sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Bolieiro Garras De Leão


No PSD- Açores acabou o rescaldo das lideranças, bastou o Presidente da Câmara de Ponta Delgada entrar no partido, para anunciar a boa nova, que seria o verdadeiro líder. Perante este quadro situacional, ouve-se um silêncio absoluto, e uma acalmia serena, sem nenhuma oposição. Compreendo a sua posição, não compreendo a dos outros candidatos, que não tiveram a devida coragem de enfrentar o grande líder democrata, que simplesmente pela sua presença teve a ovação necessária dos seus militantes, de reconhecer a sua competência, pelas suas vitórias passadas. Relativamente aos outros potenciais candidatos, simplesmente ladraram como cães no seu próprio quintal, mas não tiveram a devida coragem de enfrentar o verdadeiro lobo solitário do poder.
Relativamente ao Presidente da Câmara da Ribeira Grande, um jovem rebelde que demagogicamente foi assassinado pelos seus próprios compatriotas, exemplificado pela personagem bíblica de Judas que traiu Jesus Cristo, em que prevalece a sua admiração popular pelo seu trabalho de desenvolvimento citadino de modernidade, é louvável, dando a devida importância ao mar, ao turismo, ao emprego, criando a capital do surf e as demais vertentes turísticas que o concelho tem para oferecer a quem o visita. A sua liderança partidária, foi perdida pela sua rebeldia juvenil, pela sua inexperiência política ou pela falta de conhecimento jurídico, levou-o a pagar um preço bastante elevado com a justiça, por um simples comportamento de ingenuidade humana. Infelizmente, a oposição do PSD- Açores ao governo atual precisa de crescer, amadurecer, ouvindo as vozes dos mais antigos militantes, como o caso dos grandes Senhores Américo Natalino Viveiros, Mota Amaral, Álvaro Dâmaso, em que a maioria das pessoas consideram indivíduos conceituados e experientes, quer politicamente, quer profissionalmente. Saber ouvir é uma qualidade importante que falha neste partido, preferem antes executar ou mesmo falar sem consultar, ou até contradizer para diferenciar. Provavelmente as guerras tribais devem acabar, mas os militantes devem saber escolher para o partido os melhores recursos humanos para sustentar esta real liderança, de forma haja credibilidade democrática por parte do eleitorado descontente. Fazer acreditar num projeto credível, será a verdadeira aposta de Bolieiro, esperemos que resulte de imediato, senão a sua coragem de avançar com as suas tropas poderá morrer nas próximas legislativas, por uma simples causa liberal, como há centenas de anos em frente à Vila da Praia, trava-se em 1829 uma violenta batalha naval, em que as forças miguelistas são derrotadas.  Seguidamente segue-se a instalação da regência na ilha, para posteriormente realizar a verdadeira conquista das restantes ilhas do arquipélago, eis o verdadeiro exemplo de busca da própria essência política de oposição açoriana. Bem haja PSD-Açores, por uma nova liderança em prol de uma nova militância.



quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

A Importância da Hidratação Tenística


A hidratação é um recurso hídrico importante para os atletas, não só para a otimização do desempenho desportivo, mas também serve de suporte para um crescimento mais ativo de uma maturação normal. O desempenho desportivo poderá ser afetado pelo tipo de bebida que ingerimos, não só pela sua quantidade, mas também pelo timing de ingestão. Os líquidos ajudam a regular a temperatura corporal, que por sua vez desempenham um papel de substituição das perdas de suor durante o exercício físico. A temperatura ambiente e a humidade, afetam a taxa de sudação, para isso é necessária uma ingestão de líquidos em situações de altas temperaturas e humidades. Devido ao calor ou à insolação, a desidratação poderá diminuir o desempenho físico e mental do atleta, pondo-o em risco por exaustão. Em casos extremos levam à sua morte.
 Uma hidratação correta requer uma ingestão adequada de líquidos antes, durante e após o exercício físico. A quantidade de líquidos necessária, depende essencialmente de muitos fatores, entre eles o fator da idade e da estatura. Antes do exercício físico, os atletas devem consumir 5 a 7 ml por kg de peso total de água, 4 horas antes do evento e 3 a 5 ml por Kg de peso total a 2 horas antes da competição. Durante exercício físico, a ingestão deve ser controlada entre a 150 ml a 300 ml de líquidos em cada 15 a 20 minutos. Para eventos de duração inferior a 1 hora, a ingestão de água é suficiente. Para eventos com duração superior a 60 minutos, em situações de clima quente ou húmido, as bebidas desportivas devem conter 6% de hidratos de carbono e 20 mg por litro a 30 mg por litro de cloreto de sódio, por sua vez são recomendadas para substituir as reservas de energia por fluídos, através da ação dos electrólitos. Após a atividade, os atletas devem beber líquidos suficientes para substituir as perdas de suor, o que geralmente requer um consumo aproximadamente 1,5 L de líquido por kg de peso corporal perdido. O consumo de líquidos deverá ser reposto nos lanches, contendo sódio após o exercício. Através da ajuda da reidratação, que por sua vez evita a sede e a retenção de líquidos. A nutrição no treino de competição é importante para optimizar o seu desempenho, por sua vez deverá ser realizado em refeições que devem ser consumidas 3 a 4 horas antes do exercício. Os lanches devem ser ingeridos 1 a 2 horas antes da atividade, para que os alimentos optimizem a recuperação. Devem ser consumidos 30 minutos antes do exercício para novamente em cada 1 a 2 horas de atividade haja regeneração muscular, através da reposição do glicogénio hepático e muscular, de forma garantir uma recuperação adequada. O uso da suplementação geralmente não compensa as escolhas alimentares desadequadas. É muito importante conhecer quais são os suplementos mais seguros, mais controlados pelo Infarmed e por fim os mais eficazes. A utilização da suplementação deverá ser criteriosa de forma obedecer a protocolos de segurança previamente estabelecidos em situações de treino competitivo, antes de serem usados na competição. A periodização nutricional consiste numa estratégia multi-combinada entre treino e nutrição, com o objetivo de estabelecer as melhores adaptações que suportem a performance desportiva. As investigações sugerem na generalidade dos atletas que dormem menos tempo são prejudicados pela sua própria qualidade de sono. O sono dos atletas poderá ser optimizado com alterações ao nível do plano alimentar. As dietas ricas em proteína podem aumentar a qualidade do sono, enquanto as dietas com elevado teor de gordura podem reduzir o tempo de sono. Existem alimentos promotores do sono e outros que condicionam o mesmo, no qual a utilização de cada método, depende essencialmente dos objetivos específicos e individuais previamente estabelecidos. Não existe um método único eficaz para uma dieta que cubra todas as necessidades de um atleta em todas as situações de atividade física. A Individualização, a personalização e por fim a monitorização da dieta do atleta, são fundamentais para que se atinjam determinados objetivos desportivos a curto, a médio e por fim a longo prazo.

Christopher Brandão, 2019




segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A nutrição Tenística


A nutrição só tem qualidade, com o tipo de alimentos que são incluídos na dieta do atleta. Tem um profundo impacto nas estruturas e funções do corpo humano. As enormes quantidades de células que constituem o nosso corpo, estão constantemente a ser renovadas, com a ajuda da decomposição química dos alimentos que ingerimos pela digestão. A inclusão de produtos orgânicos e sua redução no consumo de gorduras saturadas, como o caso dos refrigerantes, das bebidas alcoólicas, dos açúcares simples, do glúten e dos lácteos, são algumas medidas a tomar parte dos atletas, se pretendem optimizar a saúde, sinergicamente com a performance. Uma boa nutrição é de vital importância para os atletas adolescentes, de forma a garantir um crescimento saudável, orientado para um ótimo desempenho das suas próprias performances. Os Jovens necessitam de um determinado conhecimento, de forma aprender os diversos tipos de alimentos, que são considerados boas fontes nutricionais de energia, quando ingeridas no timing ideal. Uma dieta bem equilibrada, é necessária que contenha quantidades adequadas de macro-nutrientes, que por sua vez são constituídas por proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Os micronutrientes são constituídos por vitaminas e sais minerais, que são essenciais ao fornecimento de energia, promovendo o crescimento, a saúde, o rendimento físico e cognitivo, quer seja a nível escolar ou desportivo. A boa nutrição melhora a performance desportiva, diminuindo a fadiga e o risco de doenças e lesões, permitindo assim que os atletas optimizem o treino, de forma a recuperarem o mais rapidamente possível. Equilibrar o consumo de energia, com o gasto energético, provoca o balance necessário para evitar um défice, que por sua vez, pode ter consequências na baixa estatura, no atraso na puberdade, na disfunção menstrual, na perda de massa muscular e por fim o aumento da susceptibilidade à fadiga, à lesão ou à doença. O excesso de energia pode resultar num aumento da massa gorda corporal, que consequentemente provoca o peso excessivo designado por obesidade. Antes da puberdade, as necessidades nutricionais e energéticas mínimas, são semelhantes para o sexo masculino e feminino. As necessidades energéticas na adolescência é mais variável na idade, na atividade, na taxa de crescimento e por fim na fase de maturação. A energia extra recomendada, garantirá um determinado crescimento, num determinado funcionamento corporal. As calorias extras são necessárias durante os picos de crescimento, de forma a repor a energia gasta durante a modalidade.

