Christopher Brandão, 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
A Comunicação Empresarial
Christopher Brandão, 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
A Psicopatia
A palavra psicopatia, etimologicamente tem origem na língua grega psyché, alma, pathos e enfermidade. O conceito de psicopatia não é consensual entre os especialistas, apesar das inúmeras e diversificadas definições, a psicopatia encontra-se mais relacionada com a conduta antisocial mais desviante, do que um transtorno comportamental da própria personalidade humana.
A consciência moral de um psicopata tem muito a desejar ao nível social. A sua empatia perante as suas ações e relacionamentos, torna-se um enorme fator de risco, perante a sociedade. É considerada um estado de alma, que faz parte da hipercomplexidade do sistema psíquico de um indivíduo, que por sua vez, permite compreender tudo aquilo que se encontra inserido à sua volta. Através da perceção dos sentidos, o indivíduo tem a noção do conhecimento em cada instante da sua própria existência, e age ao nível comportamental de acordo com a sua própria consciência moral, definida por uma capacidade de julgamento intelectual que se distingue o bem do mal.
Os princípios básicos a respeitar em sociedade, podem distinguir o indivíduo de uma boa conduta moral, integrada no meio em que se encontra inserido de forma a criar juízes de valor, segundo a jurisprudência mais relacionada com as próprias normas jurídicas.
O somatório do julgamento com a conduta humana encontra-se associada aos valores morais que define a conceção psicológica do desenvolvimento cognitivo em estágios de:
-orientação pelo castigo e pela obediência;
- orientação egoísta e ingénua;
- orientação pela aprovação social;
-autoridade pela ordem social;
- orientação pelo contrato legal,
- orientação pela consciência moral segundo princípios universalmente válidos.
As dimensões da conduta moral definem-se por:
-conhecimento das regras morais;
-socialização;
-empatia com os outros;
-autonomia ,consciência versus responsabilidade
-julgamento moral.
Perante este quadro situacional, definimos o sentido da consciência como uma norma de aptidão comportamental, que pressupõe um conhecimento de valorização positiva. O psicopata conhece as normas sociais e legais, porém não as respeita e não as cumpre e nem as teme, agindo sempre em favor de seus próprios interesses narcisistas, sem ter consideração pelos sentimentos dos outros.
A personalidade psicopática é uma personalidade não desenvolvida em áreas afetivas e volitivas, cuja a sua fronteira define-se pela psicose dos hipertímicos, dos deprimidos, dos medrosos, dos fanáticos,dos vaidosos,dos hábeis de humor, e por fim dos comportamentos explosivos, frios, abúlicos e astênicos.
A incapacidade de se adequar às normas sociais cria comportamentos ilícitos que por sua vez constitui um motivo de detenção judicial.
A propensão para enganar, mentir e usar nomes falsos para ludibriar os outros, poderá ser uma vantagem pessoal de se afirmar impulsivamente, pelo puro prazer de realização de sofrimento, muitas vezes leva ao fracasso de futuro planos. A irritabilidade, a agressividade manifestam-se em padronizadas lutas corporais ou em agressões físicas derivadas pelo desrespeito pela autoridade. A falta de remorso é realçada pela indiferença de ter ferido, assassinado, maltratado ou roubado alguém.
O transtorno comportamental poderà ser classificado ao nível das suas caraterísticas, como uma das doenças mentais mais manifestadas em práticas criminais. Exige um padrão constante, relacionado com a experiência interna e comportamental, em que se afasta das expetativas culturais do sujeito. Devido à falta de empatia com os outros,o psicopata tem desprezo pelas suas obrigações sociais. O psicólogo norte-americano Daniel Goleman define a empatia como sendo a compreensão dos sentimentos dos outros, em relação à perspetiva do indivíduo, no que respeita às diferenças incorporadas no seu estilo de vida em relação às pessoas, através do modo de encarar as suas coisas. Existe um desvio comportamental considerável para as normas sociais estabelecidas, o que não é facilmente modificavél pelas experiências inclusivas e adversas, provocadas pelas próprias punições. O psicopata tem uma tendência de culpar os outros, ou fornecer justificações plausíveis, para explicar uma ação comportamental racionalizada, de forma a levar o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. Uma baixa tolerância à frustração, provoca um alto limiar de excitação que leva ao indivíduo à agressividade e à violência perante as outras pessoas.
O Transtorno da personalidade define-se por :
- amoral
- antisocial
- social
- psicopática
- sociopática.
As caraterísticas mais usuais do psicopata manifestam-se por um somatório de variáveis qualitativas, quantitativas, cognitivas, afetivas e por fim morfológicas. Por sua vez, apresentam-se por um distúrbio de personalidade que confere a cada sujeito uma individualidade anormal ao nível da sua organização pessoal.
