segunda-feira, 28 de setembro de 2015
cineantropologia: O Mini-Forte Castelo Branco Um Verdadeiro Observat...
cineantropologia: O Mini-Forte Castelo Branco Um Verdadeiro Observat...: Situado na estrada regional entre Vila Franca do Campo e as Furnas, encontra-se numa zona elevada, no qual podemos observar e apreciar um...
O Mini-Forte Castelo Branco Um Verdadeiro Observatório De Paisagem
Situado na estrada regional entre Vila Franca do Campo e as Furnas, encontra-se numa zona elevada, no qual podemos observar e apreciar uma das melhores paisagens da ilha S. Miguel-Açores. Um caminho que deverá ser realizado de bicicleta ou a pé de forma possa fotografar e desfrutar o verdadeiro valor da natureza local através da rica fauna animal e vegetal, poderá apreciar durante o percurso que vai dar ao excelente Miradouro em formato de Castelo que por sua vez deu origem ao nome Castelo Branco.
É possível observar simultâneamente o Vale das Furnas e todo o concelho de Vila Franca do Campo.
No passado tinha a função de servir de posto de observação ao senhorio, detentor de vastas propriedades, que por sua vez podia controlar todas as acções realizadas.
OBSERVATÓRIO:
O individuo tem uma perspetiva de observação sobre a Lagoa das Furnas e a costa sul que abrange todo o concelho de Vila Franca do Campo. Poderá praticar neste local birthwacth
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:
Encontra-se situado no concelho de Vila Franca do Campo, mais especificamente na freguesia da Ponta Garça. Acede-se a este miradouro, pela ER-1-1, no sentido de Ponta Delgada para as Furnas, voltando à esquerda na principal estrada encontramos uma interseção sinalizada, em que o ponto mais alto de subida encontra-se situado a uma altitude de 660m. Poderá utilizar GPS com as coordenadas de UTM – 26S 64484.41798.
Nota- De forma proteger o meio ambiente é necessário utilizar o espaço com civismo deixando-o limpo e não perturbar as suas espécies com poluição sonora.
Christopher Brandão 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
cineantropologia: A Fonte Termal Da Abandonada Casa Da Mosca
cineantropologia: A Fonte Termal Da Abandonada Casa Da Mosca: A nascente termal da Ladeira da Velha atualmente se encontra abandonada, cujo seu valor histórico merece outra visão de alerta e de sen...
A Fonte Termal Da Abandonada Casa Da Mosca
A nascente termal da Ladeira da Velha atualmente se encontra abandonada, cujo seu valor histórico merece outra visão de alerta e de sensibilidade para a importância da sua preservação associado ao conhecimento cultural da região, que poderia tirar partido da mais valia do seu património para o desenvolvimento turístico. A aventura de ir à descoberta do património abandonado será uma missão de sensibilizar as respetivas entidades governativas ,para a sua recuperação porque a cultura Açoriana é uma cultura de valores, de moral , de justiça que se encontra interligada ao mundo pelos seus emigrantes e descendentes e pelos turistas que nos visitam, se apaixonam ou se sentem magoados, revoltados ao ver o abandono de uma parte da nossa rica histórica. A casa da Mosca é um caso dos muitos casos que merece ser destacada com a sua fonte termal. Foi durante o século XIX e início do século XX alvo de vários estudos e investigações com artigos publicados e relacionados com as propriedades hidroterapêuticas das suas águas, essenciais ao tratamento de reumatismo, da lepra e de outras doenças da pele dos nossos antepassados.
Segundo determinadas informações históricas, houve um químico alemão Albretch Welhauser que veio aos Açores analisar a água no qual chegou a envia-la para o centro de estudos da célebre investigadora Madame Curie prémio Nobel da física e da química pelas suas descobertas no campo da radioatividade.
Em 1911 foi publicado o relatório das Águas Medicinais da Ladeira da Velha por Dr. Jacinto Botelho Arruda e Dr. António da Silva Cabral .
Fontes retiradas da net
Christopher Brandão 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
cineantropologia: A Psicoterapia Cognitiva Do Pânico
cineantropologia: A Psicoterapia Cognitiva Do Pânico: O pânico é na atualidade um dos problemas mais complexos na sociedade contemporânea, caracteriza-se pela presença de ataques recorrentes e i...
A Psicoterapia Cognitiva Do Pânico
O pânico é na atualidade um dos problemas mais complexos na sociedade contemporânea, caracteriza-se pela presença de ataques recorrentes e inesperados derivados de reações súbitas e intensas de taquicardia, falta de ar, tremores, tonturas, vertigens, tremores dos membros inferiores, náuseas, formigueiros, alucinações de morte ou por sufocamento e por fim poderá levar à concretização de um potencial ataque cardíaco. O uso de uma terapia cognitiva comportamental muitas vezes leva a um tratamento de pânico avaliado por diversos métodos e técnicas comportamentais. A eficácia do tratamento do transtorno pânico tem a sua funcionalidade meramente psicoterapêutica de modo a compreender os seus mecanismos mais básicos de atuação ao nível cognitivo adaptado ao estilo de vida dos seus portadores. A terapia cognitiva comportamental deve-se basear num pressuposto teórico que seja eficiente ao nível do tratamento de pessoas possuidoras de um síndroma de pânico em que se define por sintomas recorrentes e inesperados. A preocupação persistente ao nível de problemas ou situações que ocorrem no dia-a-dia do indivíduo poderá eventualmente criar um maior potencial de ataques de pânico de futuro, muitas vezes relacionadas com uma situação de medo. O termo pânico deriva do nome do deus Pã segundo a mitologia grega causava medo às pessoas por causa da sua aparência física. O síndroma de pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e de medo intenso derivado de uma situação desagradável que acontece ao sujeito e ao mesmo tempo não haja nenhum motivo primário de sinais de perigo iminente.
Quem sofre de transtorno de pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado, além disso, as crises são seguidas de uma preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques, tendo como consequências transtornos ou dificuldades na rotina do dia-a-dia em perder o controlo de uma situação ou de enlouquecer de uma forma histérica perante uma situação de susto, que eventualmente poderá criar um potencial ataque cardíaco.
Os indivíduos portadores de pânico possuem um dos problemas mais frequentes e complexos de resolução ao nível da ansiedade por não possuírem qualidade de vida nas suas vidas pessoais, profissionais e afetivas. São enormemente afetados porque não conseguem ter um auto controle de si próprios uma vez que se sentem bastante vulneráveis a determinadas situações do quotidiano.
Os ataques recorrentes de pânico iniciam-se numa forma brusca, geralmente é acompanhada por uma sensação de medo ou mal-estar intenso. A nível temporal poderá alcançar uma intensidade máxima aproximadamente de 8 minutos criando muitas vezes um choque emocional.
As pessoas com medo ficam paralisadas apresentam-se estáticas por não reagirem a nenhum estímulo aparente a uma determinada situação. Apresenta-se por sintomas ao nível físico e cognitivo com manifestações caraterizadas por um período de medo intenso ou de mal- estar, acompanhados por sintomas psicossomáticos ou cognitivos tais como taquicardia, palpitações, tremores, dispneia, sudorese, sensação de sufocação ou medo de morrer ou de perder o controlo em determinadas situações.
O ataque de pânico persistente tem a possibilidade de alterações comportamentais súbitas. É de realçar a sua diferença com a fobia ao nível das reações que ocorrem no corpo humano tais como a taquicardia e tremores que se encontram mais relacionados com o medo desencadeado por uma situação. Desta forma entende-se que o medo numa situação de interior de um elevador poderá talvez desencadear uma situação de pânico específico a um indivíduo possuidor de fobia a recintos fechados. Por exemplo, alguém com agrofobia, medo de estar em espaços abertos, poderá ter uma crise de medo defronte a uma multidão. O medo gera a dúvida, a incerteza e por sua vez leva à falha e cria sensações corporais aflitivas de uma suposta morte iminente.
Ao comparar com outros indivíduos possuidores de sintomas de ansiedade em que os indivíduos seguem um padrão de loucura derivada por um conjunto de patologias cuja as consequências adquiridas predominam numa causa orgânica desencadeada posteriormente e diagnosticada em indivíduos portadores de pânico.
Ao nível da psiconeurologia em que a estrutura do tronco encefálico controla a transmissão de serotonina, de noradrenalina e por fim da respiração que pode desencadear um potencial ataque de ansiedade após a ativação do sistema límbico.
A fobia decorre da ativação de uma estrutura pré- cortical, o que justifica o seu tratamento adequado por medicação de forma a normalizar toda a atividade da estrutura do tronco cerebral em indivíduos possuidores de ataques de pânico, enquanto a terapia cognitiva comportamental incide essencialmente na estrutura do córtex cerebral.
A conduta psicológica do indivíduo relacionada com a parte comportamental poderá ser uma forma eficaz de tratar sintomas disfuncionais por remissão de componentes cognitivas.
O tratamento da depressão relacionada com o pânico foi desenvolvida por Aaron T. Beck na Universidade da Pensilvânia utilizando uma psicoterapia estruturada e focada no momento. Desde a sua criação, Beck e outros investigadores vêm adaptando terapias com sucesso essenciais ao tratamento de um número elevado de indivíduos possuidores de desordens psiquiátricas. As melhoras imediatas derivam de uma eficácia de uma terapia rápida de hipnose aplicada ao indivíduo que recorda o passado no momento da sua participação na sessão terapêutica de forma seja desmontada toda a sua estrutura psicótica orientada para um modelo adaptado à sua psicanálise durante o tempo útil da sessão que participa. Ao longo dos vários anos os psicólogos fizeram pesquisas sobre o pânico para diferentes patologias. O que antes era apenas o tratamento da depressão tornou-se atualmente num grande auxiliar no tratamento de diversas psicopatologias orientadas para um modelo cognitivo relacionado com as emoções. Os comportamentos das pessoas influência as suas patologias de modo a compreenderem a origem dos seus acontecimentos, ou seja, como elas interpretam situações de modo avaliar o seu estado emocional. Esta interpretação equívoca criam automatismos dos fatos que são originários de pensamentos rápidos e bruscos em que despoletam o pânico, funcionando assim como um pensamento automático, ou seja, pensamentos derivado por fenômenos cognitivos mais duradouros.
