamentais para o desenvolvimento das capacidades de analises e ponderação dos perigos que o homem ultrapassou a longo da sua história e que por sua vez obrigou-o a um maior valor do seu modus vivendi perante a utilização das melhores estratégias e metodologias na aquisição de alimentos. A sociedade transformou-se pelos meios comunicativos, criando a interação de culturas que por sua vez permitiu uma maior aquisição de informação e um maior desenvolvimento cognitivo.
 As modalidades de utilização podem ser levadas à prática com o modelo de desenvolvimento. Por um lado pode servir de base à estruturação humana dos investigadores que interprete a evolução humana em diferentes patamares. O paradigma humano poderá ser estudado pela organização do espaço e suas adaptações e desenvolvimentos exigindo por parte dos investigadores uma escala de analíse mais elevada  sobre o ciclo de vida humano.

Um modelo de organização espacial humano na sua investigação inicia-se por uma identificação de fenómenos cineantropológicos ou de situações que progressivamente caminham para níveis de conceptualização mais elevados de percepção científica. Pretende-se chegar a conceitos de caráter sobretudo formal e funcional que na primeira fase inicial servirá de base aos investigadores, enquanto na segunda fase permitirá aos investigadores que já tenham percorrido um percurso global de sucessivas generalizações de conhecimento pertencentes a cada uma das fases do modelo consoante o patamar ou o grau de dificuldade crescente da sua prória investigação. As melhores utilizações destes modelos dependerá da potencialidade de identificação e do trabalho de investigação por parte dos investigadores na apresentação das várias variáveis de conhecimento sequencial e das possibilidades que a Ciência Cineantropológica possa apresentar de futuro .
Autor- Christopher Brandão 2014