Christopher Brandão, 2019

A Psicologia Tenística


 O contexto multidisciplinar da psicologia da performance, exige boas medidas práticas a serem desenvolvidas em processos de ensino e aprendizagem da modalidade, dando uma certa autonomia ao atleta até um nível etário dos 11 anos de idade. Os treinadores devem realizar reuniões de esclarecimento com os respetivos encarregados de educação, com a finalidade de promover um determinado conhecimento sobre o desenvolvimento da época desportiva a ser antecipadamente planeada futuramente. É necessário que haja um compromisso desportivo, de forma a estabelecer os diferentes papeis e as respetivas responsabilidades dos diferentes agentes desportivos. Relativamente à carreira desportiva do atleta, é importante que todos os intervenientes estejam envolvidos, de forma explicar os seus papeis aos pais, para que não haja dúvidas.
O planeamento poderá ser ajustado consoante os períodos escolares e avaliativos, no qual os encarregados de educação devem respeitar o modelo desportivo que será introduzido. A planificação familiar e escolar deverá ser um ponto estratégico a ter em consideração entre os treinadores, para que haja uma monitorização sobre a evolução comportamental dos atletas.
A performance da modalidade exige uma análise de todos os atletas, ao nível das atitudes, da cooperação, da dedicação à modalidade, e por fim um respeito mútuo pelos recursos humanos e respetivas instituições desportivas que os integram. Durante a fase desportiva mais negativa do atleta, devem ser reforçados pelos encarregados de educação os feedbacks positivos. As sessões pontuais de avaliação e monitorização por parte da equipa de treinadores em outras áreas complementares do processo desportivo, nomeadamente dos preparadores físicos, dos psicólogos, dos fisioterapeutas entre outros. Devem ser estabelecidas processos de ensino aprendizagem eficazes, durante as diversas unidades de treino, de forma a esclarecer alguns objetivos a médio e longo prazo.
Utilizar estratégias mais eficazes, ao nível das suas formas de atuação diferenciada, permite identificar determinados fatores psicomotores previamente não antecipados nas próprias dificuldades dos atletas. A orientação do treino para a superação, será a melhor solução técnica e táctica a ser desenvolvida após um desaire competitivo ou uma falha técnica, em determinados objetivos propostos, num determinado período de tempo.
A avaliação comportamental da equipa de técnicos, promove níveis cada vez maiores de comunicação e de cooperação, baseado num modelo psicoemocional global de desenvolvimento desportivo, que cada vez mais se define por um conjunto de práticas sólidas de confiança, que são fundamentais à rusticidade do atleta altamente competitivo, para que haja desenvolvimento das capacidades motoras, ao nível do esforço à fadiga prolongada.
Os contextos das adversidades ou de derrota exigem uma zona desafio, em que melhor se movimentam os jovens praticantes, de forma haja uma maior adaptação ao contexto competitivo. A aplicação do discurso dos treinadores deverá ser definida através de uma boa avaliação escolar, de forma estabelecerem uma boa comunicação entre os Jovens atletas, realçando a importância do bom sucesso escolar durante a sua carreira desportiva.
 Numa fase inicial, os treinadores devem solicitar aos encarregados de educação uma atuação ao nível das atitudes, no sentido de se potenciar a responsabilidade individualizada dos atletas para realização dos trabalhos escolares, preparação dos lanches e outras variáveis compatíveis aos estilos de vida saudável do atleta.  Neste período, a introdução de outras áreas de conhecimento desportivo é necessária, para que possam potenciar a qualidade nas sessões de treino, de forma haja melhorias ao nível comportamental e psicoemocional.
Á medida que a idade avança, é necessário a introdução de novas áreas complementares, nomeadamente da psicologia, da nutrição e da preparação física, pela sua importância durante os processos evolutivos globais de metodologia de treino.
A competição deve ser introduzida desde logo cedo, através de uma medida de avaliação da qualidade do treino, focada essencialmente na avaliação comportamental do atleta. O foco deverá ser direcionado para a competição do atleta consigo próprio, uma vez que a comparação social já se encontra sobejamente reforçada nos diferentes contextos competitivos, em que os jovens já se encontram inseridos.
 O treino de decisão nos jovens deverá ser treinado, dando uma maior importância ao erro e à falha, de forma evoluir sinergicamente a qualidade com a quantidade, levando à padronização eficaz dos gestos técnicos e táticos de jogo. Perante este quadro situacional, é necessária uma informação previamente recolhida, de forma haja a respetiva automatização, derivada da própria padronização. Auxiliar os jovens numa rápida tomada decisão, ao nível das ações técnicas-táticas, de forma a serem corretamente aplicadas num determinado contexto competitivo. Ao nível da gestão das ações técnicas mal-executadas, baseadas em estratégias ineficientes, o treinador deve colmatá-las para superação de ações padronizadas bem-sucedidas, segundo um modelo de automatização biomecânica eficaz. As melhores performances surgem num determinado contexto emocional dos atletas, definida num determinado quadro situacional, pertencente a uma determinada zona de desafio, que se traduz na motivação prática da modalidade. É importante realçar a componente emocional do atleta para que possa haver maturidade desportiva suficiente num determinado contexto de treino competitivo. Recomenda-se aos atletas um registo de treino sistémico individualizado, cujo o resultado deve apresentar o seu real esforço, baseado no número de vezes que o próprio atleta realiza semanalmente, e não da respetiva falha de programação de exercícios que qualitativamente não se aproxima de uma realidade metodológica de treino altamente competitiva.

Christopher Brandão, 2019

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A Evolução Competitiva Dos Novos Talentos Tenísticos


As estimulações neuromusculares das capacidades coordenativas dos jovens talentos, se desenvolvem segundo uma metodologia de treino pliométrico, recorrendo às diversas técnicas de skipping de alta intensidade ou de sprint. Os jovens atletas deverão ser trabalhados antes de uma sessão específica de metodologia de treino da modalidade do ténis, onde o volume de trabalho seja sempre de alta intensidade. Os treinadores devem ter em conta à progressão das diferentes habilidades motoras dos jogadores talentosos, pertencentes a escalões mais jovens, de forma estejam preparados de futuro para a aceleração dos gestos técnicos, consoante a força produzida durante os movimentos biomecânicos.
Os géneros masculinos e femininos exigem diferentes metodologias dinâmicas de treino dos apoios, que se encontram dependentes das situações de paragens bruscas e trocas de direção. No momento de maturação dos jovens talentos, é necessário que os treinadores compreendam o pico de velocidade de crescimento da morfologia corporal do atleta, que geralmente se encontra num determinado ponto crítico ótimo de desenvolvimento das habilidades técnicas e psicomotoras, que por sua vez se manifestam num determinado período cronológico, compreendido num intervalo etário entre os 8 aos 12 anos de idade. O trabalho do gesto técnico do serviço deverá ser trabalhado no início de uma sessão de treino, de forma haja um maior controlo do volume da intensidade da carga, de acordo com a gestão e a progressão da metodologia de treino competitiva proposta pelo treinador ou pela equipa multidisciplinar. Os treinadores devem ter em conta às horas de estudo dos atletas, de forma não realizar treinos de alta intensidade nestes períodos sensíveis, onde é necessária uma adaptação do planeamento e do trabalho metodológico da alta intensidade controlada, permite uma certa estimulação cognitiva e psicomotora. Dentro de cada sessão de ténis, é necessário que haja um trabalho transdisciplinar da equipa técnica, de forma haja uma melhor concretização dos objetivos a médio e a longo prazo.
Relativamente à técnica de corrida a ser desenvolvida na modalidade do ténis, num formato de exercícios pliométricos, onde a aprendizagem da modalidade do atletismo poderá ser introduzida no ténis, através da ação dos apoios dinâmicos. O estado de pré tensão é manifestado segundo um modelo técnico de corrida e de recuperação dos apoios, que poderá ser a solução de base de uma gestão de economia de esforço do próprio atleta. A prevenção de lesões por padronização ao longo do tempo, poderá condicionar um determinado modelo biomecânico de automatismo, que por sua vez influenciará um determinado padrão de passada de corrida. A melhoria da performance técnica e táctica depende essencialmente da técnica de corrida em idades etárias mais baixas, cujo o desenvolvimento psicomotor seja trabalhado num determinado universo etário compreendido entre os 8 e os 12 anos de idade. Para que haja uma melhoria do sistema neuromuscular que permita um certo desenvolvimento dos estímulos mais adequados à mudança de ritmo, onde a ação do paradigma da aceleração e da desaceleração, exige uma certa ação sincronizada dos membros superiores em relação aos movimentos dos membros inferiores. Por sua vez, se encontram interligadas às ações técnico táticas produzidas pelos próprios gestos técnicos dos jogadores, através da aplicação da força apropriada ao solo, definida por  ground reaction de elevadas magnitudes, que por sua vez se encontram ajustadas às trajetórias mais adequadas do atleta chegar à bola, de forma a propulsionar o mais rapidamente possível o corpo para uma ação técnica táctica mais eficaz.
O desenvolvimento da táctica de jogo nos jogadores em formação, exige a longo prazo uma mudança de paradigma na educação desportiva multidiversificada, de forma os treinadores possam criar desportistas de elite. Devem ser o exemplo de referência da variabilidade e da diversidade, de forma a libertar os dogmas da técnica e da táctica do passado, para que haja de futuro uma aprendizagem evolutiva multidiversificada. A falta de estimulação do corpo, permite uma acomodação na padronização de um determinado modelo de jogo, onde a variabilidade mais complexa de treino, poderá reduzir as várias condicionantes técnicas, táticas e biomecânicas de um jogador talentoso levando à desistência da modalidade.  
Os próprios recursos humanos e materiais condicionam a variabilidade hipercomplexa do ambiente de trabalho, a uma certa adaptação do jogador à acomodação do seu próprio estilo de jogo. O fator psicomotor da lateralidade, é fundamental para o desenvolvimento da variabilidade, onde o treino tem as suas vantagens e desvantagens entre jogadores com estilos diferenciados e homogéneos. A chave de sucesso para o desenvolvimento técnico e tático a longo prazo, depende essencialmente de um compromisso de identidade do atleta com o treinador, respeitando determinados princípios éticos e morais, baseados em valores de honestidade e dedicação profissional à modalidade.
Uma das principais bases do treino salientadas pelo treinador, é o trabalho cognitivo, onde a consciência do atleta se manifesta em habilidades técnicas e táticas, à medida que melhora as suas próprias capacidades motoras. A gestão do treino por parte dos treinadores deve ser gerida segundo uma determinada motivação, emoção, cognição e concentração. Praticar a modalidade mesmo antes de levar a cabo as metodologias de treino de forma regular e padronizada, exige uma enorme competência cientifica por parte dos treinadores com os jogadores, onde é obrigatoriamente necessário compreender as emoções dos atletas nos diversos contextos desportivos. Segundo uma observação in loco podem avaliar e analisar detalhadamente as ações comportamentais dos próprios atletas em competição.
A intervenção do treinador deverá ser no mínimo manifestada durante um período de seis anos, de forma a modificar as condicionantes negativas do seu processo de ensino e aprendizagem. As habilidades intangíveis, muitas vezes fazem parte de uma filosofia do clube ou da escola, onde o treino mental realiza-se extrinsecamente e intrinsecamente num determinado campo real. O treinador deve saber qual o momento ótimo da temporada em que se manifesta a melhor fase de aprendizagem de desenvolvimento psicomotor da performance do jogador, que deverá ser respeitado na sua especificidade, consoante ao estilo de jogo que aplica em competição.  A função temporal é um fator decisivo para a maturidade desportiva do atleta, onde a fase de desenvolvimento das capacidades motoras exige uma maior competência por parte do treinador a nível científico.

Christopher Brandão,2019

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A Dimensão Futura Do Alto Rendimento Tenístico Juvenil


Os treinadores têem como objectivo o alto rendimento orientado para um nível etário compreendido entre os 12 e os 14 anos. Devem prosseguir um percurso competitivo específico em cada atleta, desde que tenham aptidão e talento para a modalidade em causa. Cada caso, é um caso específico a uma determinada realidade, que por sua vez exige determinadas características morfológicas e psicomotoras que obedeça a determinados princípios de metodologia de treino gerais e específicos harmonizadores, desde que concretize todos os elementos técnico-tácticos e físicos de uma forma sequenciada a longo prazo.

O sucesso inicia-se em idade juvenil, aproximadamente por volta dos 14 anos de idade, onde se trabalha os aspectos mais específicos do ténis, consoante os objectivos gerais, específicos e intermédios, propostos pela equipa multidisciplinar ou pelo treinador. É necessário uma base de confiança entre o atleta e o treinador, de forma ambos encontrem uma visão holística credível, sobre o árduo trabalho a ser realizado durante o percurso tenístico do atleta.

A importância da maximização da técnica durante o nível etário dos 14 anos, terá obviamente uma maior probabilidade estatística do atleta atingir mais precocemente o alto rendimento. O desenvolvimento da capacidade da força explosiva potencia uma maior energia para a produção da motricidade coordenativa necessária aos gestos técnicos automatizados, para o desenvolvimento da alta competição, onde o atleta passa a ter uma maior probabilidade de ganhar mais pontos durante as suas próprias competições.