As crenças são responsáveis em moldar o indivíduo consoante a sua imagem que tem de si próprio sobre o seu espaço cineantropológico envolvente associado à esperança do seu futuro. Tudo o que o indivíduo absorve do seu espaço estará envolvido na sua crença que determina a sua verdade o que por sua vez gera consequências comportamentais observáveis.
Os medos vivenciados por indivíduos com pânico surgem após a interpretação errônea de certas sensações corporais quase sempre catastróficas o que por sua vez são vistas como sinais de perigo de morte eminente ou perda de controlo. Neste caso o foco de pânico é fundamental para o início do tratamento, o que possibilita reestruturar as caraterísticas cognitivas mal-interpretadas causadoras dos respetivos ataques. Quando o indivíduo percebe que as reações corporais não são naturais porque derivam de algum perigo real, são capazes de lidar com o medo da situação através da sua expressão corporal elaboram novas estratégias comportamentais de oposição aos seus próprios pensamentos negativos.
Christopher Brandão 2015
Quem sofre de transtorno de pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado, além disso, as crises são seguidas de uma preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques, tendo como consequências transtornos ou dificuldades na rotina do dia-a-dia em perder o controlo de uma situação ou de enlouquecer de uma forma histérica perante uma situação de susto, que eventualmente poderá criar um potencial ataque cardíaco.
Os indivíduos portadores de pânico possuem um dos problemas mais frequentes e complexos de resolução ao nível da ansiedade por não possuírem qualidade de vida nas suas vidas pessoais, profissionais e afetivas. São enormemente afetados porque não conseguem ter um auto controle de si próprios uma vez que se sentem bastante vulneráveis a determinadas situações do quotidiano.
Os ataques recorrentes de pânico iniciam-se numa forma brusca, geralmente é acompanhada por uma sensação de medo ou mal-estar intenso. A nível temporal poderá alcançar uma intensidade máxima aproximadamente de 8 minutos criando muitas vezes um choque emocional.
As pessoas com medo ficam paralisadas apresentam-se estáticas por não reagirem a nenhum estímulo aparente a uma determinada situação. Apresenta-se por sintomas ao nível físico e cognitivo com manifestações caraterizadas por um período de medo intenso ou de mal- estar, acompanhados por sintomas psicossomáticos ou cognitivos tais como taquicardia, palpitações, tremores, dispneia, sudorese, sensação de sufocação ou medo de morrer ou de perder o controlo em determinadas situações.
O ataque de pânico persistente tem a possibilidade de alterações comportamentais súbitas. É de realçar a sua diferença com a fobia ao nível das reações que ocorrem no corpo humano tais como a taquicardia e tremores que se encontram mais relacionados com o medo desencadeado por uma situação. Desta forma entende-se que o medo numa situação de interior de um elevador poderá talvez desencadear uma situação de pânico específico a um indivíduo possuidor de fobia a recintos fechados. Por exemplo, alguém com agrofobia, medo de estar em espaços abertos, poderá ter uma crise de medo defronte a uma multidão. O medo gera a dúvida, a incerteza e por sua vez leva à falha e cria sensações corporais aflitivas de uma suposta morte iminente.
Ao comparar com outros indivíduos possuidores de sintomas de ansiedade em que os indivíduos seguem um padrão de loucura derivada por um conjunto de patologias cuja as consequências adquiridas predominam numa causa orgânica desencadeada posteriormente e diagnosticada em indivíduos portadores de pânico.
Ao nível da psiconeurologia em que a estrutura do tronco encefálico controla a transmissão de serotonina, de noradrenalina e por fim da respiração que pode desencadear um potencial ataque de ansiedade após a ativação do sistema límbico.
A fobia decorre da ativação de uma estrutura pré- cortical, o que justifica o seu tratamento adequado por medicação de forma a normalizar toda a atividade da estrutura do tronco cerebral em indivíduos possuidores de ataques de pânico, enquanto a terapia cognitiva comportamental incide essencialmente na estrutura do córtex cerebral.
A conduta psicológica do indivíduo relacionada com a parte comportamental poderá ser uma forma eficaz de tratar sintomas disfuncionais por remissão de componentes cognitivas.
O tratamento da depressão relacionada com o pânico foi desenvolvida por Aaron T. Beck na Universidade da Pensilvânia utilizando uma psicoterapia estruturada e focada no momento. Desde a sua criação, Beck e outros investigadores vêm adaptando terapias com sucesso essenciais ao tratamento de um número elevado de indivíduos possuidores de desordens psiquiátricas. As melhoras imediatas derivam de uma eficácia de uma terapia rápida de hipnose aplicada ao indivíduo que recorda o passado no momento da sua participação na sessão terapêutica de forma seja desmontada toda a sua estrutura psicótica orientada para um modelo adaptado à sua psicanálise durante o tempo útil da sessão que participa. Ao longo dos vários anos os psicólogos fizeram pesquisas sobre o pânico para diferentes patologias. O que antes era apenas o tratamento da depressão tornou-se atualmente num grande auxiliar no tratamento de diversas psicopatologias orientadas para um modelo cognitivo relacionado com as emoções. Os comportamentos das pessoas influência as suas patologias de modo a compreenderem a origem dos seus acontecimentos, ou seja, como elas interpretam situações de modo avaliar o seu estado emocional. Esta interpretação equívoca criam automatismos dos fatos que são originários de pensamentos rápidos e bruscos em que despoletam o pânico, funcionando assim como um pensamento automático, ou seja, pensamentos derivado por fenômenos cognitivos mais duradouros.
As crenças são responsáveis em moldar o indivíduo consoante a sua imagem que tem de si próprio sobre o seu espaço cineantropológico envolvente associado à esperança do seu futuro. Tudo o que o indivíduo absorve do seu espaço estará envolvido na sua crença que determina a sua verdade o que por sua vez gera consequências comportamentais observáveis.
Os medos vivenciados por indivíduos com pânico surgem após a interpretação errônea de certas sensações corporais quase sempre catastróficas o que por sua vez são vistas como sinais de perigo de morte eminente ou perda de controlo. Neste caso o foco de pânico é fundamental para o início do tratamento, o que possibilita reestruturar as caraterísticas cognitivas mal-interpretadas causadoras dos respetivos ataques. Quando o indivíduo percebe que as reações corporais não são naturais porque derivam de algum perigo real, são capazes de lidar com o medo da situação através da sua expressão corporal elaboram novas estratégias comportamentais de oposição aos seus próprios pensamentos negativos.
Christopher Brandão 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Os Traços Perversos Da Sociedade Contemporânea
Para construção social é necessário ter em conta o modelo capitalista de produção em massa. O paradoxo de valor associado aos bens materiais põe em evidência uma reflexão de choque sobre o modelo ilógico do consumismo descartável como forma de sobrevivência humana ao neocapitalismo.
Marx (capital p. 227) dizia que a exploração na sociedade capitalista era oculta, mascarada em que se arrancou a máscara com a teoria da mais-valia. O modelo capitalista criado pelo homem possuiu uma função produtora de um sistema que se instrumentaliza pela economia dos bens e serviços por maximização da produtividade, por um salário cada vez mais baixo, que servirá para alimentar uma cadeia familiar pela via do consumo. Consumir na sociedade atual significa ter maior necessidade em adquirir um bem ou um serviço por um mínimo tempo possível em que o descartável é aparentemente inesgotável pelo desejo de ter cada vez mais.
De acordo com Huberman (1985) em consonância com as ideias de Karl Marx sobre o modelo capitalista sendo explorado para fora da sociedade por uma era de escravatura feudal manifestada atualmente por uma prova evidente de globalização em vias de desenvolvimento que comprova o conceito da Jihad na religião islâmica, significa um empenho e um esforço que poderá ser entendida por alguns grupos radicais como uma luta mediante a vontade pessoal de se buscar ou conquistar a fé pela perfeição. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa Guerra Santa segundo o conceito definido pelos europeus derivado às lutas religiosas na Idade Média pelas Cruzadas por mimetismo em permanente contato com Islão. Durante 500 anos antes invadiram metade do mundo cristão os seguidores da Jihad era conhecidos como Mujahid.
A explicação quanto às duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas sim nos manuscritos de Maomé. Os conceitos de jihad maior e jihad menor em que a maior é descrita como uma luta do indivíduo consigo próprio pelo domínio da alma enquanto a Jihad menor é descrita como um esforço realizado pelos muçulmanos em levar a teoria do Islão a outros povos. Esta divisão só surge no século XI num livro de al-Khatib al-Baghdadi que transmite aquele referido manuscrito anunciado por Maomé. Antes deste período havia apenas uma jihad de acordo com os textos fundacionais do Islão que era definida pela Jihad menor como se pode ver na Surah 4:95 do Alcorão. Com efeito, nenhuma das quatro escolas de jurisprudência sunitas, nem a tradição xiita, se referem à Jihad maior. Nenhuma das seis maiores coleções de hadith (Sahih Bukhari; Sahih Muslim; Dawud; al-Sughra; Tirmidhi e Ibn Majah), que a seguir ao Corão são os textos fundamentais para a formação identitária e teológica do Islão reportam à jihad maior apenas à luta exterior de conquista. A verdadeira jihad é uma luta interior de uma posição herética face às escolas ortodoxas de jurisprudência. Mas ir contra as próprias palavras do profeta muçulmano Maomé segundo o escrito que Amr bin Abasah disse: “fui ter com Maomé e perguntei: ‘Oh mensageiro de Alá, qual é a melhor Jihad? Maomé disse: ‘A de um homem cujo sangue é derramado e o seu cavalo é ferido’” segundo (Sunan Ibn Majah 2794).Está escrito segundo a autoridade de Abu Huraira que Maomé disse:” Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas” segundo Sahih Muslim 2:4696 a filosofia seguida e interpretada pelo estado islâmico.
A questão do funcionamento social onde tudo parece ser a ordem do descartável, em que o valor do amor é inexistente nas relações humanas atuais. Será que estamos também consumindo de forma destruidora as nossas relações sociais e familiares pelo consumo? Qual será a nossa satisfação pessoal para atingir a verdeira felicidade? Afinal descartamos e substituímos com que preço?