O psicopata cobiça a vítima que vê e por sua vez, não se comove com o sofrimento alheio. Poderá cometer atrocidades, sem sentir remorsos ou temer punições. Na sua dimensão mais violenta, não tem consciência moral e possui uma personalidade anormal na sua forma de agir, com a intenção de causar enorme sofrimento. É essencial ter a noção do desenvolvimento comportamental altruísta do indivíduo, que age perante as pessoas e com as quais se relaciona através de um código de conduta de ética e moral, que funciona como uma barreira limitadora das falsas atitudes humanas.
Tem-se dado importância a estudos experimentais para demonstrar a relação fisiológica do cérebro com a psicopatia. Os modelos empíricos demonstram que os psicopatas apresentam disfunções nos circuitos cerebrais relacionados com a emoção.
O sistema límbico é formado por estruturas corticais e subcorticais responsáveis pelas emoções humanas, que faz parte do processo da aprendizagem da memória. A amígdala cortical é uma estrutura localizada no interior do lobo temporal, que por sua vez tem uma função do controle emocional do indivíduo. Funciona como um reportório de memórias emocionais.
A região cerebral envolvida nos processos racionais é definida pelo lobo pré-frontal, que por sua vez se encontra relacionada com o córtex medial, onde recebe a influência do sistema límbico, mais especificamente a amígdala que atua na tomada de decisões pessoais e sociais. Verifica-se que a interconexão entre o sistema límbico é responsável pela parte emocional, e o lobo pré-frontal é responsável pela parte racional do pensamento, cujo resultado é determinante para o comportamento social mais adequado.
Através das investigações, com recurso à utilização de aparelhos de ressonância magnética, os psicólogos e os neurocientistas estudaram as estruturas cerebrais envolvidas nas emoções, e constataram alterações relacionadas com as caraterísticas de funcionamento cerebral de um psicopata. As pessoas sem qualquer traço psicopático, revelam uma intensa atividade da amígdala e do lobo frontal, apresentando menor intensidade de energia, quando estimuladas. No entanto, quando os mesmos testes foram realizados num grupo de psicopatas criminosos, os resultados apontaram para uma resposta negativa nos mesmos circuitos, após cometerem atos imorais ou perversos.
As amígdalas do psicopata pelo fato serem hipofuncionais, deixam de transmitir de forma correta as informações necessárias, para que possam desencadear ações comportamentais mais adequadas ao lobo frontal. As informações enviadas do sistema afetivo e límbico para o centro operacional do cérebro é controlado por um lobo frontal que se apresenta sem dados emocionais, dando origem a um comportamento lógico e racional desprovido de afetos. O psicopata não possui vínculos afetivos, de forma a criar os mais nobres sentimentos humanos comparativamente com os sujeitos normais, possui uma capacidade bastante limitada de sentimento, em relação às respostas provocadas pelas emoções. Estudos com frases de forte conteúdo emotivo em pessoas não psicopatas, produzem acelerações no ritmo cardíaco e contrações nos músculos faciais, enquanto nos psicopatas não se evidenciam diferenças significativas ao nível destas caraterísticas.
As Investigações utilizadas por um scanner medem a ativação cerebral ao nível da leitura das palavras de maior carga emotiva, em relação às palavras neutras, concluíram que os cérebros dos psicopatas demonstram uma maior atividade cerebral durante o esforço em reconhecer e processar palavras com maior carga emocional, do que as neutras, em relação aos indivíduos normais. As investigações onde se realizaram pequenas descargas elétricas,o ritmo cardíaco dos psicopatas decresce enquanto nos indivíduos normais eleva-se. Neste estudo conclui-se que os psicopatas são menos sensíveis ao medo e que dispõem de um mecanismo mental que inibe os sinais de ansiedade associados à ameaça. Quando os seus desejos não se encontram imediatamente satisfeitos, agem impulsivamente, com acessos de agressividade, levando a cometer crimes. Atendendo à falta de conexão lógica entre o sentimento e o pensamento, o agir perante um determinado quadro situacional poderá ter consequências desastrosas de futuro.
Por serem indivíduos instáveis e restringidos emocionalmente, são propensos a realizarem potenciais atos criminosos.
A construção de uma sociedade solidária livre de violência passa pela proteção dos direitos humanos perante este tipo de criminosos.
Christopher Brandão, 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
A Teoria Da Vitória
terça-feira, 29 de novembro de 2016
A construção de um pensamento
Ao realizarmos um pensamento sobre um determinado tema, exige uma reflexão sobre a ação que podemos concretizar ou não em campo prático da realidade em que nós encontramos inseridos.