Durante o processo inicial, não se deve dar grande valor aos resultados desportivos a longo prazo em escalões mais baixos, devido à  falta de maturidade de alguns padrões motores que necessitem tempo a serem concretizados, por não estarem assimilados nestas idades mais jovens. O desenvolvimento dos princípios decisivos para o alto rendimento depende essencialmente das capacidades motoras a serem desenvolvidas durante um intervalo cronológico de tempo compreendido entre um nível etário dos 12 e os  14 anos de idade.

 Nos escalões mais jovens, o sucesso e o fracasso geralmente são uma ilusão no presente, atendendo ao nível de maturidade do atleta só poderá  ser desenvolvido de futuro a longo prazo durante o seu percurso profissional. O somatório das variáveis que condicionam o sucesso do alto rendimento dependem essencialmente do controle  emocional ajustado à componente táctica, através da padronização dos gestos técnicos assimilados ao longo da  experiência profissional do atleta, adquirida posteriormente em ambiente competitivo .Os factores determinantes para o alto rendimento apresentam-se por características morfológicas equilibradas do atleta,  quando associadas a sprints ajustados à força reactiva, permite que haja uma potencialização sinergética do trabalho em apoio aberto, tão  necessária ao desenvolvimento biomecânico da amplitude angular produzida energéticamente em arremesso.

O nível etário compreendido entre os 8 e os 9 anos de idade, permite uma melhor assimilação dos pontos críticos ótimos essenciais ao desenvolvimento dos padrões motores dos atletas, onde devem ser trabalhados em actividades lúdicas grupais, previamente estabelecidas e planificadas em  metodologias de treino a longo prazo, em que muitas vezes existem contra tempos normais para se alcançar o maior sucesso, num determinado macrociclo metodológico competitivo.

O trabalho das capacidades motoras até aos 12 anos, devem estar assimilados em todos os atletas de alto rendimento que estejam enquadrados num programa motor bem padronizado e bem planificado da sua própria performance. Deverão ser treinados de forma multifacetada, dando a importância necessária à instrumentalização da modalidade, durante o processo da educação desportiva que se encontra inserido no atleta.

A questão da derrota nos escalões mais baixos, não deverá ser dada uma grande importância para a conceção do alto rendimento, o mais importante é dar valor à auto-superação das dificuldades presentes. A avaliação do processo, traduz um determinado foco para que o treinador controle as variáveis internas e externas que permitem o próprio sucesso do atleta.

A importância de um projecto credível depende essencialmente da variável confiança, o que permite um ambiente positivo necessário ao sucesso da equipa desportiva, que se encontra por trás de uma carreira profissional do atleta altamente competitivo.

Na gestão dos focos dos projectos devem ir ao encontro das necessidades do atleta e não dos objectivos muitas vezes irrealistas traçados previamente pelos treinadores ou pais mal informados.
A componente táctica, física e mental consiste numa visão de base ao top especializado do atleta ao longo do tempo, o que permite estimular as alterações no processo de ensino aprendizagem da modalidade, para respostas mais eficazes de jogo propriamente dito .

A táctica de jogo estruturada, permite uma melhoria dos movimentos de antecipação, de forma o jogador possa ter um melhor reportório de soluções perante situações aleatórias, que vão surgindo durante o jogo, que por sua vez são adquiridas através de uma filosofia de conquista de ponto a ponto até à vitória.

A parte mental do atleta depende da motivação estimulada pelo treinador e respectiva família, com objectivos previamente estabelecidos, independente dos resultados que vão surgindo, obrigatoriamente vão aumentando as respectivas responsabilidades do atleta perante estes mesmos resultados.

A importância do trabalho mental é fundamental para o processo de ensino aprendizagem tenístico, ao nível da padronização  da técnica, da táctica e da preparação física .

Todos os desportos podem ser importantes para o desenvolvimento da modalidade do ténis, mas quanto mais cedo o individuo iniciar-se na actividade, maior probabilidade tem de adquirir a sensibilidade necessária para o manuseamento da raquete, respeitando as componentes tácticas previamente estabelecidas em sessões de treino.

A gestão do stadium state permite o equilíbrio nos vértices das relações triangulares, entre treinador, família e atleta, onde é fundamental o desenvolvimento mental e psicomotor da gestão de carreira profissional do próprio atleta.

Existe uma correlação entre ultrapassar obstáculos com o próprio sofrimento suportado pelo atleta  em lidar com o sucesso, cuja a relação depende da maturação dos neurónios, que são considerados a unidade mais básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso. A membrana exterior de um neurónio, tem a forma de vários ramos extensos chamados dendrites, que recebem a informação de outros neurónios, e por sua vez possuem uma estrutura que se chama axônio, que por sua vez tem a missão de enviar a informação a outros neurónios. O espaço entre as dendrites de um neurónio e o terminal axonal de outro é o que se designa por fenda sináptica.

Os sinais são transportados através das sinapses, por uma variedade de substâncias químicas que são designadas por neurotransmissores. O córtex cerebral é um tecido fino composto essencialmente por uma rede de neurónios densamente interligados, em que nenhum neurónio está a mais do que algumas sinapses de distância de qualquer outro neurónio.

Os neurónios recebem continuamente impulsos das sinapses pelas célula dendríticas vindos de milhares de outras células. Os impulsos geram ondas de corrente eléctrica excitatória ou inibitória, cada uma num sentido oposto. Através do corpo da célula, até a uma zona chamada a zona de disparo, onde se inicia o axônio. É aí que as correntes atravessam a membrana celular para o espaço extra celular, em que a diferença de voltagem que se forma na membrana determina se o neurónio dispara ou não.

Os neurónios caracterizam-se pelos processos que conduzem impulsos nervosos para o corpo e do corpo para a célula nervosa. Os impulsos nervosos são reacções físico-químicas que se verificam nas superfícies dos neurónios, em que os seus processos desencadeiam as aprendizagens psicomotoras e lúdicas. A inteligência emocional cria situações que identificam o sucesso em determinadas áreas humanas, através da desmistificação da linguagem corporal  manifestada de forma não verbal.

O desenvolvimento psicomotor do jogador depende essencialmente da capacidade genética, de autoconfiança, de forma manter um dos pilares mais sólidos ao nível do controlo da raquete em situações de potência. A importância da biomecânica na execução dos gestos técnicos, depende essencialmente da base de sustentação do corpo em relação aos apoios, em diversas posições e situações de jogo aleatórias, que por sua vez devem proporcionar o ground reaction necessário para sustentação do corpo do atleta no solo, para produção de automatismos padronizados e assimilados  durante as unidades metodológicas de treino mais competitivas.

Um conjunto de exercícios de polimetria  permite uma melhoria das coordenações óculo- manual , óculo- pedonal  e unipedonal de forma haja uma melhoria na lateralização do atleta.

A questão da força explosiva numa dimensão técnico-táctica, exige um planeamento adequado para os melhores resultados possíveis, desde que se potencializam as capacidades motoras do atleta para um objectivo multifacetado, segundo modelos de jogo que o atleta consiga atingir os objectivos propostos.
A importância dos apoios devem ser focalizados pelos treinadores para a percepção do jogo, o mais cedo quanto possível, em níveis etários mais baixos, permitirá um melhor desenvolvimento dos pontos críticos ótimos dos próprios atletas.

O desenvolvimento da capacidade coordenativa exige modelos de maximização complexos de trabalhos executados pelos apoios, quer em situações que exigem componentes técnicas em posições abertas ou fechadas. As performances das capacidades inatas, exigem um clima positivo entre treinador, atleta e família.

 A importância do equilíbrio estático e dinâmico, permite melhorias nas acções biomecânicas para melhores intensidades de jogo.

Quanto maior for a idade cronológica do atleta, maior será a velocidade de jogo, consoante a melhoria da velocidade de percepção. A coordenação neuromuscular cria uma maior velocidade com menos esforço, na eventualidade do peso da raquete ser maior. A utilização dos dois membros inferiores associada à rotação do tronco, permitirá  a ação do open stance em situação da bola na passada ou numa situação de close stand sobre o peso da bola.

O somatório de elementos tácticos permite uma construção de uma realidade de jogo condicionada ao estilo de jogo trabalhado numa determinada preparação antecipada para o batimento da bola, onde a velocidade e a acelaração permite a energia eficaz para um processo dominante.
Os padrões de base são fundamentais para o desenvolvimento dos elementos tácticos e físicos onde se determina as áreas fracas e fortes do atleta, de forma a permitir uma definição mais específica das características de jogo a ser utilizadas durante o seu estilo.

O desenvolvimento da lateralidade é sabermos a parte dominante motora, onde é necessário um conjunto de exercícios de multilateralidade em situações de open stance, cujo o desenvolvimento do membro inferior de apoio se encontra associada à articulação do ombro, o que permite acções biomecânicas essenciais, para produzir a energia elástica necessária para um bom trabalho proprioceptivo.

A importância do controlo psicológico perante a pressão, exige uma enorme capacidade de espírito de sacrifício e de auto confiança, para superar as adversidades do jogo, que exigem um foco de concentração que ultrapasse todas as expectativas de jogo.
A autonomia e a confiança devem ser trabalhadas durante as sessões de treino com o treinador ou com a equipa multitransdisciplinar, de forma eliminar a pressão invisível.

Os Treinadores devem educar os pais para o melhor e pior dos resultados, de forma o atleta possa sentir-se confiante de futuro nos próximos desempenhos. Devem adaptar-se ao modo de comunicação de forma a resolver os problemas conjuntamente com os atletas, para ultrapassar o mais breve possível  os erros e as emoções negativas, criando um clima de positivo simbiótico de ajuda mútua à sua volta.

A gestão das expectativas ao nível do seu enquadramento exigem um determinado envolvimento, que poderá ser visível num sistema de comunicação não verbal, através de uma comunicação positiva por parte dos treinadores, basta haver um feedback positivo perante o atleta para mudar todo o clima de situação negativa, de forma ultrapassar todas as adversidades e ansiedades que surgem durante a época competitiva.

Christopher Brandão, 2019 
























sábado, 12 de outubro de 2019

PSD A Guerra Tribal

Após as eleições surgem novas ideologias de eternos fantasmas de antigos militantes , que simplesmente  ressuscitam,  em prol de uma analise de resultados insatisfatórios das últimas eleições .  Rui Rio afirma Vitória , Montenegro afirma mudança,  porque Rio vive subjugando a Costa . Nos Açores  surge novas caras, porque Gaudêncio encontra-se com problemas com a justiça,  Ricardo Nascimento pretende revindicar o que perdeu, Ricardo Pacheco encontra-se disponível e Boleiro ambiciona o que nunca o partido PSD  ambicionou, uma vitoria estrondosa absoluta. Curiosamente nasce um dilema Montenegro, que por sua vez exige mais e melhor para o partido, ao fim de nove meses de ausência.  No meio de tanta balbúrdia, talvez surja um novo paradigma no próximo congresso Nacional em Portugual Continental e na Região Autónoma dos Açores,  uma luta entre Norte e o Centro e Ilhas  insulares, onde veremos de facto se o poder é realmente  distribuído por fragmentação pelos seus antigos militantes, de forma a criarem novos partidos como o aliança de Santana Lopes e o Chega de André  Ventura,  a supreender com a sua eleição como deputado. A história Democrática tem provado que a direita dilui-se ao longo do tempo, porque os seus militantes não acreditam no tempo que é necessário para uma Vitória, porque o eleitorado cada vez mais se encontra mais informado, para sancionar pelo voto quem mais os prejudica.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

A prevenção primária de lesões no Ténis, será a melhor solução?