Faremos uma análise dos aspetos do nosso dia-a-dia do quotidiano das nossas estruturas sociais contemporâneas realçando o paradoxo de valor da sociedade como forma de identificar os seus próprios antagonismos pelos quais a perversão torna-se um fator de marca ao sujeito. Na sociedade contemporânea o todo não é passível de ser classificado em relações intersubjetivas de decadência de valores de moralidade. Aquilo que se torna intolerável é negado à margem de erro do pecado pela impossibilidade de coexistir nos valores simbólicos dos tempos atuais cujo significado redutivo do egocentrismo determina a crise do mundo atual.
A crise de negação explícita na lei é um dos pilares que não sustenta a doença patológica do indivíduo que não têm um quadro de referências social ou familiar que provoca uma crise de valores sem precedentes em que se manifesta em atos de violência e de loucura. A negação da consciência do indivíduo leva a um menor grau de compreensão histórica do seu ciclo de vida por intelligence. Durante um determinado período específico da vida, o homem cria uma determinada violência nas suas formas mais inéditas de desejo de afirmação que cada vez mais se vincula numa afirmação desestrutural. O culto do selfishman ligado ao contexto cultural egocêntrico produz um desejo orientado para uma determinada direção, meramente exibicionista e autocentrada num horizonte intersubjetivo, que se encontra esvaziado e desinvestido ao nível de compreensão humana. Perante este trágico cenário de implosão explosiva de reivindicações que levam ao desvio comportamental do indivíduo orientado para uma tara patológica violenta que se desenvolve no seu próprio espaço cineantropológico.
A violência contamina os diversos setores sociais devido à cultura de querer reivindicar o poder totalitário do seu ego como um vírus doentio de liderança social.
A perversão social utiliza o sadomasoquismo com uma cobiça de gozo permanente onde não possibilita refletir, mas sim de agir contra os magnetismos do sujeito de uma forma violenta. O amplo conceito de violência nas suas diversas características podem ser consideradas patologias por meio de traços perversos que negam a lei social pelo uso da não-aceitação das diferenças culturais, raciais, ou religiosas sendo imposta as suas próprias regras. De forma a não esgotar todos os seus meios de aplicação por um conceito de terrorismo que não se torna uma pretensão, mas sim uma ideologia barbárie a ser levado em consideração pelos meios de comunicação como uma identidade de recrutamento de uma determinada população alvo vulnerável e problemática que se afirma como um estado social de perversão. A profundidade é capaz de abalar a própria estrutura interna do sujeito consciente da sua existência e inexistente na sua forma patológica. É importante destacar a questão da função patológica de um indivíduo como fator que influencia diretamente o índice de violência de cárater simbólico imposto por uma autoridade cada vez mais imperativa no seu meio familiar.
Os indivíduos que não possuem limites definem e seguem ícones que marcam uma geração que louva o risco de determinadas doutrinas perigosas, sem avaliar as suas consequências, criam as suas próprias regras inadaptadas ao seu meio e incompreendidas pelo mundo de forma viabilizar a sua própria negação perante a sociedade.
O caos da ordem atualmente é fomentado por estados de alma que dependem dos interesses económicos e que invadem os nossos lares, o que muitas vezes justificam as consequências das guerras de uma economia globalizada marcada pelo produto do ódio das culturas e do ópio das religiões dos povos criados por regimes totalitários perversos que prevalecem até ao seu extermínio total.
Christopher Brandão 2015
Marx (capital p. 227) dizia que a exploração na sociedade capitalista era oculta, mascarada em que se arrancou a máscara com a teoria da mais-valia. O modelo capitalista criado pelo homem possuiu uma função produtora de um sistema que se instrumentaliza pela economia dos bens e serviços por maximização da produtividade, por um salário cada vez mais baixo, que servirá para alimentar uma cadeia familiar pela via do consumo. Consumir na sociedade atual significa ter maior necessidade em adquirir um bem ou um serviço por um mínimo tempo possível em que o descartável é aparentemente inesgotável pelo desejo de ter cada vez mais.
De acordo com Huberman (1985) em consonância com as ideias de Karl Marx sobre o modelo capitalista sendo explorado para fora da sociedade por uma era de escravatura feudal manifestada atualmente por uma prova evidente de globalização em vias de desenvolvimento que comprova o conceito da Jihad na religião islâmica, significa um empenho e um esforço que poderá ser entendida por alguns grupos radicais como uma luta mediante a vontade pessoal de se buscar ou conquistar a fé pela perfeição. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa Guerra Santa segundo o conceito definido pelos europeus derivado às lutas religiosas na Idade Média pelas Cruzadas por mimetismo em permanente contato com Islão. Durante 500 anos antes invadiram metade do mundo cristão os seguidores da Jihad era conhecidos como Mujahid.
A explicação quanto às duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas sim nos manuscritos de Maomé. Os conceitos de jihad maior e jihad menor em que a maior é descrita como uma luta do indivíduo consigo próprio pelo domínio da alma enquanto a Jihad menor é descrita como um esforço realizado pelos muçulmanos em levar a teoria do Islão a outros povos. Esta divisão só surge no século XI num livro de al-Khatib al-Baghdadi que transmite aquele referido manuscrito anunciado por Maomé. Antes deste período havia apenas uma jihad de acordo com os textos fundacionais do Islão que era definida pela Jihad menor como se pode ver na Surah 4:95 do Alcorão. Com efeito, nenhuma das quatro escolas de jurisprudência sunitas, nem a tradição xiita, se referem à Jihad maior. Nenhuma das seis maiores coleções de hadith (Sahih Bukhari; Sahih Muslim; Dawud; al-Sughra; Tirmidhi e Ibn Majah), que a seguir ao Corão são os textos fundamentais para a formação identitária e teológica do Islão reportam à jihad maior apenas à luta exterior de conquista. A verdadeira jihad é uma luta interior de uma posição herética face às escolas ortodoxas de jurisprudência. Mas ir contra as próprias palavras do profeta muçulmano Maomé segundo o escrito que Amr bin Abasah disse: “fui ter com Maomé e perguntei: ‘Oh mensageiro de Alá, qual é a melhor Jihad? Maomé disse: ‘A de um homem cujo sangue é derramado e o seu cavalo é ferido’” segundo (Sunan Ibn Majah 2794).Está escrito segundo a autoridade de Abu Huraira que Maomé disse:” Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas” segundo Sahih Muslim 2:4696 a filosofia seguida e interpretada pelo estado islâmico.
A questão do funcionamento social onde tudo parece ser a ordem do descartável, em que o valor do amor é inexistente nas relações humanas atuais. Será que estamos também consumindo de forma destruidora as nossas relações sociais e familiares pelo consumo? Qual será a nossa satisfação pessoal para atingir a verdeira felicidade? Afinal descartamos e substituímos com que preço?
Faremos uma análise dos aspetos do nosso dia-a-dia do quotidiano das nossas estruturas sociais contemporâneas realçando o paradoxo de valor da sociedade como forma de identificar os seus próprios antagonismos pelos quais a perversão torna-se um fator de marca ao sujeito. Na sociedade contemporânea o todo não é passível de ser classificado em relações intersubjetivas de decadência de valores de moralidade. Aquilo que se torna intolerável é negado à margem de erro do pecado pela impossibilidade de coexistir nos valores simbólicos dos tempos atuais cujo significado redutivo do egocentrismo determina a crise do mundo atual.
A crise de negação explícita na lei é um dos pilares que não sustenta a doença patológica do indivíduo que não têm um quadro de referências social ou familiar que provoca uma crise de valores sem precedentes em que se manifesta em atos de violência e de loucura. A negação da consciência do indivíduo leva a um menor grau de compreensão histórica do seu ciclo de vida por intelligence. Durante um determinado período específico da vida, o homem cria uma determinada violência nas suas formas mais inéditas de desejo de afirmação que cada vez mais se vincula numa afirmação desestrutural. O culto do selfishman ligado ao contexto cultural egocêntrico produz um desejo orientado para uma determinada direção, meramente exibicionista e autocentrada num horizonte intersubjetivo, que se encontra esvaziado e desinvestido ao nível de compreensão humana. Perante este trágico cenário de implosão explosiva de reivindicações que levam ao desvio comportamental do indivíduo orientado para uma tara patológica violenta que se desenvolve no seu próprio espaço cineantropológico.
A violência contamina os diversos setores sociais devido à cultura de querer reivindicar o poder totalitário do seu ego como um vírus doentio de liderança social.
A perversão social utiliza o sadomasoquismo com uma cobiça de gozo permanente onde não possibilita refletir, mas sim de agir contra os magnetismos do sujeito de uma forma violenta. O amplo conceito de violência nas suas diversas características podem ser consideradas patologias por meio de traços perversos que negam a lei social pelo uso da não-aceitação das diferenças culturais, raciais, ou religiosas sendo imposta as suas próprias regras. De forma a não esgotar todos os seus meios de aplicação por um conceito de terrorismo que não se torna uma pretensão, mas sim uma ideologia barbárie a ser levado em consideração pelos meios de comunicação como uma identidade de recrutamento de uma determinada população alvo vulnerável e problemática que se afirma como um estado social de perversão. A profundidade é capaz de abalar a própria estrutura interna do sujeito consciente da sua existência e inexistente na sua forma patológica. É importante destacar a questão da função patológica de um indivíduo como fator que influencia diretamente o índice de violência de cárater simbólico imposto por uma autoridade cada vez mais imperativa no seu meio familiar.
Os indivíduos que não possuem limites definem e seguem ícones que marcam uma geração que louva o risco de determinadas doutrinas perigosas, sem avaliar as suas consequências, criam as suas próprias regras inadaptadas ao seu meio e incompreendidas pelo mundo de forma viabilizar a sua própria negação perante a sociedade.
O caos da ordem atualmente é fomentado por estados de alma que dependem dos interesses económicos e que invadem os nossos lares, o que muitas vezes justificam as consequências das guerras de uma economia globalizada marcada pelo produto do ódio das culturas e do ópio das religiões dos povos criados por regimes totalitários perversos que prevalecem até ao seu extermínio total.