Nesta dimensão causualistica, de abstrair a mente do corpo, poderá eventualmente criar um determinado poder totalitário no indivíduo que pretenda libertar da pressão da sua própria vida, ou criar uma possível reflexão sobre a provável resposta, que seja tão eficaz ao problema proposto.
Ninguém é perfeito em solucionar aquilo que não é solucionavel; mas refletir, será uma capacidade consciente de abstrair o que vai na alma, o que poderá ser um alívio de peso emocional adquirido pelo próprio corpo.
Talvez um dia pensamos viver aquilo que o corpo ao longo da idade não resiste, de forma a dar lugar à maturidade e à experiência de vida adquirida pela nossa consciência da nossa própria existência.
Em súmula, podemos quantificar a fraqueza, como um processo que leva à tristeza, e por fim a dúvida leva ao resultado da depressão, pela lógica de ação de não querer agir, ou não poder reagir às questões mais problemáticas da vida.
Quem não pensa, não idealiza o futuro, mas também não resolve tão cirurgicamente o problema proposto, ou então age na pura irracionalidade do seu consciente.
Neste ponto de vista, a fraqueza é derivada de uma causa real, ou de uma consequência de um efeito que não produz ou detem a capacidade da produção da abstração, pelo resultado de uma negação derivada pela alienação do próprio sujeito. Perante este quadro situacional; devemos adquirir o conhecimento necessário para atingir a solução mais eficaz ao problema proposto, a fim de evitar o sentimento da frustração, que leva à própria depressão, no culminar de ações que podem levar ao suicídio, como forma de alívio de carga emocional momentânea.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
A Prioridade Da Educação Infantil
As creches e as escolas primárias são estruturas que fazem parte de uma obrigação educativa por parte do Estado, para colmatar um direito social das crianças a terem uma excelente qualidade educativa infantil. Este processo é produto de uma conquista de direitos em que teve uma ampla participação dos movimentos comunitários femininos da maternidade, dos movimentos dos trabalhadores, dos movimentos de democratização do país, além das lutas dos próprios profissionais de educação após o 25 Abril.
O campo da Educação Infantil vive um intenso processo de revisão de conceções sobre a educação em espaços coletivos de seleção de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e desenvolvimento lúdico, que fazem parte do crescimento das próprias crianças. Ultimamente, tem-se verificado medidas políticas que tem suscitado discussões de orientação educativa relativamente ao universo de crianças, compreendido num nível etário dos três anos de idade em creches e como assegurar estas práticas, que prevejam formas de garantia e de continuidade de um processo de aprendizagem, e desenvolvimento dos conteúdos que serão futuramente trabalhados no ensino primário.
A educação infantil constitui a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e escolas primárias, nos quais se caraterizam como espaços institucionais públicos ou privados que educam e cuidam crianças compreendidas em níveis etários entre o 0 e os 5 anos de idade em período diurno, ou em jornada integral ou parcial. Devem ser regulados e supervisionados por uma entidade competente do sistema educativo e submetido a um controle social. O Estado tem o dever de garantir a oferta pública de Educação Infantil de forma gratuita proporcionando uma grande qualidade educativa com critério de seleção de grandes profissionais orientados de forma inclusiva e eclética no sistema educativo.
As normas curriculares nacionais de Educação Infantil apresentam propostas pedagógicas que devem respeitar os princípios básicos para diferentes manifestações artísticas e culturais, integrados numa multidiversidade cultural, religiosa, étnica e social do país.
Desta forma, a dimensão lúdica e educativa são as condições essenciais para a formação do conhecimento e da personalidade do próprio sujeito. Nas últimas décadas, os debates a nível nacional e internacional apontam para a necessidade da institucionalização da educação infantil, que inclua uma política de aumento da taxa de natalidade nas famílias mais jovens integradas em funções de cidadania de futuro.
Educar na sociedade contemporânea, significa proporcionar as condições necessárias para as aprendizagens lúdicas, para que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades psicomotoras essenciais à construção do conhecimento da própria personalidade da criança, incutindo os valores essenciais à sua formação de futuro.
Não podemos esquecer que as crianças de hoje são os futuros homens e mulheres de amanhã e para isso será necessário dar todas as condições para sua concretização profissional, social e familiar, para que haja sustentabilidade demográfica suficiente para satisfazer as próprias necessidades do País.