Algumas regras básicas do ténis moderno durante o tempo de prática, eventualmente existe uma enorme probabilidade de acabar em lesões complexas, devido à falta de conhecimento da biomecânica da modalidade. Uma das maiores preocupações do tenista, será a lesão da articulação do cotovelo, denominada por ténis elbow, oriunda de diversas causas possíveis, para o desenvolvimento da própria patologia. As prevenções das lesões em geral, não podem ser evitadas pela má execução biomecânica dos gestos técnicos da modalidade, ou por uma simples queda no campo. As torções dos membros inferiores acontecem, por não terem controlo sobre elas, eventualmente muitas outras lesões podem ser evitadas, se os atletas forem mais atentos e preventivos com o seu próprio sistema locomotor. 
Em princípio o atleta mesmo amador, necessita mesmo de saber a verdadeira informação técnica performativa, para poder jogar adequadamente, nem que seja pelo puro lazer. O Ténis mantém a hemostasia psíquica e física num todo, que por sua vez funciona como uma terapia de compensação das próprias adversidades do jogo. Perante este quadro situacional, é válido afirmar até um certo ponto, que um sistema de preparação corporal seja mais adequado às exigências biomecânicas da mobilidade, de forma poder reequilibrar o desgaste das articulações que toda a modalidade produz. 

O ténis exige bastante do aparelho locomotor e do sistema cardiorespiratório vascular, por ser uma modalidade desportiva assimétrica, com piques de aceleração curtos e rápidos, baseados numa metodologia de treino interval training. 

A instalação de uma lesão não se dá subitamente, ela é o resultado de uma combinação de pequenos fatores, que ao longo do tempo têm a potência necessária para criar uma patologia grave e outras vezes vai-se empurrando a situação recorrendo a anti-inflamatórios relaxantes e musculares. Não temos a cultura desportiva necessária para cuidar a compensação dos desgastes causados pela prática, mas é necessário a formação em saúde que crie hábitos saudáveis nos indivíduos. O ser humano, é um ser que vive em rotinas padronizadas, com pouco espaço para o seu desenvolvimento psicomotor. Não ter hábitos saudáveis e viver cada dia de uma forma diferenciada, não nos dá as raízes necessárias para a consistência de realizar feitos gloriosos em diversas áreas competitivas. É necessária uma prática paralela à atividade desportiva, realizada em campo de forma regular, para manter distante as lesões do aparelho locomotor. Não existe uma receita mágica para uma boa prática biomecânica e performativa, embora não precisa ser tão extensa e proporcional ao tempo que se passa em campo jogando. A maior dificuldade está na instauração do hábito desportivo contínuo, que depende essencialmente do tempo despendido no jogo propriamente dito. 

O fator fundamental para prevenir as lesões, é uma prática concomitante ao desporto, destinada a reequilibrar a musculatura, os tendões, as articulações e o alinhamento postural da coluna vertebral. A escolha mais apropriada ao perfil do atleta, inclui-se numa rotina de uma boa metodologia de treino, que deverá ser realizada em duas a três vezes por semana, num tempo mínimo de meia hora, será suficiente. Um trabalho semanal auxiliado por um profissional de exercício, também poderá ser uma boa solução, para um bom condicionamento cardiovascular, que por sua vez protegerá o órgão do coração e melhorará a oxigenação dos tecidos durante a prática, além de auxiliar na recuperação do organismo no período pós-prática. 

Devemos evitar os excessos de exercícios para os atletas amadores, que têm uma tendência ao fanatismo e com muita frequência se lesionam, por forçar demais o corpo. É preciso aprender a dosear a prática e colocar-se à escuta do próprio corpo, para saber quando é o momento exato da pausa ou do descanso. O organismo precisa de um tempo para reequilibrar-se metabolicamente e estruturalmente após o esforço. Antes que esse processo se complete, o jogador durante o aquecimento à volta do campo tem a probabilidade de se lesionar, na eventualidade do organismo não estiver totalmente recuperado. Cada atleta tem um tempo específico de recuperação, que varia segundo a sua própria morfologia física, condicionada à intensidade do esforço que foi realizado. 

Aprender a ouvir o corpo, é algo importantíssimo para o desenvolvimento da sensibilidade do atleta, ao sono e à alimentação. Para muitas pessoas, estes aspetos de saúde podem parecer algo surreal, sem ligação direta com a prevenção de lesões, mas na realidade encontram-se intimamente ligados. Um organismo bem hidratado e bem alimentado com alimentos que nutrem o corpo ao nível da quantidade certa, provoca as melhores condições de funcionamento ao nível do repouso e do esforço. O sono é algo crucial, e quando não se dorme o tempo suficiente, a qualidade fica seriamente prejudicada porque não se dá as condições de regeneração necessárias, para que o organismo possa recuperar do cansaço, no qual deixa o atleta vulnerável e sensível. Na hora de uma maior exigência de prática desportiva, será mais susceptível a lesões. 

A boa biomecânica auxiliada por um bom material desportivo, é uma caraterística específica essencial à modalidade, se na eventualidade existir uma falha biomecânica, a orientação técnica de um professor é essencial para a correção dos movimentos repetitivos incorretos, que não sejam o início de uma futura lesão. Mesmo para aqueles atletas que não teêm uma boa biomecânica, os treinadores devem estar atentos aos vícios que podem ser adquiridos ao longo das suas carreiras desportivas, para que futuramente possam ser corrigidos e evitados oportunamente. O equipamento desportivo também é um fator fundamental pela sua importância de evitar a sobrecarga na coluna e nas articulações, por exemplo um par de ténis específico e uma boa raquete com a empunhadura correta realiza a pressão ideal na corda da raquete e ao mesmo tempo o anti vibrador embora o seu uso protetor seja indiscutível, a sua função de amortecimento da bola seja eficaz ao nível do batimento da bola. 

Christopher Brandão, 2019

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

A Dimensão Eterna De Deus

A presente dimensão futura da vida traduz a dimensão eterna divina de Deus na Terra. Na realidade, Deus ensina-nos que o seu reino eterno não nasce de forma aparente; mas pela própria simplicidade humana.  A reflexão espiritual da vida, é o caminho mais profundo do estado de alma de um indivíduo, que  hoje em dia não podemos ter uma visão visível e clara de Deus, porque metafisicamente se encontra interiormente na alma de cada um de nós. A primeira característica do reino de Deus ,consiste em avaliar em primeira instância a parte espiritual do ser humano, de forma que nosso Senhor possa edificar a sua alma, como diz em Lucas 17.20:

“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência”.

Na explicação do Senhor sobre a natureza do seu reino onde afirma: “Reino de Deus não vem com a visível aparência”, porque todos os cristãos encontra na palavra sagrada a sua própria essência de vida, para melhor compreender a dimensão do seu próprio sofrimento, que de certa forma traduz uma diluição dos seus próprios pecados. Quando lemos algumas versões Bíblicas, temos a dificuldade de interpretar o inexplicável divino, que seja capaz de explicar as adversidades da vida, que surgem nos seres humanos na forma de sofrimento. Em algumas versões Bíblicas, a invisível barreira do reino de Deus, vive de uma aparência interior humana, onde podemos concluir que não é quantificável pelos sentidos.  Uma maior harmonia do corpo purifica a parte espiritual da alma, que se define em primeiro lugar num encontro do indivíduo com o reino de Deus, através da abstracção da sua própria alma. Relativamente às palavras finais do nosso Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Salvador: “o reino de Deus está dentro de vós”, podemos analisar a sua pura natureza do seu próprio reino, que evoluiu no espaço humanizante invisível perante o sentimento abstracto, que põe em causa a sua própria existência, porque já se encontra dentro de nós.
O verdadeiro Reino de Deus é explicado no Novo Testamento como forma de mensagem bíblica, para melhor compreendermos todo o universo da bondade humana. O verdadeiro cristão, deve ler alguns textos bíblicos, de forma a compreender o seu significado para a transcendência da purificação dos próprios pecados. A vontade de Deus, é de aproximar a humanidade ao seu reino, explicada pela simples frase Bíblica:
“Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.20).
 As características do reino de Deus realiza em primeira menção a sua atual dimensão, através da frase que se encontra no Êxodo 8.19. "Quando Deus julgava a nação do Egipto com a terceira praga, a dos piolhos. Os feiticeiros egípcios não conseguiram imitar o poder de Deus; então Faraó disse: “Isto é o dedo de Deus”. Esta é uma descrição do poder totalitário divino de Deus no seu reino manifestada na presença dos humanos, contra todas as forças do mal.

“É chegado o reino de Deus sobre vós”.  O ênfase da frase: “sobre vós” define uma preposição que por sua vez traduz o limite de algo concreto, que se encontra numa dimensão superiora. Podemos afirmar que o tempo presente se encontra presente no reino de Deus, atendendo que se encontra superior aos humanos. A explicação humana deve ser colocada debaixo desse reino porque o erro e o pecado define as diversas adversidades vividas pelo homem no planeta Terra, ao longo da sua evolução histórica temporal da sua própria espécie.

“O reino de Deus está dentro de vós” – Na presente frase, o reino de Deus não é apenas superior aos humanos, como também está dentro deles. Necessitamos conhecer a espiritualidade para melhor evoluirmos no caminho divino. Apóstolo João escreve em Apocalipse 20.6:
O Tempo manifesta o reino na sua plenitude, isso se dará após a vinda do Senhor Jesus. 
“Bem-aventurado e Santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre a segunda morte, não tem autoridade pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo que reinarão com ele os mil anos”.

Esta análise é conhecida como uma avaliação do milénio, caraterizada pela era do reino do Senhor. Conforme lemos em Apocalipse 2.26,27: Nesse tempo, os Santos em Cristo receberão a autoridade necessária sobre as nações, “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá…”.

Podemos contemplar naquele tempo, em que iremos reinar com nosso Senhor Jesus, quando ele vier, estabelecerá o seu reino aqui na terra, por um período de mil anos, onde será o Rei dos reis, porque nós seremos seu servo no seu próprio mundo. O Senhor fala-nos de maneira tão clara em Lucas 19, sobre a parábola das dez minas – versículos 11 a 27. Aquele que for fiel no pouco, ainda, mesmo assim, receberá autoridade sobre “dez cidades” – (v.17). Toda ideia de governo existe nesse mundo numa perspetiva holística de algo mais elevado que existe na mente é superior. Toda forma de governo que existe, tem a sua projeção a partir da mente de Deus, quando olhamos para o universo, vemos que existe uma forma de governo, onde se encontra a harmonia necessária que sustenta toda a ordem das coisas, nos seus devidos lugares. O universo obedece a uma ordem divina para se manter no seu perfeito estado de operacionalidade. Esta descrição de governo de Deus no universo, ilustra a avaliação do tempo do milénio. Deus trará o seu reino por meio de Cristo, e nele nos confiará esse reino por um determinado tempo. A eternidade será a dimensão do reino, que dará após a insurreição global que ocorrerá no final do milénio, onde se encontra registado no Apocalipse 20.7-10:

“Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir “fazer com que alguém se desvie do seu caminho, traduz o desvio padrão do mal para o mitológico.  O desencaminhar da verdade, revela nas próprias nações existentes nos quatro cantos da terra, o mal que prevalece. O número dessas maldades, é como a areia do mar onde marcham pela superfície da terra, onde se edificam um acampamento, como se fosse uma fortaleza com um exército que luta contra o mal da humanidade. Dos santos e da cidade amada, desceu o fogo do céu que os consumiu por Lúcifer, o diabo sedutor que foi lançado para dentro de um lago de fogo misturado com o enxofre. Encontram-se não só a besta, como também o falso profeta, que serão atormentados de dia e de noite pela eternidade do tempo. Apocalipse 21.24:

“As nações que tiverem sido salvas, andarão em luz; e os Reis da terra trarão sua glória e a honra para ela”.