Christopher Brandão 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
A Perversão Social
O processo de humanização não é novidade na história da humanidade, de modo que a busca de excitação pelo sofrimento não quebra a estrutura social das relações humanas. A reflexão sobre os mecanismos sociais instrumentaliza o sujeito como um modelo capitalista contemporâneo de uma ferramenta específica perversa e especuladora da vida humana. Explicitar as dinâmicas das tecnoestruturas sociais hipercomplexas determinam uma determinada caraterística individual fragilizada, mas essencial à construção de laços sociais. A teoria psicanalítica determina o conceito da perversão como uma parte da constituição do indivíduo na sociedade contemporânea vulnerável aos 7 pecados mortais que orientam os diversos traços perversos da sua personalidade.
A reflexão de algumas caraterísticas da sociedade contemporânea retrata o processo de individualização baseado num contexto de traços de perversão neurótica que desintegra o indivíduo nas suas diversas dimensões sociais.
As implicações no estilo de vida contemporâneo produz nos relacionamentos humanos uma reflexão transdisciplinar de um universo que seja capaz de avaliar o organismo como um ser único de ação para um pensamento.
A psicanálise é um processo pelo qual torna o corpo consciente de um modelo capitalista que se apropria de um conhecimento egoísta por manipulação, em que o desejo do consumo determina a sua própria luxúria do seu pecado humano. O indivíduo pervertido pelo modelo social copia e imita o que vê o que cobiça numa reflexão sobre o estilo de vida contemporâneo.
Vivemos num tempo de expetativa de imediatismo onde impera a estética do corpo aculturado pelo belo, onde se busca a excitação e desconhece os limites da convivência com outro, onde o produto é descartável levando ao sofrimento do próprio pela infelicidade. Viver tem um significado com um preço elevado no tempo, onde o seu ideal ocupa lugar no seu espaço cineantropológico voltado para o olhar de futuro do outro.
A compreensão holística dos mecanismos eficazes pelos quais a falta de estrutura e de valores é alvo de manipulação de justiça dos tempos atuais, de modo a que todos buscam a satisfação dos seus desejos primários e consequentemente evidenciam a sua demonstração pela sua ostentação. A sociedade não perdoa, procura compreender um modelo Darwiano de sucesso já presentes na contemporaneidade, em que os mais fortes evidenciam-se pelo poder da violência, da fome, da guerra, da revindicação, do direito ao protesto, ao voto, em que a estatística crescente inveja a todo custo um preço exorbitante que corrói a alma do individuo pela estetização da vida num deserto de ideais que o desmotiva na própria sociedade cada vez mais selvática e insatisfeita.
O desencaixar do processo pervertido do indivíduo ao longo da humanidade percorrerá pela história alguns traços de ansiedade que por sua vez marcará uma época, um modelo social de exploração humana que tanto nega a lei da globalização levando ao caos socioeconómico mundial.
Christopher Brandão 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
cineantropologia: A prática docente para a educação inclusiva
cineantropologia: A prática docente para a educação inclusiva: A educação inclusiva concebe à escola um espaço globalizado, no qual os alunos constroem com as suas capacidades expressivas o seu conhecim...
A prática docente para a educação inclusiva
A educação inclusiva concebe à escola um espaço globalizado, no qual os
alunos constroem com as suas capacidades expressivas o seu conhecimento adquirido
por participação em tarefas de ensino aprendizagem de cidadania. Nas escolas inclusivas,
ninguém se conforma em rotular em padrões identificativos nos alunos
possuidores de necessidades educativas, de forma a concretizar o
desenvolvimento de novos conceitos necessários a uma aplicação de alternativas
práticas educacionais e pedagógicas compatíveis à inclusão.
Os agentes educativos necessitam de contribuir para a flexibilidade do
currículo de uma instituição escolar através da ministração novas metodologias
de avaliação do seu espaço de ensino aprendizagem.
Os momentos de formação e de planeamento definem as relações estabelecidas
no quotidiano escolar por apoios educativos que orientem os alunos em
sinergias necessárias que favorecem a garantia de acesso e de igualdade de
oportunidades para um ensino com qualidade. A definição de propostas radicais
variam com as investigações científicas em que os dados e as iniciativas a
serem partilhadas pelos agentes educativos por gestões tecno democráticas escolares
sejam essenciais para um processo de mudança paradigmática.
Muitas decisões necessitam ser tomadas pelas escolas ao elaborarem os seus
projetos pedagógicos, entre as quais se destaca algumas diretrizes diretamente
relacionadas com as mudanças paradigmáticas inclusivas. Realizar a aprendizagem
no eixo das escolas garantindo assim o tempo necessário para o processo de
ensino aprendizagem, de forma a evitar a reprovação e a sua padronização. A abertura
do espaço ministrado pelos professores gestores de habilidades necessárias para
o verdadeiro dever de cidadania que por sua vez é orientado para a cooperação,
a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico praticados pelos alunos. Valorizar
e formar continuamente o professor de forma atualizar-se num ensino de
qualidade. A família necessita fazer parte da inclusão educacional e
social dos alunos para que estes sejam dependentes e autónomos, de forma evitar
o seu sofrimento em contexto escolar ou social.
Mediante estas reflexões, os professores procuram dar respostas mais
adequadas às dificuldades encontradas no ambiente escolar para a inclusão de forma alguns paradigmas sejam quebrados por ações pedagógicas que
possibilitam a efetivação dos alunos portadores de necessidades especiais no
seu dia-a-dia escolar. Para incluir é necessário romper com os preconceitos
criados pelas sociedades, para trabalhar com um objetivo de igualdades de
oportunidades, na qual os professores não tenham medo do novo mundo escolar
desconhecido, dando-lhes formação adequada para que se sintam seguros em
contexto de sala de aula e de futuro possam ministrar conteúdos com qualidade.
A inclusão coloca inúmeros questionamentos aos professores e técnicos que
atuam nessa área. É necessário avaliar a realidade para que sejam definidas
determinadas posições sobre o quadro situacional a ser considerado pelo papel
do professor. É difícil repensar sobre a tendência de integrar as deficiências
nos nossos sistemas educacionais relativamente ao desenvolvimento pessoal, ao
fracasso escolar, ao déficit de atenção, à hiperatividade e por fim às
deficiências detetadas e centradas no aluno com necessidades educativas
especiais.
A cultura escolar onde o papel do professor não reflete a dinâmica do
processo ensino-aprendizagem inclusivo de alunos com necessidades educativas
especiais. A equipa transdisciplinar deverá se encontrar bem articulada de
forma a facilitar todo o processo de sinalização e de avaliação médica,
familiar, individual e escolar que seja obrigatoriamente incluída num documento
online disponível a todos os agentes educativos salvaguardando a sua
confidencialidade. Conhecer a história biográfica do aluno de forma a facilitar
as estratégias de comunicação com a respetiva instituição escolar utilizando os
recursos tecnológicos e os técnicos especializados que por sua vez devem
colocar em ação toda a sua operacionalização que facilita a vida escolar e
familiar do aluno.
A inclusão do aluno numa classe normalizada poderá inicialmente provocar
algumas mudanças comportamentais e disciplinares impostas por regras pelo
professor. Será essencial a utilização de um tom imperativo de forma a
proporcionar um certo respeito pelo professor pelo reconhecimento da sua voz
autoritária. A exploração dos sentidos humanos poderá auxiliar numa dinâmica de
trabalho de objetos e utensílios realizando de uma forma descritiva textos
associados a leituras o que permite uma melhor acessibilidade ao conhecimento
humanístico.
A socialização poderá ser intensiva numa quebra de gelo comportamental pelo
simples cumprimento do aperto de mão. Ao orientamos o aluno no mundo
escolar para o sucesso estamos a criar um dever de cidania na construção de uma
sociedade melhor.
A inclusão de alunos com deficiência física é importante ter atenção às
possíveis barreiras arquitetónicas pertencente aos espaços escolares de forma
evitar constrangimentos. Na eventualidade de existir alunos com deficiência física
no grupo, a componente lúdica participativa poderá ser uma melhor resposta ao
seu processo de integração. A inclusão de alunos com dislexia tem maior
facilidade em lidar com a prática de manuseamento de imagens, figuras
ilustrativas para a realização de atividades com materiais específicos que
futuramente ajudarão na compreensão do conhecimento.
Considerando as dificuldades dos
alunos possuidores de dislexia realçando a atenção, a concentração, a memorização
e a organização, no qual professor deverá respeitar o seu tempo diferenciado de
interpretação. A inclusão de alunos com deficiência intelectual no qual a
apresentação inicial ao professor é importante, visto que o aluno perceberá o
respeito e ficará mais seguro na comunicação. A deficiência intelectual não é
uma doença, não é contagiosa, não é sinônimo de violência é necessário corromper
com esses preconceitos. Talvez precisem de mais tempo para a realização das atividades,
referente ao seu timing de ensino e aprendizagem. O professor não pode
superproteger o aluno de forma criar a sua dependência, será necessário dar apoio ao aluno com necessidades educativas especiais de forma dê
oportunidades para que ele mostre suas habilidades, não subestimando a sua deficiência
intelectual.
O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização diversificada
da comunidade escolar. Para incluir é necessário romper com os preconceitos
criados pelas sociedades, para trabalhar com um objetivo mais justo de
igualdades oportunidades, no qual os professores não tenham medo do novo
paradigma, dando-lhes a formação adequada para que se sintam seguros em
contexto de sala de aula para que possam ministrar conteúdos com qualidade. Muitos
alunos chegam às escolas cheias de preconceitos ingeridos na própria sociedade que
por sua vez precisa passar por reformas estruturais de forma traçar um longo
caminho intergeracional com êxito. Melhorar o processo de socialização do aluno
diferenciado ensinando-o a respeitar a convivência diferenciada através de um
trabalho cognitivo dos alunos atuais, pois serão os futuros cidadãos de
amanhã. A família, a microcélula da sociedade precisa fazer parte deste
processo, de forma compreender todo o processo inclusivo educacional e social.