Christopher Brandão, 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Ribeira Grande Uma Cidade Dinâmica
Com a mudança de Presidente, noto que a cidade da Ribeira Grande deu um grande salto qualititativo e quantitativo em termos de qualidade de eventos desportivos e de lazer e recriação. Graças ao senhor Presidente Da Câmara, com a sua equipa dinâmica e proativa a população agradece o boom de desenvolvimento económico, turístico, e urbanístico. A dimensão marítima do surf, mergulho e exploração da natureza associada à qualidade da sua restauração e hotelaria, tem ultimamente suscitado uma enorme procura por parte dos turistas de diversas nacionalidades. A qualidade dos trilhos bem arranjados, permite um melhor dislumbre da paisagem e uma maior reflexão do espírito empreendedor dos seus autarcas.
Evidentemente existem sempre críticas e melhorias, mas atualmente sinto que a cidade da Ribeira Grande evolui drasticamente para melhor, pela irreverência e ideologia de novos autarcas, o que permitiu uma melhor qualidade de vida do próprio concelho, quer pelos seus eventos socioculturais e desportivos, quer pela forma como a cidade se encontra em vias de grande desenvolvimento turístico. Parabéns a todos ribeiragrandenses pelo excelente trabalho realizado em prol da vossa cidade.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Onde pára a Política Açoriana?
A dimensão partidária dos partidos açorianos exige uma reflexão meticulosa para que possamos quantificar a estratégia de voto nas próximas eleições.
Em primeiro lugar quero salientar a fragilidade do partido Psd Açores do seu respetivo líder, que demonstra uma falta estratégia em termos de renovação dos seus membros, como também ao nível de promessas utópicas pouco viáveis de concretização em campo prático. Não podemos prometer, sem um conhecimento prévio das matérias que devem ser consideradas fundamentais ao nível do desenvolvimento sustentável das ilhas dos Açores, sem olhar as respetivas especificidades de cada ilha, com estratégia de futuro, no qual prometer aos eleitores aquilo que é à priori utópico, torna-se inqualificável ao nível de concretização prática . Quando avalio os cartazes que indicam salvar a lavoura, questio-me seriamente qual o plano estratégico do psd relativamente à lavoura ,relativamente à exportação do leite e seus derivados. O plano da indústria leiteira deverá centrar-se na melhoria da política dos transportes e na requalificação dos recursos humanos e tecnológicos baseado num plano estratégico económico de baixar os custos de produção de forma tornar a indústria leiteira mais atrativa ao mercado da globalização. Relativamente à saúde, os açorianos deverão ter uma saúde mais preventiva ao nível da saúde escolar e população sénior. A importância do médico de família e a prevenção do planeamento familiar em famílias carenciadas, sem instrução em determinadas freguesias exigem técnicos de formação de saúde em medicina geral, percorrendo com uma unidade móvel todas as freguesias, permitirá uma melhor flexibilidade dos recursos humanos e materiais, ao nível de contenção de custos. Ao nível da educação escolar, há que realizar um trabalho a nível pré primário e primário para que haja uma menor taxa de abandono escolar. A taxa de abandono escolar, geralmente tem maior incidência na população rural, que se dedica exclusivamente à agricultura e às pescas com algum pastoreio rudimentar. Nesta dimensão, talvez seja mais adequado cursos técnicos profissionais específicos em áreas mais necessitadas, que permitem um melhor desenvolvimento em parcerias simbioticas com a universidade, escolas e centros de emprego.
Ao nível da economia há que requalificar as médias empresas açorianas, defender as suas identidades, mudando as suas filosofias para o mercado globalizado e de turismo sustentável.
A dimensão do turismo sustentável há que dar melhor qualidade de hotelaria e restauração, com maior incidência no turismo de exploração da natureza.
A promessa sem plano estratégico, sem renovação dos membros partidários numa estratégia unívoca de um partido sem união, tem prejudicado seriamente o partido Psd Açores ,que mais uma vez volto a salientar tem um líder fraco sem coerência discursiva, por não ter um plano assertivo e estratégico. A solução seria Boleiro e Andrade unirem-se em prol da união partidária.
Ao nível do Ps temos um Presidente Vasco Cordeiro calmo sereno com estratégia progressiva de libertação de César, através substituições em cargos chave de recursos humanos de forma possa assumir a verdadeira liderança governativa de acordo com o seu modus operandi.