Os factos descritos anteriormente revelam um acontecimento trágico que se dará no final do milénio, quando Deus com o seu grande poder de sabedoria confrontará Satanás na prisão, para salvar a humanidade. Os sobreviventes que sobreviveram das consequências das nações, serão executados pelas suas próprias sentenças, onde os humanos serão desencaminhados e envolvidos por uma grande tentação e assim mais uma vez, ele tentará usurpar a glória do Filho de Deus, como fez antes na eternidade passada, como se encontra registado em Isaías 14.14-19 e Ezequiel 28.14-19. Porém, agora ele será condenado e exterminado eternamente.

Apocalipse 22.5:

“Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.

Esse reino eterno é prefigurado por uma grande e preciosa cidade nova, Jerusalém. Primeiro, essa cidade nos é revelada como uma cidade nupcial parte essencial do governo eterno de Deus. 

Apocalipse 21.24,26:

“Os gentios que houverem sido salvos andarão em sua luz; e os réis da terra trarão sua glória e honra a ela e levarão a glória e a honra dos gentios a ela”.

O uso do reino pelos gentios mencionados, são as nações que irão sobreviver a insurreição global, provocada por Satanás no final do milénio. Dentro do contexto da eternidade, elas existirão, porém, num espaço inferior da cidade nova Jerusalém, simplesmente traduz uma descrição da consumação máxima da obra do Filho de Deus expressa por um governo divino.

 Apocalipse 22.3:

“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão”.

O trono de Deus é a expressão do seu governo e segundo este texto, o trono de Deus está na nova Jerusalém; porque nela estará a centralidade do poder de Deus para toda eternidade. Que Deus nos abençoe e edifique com sua palavra sagrada pelo planeta Terra eternamente, para que os humanos possam viver na paz de Cristo eternamente .

Christopher Brandão, 2019

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A Teorização da Fé


A etimologia da palavra fé é originária da língua grega "pistia” que significa noção de acreditar. A palavra Fé em Latim "fides" representa uma atitude de fidelidade ou de adesão incondicional de uma pessoa com confiança sobre uma hipótese de uma ideologia de verdade absoluta, sem qualquer tipo de critério de verificação. Para que não haja qualquer tipo de evidência, que ponha em causa a veracidade da  palavra fé, que se traduz num somatório de ações, que se conjugam na sua totalidade, para a um sentimento individual de confiança credível. Se uma pessoa acredita em algo metafísico, não significa necessariamente que tenha fé. Com a má fé, o indivíduo poderá agir de forma intencional para prejudicar terceiros, através de ações maldosas, que se encontram intimamente ligadas a comportamentos emocionais. Existem inúmeras referências da boa conduta moral do indivíduo, que se intitula cristão no seu modo de vida em sociedade, baseado num fundamento da fé, ém situações que atualmente não têem explicação e que futuramente possam a vir ser comprovadas pela ciência.  No contexto religioso, ter fé é uma virtude para aqueles que aceitam a verdade absoluta, como um dos princípios mais difundidos pela religião Católica. Será a melhor opção do indivíduo ter fé em Deus, do que ter esperança em algo que vai mudar na sua vida de forma positiva. A assimilação da cultura teológica, por obediência à própria palavra sagrada, faz-nos acreditar na existência de Deus, através da sua compreensão omnisciente. 

A Fé em acreditar em algo metafísico, representa a pura verdade de agir de acordo com as nossas crenças, de forma acreditar em algo divino, para futuramente poder mudar de paradigma de vida. Segundo a doutrina cristã, os humanos são salvos pela fé, baseada em factos relatados por Jesus Cristo e posteriormente descritos na Bíblia. . É possível alimentar um sentimento de fé em relação a uma pessoa possuidora de um pensamento relacionado com sistema, que seja promovido por um conjunto de regras instituídas numa determinada religião. A única certeza atual, torna-se praticamente impossível de provar o seu campo espiritual pela ciência.
"Sem Fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” - Hebreus 11:6. Se o indivíduo não crê em Deus, como poderá aceitar Jesus Cristo, o verdadeiro salvador, que se sacrificou na cruz para salvar a Humanidade? 
Mediante esta questão de análise comparativa entre a crença e a racionalidade ,em que muitos indivíduos parecem refletir num processo de aquisição de Fé, que vai evoluindo ao longo do tempo, à medida que compreendemos a essência da própria palavra sagrada..Este quadro situacional exemplifica o poder totalitário da fé em Deus, que nos ajuda a ter a pura convicção da verdade, dos nossos próprios atos e pensamentos. 
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;” - Efésios 2:8. A salvação humana necessita compreender Jesus Cristo que morreu numa simples cruz de madeira, para exemplificar o seu sacrifício a todos os cristãos, para que pudessem aceitar o verdadeiro caminho do salvador. A fé não implica uma falta de evidência de Jesus Cristo de forma obrigar os seus próprios discípulos a acreditar em alguém para a sua liderança, para que possam ter a esperança de encontrar o caminho da verdade.
Os ensinamentos Bíblicos, provavelmente comprova a argumentação de Jesus Cristo, como sendo o verdadeiro mensageiro de Deus na terra.  Poderá ser controverso relativamente à dúvida, que por sua vez desempenha um papel importante no processo de ensino-aprendizagem da racionalidade Kantiana. Dentro da Ciência da Epistemologia Humana, a compreensão da fé cria um paradigma historicamente social, através da aceitação da religião, por parte dos humanos. A prova que o ser humano tem fé em reagir a uma nova crença, muda o paradigma de vida dos indivíduos, que tentam procurar o caminho da verdade.  De acordo com todo o processo de ensino aprendizagem da Ciência Teológica, que muitas vezes utiliza um parâmetro da avaliação da verdade, para melhor compreender a interpretação da fé num determinado paradigma, que necessita ser melhor estudado biblicamente. 

Christopher Brandão, 2019

terça-feira, 30 de julho de 2019

O Caminho Misericordioso



A misericórdia é um sentimento de compaixão, de se sentir algo de positivo no interior do corpo. Manifesta-se por sentimentos solidários aos indivíduos mais carenciados. É necessário dar conhecimento da existência de um caminho misericordioso promovido pelo poder totalitário de Deus dos mais arrependidos, que por sua vez serão libertados pela salvação das suas próprias almas.. 
 A veracidade da existência de Deus é comprovada pela Igreja Católica, pela Santíssima Trindade, pelo sacrifício de Jesus na cruz e por fim pela própria ressurreição. O conhecimento da  religião  une-se pelo dogmatismo teológico que poderá  ser compreendido pelas nobres palavras escritas nas sagradas escrituras, e que por sua vez decifram a existência de um caminho percorrido pelos humanos pela salvação .
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna”, determina a existência de um caminho tão simples e claro em que “os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35:8). 

A prova de um caminho misericordioso ao longo da história da humanidade, manifesta-se principalmente num tempo de confusão e de ansiedade, que só se processa por um profundo estudo da ciência da  teologia .
Na descrição bíblica do antigo testamento, Moisés sentiu algo metafísico quando disse a Hobabe: “Ora não nos deixes porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás” (Nm 10:31). Historicamente as orações inserem-se num quadro situacional compreensivo e comovente de súplica por uma orientação num determinado contexto adverso, onde provavelmente a compaixão por alguém que julgamos ser o indivíduo mais competente, indica-nos uma estratégia de salvação em situações de maior dificuldade. A Bíblia relata que Moisés levou 40 anos para atravessar o deserto do Sinai com o povo judaico  que se libertou da escravidão do Egipto. Segundo a análise do território geográfico, o deserto Sinai ocupa uma península com uma extensão de mais de 200 quilómetros de largura, no qual a estrada que liga ao norte do Egipto à Palestina, poderá ser percorrida em duas horas de automóvel, a uma velocidade estimada de 100km/hora, então porque razão a Bíblia relata que o povo Judaico levou tanto tempo para atravessa-lo?.

Êxodo 13:17-18 relata: 
“Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: ‘Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egipto’. Os israelitas quando saíram do Egipto, estavam preparados para lutar., apesar da rota da terra dos filisteus ser o caminho mais curto para se chegar a Canaã, Deus criou uma opção ao povo judaico com a missão de contornar o deserto,, pelo caminho que os levavam ao Mar Vermelho.
As diversas interpretações multiplicam-se até chegar-se a uma conclusão óbvia que explica um maior tempo de travessia permitiu um maior tempo de paz..
O israelita no passado podia consultar os seus compatriotas, não prescindindo em deslocar-se aleatoriamente de um território para outro. Durante o dia e a noite mantinha-se na mesma direção até chegar ao seu destino. O próprio Jeová era considerado um guia infalível, por ser o mais inteligente, o mais sagaz e o mais experiente entre os seus semelhantes. Provavelmente o segredo do povo Israelita no passado deve-se a uma grande moral dos redimidos que percorrerem com uma enorme resiliência  o  deserto. A liberdade de escolha de seguirem os seus próprios caminhos para encontrar Deus, dependia da trombeta prateada que anunciava a todos a sua vontade divina. Para quem não tivesse ouvidos atentos ficaria em desvantagem para encontrar-lo.
Os sentidos humanos da visão e da audição devem ser dirigidos exclusivamente a Deus e não para qualquer ser humano mortal que escolha o caminho de bondade na forma mais obediente. Servir Deus pelos seus próprios mandamentos, não devem ser impostos por obrigação aos indivíduos, mas sim por obediência à sua própria bondade de acreditar de uma forma consciente  numa força superior positiva de espiritualidade. A civilização humana tem um enorme processo mitológico justificado pela própria religião ,que  passa a ser conhecido ao indivíduo como um privilégio  de conhecimento da sua própria palavra sagrada. 
Existe uma busca de excitação permanente das pessoas por algo metafísico que as fazem acreditar no poder divino. Os humanos agem muitas vezes como seus pensamentos  impróprios porque se desviaram do caminho da luz ,originária das trevas dos seus próprios sete pecados mortais. A filosofia do cristão deve seguir o caminho do senhor: “O temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência”. Cada ser humano deve escutar e obedecer em si mesmo a voz do Senhor. “As Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (Jo 10:27). O Senhor seja louvado pela preciosa palavra sagrada que alimenta espiritualmente  cada ser humano com a  verdadeira doutrina cristã.