Primeiro é preciso que as famílias aceitem a sua descendência rompendo com o
preconceito de que elas são dependentes para tudo, por outro lado, muitos pais superprotegem os seus filhos não dando a verdadeira autonomia escolar necessária na tentativa de
evitar o seu sofrimento.
Nesta perspetiva a função prática docente é meramente transmitir às novas gerações
novos conhecimentos disciplinares essenciais à cultura. Para avançar no
processo de inclusão escolar precisamos efetivamente trazer para o interior da
escola princípios e valores que norteiam a educação inclusiva de forma a
singularizar os casos com deficiências que chegam à escola de forma regular
através de diretrizes curriculares e pedagógicas mais adequadas para responder
às necessidades educacionais individuais.
Christopher Brandão 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
cineantropologia: A DIMENSÃO INCLUSIVA DA ESCOLA
cineantropologia: A DIMENSÃO INCLUSIVA DA ESCOLA: O mundo escolar enfrenta novos desafios trazidos pela dimensão inclusiva, através de um conjunto de instrumentos eficientes que estabeleça ...
A DIMENSÃO INCLUSIVA DA ESCOLA
O mundo escolar
enfrenta novos desafios trazidos pela dimensão inclusiva, através de um
conjunto de instrumentos eficientes que estabeleça na escola uma comunicação
essencial para a construção de um processo de ensino aprendizagem globalizado
em atitudes e valores.
Os professores
intensificam a sua vontade própria de mudança de paradigma contra a segregação,
a exclusão e à falta de insensibilidade com a população alvo de alunos com
necessidades educativas especiais ou com dificuldades no processo de ensino aprendizagem.
Terá de haver uma reflecção estética, perfeita e produtiva sobre a sociedade
capitalista globalizada de forma a dar uma melhor resposta ao mundo escolar
atual.
Obrigatoriamente o
sistema educativo tem de mudar as especificidades e as especialidades. Cada
escola terá de realizar um trabalho tecnológico para encontrar as melhores
soluções para os seus problemas. As mudanças necessárias não acontecem por
acaso e nem por decreto, mas deverão fazer parte da vontade política dos
governantes, dos agentes educativos, e dos conselhos executivos, pedagógico, de
turma desenvolvidas nas escolas em projetos pedagógicos essenciais a uma gestão
tecno democrática.
Na educação inclusiva
existem novos recursos e novas perspetivas sobre os recursos humanos e tecnológicos
existentes, necessários ao desenvolvimento de um conjunto de competências e
experiências científicas que deverão ser o principal recurso da educação para a
cidadania. A educação inclusiva não deverá ser uma questão diferenciada que
muitas vezes não vai ao encontro dos perfis dos alunos, talvez por não encontrar
novos recursos diferenciados, por meio de estratégias metodológicas baseado em
trabalho cooperativo. Para lançar uma nova visão sobre as práticas docentes ou
sobre as equipas transdisciplinares que por sua vez deverão possuir melhores
recursos científicos na escola. As escolas e os professores sabem mais do
que pensam ou sabem mais para a concretização da conceptualização das
finalidades da educação para um novo paradigma educativo mais motivador.
Precisamos de professores sem fronteiras que explorem as diversas áreas de
conhecimento para que possam conhecer e desenvolver as máximas capacidades
cognitivas dos alunos num conjunto de práticas explorativas de sucesso.
A resposta ao desafio da educação inclusiva deverá
estar embutido em todos os professores que ministrem matérias de formação científica
e pedagógica, de forma avaliar os alunos diferenciados ou com dificuldades no
seu processo de aprendizagem. Será possível ensinar metodologias de intervenção
sem mencionar o que se ensina num aluno com problemas de comunicação? Será
possível ensinar o programa sem realizar uma extensa referência aos modelos
educativos que tornem mais flexível o currículo normalizado?
A formação dos
professores para uma política inclusiva deverá ser realizada em cada disciplina
por formação de conteúdos e de módulos ministrados para um conhecimento
específico. Conhece-se diferenciados modelos, mas nem todos os professores
sabem como lecionar as suas áreas disciplinares destes próprios conteúdos. A
questão de não saber cria uma situação de aprendizagem de incompetência por
parte dos alunos o que poderá criar graves problemas no seu sucesso.
Atualmente o desafio
reflexivo será a especialidade educacional em unidades especializadas em
contexto de sala de aula através de recursos multifuncionais nas diferentes escolas
de ensino normalizado em que não podemos dimensionar os professores como
renascentistas ou profissionais especialistas em ensino aprendizagem.
A política inclusiva
deverá chegar a todas as escolas, mas para poder ser implementada terá de haver
uma comunicação com a comunidade escolar conjuntamente com a respetiva
sociedade de forma traçar uma estratégia constitucional essencial ao espaço de
aprendizagem de todos os alunos em contexto de sala de aula.
Os professores precisam
traçar metas e objetivos que atuarão nas salas como recursos multifuncionais
essenciais ao desenvolvimento de competências para o mercado laboral. As salas
de aulas deverão funcionar como laboratórios que atuam como um campo de experiências
aos alunos que por sua vez deverão refletir sobre o conhecimento adquirido.
De futuro, uma nova
política de sucesso implementada pela ciência da psicomotricidade deverá ser o caminho
promissor de todos no sistema educativo.
Christopher Brandão
2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
cineantropologia: Função Da Escola Para Educação Inclusiva
cineantropologia: Função Da Escola Para Educação Inclusiva: A educação inclusiva concebe à escola um espaço globalizado, no qual os alunos constroem o seu conhecimento pela aptidão das suas livres ca...
Função Da Escola Para Educação Inclusiva
A educação inclusiva concebe à escola um espaço globalizado, no qual os
alunos constroem o seu conhecimento pela aptidão das suas livres capacidades
expressivas participativas em tarefas de ensino específicas ao desenvolvimento
da cidania diferenciada. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma com os
padrões de identidade dos alunos considerados como especiais, normais ou
comuns. Todos se igualam de uma forma nivelada pelas suas diferenças, o que não
é fácil ao nível de adoção de novas práticas dependentes de mudanças de
paradigma que transcendem a própria escola e até o contexto de sala de aula.
Para que a escola possa concretizar uma determinada teoria inclusiva terá a
necessidade de realizar um update para permitir um desenvolvimento de novos
conceitos de redefinição e aplicação de alternativas pedagógicas educativas
inovadoras à inclusão.
Uma escola que luta contra um
processo de exclusão em que todos os alunos se encontram inseridos sem
quaisquer condições inclusivas poderão ficar restringidos ou limitados de
futuro ao seu direito de participação num determinado processo escolar ativo.
Avaliando as suas capacidades diferenciadas sem que nenhuma delas possam ser
motivo de discriminação ao nível de realização de turmas, leva-nos a refletir na
necessidade de compreensão de processos inclusivos escolares, que poderão
funcionar de futuro como uma mudança de paradigma das minorias sociais
excluídas. Os agentes educativos necessitam de contribuir para o espaço de aprendizagem
de todos os alunos pertencentes à instituição escolar, não criando problemas no
currículo escolar, nos processos de avaliação, nos momentos de formação, no
planeamento, nas relações estabelecidas no quotidiano, e nos apoios que
necessitam dar conta de todos os alunos, criando sinergias necessárias a
políticas públicas que favorecem a garantia de acesso, de permanência e de igualdades
oportunidades de ensino aprendizagem com qualidade.
Os agentes educativos deverão ser o principal responsável pela mudança do
paradigma educacional da instituição, através de políticas públicas
educacionais que precisam reconhecer as contribuições originárias do contexto
de sala de aula. O professor necessita de se encontrar com o próprio sistema
educativo alimentando-o com a sua experiência educativa, ou incomodando o
processo que segrega e excluiu os maus alunos em contexto escolar. O respeito
por uma escola emancipatória não deve excluir nem estratificar alunos porém,
deverá incluí-los numa medida em que todos que se encontram frustrados e
desmotivados em contexto de sala de aula deverão ser motivados para irem à luta
pela sua autosuperação, independentemente das suas contradições, das suas injustiças,
dos seus juízes de valor produzidos pela má distribuição de conhecimentos, de
recursos humanos e materiais derivados de maus processos sociais que tanto
prejudicam e rotulam as suas péssimas carreiras educativas de determinados
alunos e agentes educativos.
O patamar da escola dos diferenciados demanda o conhecimento com
determinação e decisão. As propostas de mudança variam consoante a disposição, a
discussão, o debate, o estudo, o levantamento de dados com iniciativas a serem
compartilhadas por diversos agentes educativos que influenciam as gestões
democráticas das escolas para que favoreçam a tal mudança.
Muitas das decisões precisam ser tomadas pelas escolas ao elaborarem os
seus projetos políticos, pedagógicos, entre as quais destacamos algumas que se
encontram diretamente relacionadas com as mudanças inclusivas.
A realização da aprendizagem no eixo das escolas garante o tempo necessário
para que os alunos possam aprender; e não reprovar nem padronizar a repetência
de forma abrir um espaço cooperativo ao diálogo, à solidariedade, à criatividade
e ao espírito crítico em que sejam praticados pelos professores, gestores,
funcionários e alunos, pois essas são habilidades mínimas necessárias para o exercício
da verdadeira cidadania em que valorizar e formar continuamente os agentes
educativos de forma haja uma melhor ministração do ensino com qualidade aos alunos.
Christopher Brandão 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
cineantropologia: A Educação Inclusiva Pedagógica
cineantropologia: A Educação Inclusiva Pedagógica: Este artigo pretende refletir as necessidades e as dificuldades educativas encontradas em ambiente escolar inclusivo de forma os professore...
A Educação Inclusiva Pedagógica
Este artigo pretende refletir as necessidades e as dificuldades educativas
encontradas em ambiente escolar inclusivo de forma os professores tenham soluções
em diferentes problemas interativos e inclusivos de alunos com necessidades
educativas especiais ou dificuldades no processo de ensino aprendizagem, com o
intuito de se estabelecer uma separação definitiva entre ambos. O objetivo do processo de ensino e aprendizagem ao nível do conceito de educação especial à luz
da proposta da inclusão educativa aplicada num determinado campo de ação específico de uma determinada população
alvo, exige algumas implicações de prática pedagógica em contexto de
organização educacional.