Ninguém poderá julgar ninguém pelo seu percurso político , mas o verdadeiro eleitor terá um mês para quantificar a sua justiça no voto segundo uma avaliação em manter a estabilidade política no ps ou manter a renovação perdida do psd, ou então renovar o seu voto no partido do Cds na esperança da juventude dos seus líderes políticos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
A Dinâmica Da Ciência Da Psicomotricidade
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Conceitos Fundamentais Da Psicomotricidade
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Análise Histórica Da Psicomotricidade
segunda-feira, 25 de julho de 2016
A ludoalfebatização
No primeiro ano de educação infantil é fundamental a utilização dos jogos no processo de alfabetização. As dificuldades de aprendizagem poderá ser auxiliado por um processo de leitura baseado na prática da escrita, o que provavelmente produzirá uma melhoria ao nível da alfabetização.
A importância dos jogos, nos processos de ensino aprendizagem, tem por objetivo compreender as práticas pedagógicas necessárias, para a concretização de uma boa escrita.
Os professores estabelecem uma relação entre o concreto com o lúdico, numa determinada idade, em que a criança constrói os seus próprios conceitos mais abstratos.
Através da diferenciação simbólica a fusão inicial do objeto com significado traduz numa boa aquisição de leitura para um bom desenvolvimento da escrita.
A importância dos jogos no processo de alfabetização desempenha um papel facilitador de aprendizagem das letras. Para desenvolver as habilidades de leitura é necessário considerar a prática de escrita.
As diferenças entre as letras e a alfabetização, nem sempre representa a dimensão da fala. O indivíduo para saber ler e escrever tem de compreender o que está interpretando.
O desenvolvimento da leitura desperta a atenção da escrita pelo desempenho global de todo o processo educativo. A leitura mostra-nos o desenvolvimento da aprendizagem dos principais tópicos, muito antes do indivíduo entrar para o sistema educativo.
Os jogos sem dúvida são meios facilitadores de descoberta pela prática de leitura e da escrita. Os profissionais da área educativa necessitam de uma qualidade de prática psicopedagógica que reconhece o intellingence dos jogos, como veículo de desenvolvimento social, emocional e intelectual. O indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua criatividade, mas através do jogo apresentamos uma forma de divertimento que contribuiu essencialmente para o desenvolvimento lúdico criativo do seu raciocínio lógico abstrato, através da aquisição de conhecimento espontâneo. O ato de brincar num determinado espaço de experimentação lúdica, permite a transição entre o mundo imaginário para o real. Durante as experiências em sala de aula, os professores apercebem-se das dificuldades dos alunos ao nível da leitura e da escrita, utilizando métodos de ensino que estimulem a sua própria criatividade.
O ensino continua reproduzindo um conteúdo tradicional sem compreender a verdadeira dimensão dos problemas de aprendizagem do conhecimento das letras. Os efeitos negativos dessa prática de aprendizagem durante todo o processo educativo de alfabetização, tem levado a uma reflexão por parte dos professores, em reconhecer o maior valor estratégico da pedagogia necessária para explorar o maior potencial educativo do aluno na obtenção de sucesso escolar.
Os principais conceitos e diferenças entre a alfabetização e as letras deverão ser suportadas pelas melhores metodologias de abordagem, o que proporciona resultados significativos na área educacional, no sentido criar uma visão holística do sistema educativo, em produzir conhecimentos que contribuem para uma melhor transformação da realidade atual.
As várias possibilidades em estudar fenômenos que envolvem as relações sociais estabelecidas em diversos ambientes, permitem desmistificar algumas caraterísticas básicas, que identificam variáveis qualitativas que melhor compreendem o contexto integrado do individuo em situação escolar.
A produção de conhecimentos poderá eventualmente contribuir para a transformação da realidade estudada, através da ludomotricidade inserida no processo de ensino aprendizagem da alfabetização social, que por sua vez, visa estabelecer uma relação sinergética simbiótica entre a teoria com a prática.
Christopher brandão, 2016
segunda-feira, 11 de julho de 2016
O Preço Da Peversão
Historicamente houve um processo de busca de excitação pelo sofrimento da humanização que levou muitas vezes à rutura das estruturas sociais. A reflexão sobre os mecanismos sociais instrumentaliza o sujeito para um modelo capitalista contemporâneo, utilizado como uma arma perversa e especuladora da vida humana.
As tecnoestruturas dinâmicas sociais hipercomplexas determinam uma caraterística individual mais fragilizada da construção dos seus laços sociais. A teoria psicanalítica determina o conceito da perversão como uma parte da constituição do indivíduo baseado na vulnerabilidade social contemporânea dos diversos traços produzidos pela própria personalidade.
A reflexão de algumas caraterísticas sociais retrata o processo de individualização inserido num contexto de perversão neurótica que desintegra o indivíduo nas suas diversas dimensões metafísicas.
As implicações no estilo de vida contemporâneo produz relacionamentos utópicos que exigem uma reflexão universal que seja capaz de explicar o organismo como uma ação cognitiva.