Christopher Brandão, 2019

sexta-feira, 26 de julho de 2019

O significado da Morte




O mistério da morte faz parte de um enigma da alma ,que provoca uma certa nostalgia a alguém que cuidou de nós em vida e que partiu tão repentinamente. A própria palavra desperta uma certa angústia no coração das pessoas, por ser tão incompreensível e inevitável no momento em que recebemos a triste notícia. Através da reflexão, podemos realmente compreender o significado da morte, sem verdadeiramente compreender o significado da vida, transformada metafisicamente pela vitalização da própria alma. Na morte, ocorre uma divisão entre a parte física e espiritual do ser humano, onde a alma liberta-se das restrições físicas do corpo. Pela divindade, absorve as melhores características da pessoa, após cumprir a sua missão na terra, através da bondade, da virtude e por fim pelo altruísmo. 
Pela lei de Lavoisier “Nada se perde, nada se cria tudo se transforma” ensinou-nos que nenhuma substância realmente desaparece, apenas se transforma, por exemplo:” Uma árvore pode ser cortada para podermos fazer um armário, uma mesa ou uma cadeira”, independentemente do design  que tomar a madeira, permanece sempre o mesmo material, apesar de ser ardida, transforma a matéria em diferentes formas de energia. A árvore, a cadeira e o fogo são apenas formas diferentes pertencentes à mesma substância, o que teologicamente representa o espírito da alma que flui para um estado metafísico ascendente mais elevado. Podemos concluir que a matéria humana só se valoriza através da vitalidade espiritual da alma, que se liberta do seu estado físico. A morte provoca emoções tão fortes, através do qual expressamos a dor pela experiência adquirida pelos próprios sobreviventes e que dificilmente se cicatriza ao longo do tempo. Quando morre um ente querido, surgem emoções fortes de tristeza, derivado pela perda e confusões desnorteadas das pessoas vividas . A dor é um sentimento que não pode ser controlada, mas é necessário  estabelecer limites para um determinado pensamento negativo. Não devemos prantear por mais tempo do que necessário para ultrapassar a dor da morte de uma pessoa querida, o que muitas vezes origina uma recordação eterna. A chave do sucesso, consiste em dominar o nosso sofrimento, de forma possamos  compreender a metafísica da alma do seu ente querido, que chegou a um local mais elevado do que aquele que ocupava na terra. A complexidade de um princípio divino que interprete religiosamente os sentimentos da morte, simplesmente ensina-nos  uma grande lição  de epistemologia  humana. 

O processo mais egoísta de esquecer o verdadeiro significado da morte, é o  momento que surge a reconciliação do pensamento de uma experiência traumática do luto, que  por sua vez ajuda a libertar de um vínculo de uma pessoa que partiu eternamente do seu meio de pessoas que lhe eram mais próximas. Não há maneira de substituir um ente querido que se foi, pois cada pessoa é uma individualidade única que provoca um determinado sentimento de saudade, muitas vezes suportada pela família e pelos amigos. Esta será uma experiência incompreensível, devastadora, para aqueles que são deixados para trás, mas em todas as explicações que devemos realizar, devemos aceita-la na paz de espírito, em prol da harmonia  do defundo . 

Christopher Brandão, 2019

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Perdidos na vida pela tentação do pecado



Para fazer uma profunda reflexão divina das suas próprias consciências, muitos indivíduos vivem dramas nas suas próprias vidas, perdendo a noção do tempo. É necessário compreender a essência da palavra de Deus, de forma encontramos o caminho da salvação. Não devemos julgar a mensagem dita pelo apóstolo Paulo (Romanos 7:25): “pela razão sirvo à lei de Deus e pela carne à lei do pecado". Se julgamos o verdadeiro pecado pela luxúria de não fazer o bem, então pela prática estamos a gerar o mal pela cobiça do puro materialismo. O conflito do bem e do mal gera uma ação consciente, que por sua vez deve ser julgada pelo próprio cristão, antes de ser posto em prática pela sua fé. A natureza humana, tem uma enorme tendência para o pecado biológico, todavia sabemos que poderá ser redimida por Cristo através da salvação. O arrependimento da alma, é um dom que nos é dado pela consciência moral, obrigando a corrigir a nossa própria vida para um caminho da bondade, perante um diálogo com Deus, assimilamos a sua palavra pelo perdão dos nossos maus atos e contradições. É óbvio que Deus nos tem dado o dom da liberdade de escolha em seguir o nosso caminho, mas não obriga à conversão do indivíduo ao cristianismo, nem afasta nenhum cristão que queira novamente voltar à sua própria doutrina. Necessitamos ter a misericórdia divina como elemento de auto superação do drama que nos acontece nas nossas vidas, que por sua vez exige uma maior reflexão sobre os nossos atos. Deus dá uma nova esperança a qualquer momento, basta queremos iniciar uma nova vida. Afinal quem são os perdidos de Deus? A Bíblia diz em Isaías 53:6: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” De acordo com as frases bíblicas mencionadas anteriormente, muitas vezes perdemos o rumo das nossas vidas, através da expressão da ovelha que se desgarrou, significa a perda de orientação da vida pelo próprio pecado. Deus vai ao encontro do homem para salva-lo e resgatá-lo fora do universo pecador e nós pela tentação de Cristo, caímos infelizmente na iniquidade julgada através do sacrifício, podemos ser absolvidos de qualquer penalidade provocada por uma transgressão divina. A Bíblia diz-nos: “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Quando depositamos a nossa fé, temos a única esperança em Deus, que nos pode salvar através do sacrifício, que simbolicamente representa Cristo na cruz. Nós somos resgatados, reconciliados e por fim salvados pela própria doutrina cristã, através da purificação da alma. 

Os humanos perdidos e achados são muito importantes para Deus no contexto da parábola da moeda, da ovelha e do filho perdido relatado na Bíblia: “Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15:7). “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia sido perdido” (Lucas 19:10). 

Chamar atenção ao capítulo 2 das cartas aos Efésios verso de 1 a 10, onde apóstolo Paulo trata do tema da salvação pela graça do Senhor, em todas as suas cartas. Na minha perspetiva, a carta aos Efésios, descreve resumidamente, de forma possamos compreender o verdadeiro significado da salvação, através da aprendizagem do ensino bíblico. 

Deus ressuscitou Cristo para assentar nos lugares mais celestiais do universo, de forma demonstrar que novas eras surgirão de enorme riqueza misericordiosa. Nós somos salvos pela fé originária no interior do nosso corpo, para que possamos sentir o profano e o sagrado. Para avaliar o real estado religioso da humanidade, introduzimos a igreja, que se evidencia por uma orientação da obra de Cristo, de forma os seres humanos possam compreender a sua origem divina. A biografia histórica de Jesus Cristo na Terra, representa uma missão de sacrifício simbólico pela cruz, onde se manifesta o verdadeiro caminho da verdade para chegar ao reino do Senhor. 

Christopher Brandão, 2019 



quarta-feira, 24 de julho de 2019

Falar Com Deus




Antes de acreditar no Senhor, temos que ter fé de acordo com a nossa vontade, de forma libertamos da cruz da nossa própria alma. Servir é uma missão harmoniosa da nossa nova vida, em que recebemos a dádiva do nosso próprio destino, a fé do nosso puro coração. Quanto mais obedecemos, mais estaremos coerentes connosco próprios, pelo humilde perdão diante de Deus. A decisão que tomamos, será uma verdadeira purificação da alma, de forma possamos dar passos firmes e seguros na vida, se realmente temos a vontade de servir o Senhor. A clareza metafísica de um simples sentimento vindo de nós, influência as pessoas que se encontram ao nosso redor, mediante situações que interagem à nossa volta. Precisamos ser claros e coerentes perante os princípios divinos, pelos quais devemos reger a nossa vontade teológica. 

Deus deseja que façamos a sua vontade com toda a sua certeza, de forma dar acesso aos meios necessários que possam relevar a pura verdade. Precisamos ter a certeza de que conhecemos a vontade de Deus, e que tudo o que nos acontece encontra-se na sua própria soberania. Precisamos olhar mais para o presente, para avaliar o que acontece à nossa volta, devido às circunstâncias da vida que se pronuncia ao nosso redor, muitas vezes são o resultado da má gestão misericordiosa  que nos restringe a nossa própria fé. 

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8:14). 

Como somos filhos de Deus, temos uma vida divina à procura do nosso interior, e que nos dá o conhecimento metafísico necessário para a concretização da sua vontade. Por meio dele, espontaneamente temos um sentimento de harmonia, de conhecimento sobre uma maior clareza do interior da alma, de fazermos algo construtivo e de bom com os outros humanos,de forma sentimos uma paz interior, agindo de acordo com os princípios religiosos mais confortáveis. Se não estamos agindo de acordo com eles, talvez a paz de Cristo seja o árbitro da nossa consciência, então encontraremos o nosso verdadeiro repouso no nosso próprio sangue. 

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, a luz para os meus caminhos” (Sl 119:105). 

A vontade de Deus é revelada através das suas palavras registadas na Bíblia. Estas palavras não mudam e devem ser estudadas cientificamente, de forma não podermos fazer más interpretações à nossa índole. Para ajustar a palavra contra a nossa vontade é preciso refletir num determinado momento, para saber esperar pelo nosso tempo de partida. 

Os princípios da vontade de Deus revelam a bondade de Espírito, mas pode ser que não tenhamos a experiência necessária para julgar cada um deles. Podemos então recorrer aos irmãos mais experientes, à palavra sagrada, segundo uma ideologia do Espírito Santo, na eventualidade das condições do meio permitirem. O Senhor nos colocou na vida a igreja, para nos fazer evoluir como cristãos, um grande privilégio em termos pessoas reunidas num determinado espaço sagrado, que nos cuidam de nós, e ao mesmo tempo podem-nos ajudar com suas verdadeiras experiências vividas. Não podemos confiar demais em nós próprios, será mesmo importante buscar a nossa identidade divina, dentro dos nossos irmãos, para que nunca nos falte uma busca da fé individualizada, sem conhecer a verdadeira vontade de Deus. 

As principais formas que Deus usou para revelar sua vontade perante os seus servos foi através de visões ou sonhos mais comuns, que nos permitiu guiar o nosso interior, quando nós falamos diretamente com ele. 

Deus usa sonhos e visões quando tem algo muito importante para dizer, o que dificilmente será aceite em condições normais, mas historicamente quando chamou Pedro para anunciar o evangelho aos gentios, aos quais ele nunca iria por causa as suas tradições. Também há ocasiões em que temos pouco tempo para considerar historicamente a ação do apóstolo Paulo enquanto orava no templo de Deus, disse para apressar-se e sair de Jerusalém o mais rapidamente possível. Nestes casos, uma visão ou sonho bastante claros e óbvios, exige uma aprovação do sentimento interior da consciência, onde podemos agir sem confirmação da afirmação. 

Temos que viver diante do Senhor em oração, de forma possamos entregar a ele a consciência purificada. Conhecendo mais quem ele é, teremos cada vez mais uma maior facilidade de conhecer a sua vontade diante de cada situação que nos acontece no dia à dia. Cada um de nós é diferente com Deus, porque nos guia de forma diferenciada nas principais formas de ensinamentos Bíblicos. Se não tivéssemos sido escolhidos por Deus, ele nos deixaria andar como quiséssemos, mas como fomos escolhidos por Deus, ele vai nos levar ao caminho da verdade e da justiça de acordo com sua maneira de pensar.