Identificar as dificuldades encontradas em ambiente escolar inclusivo determina
alguns dos paradigmas que necessitam ser desmitificados na inclusão escolar, de
forma a dar a conhecer algumas ações pedagógicas que possibilitam no seu dia-a-dia
escolar a sua integração efetiva em alunos com necessidades educativas especiais.
As dificuldades inclusivas vão desde a falta de tecno estruturas adequadas
à escola, à falta de preparação e de conhecimento dos professores, até a falta
de afetividade familiar com os próprios alunos. A educação Inclusiva deverá ser
encarada como um desafio escolar de prática pedagógica que se deve concretizar
no processo de ensino aprendizagem do discente em relação à família, à escola e
por fim à própria sociedade.
A falta de formação dos professores tem sido um dos fatores que mais
dificultam a aprendizagem e adaptação dos alunos com necessidades educativas
especiais em escolas normalizadas, além de possuírem número reduzido de docentes
que atuam nesta especificidade educativa, não se sentem minimamente preparados para
trabalhar com alunos diferenciados, quer por medo, ou por receio ou por preconceito, e por fim pela falta de motivação derivado aos baixos salários. Perante este quadro situacional
os professores que se encontram em contexto de sala de aula não foram
preparados para realizar este tipo de atividade específica, o que coloca numa
posição desconfortável e consequentemente prejudica sequencialmente o processo inclusivo escolar
de aprendizagem dos alunos, atendendo à sua época de formação, não havia
respostas adequadas ao processo lento burocrático de atender estas
necessidades.
Para incluir é necessário romper com os preconceitos e tabus criados
pelas sociedades de forma a trabalhar para um objetivo social mais justo ao nível
de igualdades de oportunidades, no qual os professores tenham a devida coragem
de vir adquirir a formação mais adequada e necessária para que se sintam mais seguros na sua
zona de conforto desenvolvida em espaço de sala de aula, para que de futuro
possam ministrar melhores conteúdos de qualidade. Para que as ações pedagógicas
sejam necessárias em ambiente escolar, os professores devem utilizar a sua criatividade
e o seu bom senso como um dos principais instrumentos metodológicos para o processo
de ensino-aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais.
É necessário avaliar a realidade das controvérsias de posições e de
opiniões sobre o termo inclusão, o que coloca inúmeras dúvidas aos professores
e aos técnicos que atuam nesta área. Outra caraterística a ser considerado é o
papel do professor padronizado no seu ritmo de ensino, pois é difícil repensar
sobre a sua metodologia de ensino que se encontra habituado a realizar, além da
escola se encontrar estruturada na homogeneidade e nunca na heterogeneidade. A
tendência de culpar a deficiência do nosso sistema educativo em vez de dar a
devida atenção e formação ao desenvolvimento psicomotor do aluno onde prevalece
o insucesso escolar, o deficit de atenção, a hiperatividade e as deficiências problemáticas
centradas exclusivamente na incompetência do aluno. A cultura escolar não se
deve centrar exclusivamente no papel do professor no processo de
ensino-aprendizagem de um determinado programa escolar.
Christopher Brandão 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
cineantropologia: A GLOBALIZAÇÃO DO BULLYING
cineantropologia: A GLOBALIZAÇÃO DO BULLYING: Bullying define-se por um conjunto de situações padronizadas de agressões intencionais, verbais ou físicas, realizadas por um ou mais aluno...
A GLOBALIZAÇÃO DO BULLYING
Bullying define-se por um conjunto de situações padronizadas de agressões intencionais, verbais ou físicas, realizadas por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa herói lutador. A sua definição em português poderá ser entendido como uma ameaça, uma tirania, uma opressão, uma violência, uma intimidação ou uma humilhação de maltrato.
É uma das formas de violência que mais cresce no mundo globalizado e pode ocorrer em qualquer contexto, social, escolar, universitário, familiar e laboral. Á primeira vista parece um simples apelido inofensivo que pode afetar o estado emocional ou danificar fisicamente o sujeito por ofensas corporais.
Além de um potencial isolamento ou queda de rendimento escolar, as crianças e os adolescentes que passam por situações de humilhação, de racismo, ou difamação poderá sofrer as consequências de algum tipo de trauma que influencie a sua personalidade de futuro por apresentar sintomas ou doenças psicossomáticas. Em alguns casos extremos, o bullying chega afetar o estado emocional de um indivíduo de tal maneira, que ele opte por uma solução mais trágica de suicídio, como forma de alívio de carga emocional. É um termo utilizado para descrever atos intencionais de violência física ou psicológica praticados padronizadamente por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando comportamentos negativos de dor e de angústia sobre o outro, a partir de uma relação desigual de poder totalitário. É considerado um problema de agressão física ou moral padronizada que por sua vez deixa marcas profundas para o resto da vida na vítima atingida.
O agressor inferioriza e impõe a sua ordem sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, de forma a satisfazer o seu comportamento egocêntrico. O indivíduo que realiza bullying não tem suporte de uma boa educação cívica e moral, atendendo que utiliza uma linguagem inapropriada que encoraja à realização de ações e comportamentos desviantes sobre uma vítima com medo das possíveis consequências dos seus atos, não reagindo, simplesmente reprimindo a si próprio.
Conforme enfatiza Brandão (1986): "através do outro, vejo quem sou", e "crio o outro para me tornar superior sobre ele". Deste modo avaliamos uma construção verbal de um adjacente outro através do abuso e do favorecimento de si próprio pelo controle, inferiorizando-o na sua complexidade antagónica. Nas escolas a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou não fala sobre a agressão sofrida. Em grande parte o praticante de bullying também é vítima de um processo comportamental de frustração emocional.
Tanto a família como a escola podem estabelecer regras para evitar o bullying. É possível proteger o seu filho para que não se converta em um agressor ou em uma vítima de agressão. Pelo menos existem algumas regras que podem ajudar tanto a família como os educadores influenciam a sociedade de um modo geral, de forma a prevenir este fenômeno. Lutar contra o bullying é uma responsabilidade de todos em que cada parte implicada deverá cumprir o seu papel.
Bullying qualifica os comportamentos agressivos em crianças e adolescentes nas escolas. A violência física ou verbal ocorre de forma intencional e padronizada contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer oposição às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Segundo um modelo Darwiniano em que os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, de prazer e de poder sádico masoquista com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar as suas próprias vítimas. É considerado uma conduta prática de violência comportamental desencadeada muitas vezes por motivos casuais entre indivíduos que não respeitam a individualidade da vítima que sofreu em contexto escolar agressividade e violência. Este tipo de problema ultimamente tem preocupado os agentes educativos que muitas vezes não teêm conhecimento sobre a matéria ou não sabem exatamente como gerir as diversas realidades e origens do bullying. A sua ação incide essencialmente no período da infância e da adolescência cujo resultado acaba em agressões físicas e verbais. Quanto mais precoce for a sua prevenção primária melhor será a sua solução ao problema. Será mais fácil instruir as crianças do que os jovens detentores de uma postura rebelde apropriada à sua idade para um melhor encaminhamento à sua reabilitação social. Poderá ser desenvolvido por atos intencionais padronizados praticados por um indivíduo ou grupo reincidentes contra outro indivíduo ou grupo, através de uma sequência de episódios de violência física ou psicológica provocada numa relação de desequilíbrio de poder totalitário entre as partes envolvidas, tendo como consequência uma vítima possuidora de danos psicológicos, físicos ou morais.
Os ataques físicos, os insultos pessoais, os comentários sistemáticos, os apelidos, as ameaças por quaisquer meios e por fim os grafites depreciativos podem caraterizar a sua prática de ocorrência.
As escolas precisam organizar projetos para combater o Bullying, investindo essencialmente na prevenção primária mais adequada ao combate da violência escolar. O investimento no tempo livre e lazer nos recreios com aplicação de jogos lúdicos na sua dimensão mais reduzida poderá ser uma resposta mais adequada ao fenómeno.
A proposta não se trata da criminalização de forma a sensibilizar todos os agentes educativos para ações de prevenção de combate ao bullying em ambiente escolar mas sim criar uma ocupação lúdica para melhorar o processo de socialização dos alunos em contexto de recreio durante o tempo de intervalo. Uma solução seria a publicação de relatórios internos de ocorrência mensal de violência na escola para que os agentes educativos tenham a informação necessária mais adequada sobre os alunos reincidentes, para que de futuro haja uma prevenção primária eficaz na implementação de medidas que orientem as respetivas famílias para um conhecimento de identificação e deteção de situações de bullying, de forma a garantir a assistência psicológica, social e jurídica das vítimas agredidas e respetivos agressores.
As maiores vítimas de bullying adquirem uma maior dificuldade social em defenderem-se porque são afetadas no seu desenvolvimento psicomotor. Estas pessoas começam a sentir-se inferiorizadas e até culpadas pelas respetivas agressões, transformando-se em comportamentos inseguros, ansiosos e angustiados.
A prática de bullying pode levar as vítimas a problemas graves de depressão e até a transtornos de futuro que se transformarão numa agressividade profunda.
As formas de bullying sobre o critério adotado pelos agressores a escolher a vítima, são as principais razões que levam esses jovens a agredir. São abordados também os problemas que as vítimas de bullying podem enfrentar na escola ao longo da vida, e como os pais e os professores podem aperceber o timing adequado de um aluno que se encontra a sofrer de bullying de forma a encontrar a melhor maneira de ajudá-lo a superar o seu próprio sofrimento.
As vítimas raramente pedem ajuda às autoridades escolares ou aos pais, pois acreditam que assim evitarão retaliações por parte dos agressores e também deduzem que ao sofrerem sozinhas em silêncio eventualmente pouparão os seus pais da deceção de ter um filho frágil, vulnerável e covarde em contexto escolar.
A escola é corresponsável pelos casos de bullying, pois é o local onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. O conselho executivo e pedagógico deverá acionar todos os meios necessários que vão desde à comunicação aos pais, aos conselhos de turma, aos órgãos de proteção à criança, aos psicólogos, à polícia etc. Na eventualidade não o faça poderá ser responsabilizada por omissão de fatos.