A psicanálise poderá ser considerado um processo de formatação corporal consciente para um modelo capitalista que manipula um conhecimento egoísta cobiçado pelo consumo luxuriante do pecado humano.
O indivíduo pervertido cria um estilo de vida contemporâneo baseado num modelo social que cobiça .
Vivemos num tempo de expetativa e de imediatismo onde impera a estética do corpo aculturado pelo belo, onde se busca a excitação e desconhece-se os limites da convivência com o outro, onde o produto é descartável ao próprio sofrimento do corpo, que tanto contribui à sua infelicidade. Viver tem um preço elevado no tempo, onde seu ideal ocupa um lugar no seu espaço cineantropológico voltado para o olhar de futuro.
A compreensão holística dos mecanismos eficazes pelos quais a falta de estrutura e de valores é alvo de manipulação jurídica dos tempos atuais, de modo a que todos buscam a satisfação dos seus desejos primários que se evidenciam pela própria ostentação.
A sociedade não perdoa, procura compreender um modelo Darwiniano de sucesso, presente na contemporaneidade do nosso tempo, em que os mais fortes evidenciam-se pelo poder totalitário reivindicado ao protesto, ao voto crescente que corrói a alma a todo custo, por um preço exorbitante de estatização de uma vida desértica de ideais que desmotivam a própria sociedade selvática para uma insatisfação permanente.
O processo pervertido ao longo da humanidade percorrerá a história por alguns traços de ansiedade que por sua vez marcará uma época, uma geração que tanto nega o caos da globalização.
Christopher Brandão 2015
sexta-feira, 1 de julho de 2016
cineantropologia: Ergonomia
Ergonomia
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Ressuscitem William Wallace
terça-feira, 28 de junho de 2016
O Síndrome De Heller na Fase Infantil
O presente artigo abordará o transtorno desintegrativo da infância designado por Síndrome de Heller que se define por um transtorno de desenvolvimento global diagnosticado durante a fase da infância. O síndrome de Heller faz parte dos transtornos do espectro autista, onde a criança vive no seu próprio mundo egocêntrico. Diferenciado do autismo, a criança desenvolve-se saudavelmente até uma certa idade para posteriormente começar a regredir, de forma a deixar de realizar as tarefas mais simples de que antes realizava. Aprende a falar com o seu nome, a rabiscar o papel e a brincar com os pais e com outras crianças, mas com a regressão isola-se de tal forma que inibe todo o seu processo de socialização com as outras pessoas, atendendo que não possui as capacidades necessárias para realizar as atividades motricomunicativas mais simples. A problemática deste tema constitui uma hipercomplexidade bastante restrita, com poucas informações sobre a doença, que na maioria das vezes é tratado como um autismo tardio. Em alguns casos, chega a ser comparado com a esquizofrenia. Mediante este quadro situacional, conclui-se que o Síndrome de Heller não é tratada com a devida importância, de forma compreendemos melhor este síndrome, merece uma pesquisa mais detalhada sobre o transtorno originário na segunda fase da infância. Foi descoberto por um austríaco Theodore Heller que em 1908 analisou 6 casos de crianças que tinham um desenvolvimento normal e começaram a regredir, devido à perda do controle intestinal, perdiam a vontade de brincar e de interagir com as outras crianças.
A semelhança entre este síndrome com o transtorno autista tem originado uma grande confusão no diagnóstico, o que determina um falso diagnóstico de autista. A deterioração pode ser súbita ou gradual ao nível psicomotor, emocional e comportamental.
O Síndrome de Heller é considerado um tipo de autismo tardio que foi descoberta 35 anos antes de descreverem pela primeira vez o autismo. Apresenta-se por um quadro situacional bem pior, atendendo que a criança não interage com outras pessoas e recusa-se a ter companhia de familiares e de outras crianças.
A regressão psicomotora é mais difícil porque a criança apresenta uma enorme agitação e confusão dos seus conceitos e ideias. No passado andava e atualmente já não anda mais, e nem sequer consegue comer sozinha, evita o contato visual com as outras pessoas, não gosta de abraços e nem de beijos, o que muitas vezes poderá refletir na sua expressão facial. Poderá realizar movimentos repentinos sem nenhum significado nem afeto, atendendo que vivem no seu próprio mundo egocêntrico.
Este Síndrome atinge a maioria das vezes o sexo masculino, no qual o diagnóstico pode ser uma tarefa bastante difícil. É realizado através de uma observação bastante cautelosa de forma não haja engano. Os primeiros sintomas observados, encontram-se relacionados com um determinado padrão de linguagem, devido à fraca capacidade de comunicação verbal da criança que por sua vez começa apresentar dificuldades em expressar os seus próprios sentimentos e emoções.