Christopher Brandão, 2019


terça-feira, 23 de julho de 2019

A Dimensão Da Psicomotricidade Escolar



A Psicomotricidade Escolar tem como referência alguns conhecimentos científicos sobre o desenvolvimento emocional, cognitivo e social, utilizando uma melhor compreensão dos processos de ensino e aprendizagem. A participação de uma equipa transdisciplinar possuidora de muita experiência científica, concretiza-se numa determinada tomada decisão, sobre as questões pertencentes aos fatores psicomotores de maior relevância. É a partir de uma visão holística, que se explica as áreas relacionadas com a parte preventiva, em que se exige uma transformação de determinadas metodologias, que possam auxiliar o técnico psicomotor na globalidade da sua prática. 

As fichas de observação efetuadas por uma avaliação originária das baterias de testes psicomotores, posteriormente fornecem um conjunto de informações, sobre as dinâmicas de grupo de alunos possuidores de necessidades educativas especiais. Através da observação, procura-se a dificuldade ou a possibilidade de favorecer uma certa melhoria psicomotora aos indivíduos que se encontram inseridos em ambiente escolar. Para observar os fenómenos que ocorrem em condições escolares adversas, pode-se levantar as respetivas demandas sobre o trabalho do técnico psicomotor escolar, dentro da equipa escolar multitransdisciplinar, apresentando as melhores alternativas possíveis, que estejam ao alcance das metas propostas. 

A escola é um processo de desenvolvimento humano de diferentes faixas etárias, que muitas vezes se encontram acompanhadas pela existência de conflitos inter-individuais, que se encontram em permanente processo de crescimento e desenvolvimento psicomotor. Para compreendemos o papel do técnico psicomotor dentro das instituições escolares, temos que compreender o seu desempenho em diversas funções, orientadas para as novas metodologias de ensino e aprendizagem. 

As teorias psicomotoras definem comportamentos, que enfatizam as condições da aprendizagem, baseadas em teorias cognitivas de relação do sujeito com o meio envolvente. As consequências de um plano de organização interna de modelos presentes, em diferentes realidades educativas, requerem intervenções do técnico psicomotor nas salas de aulas. 

Quando se trata de uma aprendizagem de modelos que levam em consideração a organização das informações, quanto à sua forma de aprendizagem mecânica e significativa, evidencia-se o conceito de cognição que geralmente influencia o aluno ao nível comportamental. 

O ensino envolve uma maior organização intelectual dos bens tangíveis de uma maneira eficiente e significativa, em qualquer estágio de desenvolvimento do aluno, onde o técnico psicomotor pode contribuir para uma leitura de realidades, dentro de um determinado espaço temporal das práticas escolares. Perante este quadro situacional, é necessária uma gradação de conhecimentos, que partem dos conceitos mais simples para os mais complexos. 

A partir do momento em que se constata um pensamento pedagógico dos alunos com melhores resultados, nos diferentes níveis de aprendizagem, existe um outro fator decisivo no processo de aprendizagem que se encontra relacionado com a motivação. 

A psicomotricidade escolar é o único meio de intervenção do profissional que poderá educar os indivíduos em ambientes externos e internos escolares. A visão do técnico psicomotor escolar hoje em dia, é vista como um mágico que terá que resolver todos os problemas do aluno que não se comportar de forma correta, mediante as regras impostas pela escola. Para que se possa resolver os problemas sociais e familiares, o técnico psicomotor terá de ter uma visão dualista sobre o aluno, através de mecanismos e técnicas terapêuticas. A valorização do técnico psicomotor na área escolar depende essencialmente da solução de todos os problemas de forma correta e cientifica perante a sociedade.

Christopher Brandão, 23 Julho 2019 

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Abordagem Da Ciência Da Psicomotricidade


Numa fase inicial, as diferentes abordagens de aprendizagem humana, despertam ao técnico de psicomotricidade uma certa curiosidade científica, de determinados estudos relatados pelos professores, sobre factos históricos e comportamentais de alunos possuidores de dificuldades de aprendizagem, surgidas ao longo do ano lectivo escolar.
 As boas práticas pedagógicas, contextualizam o conhecimento desenvolvido em sala de aula, onde muitas vezes são polémicos em determinadas disciplinas, que exijam uma intervenção dos técnicos de psicomotricidade, de forma auxiliar as diferentes perspetivas educativas, que sejam motivadoras aos alunos. O trabalho da psicomotricidade, obviamente é evidenciado pelo contexto educativo, o que exige uma prática psicomotora interventiva ao nível do processo de escolarização, cujo o seu foco atencional seja essencialmente o sucesso escolar.
A psicomotricidade estuda os problemas de aprendizagem dos alunos, destacando uma maior influência das boas práticas pedagógicas, num cenário de dificuldade de aprendizagem.  Esta área cinge-se numa determinada avaliação individual, familiar, clínica e até medicinal, de forma arranjar uma melhor solução para os problemas terapêuticos, ao nível das suas intervenções, de forma trazer reflexões sobre as capacidades mentais mais elementares dos alunos retardatários a nível escolar, auxiliando simultaneamente a área da Educação Especial.
A área Educativa em diferentes leis e directrizes, definem os princípios mais organizativos de uma tecnoestrutura em rede, em que se destaca o contexto político, social e económico de uma determinada região, onde é essencial o desenvolvimento de boas técnicas psicomotoras, durante a fase da escolaridade obrigatória e gratuita.
O respectivo universo populacional escolar foi ampliado ao longo do tempo, onde cada vez mais surgem problemas de diversas dimensões, que muitas vezes fogem ao controlo escolar. É nesta situação que a psicomotricidade entra na escola como uma necessidade de colmatar as dificuldades dos professores com os respetivos alunos, através da utilização de pedagogias terapêuticas que possam solucionar um determinado modelo alternativo, proposto num plano educativo individual, de forma possa solucionar todo o contexto familiar e escolar do aluno, desde que justifique o seu próprio insucesso escolar.
Nesta fase caracteriza-se por uma produção de reflexões, em que se evidenciam os entraves causados pelas conceções circunstanciais, aplicadas ao processo educativo, além das repercussões que originaram a desestabilização ou a insegurança na atuação do professor, por procedimentos pouco convencionais, entre os quais não se destacam a eficácia necessária às demandas do contexto educativo. No sentido de se eliminar práticas discriminatórias, de forma a promover uma mudança positiva de paradigma em relação ao técnico psicomotor, que atua no âmbito escolar, para a formação e elaboração de um projecto pedagógico escolar, baseado na experiência de metodologias de ensino realizadas em campo real. A necessidade do aluno com dificuldades psicomotoras solucionadas pelo técnico, demonstra-se através de uma questão de humanização, em que se enquadra num contexto de historicidade e de sociabilidade; onde ambas as áreas dão um enorme contributo para a Ciência da Psicomotricidade. A parte social é integrada na sociedade escolar, que por sua vez utiliza metodologias de ensino práticas, onde se enquadra a cultura, gerando assim indivíduos com conhecimento.
A Psicomotricidade Escolar é muito importante para o ser humano, pois ela abrange muitos conhecimentos voltados para uma área sistematizada de vários saberes necessários, para que possam ser solucionados pelo técnico psicomotor.
O objetivo da psicomotricidade escolar, é perceber as características que compõem a instituição escolar, fundamentadas ao nível da sua tecnoestrutura organizativa de ensino, transmitindo aos alunos bons conhecimentos de qualidade tangível. A motivação é de fundamental importância para os alunos detentores de problemas ou dificuldades de aprendizagem, para de futuro o técnico de psicomotricidade possa diagnosticar e intervir corretamente com medidas científicas eficazes.
Não se podem esquecer dos problemas emocionais que algumas crianças sofrem em casa e que transferem para a escola, necessitando de auxílio constante, em que a comunicação é necessária para um acompanhamento psicomotor especial, para poder auxiliar ou detectar problemas de origem mental ou comportamental.
A grande participação do técnico psicomotor escolar, tem a sua responsabilidade nas questões escolares, onde auxilia no desenvolvimento da aprendizagem de alunos com dificuldades psicomotoras. A psicomotricidade articulada à educação pela parte teórica ou pela parte prática pedagógica, atendendo que estas duas áreas representam uma conquista da sua própria autonomia. As relações entre a Educação e Psicomotricidade existem, porque a área da psicomotricidade educacional tem um enorme interesse para os pedagogos ou psicólogos, atendendo ao foco dessas duas áreas deverão ser a ponte de relação com o aluno possuidor de dificuldades de aprendizagem com o próprio técnico psicomotor. É importante que ocorram avanços nas práticas, porque a história demonstra que as alianças entre a Ciência da Psicomotricidade e Educação seguiram para interesses divergentes. Desta compreensão efectiva sobre a construção de uma Ciência de Psicomotricidade Escolar, logicamente encontra-se descomprometida com a Educação Especial.

Christopher Brandão, 22 Julho 2019

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Atuação do Profissional Neuropsicomotor em Contexto Escolar