Nenhum homem homofóbico começa a ser homofóbico com uma determinada idade. É o meio que permite que ele cresça e se desenvolva na negação do reconhecimento do processo de humanização do outro. A escola, os mass- média e a família são o pilar da educação do aluno no sentido de orientá-lo para a formação moral e cívica em ser um bom cidadão.
A escola também tem o dever de realizar uma ocorrência policial em situações que envolvam atos ilícitos de forma os fatos possam ser apurados pelas autoridades competentes no apuramento de responsáveis culpados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibe o desenvolvimento da violência e da delinquência juvenil evitando assim a criminalidade infantil e juvenil. A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando o seu perigo existente.
Educar é uma tarefa muito difícil já que a maioria dos pais e mães não são especialistas em pedagogia ou tenham nascido para uma vocação educativa dos seus progenitores. A família se constrói através de um processo de socialização pela transmissão de valores, de normas, de regras, de valores, e de ética que molda os comportamentos dos alunos. A escola tem de estabelecer um conjunto de regras aceitáveis em casa ao nível de relações sociais. Segundo os especialistas a agressão escolar, a ausência de regras, a falta de supervisão e de controlos da conduta dos alunos em ambiente escolar referente aos seus atos e às suas companhias grupais poderá eventualmente ser uma tarefa muito difícil. A falta de comunicação e a ocorrência de tensões e de violência familiar poderá originar condutas agressivas por parte dos alunos. A escola deverá realizar cursos ou reuniões com os encarregados de educação conjuntamente com a sua família de forma a orientar os alunos na prevenção da violência escolar com base em regras básicas, tais como:
- Preocupar-se com os seus filhos comunicando com eles
-Criar um canal de diálogos mútuos
-Evitar o conflito de gerações, aprende-se a conhecer melhor os filhos ouvindo-lhes,
- Estar atento aos possíveis sintomas de nervosismo, falta de apetite, insônia, baixo rendimento escolar, fobia escolar, etc,
- Controlar e supervisionar as condutas de seus filhos, observando as suas ações, e as suas localizações de forma avaliar as suas companhias, os seus interesses, projetos, etc,
- Determinar os limites e as regras exigindo as normas do seu cumprimento,
- Educar para controlar as emoções integrando-os num processo de socialização e convivência,
- Observar os comportamentos, os estados de ânimo e as mudanças de hábitos dos alunos.
O tipo de disciplina existente na sala de aula e na escola é fundamental para a construção de uma boa conduta humana. A constante supervisão das aulas e dos outros espaços escolares, assim como em cantinas e durante o recreio, eventualmente pode-se detetar se está ocorrendo alguma agressão escolar por parte dos agentes educativos que devem estar sempre em alerta.
A princípio, não fechar os olhos à realidade de forma fazer cumprir as regras para evitar o abuso, manter uma caixa de sugestões e de queixas sempre aberto de forma tratar o tema através de cursos, conferências ou palestras.
Colocar auxiliares de educação como vigilantes na cantina, no recreio, e em outras zonas de risco para introdução e manutenção de matérias educativas essenciais para a criação de valores numa forma rápida, direta e contundente no caso de haver suspeita de agressão escolar. Os professores devem colaborar na identificação de algum caso bullying, ou simplesmente estabelecer com seus alunos as normas e as regras de pacto não-agressão. Criar e manter um telefone público comunicável para os alunos poderá ser uma solução de se evitar possíveis conflitos. As campanhas anuais de sensibilização também podem funcionar como um meio de prevenção primária de agressão escolar. Quanto aos meios de comunicação seria viável que controlassem mais os conteúdos que exibem ou publicam em ambiente escolar.
CHRISTOPHER BRANDÃO 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
cineantropologia: BULLYING ESCOLAR
cineantropologia: BULLYING ESCOLAR: Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para qualificar comportamentos agressivos em crianças e adolescentes nas escolas. A violênc...
BULLYING ESCOLAR
Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para qualificar comportamentos agressivos em crianças e adolescentes nas escolas. A violência física ou verbal ocorre de forma intencional e padronizada contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer oposição às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Segundo um modelo Darwiniano em que os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, de prazer e de poder sádico masoquista com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar as suas próprias vítimas. É considerado uma conduta prática de violência comportamental desencadeada muitas vezes por motivos casuais entre indivíduos que não respeitam a individualidade da vítima que sofreu em contexto escolar agressividade e violência. Este tipo de problema ultimamente tem preocupado os agentes educativos que muitas vezes não teêm conhecimento sobre a matéria ou não sabem exatamente como gerir as diversas realidades e origens do bullying. A sua ação incide essencialmente no período da infância e da adolescência cujo resultado acaba em agressões físicas e verbais. Quanto mais precoce for a sua prevenção primária melhor será a sua solução ao problema. Será mais fácil instruir as crianças do que os jovens detentores de uma postura rebelde apropriada à sua idade para um melhor encaminhamento à sua reabilitação social. Poderá ser desenvolvido por atos intencionais padronizados praticados por um indivíduo ou grupo reincidentes contra outro indivíduo ou grupo, através de uma sequência de episódios de violência física ou psicológica provocada numa relação de desequilíbrio de poder totalitário entre as partes envolvidas, tendo como consequência uma vítima possuidora de danos psicológicos, físicos ou morais.
Os ataques físicos, os insultos pessoais, os comentários sistemáticos, os apelidos, as ameaças por quaisquer meios e por fim os grafites depreciativos podem caraterizar a sua prática de ocorrência.
As escolas precisam organizar projetos para combater o Bullying, investindo essencialmente na prevenção primária mais adequada ao combate à violência escolar. O investimento no tempo livre e lazer nos recreios com aplicação de jogos lúdicos na sua dimensão mais reduzida poderá ser uma resposta mais adequada ao fenómeno.
A proposta não se trata da criminalização de forma a sensibilizar todos os agentes educativos para ações de prevenção de combate ao bullying em ambiente escolar. Uma solução seria a publicação de relatórios internos de ocorrência mensal de violência na escola para que os agentes educativos tenham a informação necessária mais adequada sobre os alunos reincidentes, para que de futuro haja uma prevenção primária eficaz na implementação de medidas que orientem as respetivas famílias para um conhecimento de identificação e deteção de situações de bullying de forma a garantir a assistência psicológica, social e jurídica das vítimas agredidas.
As maiores vítimas de bullying adquirem uma maior dificuldade social em defenderem-se porque são afetadas no seu desenvolvimento psicomotor. Estas pessoas começam a sentir-se inferiorizadas e até culpadas pelas respetivas agressões, transformando-se em comportamentos inseguros, ansiosos e angustiados.
A prática de bullying pode levar as vítimas a problemas graves de depressão e até a transtornos de futuro que se transformarão numa agressividade profunda.
As formas de bullying sobre o critério adotado pelos agressores a escolher a vítima, são as principais razões que levam esses jovens a agredir. São abordados também os problemas que as vítimas de bullying podem enfrentar na escola ao longo da vida, e como os pais e os professores podem aperceber o timing adequado de um aluno que se encontra a sofrer de bullying e qual a melhor maneira de ajudá-lo a superar o seu próprio sofrimento.
As vítimas raramente pedem ajuda às autoridades escolares ou aos pais, pois acreditam que assim evitarão retaliações por parte dos agressores e também pensam que ao sofrerem sozinhas e caladas pouparão os seus pais da deceção de ter um filho frágil, vulnerável e covarde na escola.
A escola é corresponsável pelos casos de bullying, pois é o local onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. O conselho executivo ou a direção escolar deve acionar todos os meios necessários que vão desde a comunicação aos pais, aos conselhos de turma, aos órgãos de proteção à criança, aos psicólogos, à polícia etc. Na eventualidade não o faça poderá ser responsabilizada por omissão de fatos.
Nenhum homem homofóbico começa a ser homofóbico com uma determinada idade. É o meio que permite que ele cresça e se desenvolva na negação do reconhecimento do processo de humanização do outro. A escola, os mass- média e a família são o pilar da educação do aluno no sentido de orientà-lo para a formação moral e cívica em ser um bom cidadão.
A escola também tem o dever de realizar uma ocorrência policial em situações que envolvam atos ilícitos de forma os fatos possam ser apurados pelas autoridades competentes no apuramento de responsáveis culpados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibe o desenvolvimento da violência e da delinquência juvenil evitando assim a criminalidade infantil e juvenil. A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando a sua existência.
O que fazer para evitar o bullying?
Os agentes educativos devem proceder às seguintes atitudes para que haja um ambiente saudável na escola:
- Conversar com os alunos e escutar atentamente as suas intenções, reclamações ou sugestões;
- Estimular os estudantes a informarem sobres os casos de bullying;
- Reconhecer e valorizar as atitudes dos alunos no combate ao problema;
- Criar conjuntamente com os estudantes as regras de disciplina para a classe e respetiva escola;
- Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;
- Interferir diretamente nos grupos o quanto antes, de forma a quebrar a dinâmica do bullying.
- Criar atividades lúdicas de animação socio desportiva e cultural nos tempos de recreio.
O primeiro passo é admitir que a escola é um local passível de bullying. É necessário também informar aos professores e aos alunos sobre o problema e deixar claro que o estabelecimento escolar não admitirá nem permitirá a sua prática.
A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de formação de cidania, de direitos e deveres, de amizade, de cooperação e de solidariedade. Agir contra o bullying é uma forma barata e eficiente de diminuir a violência entre os estudantes e de futuro evitá-la na respetiva sociedade.
Christopher Brandão 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
cineantropologia: DIMENSÃO DO BULLYING
cineantropologia: DIMENSÃO DO BULLYING: Bullying define-se por um conjunto de situações padronizadas de agressões intencionais, verbais ou físicas, realizadas por um ou mais aluno...
DIMENSÃO DO BULLYING
Bullying define-se por um conjunto de situações padronizadas de agressões intencionais, verbais ou físicas, realizadas por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa herói lutador. A sua definição em português poderá ser entendido como uma ameaça, uma tirania, uma opressão, uma violência, uma intimidação ou uma humilhação de maltrato.