Os passos seguintes deste síndrome leva à perda de autonomia e uma diminuição gradativa do controle intestinal, até atingir uma perda total, com a diminuição do interesse pelas atividades sociais que anteriormente eram interessantes, mas que atualmente deixem de ter interesse, provocando sucessivamente um isolamento devido à perda das capacidades psicomotoras.
A criança com Síndroma de Heller passa a ter dificuldades no padrão do andar, assegurar objetos e realizar as tarefas mais simples que qualquer criança não portadora deste síndrome é capaz.
O tratamento é feito de forma multidisciplinar que inclui remédios que diminuem os efeitos secundários da doença através de transtornos de sono. Também é realizado as terapias sociais tentando a reintegração da criança no seu meio.
O efeito das fisioterapias, dos medicamentos utilizados no tratamento da Síndrome de Heller também auxiliam a criança a conseguir readaptar-se ao convívio social, mais especificamente com a sua família, além disso, estes medicamentos tem efeitos no seu desenvolvimento psicomotor perdido com a manifestação do Síndrome. As causas ainda são desconhecidas, embora a maioria dos investigadores na sua etiologia trata o Síndrome como um autismo tardio que tem origem na má formação das placas amiloides ou nas estruturas do encéfalo.
Podemos concluir que o Síndrome de Heller merece uma investigação mais avançada de um quadro irreversível da criança na sua era normal, passa a ter a sua vida revirada ao avesso, tornando-se totalmente dependente para o resto da vida de terceiros, sem nenhum processo de socialização e autonomia, nem podemos prever as suas causas reais.
O fato é que se trata de uma doença que traz muito sofrimento para as crianças e também para os pais, ao verem os seus filhos desapegados da realidade que haviam apreendido desde então.
As equipas profissionais devem dar total apoio aos pais, pois irão enfrentar uma nova fase da vida , fazendo com que eles compreendem que será difícil a fase que irão ultrapassar ,para isso terão de ter a paciência necessária para colmatar as dificuldades dos seus filhos de modo não serem tratados como indivíduos diferenciados.
Christopher Brandão, 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Da Violência ao Abandono Da Criança
quinta-feira, 23 de junho de 2016
O Produto Social Da Infância Abandonada
quarta-feira, 22 de junho de 2016
cineantropologia: A Dimensão Violenta Da Infância
A Dimensão Violenta Da Infância
A dimensão do valor da infância necessita de uma proteção primária a partir de reformas preventivas e educativas que melhor combatem a violência infantil num determinado contexto sociológico.
As condutas comportamentais exigem condições educativas que estimulem a criança à criação de bens tangíveis necessários à sua própria defesa e autonomia.
As estratégias políticas aplicadas à construção educativa, visa à manutenção da ordem social estratificada. As ações destinadas aos processos educativos tem por objetivo criar uma determinada consciência social para a importância da sobrevivência das famílias carenciadas, educadas dentro de uma perspectiva católica, e por sua vez, são orientadas para uma dimensão de cidadania de utilidade pública. O desenvolvimento humano relativamente à fase histórica da Infância, mais especificamente nos países que foram colonizados por europeus com enorme influência católica, permitiu a constituição de uma sociedade caraterizada por desigualdades de oportunidades, que posteriormente tiveram consequências sociais no próprio contexto histórico das sociedades contemporâneas. Nesta filosofia de pensamento, o abandono e o desamparo das crianças, atualmente carateriza-se pela falta de valores éticos e morais das próprias famílias que se foram perdendo ao longo do tempo, através das revoluções sociais, industriais e tecnológicas.
Este fenómeno sociológico teve início com a escravatura durante todo o período colonial e imperial. Perante este cenário negro da história da humanidade houve após a Segunda Guerra Mundial um fenómeno designado por baby boom que permitiu uma quantidade de medidas protetoras necessárias para infância, que colmataram os problemas das crianças abandonadas ou órfãos, derivados da morte dos progenitores em situação de guerra ou então produto de violações das tropas inimigas.
O somatório dos estudos realizados na década de 1980 sobre a infância, foi possível uma maior compreensão deste quadro situacional. Atualmente o índice per capita de crianças ilegítimas foi elevado em todas as regiões do globo. Para combater as estatísticas de abandono, foram desenvolvidas políticas de assistência baseado num sistema simples de acolhimento familiar. Nos países em situação de guerra, ou de crise é difundido uma alternativa de abandono, aborto e infanticídio criando elevados riscos nos índices de natalidade.