As inúmeras transformações das áreas das necessidades educativas especiais, incidem essencialmente na atuação do papel do neuropsicomotor, que por sua vez deverá ser orientado para um trabalho inclusivo eficaz de multitransdiciplinariedade em populações específicas  escolares, de alunos problemáticos ou com dificuldades neuropsicomotoras. A neuropsicomotricidade poderá ser uma nova alternativa científica, para um novo campo de ação de conhecimento, projetado para uma nova metodologia de trabalho inclusivo, das próprias dificuldades dos alunos, que vão surgindo ao longo do processo de ensino e aprendizagem. A escola, é o espaço institucional mais adequado para o desenvolvimento da prática neuropsicomotora, em que os indivíduos apresentam as melhores  fases  etárias para aprendizagem de uma psicologia de auto-superação, necessária para ultrapassar os seus próprios problemas neuropsicomotores. 
A intencionalidade operante, poderá ser um papel de conquista de grande relevância do profissional neuropsicomotor, perante as suas limitações existentes em espaço escolar.
A neurociência auxilia na compreensão do funcionamento do próprio processamento cerebral, que por sua vez se encontra relacionado com o sistema nervoso central. Estas estruturas são primordiais para a compreensão da plasticidade neural das áreas do córtex, que simultaneamente se encontram ativadas pelos estímulos das sinapses. Certamente os professores irão compreender o sucesso educativo pela qualidade de lecionação do seu próprio ensino, na eventualidade de se estudar o funcionamento do cérebro ao longo do processo de ensino- aprendizagem.
A neuropsicopedagogia é considerado um campo do conhecimento que complementa de modo sistémico todas as outras áreas, através de determinados princípios diferenciados, que se correlacionam num somatório de informações pertencentes ao domínio das Ciências Humanas, nomeadamente das áreas da Psicologia, da Pedagogia, da Sociologia, da Antropologia, entre outras. É necessário que o profissional neuropsicomotor recorra a uma técnica científica, que operacionalize toda aprendizagem significativa, através de um conjunto de interações que promova o respetivo desenvolvimento das competências cognitivas do aluno. De uma maneira geral, o profissional de neuropsicomotricidade apropria-se da sua técnica de abordagem científica, no qual podemos concluir que a sua desmistificação depende essencialmente da dificuldade da aprendizagem dos alunos num dado momento.  São necessárias algumas intervenções técnicas distintas, geralmente  utilizadas em determinados alunos, que apresentam problemas ao nível da organização do seu  estudo.
É de salientar que todo processo é dinâmico para que haja um novo paradigma em novas investigações, que futuramente poderão servir de base a novos conhecimentos.
A neurociência tem demonstrado a sua importância relativamente ao futuro, que poderá complementar a educação no seu conjunto de saberes que são  desmistificados pelo Sistema Nervoso Central, onde é o local onde tudo acontece, a nível comportamental, cognitivo e emocional. A partir dos conhecimentos desta nova área, provavelmente a educação poderá evoluir para um paradigma de eficácia, para que haja melhorias na qualidade de estudo dos próprios estudantes. Alguns tratamentos incidem em determinados distúrbios neurológicos que ,contribuíram significativamente para o desenvolvimento de soluções mais relacionadas com os problemas educacionais.
A aprendizagem significativa transforma o sistema nervoso central pela plasticidade cerebral, que é um processo adaptativo que dá ao indivíduo as possibilidades de aprender, mediante situações novas que podem ser estimuladas de uma forma cada vez mais lúdica  .
Podemos abordar de uma forma sucinta todo o processo de ensino-aprendizagem que deverá ser motivador, para que possa ser considerado um fator positivo de seleção da atenção. O cérebro modifica-se em contato com o meio envolvente onde se encontra inserido o indivíduo, enquanto a memória é mais efetiva, quando surge uma nova informação associada a um determinado  bem tangível .
O técnico neuropsicomotor começa sempre numa trajetória de insucesso escolar, dentro de um determinado espaço de aprendizagem, onde o estudante poderá melhorar a estimulação diferenciada diariamente, por novos processos de organização dos recursos materiais e tecnológicos.
As informações sobre os diferentes aspetos do sistema nervoso, onde podemos recolher o conhecimento necessário para compreender todo o processo de aprendizagem, que ultimamente tem demostrando as diversas potencialidades educacionais. A ciência vem demonstrando que a aprendizagem é a chave do progresso do desenvolvimento cognitivo, porém os modelos de educação praticados atualmente, não se encontram orientados para o conhecimento cerebral, de forma que a mente seja considerada um instrumento de poder de compreensão cognitiva .
O conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos e por fim a linguagem que interpreta as imagens complexas que projetam o pensamento do sujeito, por sua vez possibilita à espécie humana progressos comunicativos necessários , à  compreensão da plasticidade neural. 
O conhecimento pode desenvolver-se em diversas fases de aprendizagem, que por sua vez transforma as diversas fases da vida do ser humano até à sua morte. 
A aprendizagem educativa depende da capacidade adaptativa do sistema nervoso, que ocorre em todo o momento das nossas vidas. As necessidades de novas aprendizagens, vão surgindo à medida que as evoluções cerebrais se concretizam para novas adaptações do sistema nervoso central, para que sejam capazes de se modificar ao nível da sua organização estrutural, do seu próprio funcionamento.
A plasticidade consiste na possibilidade dos neurônios transformarem a sua forma numa função de modo prolongado ou permanente, de uma ação decorrente do meio ambiente externo. As experiências do dia à dia cria impulsos que percorre todo o sistema nervoso central, através da plasticidade cerebral desenvolvida ao longo da vida, pelo processo de aprendizagem. Para compreendemos o nosso sistema nervoso, é  necessário compreender as modificações ao nível da organização da tecnoestrutura de funcionamento cerebral, mediante as experiências vividas ou adquiridas das várias formas de plasticidade, onde se destacam a:
Neurogénese - ocorre da razão do nascimento de novos neurônios;
Neuroplasticidade do desenvolvimento- compreende vários e complexos estágios, afim de permitir o natural desenvolvimento do cérebro;
Neuroplasticidade após lesão cerebral- ocorre pela auto-reparação dos tecidos cerebrais em função de reabilitação específica;
Neuroplasticidade decorrente das experiências de vida- o cérebro reorganiza-se para atender aos nossos desafios de aprendizagem, e modifica as conexões neurais, fixando-as na memória.
Neuroplasticidade intencional- demonstra quanto podemos provocar as transformações anatômicas e funcionais do cérebro de forma intencional, através de atividades específicas, como por exemplo a meditação.
O funcionamento do cérebro e do sistema nervoso é fundamental para compreender o que está acontecendo com o aluno, ao nível das suas dificuldades, é necessário compreender todo o processo de aprendizagem cerebral.
Para atingir o sucesso escolar, é necessário compreender o desenvolvimento cerebral  referente às características etárias de cada aluno. A plasticidade neural, é maior nas regiões cerebrais responsáveis pelo papel da aprendizagem, enquanto nas áreas do córtex motor encontram-se simultaneamente estimuladas pelas sinapses dos neurónios e das células dendríticas. Os fatores mais importantes que devem ser reconhecidos pelos profissionais de educação, que obrigatoriamente devem ter o conhecimento necessário para contribuir para a valorização das competências dos alunos, através de uma melhor qualidade de ensino. Os professores terão mais sucesso no processo de ensino e aprendizagem, se conhecerem melhor o funcionamento do cérebro, a partir dos conhecimentos dos próprios alunos. O sucesso escolar depende também do apoio familiar, em complemento do apoio dos professores com a globalidade da comunidade educativa, de forma capacitarem a aprendizagem do aluno para uma melhor condição de autonomia.

O conhecimento sobre o funcionamento cerebral é fundamental para compreender desenrolamento da aprendizagem de todos os alunos de todas as idades e diferentes estratos sociais. É importante realçar a área da neurociência cognitiva, com o objetivo de analisar e estabelecer as relações entre o cérebro e a cognição, principalmente nas áreas educativas mais relevantes, cujo a avaliação neuropsicomotora poderá detetar determinados transtornos de aprendizagem.

O sistema neural complexo, deve ser avaliado pela pedagogia escolar, ao nível da sua dinâmica individual, diferenciada em alunos que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem  para o mundo externo. Aprender é um processo lento que requer um alto consumo de energia, em virtude do esforço consciente da atenção seletiva, que por sua vez é sustentada à custa de fatores emocionais e intelectuais.
As novas aprendizagens, dependem das funções cerebrais sistêmicas de redes interconectadas. Por outro lado, para recuperar uma aprendizagem residual, acionamos somente a área cerebral necessária para realizar aquela ação. Quanto mais repetimos a mesma aprendizagem, mais o cérebro reduz o número de neurônios envolvidos naquela atividade, o que nos permite  compreender os riscos de uma educação centrada na padronização. A partir do momento em que entramos em contato com algum estímulo externo, o cérebro passa a trabalhar de uma forma intensa, para dar uma resposta mais rápida. A informação viaja pelos nossos neurônios, a uma velocidade de 360 km/h, em que a resposta varia de pessoa para pessoa, de acordo com a experiência cerebral de cada um. A velocidade é bem significativa e vem demonstrando a grande capacidade do nosso cérebro de se adaptar a novas situações, na eventualidade de ocorrer situações graves na nossa vida. Os nossos sentidos têm uma responsabilidade primordial para o processamento da aprendizagem. 
Atualmente sabemos que os estímulos mais adequados em cada faixa etária, promovem um maior número de conexões sinápticas, para além de criar as condições mais propícias para a aprendizagem. É preciso saber como se dá a maturação neurológica, para que se possa estimular adequadamente as conexões dos neurônios, de forma não causar prejuízos ao processo de ensino e aprendizagem. É muito importante ter esse conhecimento, para compreender como ocorre este processo de aprendizagem, com o intuito de ajudar os alunos nas suas devidas dificuldades. Perante estas informações relevantes, é de vital importância o professor compreender as relações que existem entre a aprendizagem, as emoções e a afetividade, de forma o aluno consiga adquirir o gosto pela aprendizagem por meio de esforço cognitivo. O contexto em que o aluno vive, cria modelos de aprendizagem que ativam a sua própria eficácia, para formar novas redes sinápticas, que dependem essencialmente das funções sistêmicas do cérebro. A capacidade de aprendizagem, consiste em criar novas forma de ensinamento, com o objetivo de proporcionar novas sinapses. Se o aluno não aprende de uma maneira, é necessário ensiná-lo de outras maneiras, de forma fazer com que o aluno aprenda a gostar. 
Na neuropsicomotricidade vale a pena salientar uma determinada área de estudo que avalie as neurociências por objetivos, através de uma análise dos processos cognitivos. A atuação de uma certa área  educativa especial ou inclusiva escolar, deve contemplar a observação, a identificação e por fim a análise do ambiente escolar, relativamente às questões relacionadas com o próprio desenvolvimento do aluno em diversas áreas psicomotoras, cognitivas e comportamentais. A criação de estratégias que viabilizem o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem do aluno, traduz o seu encaminhamento para outros profissionais, quando for necessário recorrer a outra área de atuação e de especialização.
A importância da neurociência faz-nos refletir sobre o sistema de ensino convencional. sabemos que existe uma certa fragilidade para ensinar alunos que apresentam alguma dificuldade, ou transtornos de aprendizagem, mas é de extrema importância abrir um espaço  em que intervenha o profissional neuropsicomotor neste processo, de forma auxiliar as instituições escolares a reformularem a sua prática pedagógica. Desta forma surge novas oportunidades de aprendizagem ao aluno, através da criação de estratégias que favoreçam todo o processo de ensino.

O profissional neuropsicomotor detém o conhecimento necessário para colaborar de maneira categórica durante o processo de transformação do ensino, de forma ajustar o ensino com êxito à sua melhor forma de aprendizagem .
Notamos cada vez mais, a necessidade de reformular as práticas educacionais de muitos educadores, que percebem nitidamente que as suas carreiras profissionais apresentam inúmeros resultados negativos, relacionados com a sua didática em sala de aula. Conclui-se que é imprescindível conhecer o funcionamento cerebral constatado na matriz do problema, de forma saber qual é a melhor abordagem que se aplica para ultrapassar tais dificuldades. É neste momento que entra o profissional de neuropsicomotricidade com o seu papel relevante, em auxiliar docentes e a compreender o seu funcionamento, afim de reorganizar as suas aulas no seu processo de ensino, de forma que resulte num estímulo cerebral mais eficaz possível. O resultado do sucesso, depende do processo neurobiológico de cada indivíduo, na eventualidade ser respeitado a individualidade de cada um. 
Para perceber o papel do neuropsicomotor através das estratégias técnicas aprendidas ao longo da sua formação, possibilitando a sua atuação neste espaço, de uma forma reeducativa, compreendendo o funcionamento cerebral. 
O mais importante, é aplicar com os alunos novos conhecimentos, para desvendar as possíveis perturbações na aprendizagem do indivíduo, de forma eliminar ou amenizar os obstáculos. 
Vale a pena lembrar que a superação das dificuldades, é um dos principais desafios impostos pelo sucesso escolar, que por sua vez terá um enorme caminho percorrido pelo profissional neuropsicomotor. Não é nada fácil criar expectativas ao nível do seu desempenho profissional, que por sua vez reflete diretamente no rendimento escolar do aluno, que se encontra em processo de evolução.

Concluímos que a Neuropsicomtricidade apesar de ser uma área muito recente, vem trazendo grandes contribuições educativas ao nível do trabalho multitransdisciplinar dentro de um determinado contexto escolar, que resultará em produtos satisfatórios para o educando, bem como para os professores que necessitam de um maior conhecimento sobre nesta nova área.

Palavras-chave:Neuroaprendizagem, Dificuldades de Aprendizagem, Aprendizagem significativa, Córtex, Cerebral. Neuropsicomotricidade, Neurociências, atuação do profissional  neuropsicomotor e psicologia educacional.

 Christopher Brandão, 2019