É uma das formas de violência que mais cresce no mundo globalizado e pode ocorrer em qualquer contexto, social, escolar, universitário, familiar e laboral. Á primeira vista parece um simples apelido inofensivo que pode afetar o estado emocional ou danificar fisicamente o sujeito por ofensas corporais.
Além de um potencial isolamento ou queda de rendimento escolar, as crianças e os adolescentes que passam por situações de humilhação, de racismo, ou difamação poderá sofrer as consequências de algum tipo de trauma que influencie a sua personalidade de futuro por apresentar sintomas ou doenças psicossomáticas. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional de um indivíduo de tal maneira, que ele opte por uma solução mais trágica de suicídio, como forma de alívio de carga emocional. É um termo utilizado para descrever atos intencionais de violência física ou psicológica praticados padronizadamente por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando comportamentos negativos de dor e de angústia sobre o outro, a partir de uma relação desigual de poder totalitário. É considerado um problema de agressão física ou moral padronizada que por sua vez deixa marcas profundas para o resto da vida na vítima atingida.
O agressor inferioriza e impõe a sua ordem sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, de forma a satisfazer o seu comportamento egocêntrico. O indivíduo que realiza bullying não tem suporte de uma boa educação cívica e moral, atendendo que utiliza uma linguagem inapropriada que encoraja à realização de ações e comportamentos desviantes sobre uma vítima com medo das possíveis consequências dos seus atos, não reagindo, simplesmente reprimindo a si próprio.
Conforme enfatiza Brandão (1986): "através do outro, vejo quem sou", e "crio o outro para me tornar superior sobre ele". Deste modo avaliamos uma construção verbal de um adjacente outro através do abuso e do favorecimento de si próprio pelo controle inferiorizando-o na sua complexidade antagónica. Nas escolas a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou não fala sobre a agressão sofrida. Em grande parte o praticante de bullying também é vítima de um processo comportamental de frustração emocional.
christopher Brandão 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
cineantropologia: O Paradoxo De Valor Do Bom e Mau Aluno
cineantropologia: O Paradoxo De Valor Do Bom e Mau Aluno: Quando se fala de alunos, as generalizações podem levar a preconceitos, mitos e crenças que nem sempre se verificam na realidade do que aco...
O Paradoxo De Valor Do Bom e Mau Aluno
Quando se fala de alunos, as generalizações podem levar a
preconceitos, mitos e crenças que nem sempre se verificam na realidade do que acontece
quando o assunto é sobre o mau aluno ou sobre o aluno com necessidades
educativas especiais e por fim alunos com dificuldades no processo de ensino
aprendizagem que muitas vezes os definem por um conjunto de informações e
características negativas.
Os alunos com dificuldades de ensino aprendizagem ou com
necessidades educativas especiais são seres humanos que não necessitam de um
sistema que os rotule como sendo maus alunos, o que significa defini-los como
indivíduos problemáticos parece não ser o mais adequado em termos de conhecimento
ou comportamento. É necessário que o professor, a escola e a sociedade tenha
muito cuidado em definir alguém como um bom aluno ou mau aluno por uma simples
avaliação holística, em quaisquer das duas situações, significa uma tendência
de um julgamento em sentenciá-lo para um futuro de vida de êxitos ou de fracassos
dependentes de um determinado espaço de tempo de avaliação de um determinado
conhecimento.
De um modo geral, espera-se que os bons alunos sejam
pessoas bem-sucedidas, competentes nas suas profissões e que alcancem altos
postos nas suas carreiras e com a sua inteligência abra-lhes os seus cognitivos
para uma boa vida tranquila e harmoniosa. Geralmente se projeta nos maus alunos
uns verdadeiros perdedores do sistema educativo que futuramente terão maior
probabilidade de adquirem empregos de menor qualidade com baixos salários e com
carreiras com poucas oportunidades de progressão ou com muitas dificuldades em
percorrer os seus próprios trajetos profissionais. Vale a pena lembrar que as
generalizações são perigosas porque são uma prova que há bons alunos
possuidores de uma inteligência apenas mediana, assim como há maus alunos
intelectualmente brilhantes com problemas familiares bastantes complicados que
se manifestam em desvios comportamentais na própria escola.
Os maus alunos geralmente são pessoas que não gostam de
estudar, não fazem as tarefas propostas, não participam nas aulas, não
demonstram entusiasmo pelas atividades escolares e por isso tendem a ter um
maior insucesso escolar. Acontece que na maioria das vezes, esses alunos não se
sentem motivados a aprender porque não foram conquistados ou não foram seduzidos
para a grande aventura do conhecimento. Muitos vão à escola porque são obrigados
a ir o que leva à falta de alternativa e de oportunidade de realizar outras
atividades a seu gosto e interesse.
Na maioria das vezes, estes alunos são rejeitados, porque
representam uma diferenciada forma de pensamento que incomoda os iguais, os
inclusivos os integrados, quer dizer, o seu comportamento desajustado leva ao
seu descontentamento e à sua frustração. Então, os maus alunos entram num conflito
de regras e de comportamentos enquanto os bons adaptam-se e evoluem no sistema
educativo para patamares superiores.
A indisciplina, as atitudes
rebeldes de confronto que muitas vezes podem ser bem agressivas, eventualmente
poderá ser apenas uma forma de chamar a atenção dos professores, dos seus pais
e também porque estes maus alunos querem apenas existir, querem apenas ter um
simples desejo que a escola seja mais interessante e que os acolha com a sua
própria identidade.
Como sabemos, as pessoas não são iguais e parece irônico
que a mesma escola que ensina o respeito mútuo e a tolerância às diferenças não
consiga lidar com aqueles que não se adaptam ao sistema, que se insurgem contra
ele, que o questionam e por sua vez o duvidam. Em vez de procurar
compreendê-los e cativá-los para integrá-los, muitas escolas utilizam medidas
disciplinadoras que alimentam e fortalecem a enorme rusticidade destes alunos
perante o sistema educativo.
Os maus alunos não demoram a entrar em contato com a
frustração por não se identificarem com o universo escolar. A função da escola
consiste em formar o indivíduo, prepará-lo para o exercício da cidadania e
qualificá-lo para o mundo do trabalho que posteriormente descobrem que a escola
simplesmente formata sujeitos à sua medida.
Os alunos são pessoas que têm família que compartilham
valores, princípios, crenças, atitudes, estabelecem relações através de
comportamentos participativos na comunidade escolar. Acontece que há alunos que
em casa, não aprendem as coisas simples com cortesia, solidariedade, respeito,
tolerância, o que por sua vez, é expresso no espaço escolar de forma muito
clara e às vezes violenta ao nível comportamental. Há alunos cujos pais
incentivam o desrespeito às regras, outros parecem ignorar no fundo a ajuda dos
seus filhos e também há aqueles que fazem questão de compartilhar os seus
preconceitos e a sua intolerância com seus próprios filhos que por sua vez,
agem de forma preconceituosa e intolerante no espaço escolar praticando atos de
bullying.
Os maus alunos são difíceis, dão maior trabalho ao
professor o que representa um grande desafio sobretudo para aqueles que apenas
preferem agir dentro da sua zona de conforto, no qual o processo de ensino
aprendizagem pode ser um desastre autêntico.
Não se deve esquecer que os professores são pessoas como as
outras, são seres humanos imperfeitos e falíveis. Muitos professores não estão
preparados para lidar com o comportamento transgressor, nem são internamente
preparados e estruturados para a liderança dos desvios comportamentais dos maus
alunos mas ainda existem aqueles que acreditam e defendem as atitudes e os
valores para a vida e que não têm obrigação nenhuma de ensinar as regras e os princípios
básicos da educação e da etiqueta a alunos que não recebem a educação em casa.
Na verdade, cabe à escola preparar o aluno para o exercício de cidadania em coresponsabilidade
com a família, o que se pressupõe uma aprendizagem em relacionar-se com o outro
e com as normas que regem as relações entre as pessoas, ou seja, entre o
indivíduo e a sociedade, o que inclui a disciplina, o respeito pelos outros, a
atenção, o saber ouvir associadas às regras estabelecidas pela sociedade, que
por sua vez funcionam como alicerces da democracia que garante muitos dos
direitos, mas também impõe vários deveres. Nos dias atuais o problema é que a
disciplina, o comportamento e o respeito estão equivocadamente associados à
repressão da liberdade e das garantias pela enorme quantidade de pessoas que
simplesmente ignora, desrespeita o próximo, agindo como se o mundo tivesse sido
feito unicamente e exclusivamente para sua conveniência. No fundo a sociedade
selfish man prevalece nos dias de hoje em demasia.
O mau aluno também pode ter algumas características de
personalidade bastante interessante de coragem para deixar bem claro o que
pensa e como se sente, como define a sua criatividade para demonstrar formas
mais variadas do seu pensamento, da sua liderança necessária para ser um
exemplo seguido por outros alunos, entre outros talentos que ficam ofuscados
pelo comportamento que não se ajusta aos padrões da normalidade. Então, estas
características não são notadas e por isso, não são exploradas de modo
construtivo, embora ampliar esses potenciais na escola possa ser adquirida por
uma certificação simples.
Na verdade, como qualquer pessoa, o mau aluno quer
pertencer a um grupo a uma identidade, mas nem sempre sabe exatamente como
fazê-lo, já que é diferente do que se considera ser um bom aluno. Acontece que
nós professores temos a tendência de tornar a verdade das informações que dizem
sobre os maus alunos, porque o que ouvimos sobre eles vai entrando na mente do
professor de forma a criar as raízes, as ramificações que até frutificam ou
manifestam-se por uma verdade a partir de uma construção de uma negativa imagem
comportamental em que a sua consciência seja bombardeada de críticas
destrutivas sobre aluno, comparativamente ao padrão do bom aluno se transforma
cada vez mais num pensamento negativo traduzido numa simples avaliação.
Por isso, antes de um professor determinar um juízo valor
sobre o mau aluno, é importante que os professores tenham em mente algo muito
simples se o aluno é respeitado como um ser único, seja reconhecido e
valorizado de forma seja capaz de ir além dos seus limites de forma a
surpreender com o seu êxito o que muitos consideram ser um fracasso através de
uma alternativa de um modelo educativo de certificação simples.
christopher Brandão 2015
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