A relação do homem com o mundo é mediatizada pelo capitalismo puro, cujos significados atravessam atualmente a sociedade, excluiu a infância por meio das más condutas de formação educativa dirigidas à sociedade em estratégias demagogicamente utilizadas pelo Estado islâmico no mundo atual. Por outro lado, o apoio prestado ao desenvolvimento da infância tem sido ultimamente utópico pela UNICEF, com aplicação de medidas de amparo a serem implantadas nos países do terceiro mundo, que mais necessitam. Nesta perspetiva histórico-cultural, o desenvolvimento resulta na apropriação das formas mais elaboradas da atividade de operacionalização ou de concretização de medidas de desenvolvimento sustentáveis que promovam a etapa da infância ao nível global para que futuramente possam remodelar a humanidade para uma fase de pacificação dos povos e das suas respetivas culturas, com regras e normas legislativas mais civilizadas, ao nível dos direitos da criança.
A conceptualização histórica da infância numa vertente de violência provavelmente poderá gerar um sistema social cada vez mais caótico ao nível de fracos valores democráticos, criando assim uma sociedade cada vez mais doentia, ao nível de luta de frações políticas mais radicalizadas, que despreza os interesses da infância em prol dos verdadeiros valores do capitalismo selvático, que no passado teve consequências sociais devido à falta de política de planeamento familiar.
O decréscimo demográfico a nível europeu, mais a falta de políticas de incentivo à natalidade e ainda acrescenta-se o colapso das instituições bancárias, e da bolsa de valores de todo o planeta, associadas à inflação das industrias petrolíferas, geram desigualdades sociais em diversas nações que se encontram cada vez mais pobres, levando ao caos dos comportamentos sociais e económicos.
O paradigma de mudança terá de compreender a tecnoestrutura familiar ao nível da sua história para uma futura transformação social de mentalidades políticas.
A humanidade atual interpreta o fenómeno da infância como um produto social, no qual as condições de desenvolvimento da cultura abrange os principais traços de uma realidade formatada ao nível de comportamentos necessários ao controle de massas populacionais por parte dos governantes.
Christopher Brandão, 2016
domingo, 5 de junho de 2016
Para que serve a política ?
A dimensão política atual transcende todo o leitor que vive numa determinada nação. Beneficiar a todos não é nada fácil, praticamente é uma ação utópica daquilo que melhor agrade a A ou B, consonte o interesse e poder que cada leitor tem em relação ao político x,y, e z. Nesta dinâmica construtiva ou destrutiva julga-se, avalia-se, dialoga-se com quem massifica-se num efeito de onda relutante, direcionado num determinado líder, independente da sua concepção, esteja certa ou errada para o ideal eficaz de uma determinada nação, região, governo, junta, câmara ou instituição.
Perante esta analogia existem armas comunicativas que se diluem, desmascaram, influenciam massas, através das audiências instrumentalizadas em prol de um determinado poder envolvente de uma determinada pessoa, líder, governante, autarca etc. Neste ponto de vista, torna-se interessante analisar ou até comparar o discurso do político com a verdadeira realidade com que atrai ou repugna uma grande maioria da população, que quando acorda tardiamente, sente que o acaso bate à porta pela ineficácia da medida A ou B ou C , aplicada num determinado contexto.
Julgar em praça pública é fácil na giria popular, mas fazer do poder uma arma de arremesso ao pobre cidadão ignorante no seu conhecimento, ou alienado da realidade atual, que não tem outra opção senão manisfestar-se num simples grito de protesto, em que muitas vezes revela o seu sentimento de revolta agustiante, referente à decisão que tomaram sobre a sua classe profissional , região, família, etc.
Ninguém atualmente tem consciência de nada, porque vivemos num tempo em que um ser humano não tem tempo para refletir, simplesmente só tem tempo para consumir, exigir, revindicar aquilo que acha que tem direito a ter. A verdadeira perfeição do sistema político não existe, face à hipercomplexidade comportamental existente nos vários setores de um determinado estado, provoca desequilíbrios nas ideologias e nos pensamentos, que muitas levam ao caos das sociedades contemporâneas, na dinâmica mais perversa na procura de um poder meramente ilusório.
Ninguém é perfeito, mas beneficiar das vulnerabilidades das massas populacionais instrumentalizadas para diversos fins, será a melhor arma de fazer política atual ,com intenção de manter o poder a longo prazo no tempo e no espaço .
O poder corrompe, beneficia, prostitui, banaliza, ou destroi , aquilo que se chama democracia doentia por uma linhagem puramente manietada, por quem sabe o valor do próprio poder totalitário, num determinado espaço de vulnerabilidade social.
Christopher Brandão, 2016